Me Apaixonei... Pela Nerd!

By Autora_Jessica_Souza

208K 14.9K 2.2K

Capa feita por: iPunker - Capas Chavosas Isabella Albuquerque, mais conhecida como a nerd do colégio, sofre c... More

Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Continuação de "Me Apaixonei... Pela Nerd!"

Capítulo 8

5.3K 365 124
By Autora_Jessica_Souza

Isabella

Passei o dedo pela lista grudada na porta e adivinha quem é a minha dupla? Se disseram Erick Medeiros, acertaram. Eu não posso acreditar que vou ter que estudar com ele, reclamar para o professor não vai adiantar, então é melhor aceitar. Resolvi ir no meu armário pegar as apostilas que vou usar hoje, mas quando me aproximei vi que tinha um ser encostada na porta.

— Se você não sabe, esse armário é o meu. Poderia me dar licença? — ela foi para o lado.

— Você está se achando demais, nerd — Vivian falou.

— Eu não estou procurando nada para estar se achando — abri a portinha do armário.

— Fala direito comigo ou... — a interrompi.

— Ou o que, Vivian? Eu não tenho mais medo e nunca mais vou abaixar a cabeça pra você! — coloquei as apostilas dentro da minha mochila.

— Está se revelando, nerdizinha? Para quê? Ninguém gosta de você aqui nessa escola, não importa se mudou suas roupas, continua a mesma ridícula de sempre! — não consegui me segurar e acabei lhe dando um tapa.

— Eu não me importo com a sua opinião, garota. Isso não é nada perto do que você merece! — me segurei para não lhe bater novamente, eu não sou o tipo de pessoa que bate nos outros, mas doeu quando ela me bateu no dia que me encontraram na pracinha.

— Você está louca? — grunhiu irritada tirando os cabelos do rosto.

Ela veio para cima de mim, só que eu fui mais rápida e passei o pé lhe dando uma rasteira, ela caiu no chão com as mãos uma de cada lado da cintura.

— Nunca mais você vai me bater e ficar por isso mesmo. Eu cansei! — ela se levantou brava.

— Você me paga, vagabunda! — saiu andando com a mão no rosto.

Bati a porta do armário com força, pouco me importei com as pessoas me olhando, comprei um suco e me sentei na mesa de dois lugares no fundo do refeitório.

— Eu nunca mais vou deixar alguém me humilhar — fechei os olhos sussurando para mim mesma.

— Cadê a garota fofa e meiga? — ouvi a voz do Erick e respirei fundo.

— Que eu saiba você não me conheceu para saber se eu era fofa e meiga — ele se sentou na cadeira à minha frente.

— Eu não precisei conversar com você antes para saber que era assim. Sei que ti humilhei bastante mas um dia eu a observei, vi a delicadeza que passava a folha do livro para não rasgar, como se isso fosse possivel, as folhas são  grossas... — o interrompi.

— Eu gosto de cuidar das minhas coisas — falei óbvio.

— Continuando... Não sei porque eu estou dizendo isso pra ti, mas só quero que não deixe a Isabella de antes sumir — senti que ele estava sendo sincero.

— Eu não queria ter batido nela, acho que foi a raiva que me fez fazer isso, eu não sou uma pessoa que resolve as coisas na violência. Eu não suporto isso! — passei a mão no meu rosto — E você pode voltar a ser o Erick de antes, porque esse que está falando não é o que eu conheço — olhei para ele.

— Você viu que vamos ser dupla de estudo? — assenti — Sei que você me odeia, mas eu não posso mudar o passado e eu não quero que a gente fique brigando.

— Eu não ti odeio, Erick. Pode não acreditar, mas eu não guardo rancor de ninguém, independente do que fizeram. Se já terminou, pode ir embora — peguei meu fone.

— Credo! Você está andando demais com a Kath e Karina. Está ficando grossas igual elas — revirou os olhos.

— Eu não acho nenhuma das duas grossas — coloquei um fone na orelha.

— Imagina se fossem — ironizou.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Samuka parou na frente da mesa.

— Aula vaga de novo? — assentiu.

— Os professores pensam que vamos aprender com eles faltando — Samuka pegou uma cadeira e se sentou.

— Falou o estudioso — Erick riu.

— Eu sou sim! Só que não mostro pra ninguém esse meu lado, sou tímido — ri com o final da sua frase.

— A gente estava ti procurando, Isabella — Kath chegou com Karina e Alan.

— Me acharam! — se sentou na mesma cadeira que eu.

— Ficar de vela não é legal — sussurrou no meu ouvido.

— Já? Por que eu sou sempre a última a saber? — perguntei indignada.

— Última a saber do quê? — Erick arqueou uma sobrancelha.

— Que temos prova de matemática daqui uma semana, a professora nos avisou agora, ela quer testar as duplas de estudo — assentimos.

— Eu não sei nada de matemática, só a tabuada — Samuka murmurou.

— Pelo menos sabe alguma coisa. E você, Erick? — olhei para ele.

— Também — deu de ombros.

— Vocês são duplas? — Karina arregalou os olhos.

— Sim, maninha — Erick sorriu.

— Eu não posso acreditar nisso, eu esqueci totalmente que ia ter duplas de estudo — choramingou.

— O que você fez para estar assim, Karina? — Kath questionou rindo.

— Ontem eu apostei com o Erick... — nos contou sobre seu acordo de ficar sem Nutella durante um mês se ele tirar três notas setes no boletim.

— E nessas horas que deveríamos dizer o quanto você fala demais.

— Agora eu entendo — entortou a boca.

— Não é porque Isabella é minha dupla que eu vou aprender algo, mas eu vou me esforçar para você perder — Erick sorriu.

— Você é um monstro! Eu vou morrer sem Nutella — caiu em cima do Alan.

— Você está sofrendo por antecedência. Isso quer dizer que você acredita que o seu irmão é bom o suficiente para tirar três setes no bimestre — Alan falou calmo.

— Eu prefiro você calado! — disse emburrada.

— Que coisa mais fofa — Erick apertou sua bochecha.

— Olha só o que a coisa fofa faz — beliscou ele com as unhas cumpridas.

— Que dor, Karina. Isso dói! — passou a mão no braço que ficou roxo.

— Credo. Que unhas poderosas! — olhei as marcas.

— Me chama de coisa fofa de novo. Eu raspo o seu cabelo enquanto estiver dormindo! — ameaçou.

— Eu tranco a porta do meu quarto quando estou dormindo — falou óbvio.

— Não duvide de mim, maninho — sorriu.

— Espero que vocês tenham a matéria completa no caderno — Erick e Samuka se olharam.

— Acho que vai ser mais difícil do que imaginei — respirei fundo.

— Vocês querem aprender sem matéria no caderno? Tratem de copiar! — Kath falou séria.

— Eu vou me esforçar, principalmente pra tirar a Nutella de alguém! — Erick olhou para Karina.

— Agradeçam por vocês não ter irmão mais velho — disse brava.

— Eu tenho um irmão mais velho — falei calmante.

— E cadê ele? Quantos anos ele tem? — Karina atropelou as perguntas.

— Ele mora no Rio de Janeiro, e tem vinte e dois anos — assentiu.

O sinal para a próxima aula tocou e nós fomos para a sala. Quando acabou, eu fui direto para a casa e entrei no meu quarto e tinha um cachorrinho em cima da poltrona.

Joguei minha mochila na cama e o peguei no colo, ele parecia um ursinho de pelúcia.

— Oi, como você veio parar aqui? — fiz carinho no seu pelo macio.

— Entregaram aqui na sua casa com esse bilhete — Violeta entrou no quarto me assustando.

Ela me entregou e saiu, coloquei o cachorrinho na cama e abri o bilhete.

Ei, maninha! Lembra que desde de criança você pedia um cachorrinho para os nossos pais? Então, eu resolvi ti fazer essa surpresa, falei com um colega veterinário e ele tinha o cachorrinho perfeito. Espero que você tenha gostado! Te amo!

Júnior


Peguei meu celular e procurei o número do meu irmão, ele atendeu no terceiro toque.

— Oi, mana! Aconteceu alguma coisa? — perguntou preocupado.

— Não. Eu liguei para agradecer o presente, ele é lindo e muito fofo. Eu estou muito feliz! — eu estava pulando que nem doída.

— Eu estou até imaginando você agora. Fico feliz que tenha gostado, lembre-se que ele tem que comer, beber água, fazer as necessidades fora de casa, tem... — o interrompi.

 — Eu sei, mano. Depois do almoço eu vou comprar coisas para brincar com ele — sorri.

— Acho que alguém vai virar criança novamente. Ele ja é adestrado, só não mima muito e você já tem o tamanho de uma criança mesmo — gargalhou.

— Que mania de implicar com o meu tamanho — revirei os olhos.

— É que não da para entender que você só tem um metro e cinquenta e oito — zombou.

— Você é um chato, Júnior! Eu tenho que desligar agora, estou com fome — fiz careta.

— Eu ouvi sua barriga roncando daqui. Manda um beijo para todos. Eu te amo, mana! — brincou na primeira parte.

— Beijos. Eu te amo! — encerrei a ligação.

Guardei meu celular e troquei de roupa colocando uma mais fresca, prendi meu cabelo e desci as escadas com meu cachorrinho no colo.

— Eu comprei um saquinho de ração pro cachorro, Isa — Francis apontou para o saco perto do armário.

— Obrigada, Francis. Tenho que dar um nome pra ele! — o coloquei no chão.

— Coloca o nome da comida que você mais gosta — Violeta sorriu.

— Imagina a Isa no parque, aí o cachorrinho saí correndo e ela grita “Lasanha, vem aqui!” e eu? Bom, eu iria cair no chão de tanto rir — Francis disse entre risos.

— Vocês me conhecem muito bem, né? — falei rindo.

— O que acha de Zeus? Você sempre gostou de mitologia — Violeta sugeriu.

— É mesmo! Você gosta de Zeus? — ele latiu e eu sorri.

— Ele gostou. Seja bem-vindo à família, Zeus! — Francis fez carinho nele.

— Vamos comer. Se não, daqui à pouco eu desmaio aqui! — rimos.

Francis e Violeta fazem parte da família, mas mesmo assim, eles não sentam à mesa quando meus pais estão. Eles são meus amigos, sempre que preciso de um conselho é para eles que eu peço, eles sempre souberam das coisas que eu passei na escola, meus pais só souberam quando eu fui embora, eu não queria que eles ficassem bravos com os pais de Erick, por isso nunca contei, mas agora está tudo bem e espero que continue assim por um bom tempo.

Continue Reading

You'll Also Like

14.2K 604 37
Izis que aos seus 3 anos perdeu sua mãe pra um acidente trágico de carro, teve que conviver com seu "pai" por 14 anos. Coringa que é o dono da boca d...
477K 39.1K 121
Ayla Cazarez Mora uma adolescente que é mal vista pelas garotas da sua escola por achar os garotos da escola idiotas e babacas, por mais que sejam bo...
13.8M 848K 69
Mais uma história de amor, ou dor.
24M 1.4M 75
Maya Ferreira mora na California e tem a vida simples de uma adolescente de 17 anos sem emoção nenhuma, até que uma fofoca que mais parecia irrelevan...