A magia é algo incrível, dizia Meredith.
A cada aula, Eudorick olhava as meninas ficarem mais fascinadas pelo que Aliança tinha a oferecer. Nas aulas de História da Mágica, Genevieve ainda ficava dispersa. Mas Eudorick começou a contar as histórias das famílias fundadoras do Círculo para explicar as matérias e lições que todos os bruxos devem saber. Elas pegaram tudo rápido.
As semanas se passara voando. O mundo de Aliança ficava cada vez mais atraente. Eudorick e Kriss haviam dado as garotas colares protetores para ajuda-las a saber que é ameaça e também as vigiar. A cada dia aprendiam um feitiço, e depois uma longa história sobre como ele surgiu, qual foi a primeira vez que foi feito e quem o inventou. Era como uma escola, mas só que de magia. Elas até perguntaram se existia uma, mas HunterTown se calou e Eudorick disse que era coisa para se ver mais à frente. Tem hora para tudo, mas esse não é momento. Lamento, disse o gato. Depois disso ninguém fez mais perguntas.
Quando Doveva soube que sua neta estava realmente levando a sério que era uma das bruxas escolhidas para o Círculo de Aliança, e provavelmente era, quase teve um ataque do coração. A família Toslei finalmente poderia se redimir com Aliança e voltar de novo. Assim que pudermos, nos mudaremos para Aliança e deixaremos esse universo de mundanos sujos e fofoqueiros, pensou Doveva.
As coisas estavam melhorando para todas as garotas. Menos pela parte de não ter as repostas para as suas pergunta. America era a única que não está tão deslumbrada por tudo que estava acontecendo. Aquilo tudo parecia mais coisa de filme ou de alguma série de Tv. Ela sentia falta da mãe e do seu pai – mesmo sabendo que ele estava morto.
Nicolas era a única pessoa, na qual, fazia America se sentir normal e confortável. Nick tinha pedido um monte de desculpas para Meri. Eles começaram a se sentar juntos nas aulas e depois irem para alguma lanchonete calma, estudar um pouco e conversar sobre coisas idiotas. Mas não demorou muito para America ter que dar alguma desculpa esfarrapada, correr para van de tia Prudy, e deixa-lo sozinho. Depois de um tempo, Nicolas parou de perguntar sobre isso. Ele apenas acenava e via a garota de cabelos castanhos ondulados sumir.
- Então - Fez uma pausa e olhou para America que tinha uma sobrancelha erguida. –, o que você faz na reserva com a sua tia e amigas? – O rosto da menina não expressava nem reação da menina.
Nick já tinha seguido a garota algumas vezes, sempre a visto indo para a reserva com a tia ou as amigas. Ele sabia o que ela era, mas só que queria que a menina contasse para ele.
America não tinha respondido à pergunta do garoto. Então ele continuou.
– Sei que não é "colar de brechó", que você e suas amigas usam. – Ele usou aspas.
- Eu não sei do que você está falando. - O colar de America deu um leve brilho, e a menina o tirou.
- Pode me contar a verdade. – Ele tocou no colar quando pegou a mão de America.
Tudo começou a se desmanchar.
...
O céu estava extremamente azul com algumas nuvens. Era o dia mais lindo, que o casal já tinham visto. Depois de vários dias escuros e frios. Finalmente o verão havia chegado. VERÃO?, se perguntou o jovem.
- Então. – A menina olhava para o céu.
- Diga, Meri. – O garoto deitado ao seu lado na grama se virou para ela.
- Quando vamos ser normais? – America olhou nos olhos de Nicolas.
- Não fomos feitos para sermos normais. – Ele beijou os lábios da garota.
- Pelo menos acabou. - O céu estava em um tom preto e tinham algo saindo das sombras.
- Não! não terminei. – Uma voz estridente falava em sussurros. – America, a sua cabeça é o meu troféu. - Houve gritos horríveis e as sombras os engoliam.
...
Todos da lanchonete estavam olhando para eles. America tinha acabado de gritar. Aquilo tinha causado muito medo nela. Nicolas se levantou e a puxou paras seus braços. Meri chorou baixinho enquanto Nick tentava tirar as imagines de sua cabeça. A menina tremia em seus braços.
- Nick, me tira daqui. - Sussurrou.
- Claro. - Ele juntou tudo em cima da mesa e colocou dentro da bolsa. - Para onde quer ir?
- Para qualquer lugar longe daqui. - Nicolas colocou o dinheiro em cima da mesa.
E eles saíram da lanchonete.
O ar era espesso por causa do odor horrível que emanava do local. Annabel estava sentada na pequena cama, quando a porta se abriu. Ela sentiu um enorme alivio ao ver o seu amado marido parado ali. Por um minuto pensou que estivesse delirando, mas depois veio rapidamente até a porta e o abraço forte.
- Otto! – As lágrimas desceram pelo rosto magro da mulher, que ficaram dias sem comer. - Você está vivo! – Annabel acariciava as costa musculosas do homem. – Eu fiquei com tanto medo...
- Jonathan, termine logo com isso. – Annabel se assustou e olhou por cima do ombro do marido vendo o velho amigo do marido, Lucian Veythan.
- Otto, o que esse monstro está fazendo aqui? – Ela olhou nos olhos do marido, que cintilaram em dourado. – Quem é você? – A mulher tentou se soltar dos braços do homem, mas não conseguia.
- Me desculpe, Annabel. – Sussurrou baixinho para que apenas a mulher ouvisse. – Prometo que vou te salvar. – Ela se debatia, enquanto o homem sussurrava em seu ouvido. - Ego vires vitaque morsque manu. Ego te condemnabo vade et ut serviant mihi. Et ego ero vobis domino. – O corpo de Annabel ficou mole nos braços de Jonathan. – Pronto.
- Leve ela para o quarto. – Lucian fez uma breve pausa, enquanto o amigo pegava a mulher no colo. – Depois que ela acorda lhe dê roupas limpas e comida. Temos apenas uma semana antes da lua encontrar o sol. – Eles começaram a refazer o caminho para superfície de novo. – Uma semana e teremos Aliança.