Capitulo 27

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[***]

Kiara Narrando

Acordo me sentindo bem melhor,minha garganta não estava mais doendo,abro meus olhos e vejo Henry dormindo todo torto na cadeira ao meu lado. Sorrio como uma boba,vendo que ele está ao meu lado.

Logo a enfermeira entra no quarto e tira o soro de mim. Ela é bem simpática,sorrio pra ela,que logo retribui.

-Bom dia Kiara!

-Bom dia Mara!

Fico meio envergonhada de pedir para que possa ver meu pai,mas pergunto mesmo assim.

-Mara? Será que posso ver meu pai?

Ela me olha,e coloca a bandeja de café em meu colo.

-Olha menina,vou ver com o doutor,se ele permiti,eu te levo até lá.

Concordo com a cabeça e ela sai da sala. Tomo o meu café e quando termino vejo Henry acordando.

-Bom dia amor!

Ele sorri e vem até mim,deixa um beijo em minha testa e sorrio pra ele.

-Bom dia princesa,está se sentindo melhor?

-Muito melhor amor!

Ele sorri concordando e diz que vai comer algo,e que logo volta. Mara entra na sala.

-Vamos tomar banho?

Concordo com a cabeça e ela me leva até o banheiro,ela me ajuda a tomar banho e quando termino eu coloco a roupa que Pen trouxe pra mim,uma calça jeans e uma polo rosa. Ela me ajuda a tomar banho,pois Ainda sinto algumas dores no corpo.

-A senhorita já está melhor,o doutor vai vir te examinar e tem possibilidade de ter alta hoje mesmo.

Concordo com a cabeça e ela continua.

-Já sobre o seu pai,o doutor disse que assim que você receber sua alta,poderá vê-lo.

-Tudo bem,obrigada Mara.

Lhe agradeço e ela me deixa só na sala,vou até a janela que tem ali e fico admirando a vista do jardim que tem ali,estava tão distraída que só percebi que Henry estava ali,quando seus braços foram parar na minha cintura,é um beijo ser deixado no meu pescoço,me arrepio.

-Ain...Amor faz gastura.

Digo em meio a risadas,me viro pra ele e aproximo nossos rostos,logo sua boca está colada a minha,nosso beijo transmite saudades e um fogo sem igual.

Paramos o beijo pela maldita falta de ar,o abraço e cheiro seu pescoço.

-Te amo!

Digo e ele me aperta mais nele.

-Também te amo!

Ficamos um tempo abraçados e nos separamos pelo barulho na porta,vimos que era o doutor.

-Boa tarde,vejo que já se sente melhor.

Concordo com a cabeça e me sento na cama,ele me examina e logo sorri retribuindo.

-Você já está bem melhor,passe na minha sala pra pegar sua alta,licença.

Ele sai da sala,e eu abraço Henry que sorri com o ato.

-Eu posso ir pra casa amor!!!!

Digo dando pulinhos e sorrindo. Ele gargalha de minha alegria.

-Você vai pra minha casa,nossa futura casa!

Paro de pular e lhe olho,não sei se quero ir para casa dele,tô tão confusa com o negócio do meu pai.

-Não sei não amor!

Ele passa as mãos na cabeça,mostrando seu nervosismo.

-Kira,você sabe que não gosto que fique sozinha,Ainda mais naquele bairro que é muito perigoso.

Ele tem razão é bem perigoso,mas a gente começo a namorar agora,eu não sou de ligar para a opinião das pessoas,mas podem me achar interesseira e essas coisas...

-Amor,por favor,vamos...

-E se me acharem interesseira por estamos rápidos demais? Henry eu não ligo pra isso,mas tenho medo da sua amigos achar o mesmo e...

Ele pega meu rosto com suas mãos  e encosta sua testa na minha.

-Ninguém vai pensar isso,é muito menos minha família,minha mãe veio aqui te ver,e ficou admirada com você,Kira eu te amo,e quero te ter comigo...

Suas palavras me deixaram sem argumentos,seguro sua nuca e o puxo para mim,lhe dou um beijo.

-Eu te amo!

-Então você vai comigo!

Concordo com a cabeça e pegamos minhas coisas,vamos em direção da sala do doutor e pegamos a minha alta,a receita de alguns remédios que devo tomar para dores. Saímos da sala e entrego minha alta,como já está no horário de visitas aproveito para ir Ver meu pai.

-Me acompanhe Kiara.

Henry preferiu não entrar,ele achou melhor eu ficar a sós com meu pai. Sou deixada enfrente a porta 237,seguro a maçaneta e empurro a porta,vejo meu pai deitado cheio de fios e muito pálido,está com algumas faixas,suponho seja os machucados.

Me sento ao seu lado e as lágrimas já inundam meus olhos,seguro sua mão que está bem gelada,aperto ela é sinto um aperto em resposta,olho para cima e vejo ele abrindo os olhos.

-Fi...Filha.

Ele sorri em meio às suas lágrimas que ousam em sair.

-Papai...

Sussurro.

-Fi...Filha me perdoe,por tudo q...que já te fiz,eu...eu te amo demais.

Eu começo a chorar mais é o abraço,ele retribui com bastante dificuldade,beijo seu rosto.

Fico o olhando e não consigo falar nada,só o admirar,e tentar entender o por que dele ter feito tudo isso comigo.

-Eu...eu só fazia aquilo,po...por você aparecer com sua mãe,e sem...sempre te culpei pela morte dela,mas...mas percebi que era a hora dela,me perdoe filha...

Ele chorar mais é mais,e eu também já choro bastante,apertava sua mão mais forte.

-Eu...eu quero que você seja feliz filha,te...tenha uma família e ame muito,curta a vida,e não per...perca tempo,pois ela é curta...

Sua voz estava fraca e rouca,e ele estava chorando muito,assim como eu.

-Eu...eu te perdoo papai,eu te amo!

Ele sorri em meio às lágrimas e sinto o aperto em minhas mãos afrouxar,o seu aparelho cardíaco começa a apitar,um bip contínuo.

Os enfermeiros invadem a sala e me retiram dali,meu choro já é compulsivo é complicado,chego até a recepção e Henry me abraça apertado.

O médico vem até mim,e me dá a pior notícia de minha vida.

Naquele dia,na sala 257 do hospital central,meu pai,minha única família,também me deixou,mas estou feliz,por que,depois de anos,ele poderá reencontrar minha mãe,e ser feliz junto dela novamente.

Descance em paz papai...

[***]

Estamos nos capítulos finais... Até breve ❤🌚

Por um esbarro!Where stories live. Discover now