THE BOX

Par srtagotica

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Quanto tempo uma mentira pode durar? Algumas apenas por horas, outras por dias e até semanas. Eu vivi uma me... Plus

Recommencing life.
Recommencing life, parte II.
Let's go to the party!
Let's go to the party! Parte II.
Let's go to the party! Parte III.
The party is over.
Kill or die.
Kill or die, parte II.
I'm in!
Appearances.
Everything is gonna be alright.
Alô?
Nova jornada.
Nova jornada, parte II.
Revelations.
Confia em mim?
De volta ao lar.
Deixe-o.
No way out.
Karatê Kid.
Onde é "casa"?
Mysterious door.
Combate aos gnomos.
I know what you did last night.
Who's next?
Blood haunts u.
Murderer.
I hate u.
The list.
Visit failed.
Ew.
Shut up.
We'll-all-die-006.
Não existe coincidência.
See u in hell.
Fire again.
That's enough! - Fim.
Aviso.

Don't leave me.

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Par srtagotica

Assim que o som do tiro cessou, uma voz doce surgiu implorando ajuda, os gritos desesperados podiam ser ouvidos à uma longa distância.

— Allie! Justin! Por favor, me ajudem! — Florence correu até nós chorando.

Ela tinha sangue nas mãos e chorava muito. Tive medo de perguntar o que tinha acontecido, então apenas mordi o lábio forte e a olhei.

— O que aconteceu? — Justin questionou preocupado e foi até ela.

— O Chaz.. Ele levou um tiro, ele tá mal, Justin, muito mal. Nós temos que levá-lo. — Florence disse, mas era um tanto difícil de entender pois sua voz estava embargada. — O Charles.. Ele levou um tiro — Ela repetiu respirando fundo entre cada palavra para conter os soluços.

Eu não acreditava no que tinha ouvido. O Chaz.. Ele.. Não pode, ele não pode morrer.

— Não — Foi só o que saiu da minha boca.

Corri até Ryan e Nolan que carregavam o Charles nos braços.

— Chaz! Chaz.. — As lágrimas já rolavam pelo meu rosto. Coloquei as mãos no rosto dele e olhei em seus olhos. — Por favor.. Não me deixa. — Implorei entre soluços.

— Vamos, vamos! Levem ele pro carro! — Justin ordenou enquanto pegava o celular e discava um número.

E então Ryan e Nolan o levaram. Agora ele estava cada vez mais distante, porém, seus olhos continuavam fixos em mim, e os meus nele.. Mesmo embaçados pelas lágrimas.

Assim que Justin terminou a ligação, fui até ele desesperada.

— Justin, por favor.. Não deixa que ele morra.. Ele não pode morrer, Justin! Eu não aguentaria perder mais ninguém..

Bieber imediatamente segurou meu rosto limpando minhas lágrimas e olhando em meus olhos.

— Ele não vai morrer, Marie. Tá ouvindo? Eu não vou deixar. — Ele disse firme e me abraçou forte.

Logo, Florence nos abraçou também, seguida por Chris. Depois de um tempo, Justin desfez-se gentilmente do abraço e nos olhou com uma expressão triste.

— Vamos.. — Ele pôs as mãos em nossas costas nos direcionando até o carro.

Eu tentei por ordem em meus pensamentos, controlar aquela enxurrada de sentimentos, a qual o medo se sobressaia, mas era tão difícil..
Eu sentia algo por Chaz, algo muito forte e não era nada relacionado a romance, era além.

A Florence também estava muito abatida, parou de chorar apenas quando já estávamos perto do hotel, mas seu rosto demonstrava o quanto ela estava mal..
Chris.. Em um silêncio que dizia tudo. E Justin estava fazendo pose de durão, tentando nos convencer que tudo ficaria bem. Porém, a verdade, é que nem mesmo ele sabia disso, ninguém sabia.

Subimos rápido e fomos em direção ao quarto de Chaz. Os garotos estavam tirando a camisa dele enquanto o mesmo gemia de dor apertando os olhos.

Me agachei rapidamente ao lado da cama e segurei sua mão.

— Justin.. Por favor.. Deixa que eu cuido disso. — A voz de Florence soou baixinho.

Ele concordou com a cabeça e os garotos entenderam, olharam para o Charles e saíram do quarto.

Justin tocou meu ombro e sussurrou:

— Vem, Marie..

Eu não queria deixá-lo, mas eu tinha, Florence sabia o que estava fazendo.

Justin me abraçou de lado e saiu do quarto junto a mim, logo fechando a porta.

— O que..

— Eles namoraram. — Justin me interrompeu. — A Florence o ama. — Ele disse olhando em meus olhos.

Eu acho que ele queria que isso me afetasse. Ele realmente achava que eu tinha algo com o Charles.

— Eu tenho certeza que ele também a ama. Ela é uma garota incrível. — Afirmei.

— Você não está.. Chateada? — Ele franziu a testa.

Balancei a cabeça negativamente.

— Você não entende, Bieber. Eu nunca tive nada além de amizade com o Charles.
Eu sei que é pouco tempo, mas.. Eu não tenho ninguém, é mais fácil se apegar. — Me sentei encostada na parede.

— Me desculpa.. — Murmurou e sentou ao meu lado. — Por mais essa idiotice.

— Isso não importa agora, Justin. — Olhei a parede.

— Ele vai sair dessa. — Bieber disse baixinho e em seguida me envolveu em seus braços.

Minha cabeça estava em seu peito, me possibilitando ouvir seu coração, que batia um pouco mais rápido do que o normal. E sua respiração calma tocava levemente minha pele.

Ficamos ali por um longo tempo. Até que a porta ao nosso lado foi aberta e Florence passou pela mesma fazendo com que a olhássemos.

— Retirei a bala, mas ele precisa de um médico de verdade. — Ela nos olhou.

Justin ergueu-se e me ajudou a levantar.

— Vocês vão voltar pra casa. Eu liguei mais cedo pra um médico amigo meu, ele cuidará do Charles. — Falou firme.

— Vocês..? — Olhei o Justin sem entender.

— Sim. Eu vou a Nova York. — Justin disse decidido.

— Não, você não vai sozinho àquele lugar. — Contestei.

— Eu não quero que ninguém mais se machuque.

— E eu não quero que você morra. — Florence se pronunciou. — Deixe que ela vá contigo, Justin. — Acrescentou.

Sorri leve para Florence e olhei novamente o Justin que parecia analisar cautelosamente a situação.

— Tudo bem. — Concordou.

Florence sorriu satisfeita e pôs sua mão sobre o ombro do Justin, o olhando.

— Toma cuidado. — Disse e me olhou. — Aliás, vocês dois.

A ruiva veio até mim e me abraçou forte.

— Cuida bem do nosso Chaz.. — Cochichei. Ela se afastou lentamente para poder me olhar e sorriu assentindo.

||

— Tchau! — Nolan gritou acenando pela janela.

— Tchau! Se cuidem! — Disse acenando junto ao Justin enquanto o carro saia.

— E aí? Vamos? — Bieber perguntou assim que o carro sumiu entre os outros.

Assenti e o segui até o carro, entrando no mesmo.

— Ainda vamos acabar com eles, não é? — Justin disse dando partida e me olhou de lado.

— Vamos acabar com eles. — Afirmei e sorri confiante.

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