Amor Entre Amigos 2

By BarbaraStefane

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OBRA REGISTRADA!!! NA BIBLIOTECA NACIONAL, N° 678.098.756 PLÁGIO É CRIME!!! ANTES DE INICIAR ESSA LEITURA, LE... More

AVISO IMPORTANTE
Prólogo
Capítulo 1 - Novos caminhos...
Capítulo 2 - A boa e a má notícia
Capítulo 3 - E tudo mudou...
Capítulo 4 - Como era
Capítulo 5 - Te desejo, sorte!
Capítulo 6 - A audição
Capítulo 7 - Ele chegou
Capítulo 8 - Segredo de irmã
Capítulo 9 - O sonho e a discórdia
Capítulo 10 - Victor
Capítulo 11 - A amiga
Capítulo 12 - Hora da verdade 1
Capítulo 13 - No elevador
Capítulo 14 - Desconfiado
Capítulo 15 - Ciúme não combina com você
Capítulo 16 - Ruim com ele, pior sem ele
Capítulo 17 - A verdade se aproxima...
Capítulo 18 - Conta logo!
Capítulo 19 - Uma boa notícia e...
Capítulo 20 - Uma recordação
Capítulo 21 - Mente confusa
Capítulo 22 - Não adianta fingir
Capítulo 23 - Juras de amor
Capítulo 24 - O suspeito
Capítulo 25 - Nervos á flor da pele
Capítulo 26 - O fim de tudo
Capítulo 27 - Inesquecível
Capítulo 28 - O fim do amor
Capítulo 29 - O divórcio
Capítulo 31 - Pressentimento
Capítulo 32 - Pedido de ajuda
Capítulo 33 - Que isso acabe...
Capítulo 34 - Por amor á você
Capítulo 35 - Um plano imperfeito
Capítulo 36 - Um ato de coragem
Capítulo 37 - Coração apertado
Capítulo 38 - Que tudo volte á seu lugar
Capítulo 39 - Flechada
Capítulo 40 - O recomeço
Capítulo 41 - A revelação
Capítulo 42 - A volta
Capítulo 43 - Viva a Banda Reluz!
Capítulo 44 - Você foi capaz disso
Capítulo 45 - E era minha amiga, hein!
Capítulo 46 - Surpresas
Capítulo 47 - Rumo ao final feliz
Capítulo 48 - Últimas emoções
Capítulo 49 - O final

Capítulo 30 - A má notícia

201 19 2
By BarbaraStefane

Flores, td bem? O capítulo de hj está bem grande e com surpresas... Espero que gostem. Se gostarem, cliquem na estrelinha e deixem um comentário.

Quem quiser entrar no meu grupo no zap, me add lá :)

Zap: 21 9693 70552

Bjus e um feliz Natal pra vcs!

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


CAPÍTULO 30 – A MÁ NOTÍCIA

GABRIEL

Sai da casa do Mattheus decidido a ter uma conversa séria com a Babi, para tentar salvar nosso casamento. Eu não podia deixar que tudo acabasse assim, sem ao menos insistir quantas vezes fosse preciso.

Entrei no meu carro e dirigi até o hotel onde a Babi estava, o mais rápido que pude. Porém, meu sangue ferveu quando cheguei e vi minha esposa conversando com o Victor... O idiota que quer ferrar com minha vida.

— ENTÃO É POR CAUSA DISSO QUE VOCÊ QUER SE DIVORCIAR DE MIM, NÃO É? – gritei revoltado.

— Gabriel??? – Babi arregalou os olhos e ficou de pé.

— Eu me sentindo culpado e você já está aí bem feliz, nos braços de outro! – olhei pra ela desacreditado com o que acabei de presenciar.

— Não é nada disso! – aquele cretino se aproximou de mim. — Muito pelo contrário, eu estava te defendendo...

— CALA SUA BOCA! – não aguentei ouvi-lo e dei-lhe um empurrão.

— Chega, Gabriel!!! – Babi gritou. — Você não sabe de nada!

Ignorei as palavras que ela disse e parti pra cima daquele imbecil, algo que eu já queria há muito tempo. — Você vai me pagar por isso, desgraçado!!!!

Ele não deixou isso barato e veio pra cima de mim também. Armou-se a briga no meio da lanchonete.

— Parem com isso agora! – Babi berrou, tentando me puxar.

BABI

Foi uma cena horrível ver os dois se embolando. O pior é que todo mundo olhava e não fazia nada.

— O que está acontecendo? – Pam estava boquiaberta.

— Me ajuda aqui, mana. – pedi enquanto em vão, segurava Gabriel pelo braço.

Devido ao alvoroço e a gritaria, finalmente dois seguranças do hotel chegaram e separaram a briga. Os homens fortões puxaram um para cada lado.

— Os dois façam o favor de se retirar. – disse um dos seguranças com a voz bem potente.

Gabriel ileso, apenas com o rosto levemente avermelhado ajeitava a roupa, enquanto Victor limpava um pouco de sangue no canto da boca.

— Você vem comigo. – contrariei a ordem do segurança, peguei Gabriel pelo braço e fui com ele na direção do elevador.

— O que aconteceu aqui, mana? – Pam veio atrás de mim, ainda assustada.

— Depois eu te explico.

Entrei com Gabriel no elevador e no caminho até meu quarto, ele não disse nada.

PAM

Confesso que fiquei estática por alguns segundos, mas como Victor foi expulso, resolvi sair de dentro do hotel com ele.

— O que aconteceu? Por que vocês brigaram? – perguntei já do lado de fora.

— Meu primo acha que a Babi tem um caso comigo e por isso quer se divorciar dele.

— Nossa, nada a ver. O único culpado da minha irmã ter tomado essa decisão é o próprio Gabriel. Ele é um idiota por jogar em cima dos outros uma culpa que é só dele.

— Eu só queria concertar as coisas, porque estou sendo acusado injustamente por algo que não fiz e agora... Só piorei tudo. O Gabriel apareceu justo na hora em que eu estava conversando com a Babi, daí ele pensou logo essa besteira.

— Eu sinto muito mesmo. Ultimamente... – abaixei a cabeça entristecida. — Nada parece dar certo.

— Depois dessa... – Victor suspirou forte. — Eu desisto, sabe Pam. Pra mim não dá mais.

— Victor...

— Eu vou voltar pra Portugal, vou retornar á vida que eu estava construindo antes de voltar pra cá.

— E você acha que isso é o melhor a se fazer?

— Eu tenho certeza que sim. Aqui todos acham que eu destruí a paz de vocês.

— Eu acredito que você não teve culpa de nada. – sorri pra ele.

— Muito obrigado! – ele devolveu o sorriso. — Saber disso me conforta um pouco.

— Me avisa antes de ir, tá? Quero me despedir de você.

— Claro que vou te avisar.

Nos abraçamos e fomos embora.

BABI

— Você passou de todos os limites! – o repreendi, logo que entramos em meu quarto.

— E você queria que eu fizesse o quê? Mal acabou de dizer que quer se divorciar e já aparece de papinho com outro. – ele debateu bastante alterado.

— O Victor não tem nada a ver com isso! O problema é você, Gabriel! Sempre jogando sua culpa nos outros.

— Ah, ok, queria ver se a situação fosse contraria. Se você me visse com outra mulher, também pensaria assim?

— Não me compare com você. Eu posso ter errado muito por excesso de ciúmes, mas você errou muito mais por ser um mentiroso, um traidor.

— Eu... – ele ficou em silêncio por uns instantes, parecia estar procurando a palavra certa para prosseguir. — Eu já te pedi perdão, já disse tudo o que tinha pra dizer pra você, Babi. O perdão existe para ser usado no momento em que alguém erra.

— Você não só errou, mas também me feriu e... – comecei a chorar. — Eu te perdoei, mas isso não quer dizer que eu queira continuar com nosso casamento.

— Babi, você já parou pra pensar nesses casamentos que duram por anos e anos? E com certeza duraram tanto porque em momentos como esse, o casal soube se perdoar, se entender e dar uma nova chance.

— Você é individualista demais...

— Eu não tinha percebido que eu era assim, mas eu vou mudar. Te prometo.

— Eu não consigo acreditar em você. – fiz gesto negativo com a cabeça.

— Então isso quer dizer que você nunca teve confiança em mim.

— Eu tinha, mas você a destruiu com suas atitudes.

— Eu sei que você não quer se separar de mim, amor. – ele se aproximou e olhou nos meus olhos, tocou em meu rosto e fez meu coração acelerar como ele sempre fazia.

— Gabriel... – olhei para o lado, para quebrar o clima e não me derreter em seus braços.

— Olha pra mim. – ele levantou meu queixo, me fazendo olhar para ele e tornou a perguntar: — Você quer mesmo se divorciar e deixar morrer toda a história que tivemos juntos?

Respirei fundo e respondi: — Eu não queria, é claro que eu não queria porque sempre sonhei envelhecer ao seu lado, mas você me obrigou a isso.

— E quantas vezes você quer que eu te peça perdão? – ele se afastou uns centímetros, indignado. — Quer que eu me ajoelhe, que eu beije seus pés, quer que eu implore?

— Eu... Quero que você vá embora, não estou em condições de pensar nisso agora.

— Não está em condições de pensar nisso? – ele riu de forma irônica. — Falou tanto de mim que eu achei que você realmente priorizava o nosso casamento.

— Se você não tivesse feito o que fez, nada disso estaria acontecendo...

— Olha Babi, tudo bem então, pra mim chega! Falamos dos meus erros, agora vamos falar dos seus. Se eu sou um egocêntrico, um individualista, você é uma cabeça dura, as coisas tem que ser como você quer, no seu tempo! Você não sabe reconhecer a sinceridade das pessoas e muito menos sabe perdoar, ou melhor, você quer até ficar comigo, mas não quer dar o braço a torcer e isso não é de agora. Sempre que brigávamos eu que ia atrás de você pra implorar que voltássemos e você só aceitava quando queria. Se eu só penso em mim, você também não fica atrás.

— Eu já disse pra não me comparar á você! – gritei revoltada.

— A verdade dói, né amor? Mas a diferença é que eu soube te aturar e conviver com seus ataques de criancisse, enquanto você... Eu realmente achei que tinha amadurecido, mas pelo visto, não.

— Idiota!

A raiva foi tanta, que dei um tapão no rosto dele.

— Vou considerar isso como o final de tudo. – Gabriel disse com a mão em cima da vermelhidão do tapa.

— Considere o que quiser, agora vai embora! – lágrimas escorriam. — Eu só quero te ver no dia em que assinarmos o nosso divórcio.

— Eu só espero, Babi, que você não se arrependa disso e perceba que cometeu um erro quando for tarde demais.

Gabriel saiu e fechou a porta.

Cai no chão sem forças. Vê-lo ir embora da minha vida não foi fácil. Todos os momentos que tivemos passaram em minha cabeça como um filme. Chorei tanto que até me engasguei com minhas próprias lágrimas.

GABRIEL

Acabou! Tudo acabou da pior maneira possível. Nunca imaginei isso, porque eu amo tanto a Babi que achei que eu e ela seríamos para sempre, mas agora recebi outra prova de que o sempre não existe. Com a Karina achei que seria eterno, com a Babi tive a mesma ilusão... Pra mim termina agora essa história de amor. O amor não pode ser acompanhado por sofrimento, definitivamente eu desisto! Mas no fundo penso que ainda possa haver um recomeço... Talvez!

No dia seguinte...

PAM

Fui ao colégio como sempre e para minha alegria, encontrei com minha amiga Lunna.

— Pam! – ela me gritou ao me ver.

— Lu! Onde você estava sua louca? Te liguei mas você não me atendeu, fui em sua casa e você não estava lá...

— É que minha mãe sofreu uma crise de hipertensão e passou o fim de semana inteiro internada.

— Meu deus! – levei a mão á boca. — E como ela está?

— Está bem, já está em casa. Eu iria te avisar, mas fiquei tão atordoada que...

— Eu te entendo amiga, não se preocupe.

— Mas e você, como está?

— Ah Lunna... Minha vida não está sendo nada fácil.

— Por causa do Rafael?

— Por causa do Rafael. – afirmei me lamentando. — E agora... Ele foi embora.

— Foi embora? Mas pra onde? – Lunna encolheu os ombros.

— Não faço ideia.

— Pam, eu vou te ajudar. – ela segurou minhas mãos confiante. — Nem que a gente tenha que revirar o mundo de cabeça pra baixo, vamos encontrá-lo e vocês irão se acertar.

— Espero que seja assim mesmo, Lu.

— Será! Pode contar comigo pra tudo.

BABI

Não dormi, apenas cochilei deitada no chão, após chorar por horas seguidas. Acordei com meu celular tocando por volta das oito da manhã e era o Mattheus.

— O que foi? – atendi de mau humor.

— Bom dia pra você também. – ele me ironizou, perguntando em seguida: — Babi, o Gabriel está com você?

— Não, graças a deus, não!

— Bom é que estou tentando falar com ele há horas e não consigo. Sabe onde ele está?

— Não sei e nem quero saber daquele... Deixa pra lá. – muito alterada, continuei: — Por mim ele pode desaparecer, não quero saber de nada que tenha a ver com ele.

— Tudo bem então, pelo visto vocês não resolveram as coisas. – ele lamentou. — Tchau Babi, tenha um bom dia.

— Você também. – respondi revirando os olhos.

Não se passou nem um minuto que encerrei essa ligação do Mattheus e meu telefone tocou de novo. Com certeza deve ser o Mattheus perturbando. O Gabriel que deve estar pedindo pra ele me ligar.

— O que você quer agora??? – me irritei. — Eu já disse que o Gabriel não está aqui!

— Senhora Barbara de Oliveira? – perguntou uma voz grave, do outro lado da linha.

— Pois não, sou eu mesma.

— Aqui é o agente Ricardo Teixeira da polícia civil. Quero te informar que o presidiário Leandro Alcântara de Melo se encontra como foragido.

— O quê??? – senti meu sangue gelar. — Como assim...

— Por questões de segurança, peço que tenha cuidado com possíveis retaliações do acusado. Já estamos trabalhando no caso e esperamos encontrá-lo em breve. Caso obtenha alguma pista que possa nos ajudar, por favor nos avise imediatamente.

— Claro, aviso sim.

Desliguei o telefone com o coração acelerado. O medo me dominou. Leandro agora está solto e... Com certeza virá atrás de mim.

PAM

O professor que nos daria o primeiro tempo de aula faltou, então eu e minha amiga permanecemos no pátio conversando.

— Nossa, pelo que me contou, você acredita mesmo naquele tal de Victor, né?

— Sim Lunna, ele pareceu ser bem sincero.

— Pam, tem uma coisa nessa história toda que eu não entendi. Se não foi o Victor, quem foi então? Você não disse que ninguém sabia dos remédios do seu cunhado a não ser os rapazes da Reluz? O Rafael e o Mattheus não contariam, eles são muito amigos do Gabriel, só pode ter sido o Victor e ele não quer admitir porque não imaginava que isso iria tão longe e daria essa confusão toda.

— É, pensando bem... Você tem razão. Que outra pessoa além do Victor contaria essas coisas? Ele e o Gabriel nunca se deram bem, então se foi ele que contou tudo pra Babi, foi ele também que abriu o jogo para o Rafael. E eu achando que ele era uma boa pessoa...

— Pois é, as aparências enganam.

— Que bom que aquele traste vai embora, só apareceu pra nos trazer problemas.

BABI

Depois da notícia péssima que recebi, respirei, pensei, me recompus... Me lembrei do Gabriel. Leandro o detesta e com certeza irá procurá-lo. Preciso avisá-lo urgentemente.

Liguei para seu celular inúmeras vezes, mas ele não atendeu. Estava caindo na caixa de mensagem, por estar fora de área.

Telefonei para a casa dos meus sogros, para saber se ele estava lá.

— O Gabriel não apareceu aqui Babi. Aconteceu alguma coisa? – minha sogra perguntou.

— Não, é que o Gabriel disse que faria uma visita á senhora se o ensaio acabasse cedo.

— Entendi.

— Beijos, sogra!

Encerrei a ligação antes que ela me fizesse mais perguntas.

Sem conseguir falar com o Gabriel, entrei num táxi e fui até nosso apartamento. Ele deve estar lá. Deve estar triste com o que aconteceu e não viu que seu celular descarregou.

Já cheguei o procurando, gritando por ele.

— Gabriel, Gabriel, onde você está? – corri por todos os cômodos. — Gabriel, Gabriel!!! Ontem quando eu pedi pra você desaparecer, não era pra levar á sério. Gabriel...

Eu já estava ofegante, com os nervos á flor da pele. Gabriel não estava lá.

— Onde você está?

Com as mãos tremendo e suando, peguei meu celular para tentar ligar pra ele novamente. Para o meu alívio, dessa vez o celular dele começou a chamar.

Ele demorou um pouco a atender, mas quando atendeu...

— Meu amor, onde você está? Me deixou preocupada. – ele não falou nada, apenas escutava. — Gabriel... Nossa conversa ontem não foi nada amigável, mas eu preciso falar urgente com você. O Leandro fugiu da prisão, tenha cuidado, por favor.

Gabriel não dizia nada.

— Gabriel, você escutou o que eu disse? Pode falar alguma coisa, pelo menos?

— Talvez seja tarde para dar esse aviso.

— O quê?

— Não está reconhecendo minha voz, meu amor?

Meu coração acelerou, a respiração sumiu. Essa voz é do Leandro e... O celular do Gabriel está com ele. Ele está com o Gabriel...


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