Por um esbarro!

Da Emilly_Santtos

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"-Não papai,por favor não..." Tudo que eu mais sonhava foi por água a baixo,quando ele realizou seus atos. "... Altro

Prólogo
Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 22
Capitulo 23
Bônus
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Epílogo
Agradecimentos

Capitulo 13

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Da Emilly_Santtos


Olá flores,este capitulo esta enooorme,espero que gostem,foi feito com muito carinho,a música que está na multimídia é a que me inspirou a escrever,não esqueçam da opinião de vocês que é muito importante para o desenvolvimento da história e votem também,até breve... <3

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

"First kiss..."

[...]

-Kira,mesa 07!


Tio Roger me entrega a bandeja com os pedidos,sorrio pra ele que me retribui em seguida.


Deixo o pedido na mesa e vou recolhendo e limpando as outras mesas que se encontram vazias.


-Kira,mesa 18!


E outra bandeja é posta em cima do balcão,a pego e deixo na mesa que foi me dita.


Meus pensamentos estão submersos em meu pai,ele não aparece a alguns dias em casa,não sei se ele está bem ou se está mal,não sei se está comendo ou sem tomar banho. Mesmo ele fazendo de tudo pra me ver mal eu tento ao máximo fazer as coisas pra ver ele bem,mesmo que algumas pessoas achem errado ou fiquem com raiva por eu me importar,mas é meu pai.


Saiu dos meus pensamentos com alguém me chamando.


-Ei,Kira tá tudo bem?


Pen me pergunta e logo percebo que estava chorando.


Aperto-na em meus braços e ela retribui,é meio difícil tocar no assunto do meu pai sem chorar e lembrar de todas as vezes que me bateu e me espancou,sem lembrar que ele me culpa por ela ter morrido.


Sinto Pen me soltar e outros braços e outro perfume invadiu minhas narinas,um perfume amadeirado e másculo.


-Shhh... Vai ficar tudo bem,eu estou aqui.


Sua voz me trás calma e me transmite segurança,ele pode não saber o por que de eu está chorando ou de o por que eu está necessitando de um abraço agora,mas ele não pergunta,só age como se fosse a coisa mais normal do mundo.


-Vem,vamos sair daqui!


Ele diz e sai me carregando,e me leva para os fundos do restaurante,que é um mini jardim muito bonito tem um banquinho,se sentamos e ele continua abraçado comigo.


-Ei,me conta o que houve.


Ele pede levantando meu rosto para olhar em seus olhos,que transmitem preocupação.


Eu abaixo a cabeça,e ele levanta de novo.


-Me fala Kira!


Eu não sei se estou preparada para contar a ele tudo o que já sofri,tudo que já passe e ainda passo,não sei se tenho coragem para lhe contar...


-Confia em mim,por favor!


-Pro...promete que não vai se afastar?


-Sim Kira,eu te prometo.


Acaricia meu rosto com o polegar e me dar um sorriso que me faz sorrir de volta.


-Ah dez anos atrás,eu estava no parque com mamãe,como das poucas vezes que saíamos juntas por ela trabalhar bastante,ela me levou ao parque para tomar sorvete - dou uma pausa e ele continua a me olhar atentamente - mas quando ela foi atravessar a rua um carro em alta velocidade a atingiu,e...e... - as lágrimas já me inundavam novamente - e ela morreu,depois daquele dia,papai começou a me bater todos os dias,só chegava em casa bêbado e fora de si,hoje em dia ele está usando drogas e não para mais em casa,eu que pago suas dívidas e compro coisas para casa...


Olho para baixo novamente e ele me puxa para um abraço,só ali me sinto segura para chorar novamente,só tive coragem de contar pra ele assim,eu me sinto segura em relação a ele,sei que posso confiar nele,e ele pode confiar em mim.


-Kira,eu sinto muito,mas a culpa não foi sua...


-Foi sim Henry,se eu não tivesse pedido o sorvete,ela estaria aqui agora e não tinha acontecido nada com ela,papai não teria parado de trabalhar e se entregado as bebidas e as drogas...


-Kira,por favor não diz isso,você acha mesmo que foi você que a matou? você acha mesmo que por sua culpa um carro em alta velocidade a pegou e a matou? Kira pelo amor de Deus não diz mais isso,eu tenho certeza que sua mãe neste momento deve está decepcionada com você por ouvir tudo o que você está dizendo,todos nós temos um destino e o da sua mãe foi esse,não se culpe por uma coisa que você não tinha nem noção na época que poderia acontecer,você era um criança que nem se quer imaginava que naquele dia iria ter que se despedir da pessoa que te deu a vida e todo amor do mundo,não faça isso,por favor...


Ele diz tudo muito rápido e eu tento processar tudo em minha mente,e só agora eu tento me convencer de que tudo que ele disse pode ser verdade,de que eu não matei mamãe,de que o destino dela era morrer,mesmo que eu não queria e nem papai,acho que nossos destinos já estavam escritos para ser assim,e foi o que aconteceu.


-Acho que você tem razão Henry,não posso ficar me culpando por isso!


Digo limpando meu rosto e ele o pega com as mãos,ele vai chegando seu rosto para perto do meu,sinto sua respiração em meu rosto,instantaneamente eu fecho os olhos e ele cola os lábios nos meus,começamos um beijo delicado e com alguns sentimentos diferentes.


Passo meus braços ao redor de seu pescoço e ele coloca uma mão em minha cintura me chegando para mais perto de seu corpo e a outra continua acariciando meu rosto,sua língua pede passagem e eu acabo cedendo e ela explora toda a minha boca.


Paramos o beijo meio relutantes e encostamos nossas testas,ficamos assim por um tempo só aproveitando o momento,logo seus olhos encontram os meus,ele sorri e eu retribuo.


-Me sinto diferente com você...


Ele diz e meu coração acelera.


-Eu me sinto segura contigo,sinto coisas que nunca senti com ninguém...


Eu fico vermelha e ele rir.


O melhor sorriso do mundo.


-Eu também me sinto assim,posso te pedir uma coisa?


Pergunta com o olhar suplicante.


-Pode sim!


Digo insegura com o que possa ser.


-Vamos deixar rolar isso pra ver no que da?


Essa pergunta me pega totalmente de surpresa e eu fico feliz com sua proposta,é incrível como ele consegue me fazer sorrir tão facilmente.


Eu aproximo nossos lábios e lhe dou um selinho demorado,olho em seus olhos e digo:


-Isso responde sua pergunta?


-Responde sim!


Me beija novamente.


Depois de ficarmos um tempo assim trocando alguns carinhos,voltamos para dentro e eu volto para o trabalho e ele vai para mesa que seus amigos estão,vou para perto de Pen que jé chega falando:


-Tava dando uns agarro né safada!


-Eu não!


Faço cara de paisagem e ela me empurra.


-Uhum,sei!!


-Eu sei que tu que tava dando uns pega safada.


Empurro ela que fica vermelha e eu caio na risada.


-Cala boca,que tu também tava!


-Epa,se entregou,por isso Thiago ta dando sorrisos pra todos.


Digo prendendo o riso.


-Hahaha,engraçadinha.


Me da língua.


-Kira,mesa 05, Pen 02.


Passa as bandejas e vamos na direção de ambas as mesas.


Quando estou voltando para o balcão dou uma olhada rápida para a mesa de Henry,e percebo que ele está me olhando,pisca para mim e eu lhe jogo um beijo e ele pega no ar,solto uma gargalhada e quando seus amigos olham ele faz cara de paisagem.


Pen passa por mim e fala:


-Eu vi!!!


Eu solto uma gargalhada e ela também.


Meu dia se passa assim,com carinhos de Henry,gracinhas de Pen e piadinhas dos meninos. Não podia ter sido melhor,pois se não estragaria.


(...)

Chego em casa a noite e vou direto para o quarto,tomo um banho e coloco meu pijama,volto para a cozinha e esquento a janta. Depois que termino e estou lavando a louça ouço batidas na porta.


Vou na direção dela e abro a mesma.


-Você é a Kiara?


Pergunta um homem alto e com cara de mau.


-Si...Sim. Aconteceu algo?


-Seu pai está devendo e não está pagando,o chefe não gosta de atrasos.


Um arrepio toma conta de eu corpo.


-Quanto ele deve?


Minhas pernas estão como gelatina.


-R$ 150,00


Nossa,ele ta devendo isso tudo?


-Eu já volto,vou pegar.


Vou até meu quarto,pego o dinheiro e entrego para o homem.


Quando ele estava se virando para ir embora eu o chamo.


-Ei!!


Ele olha para trás.


-Sim?


-Você sabe do meu pai?


Ele me olha atentamente.


-Olha,eu vejo ele todos os dias comprando drogas e bebendo por lá.


Diz dando de ombros.


-Ah... Obrigada.


Ele faz um maneio de cabeça e sai.


Fecho a porta e meio atordoada me sento no sofá.


Tenho medo do que possa acontecer com meu pai,acho que ele não tem medo de morrer,pois se tivesse não ficaria tanto tempo na rua e devendo tanto como estava,eu sei que ele pode morrer a qualquer momento por ter entrado em uma briga ou por te pegado uma bebida,mas acho que isso não o amedronta tanto quanto a mim,tenho medo de perder a minha única família.


Depois de refletir muito eu descido deitar,eu queria ter o Henry aqui pra me abraçar e fazer carinho em meus cabelos,mas como não tenho eu me conformo só com minha cama e a coberta que se encontra sobre meu corpo,nesta noite gelada.


[...]

"Primeiro beijo..."

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