Reaching you

By rrbeatrice

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LIVRO NEW ADULT (+18) Nina não ficou nada feliz quando sua mãe a levou para uma nova cidade para morar com se... More

Recado
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Resultado
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
AVISO
Aviso II
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 8

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By rrbeatrice


Acordo com alguém me encarando, o que me assusta e me faz sentar na cama em um pulo.

— Mia! — Digo levando a mão ao coração. — Que susto! O que você está fazendo aqui? Que horas são?

— Estava te esperando acordar, preciso falar com você sobre ontem. — Ela diz e então memórias da noite passada me bombardeiam. Sinto a mágoa por Cameron ter me deixado naquela situação ainda fresca. Dói.

— Estou apaixonada! — Mia diz pulando em minha cama.

— Apaixonada? Como assim, por quem?

— Pelo Peter, é claro. — Ela diz como se fosse óbvio.

— Peter? Aquela cara de ontem?

— É, Nina, aquele cara de ontem. Você está meio lerda hoje, hein.

— Mas como assim, vocês acabaram de se conhecer! — Digo, ignorando seu comentário.

— Eu sei, mas não importa. Eu amo ele!

— Ama? Você nem o conhece.

— Eu o conheço sim, passamos a noite juntos. Conversamos e nos beijamos e ele me contou tudo que eu quis saber.

— Mia... — Chamo seu nome em tom de alerta, de preocupação.

— Não se preocupe, ele me ama também. Ele disse que nunca sentiu isso antes, que foi amor à primeira vista.

— Amiga...

— Eu já disse pra não se preocupar. Será que você pode parar de fazer essa cara e ficar feliz por mim?

— Desculpe, mas é que isso é bem repentino, não acha? Você o conheceu ontem e hoje já está falando que o ama.

— Eu sei que parece loucura, Nina, mas a gente conversou tanto ontem. Sinto que eu já sei tudo sobre ele, sinto que o conheço há anos. Aliás, ele é filho do melhor amigo do seu padrasto, que coincidência né?

— Aham. — Digo, ainda com o pé atrás com relação a toda essa história.

— Mas me conte como foi a sua noite. Aconteceu alguma coisa entre você e o vocalista?

Deus, como explicar o que aconteceu para Mia? Não, por mais que ela seja minha amiga não quero falar com ninguém sobre o que aconteceu com Cameron.

— A gente se beijou.

— Só isso?

— Só isso. — Concordo.

— Ele não tentou mais nada?

— Não. — Talvez tivesse tentado se Cameron não o tivesse impedido.

— Que chato, mas não fique assim, amiga. Ele pelo menos te chamou pra sair?

— Não.

— Bom, então você vai chamar ele pra sair. — Ela alcança meu celular no criado-mudo e o joga em minhas pernas.

— Peter me chamou pra jantar hoje à noite, você e o Brian podem ir com a gente, tipo um encontro duplo. O que acha?

— Amiga, não estou no clima pra ir em um encontro. — Digo sem conseguir encara-la nos olhos.

Sinto meu lábio inferior tremendo, sinto vontade de chorar em seus braços. Preciso desabafar com alguém sobre o que aconteceu.

Eu sei que errei ao não contar para ele que era virgem, mas ele foi tão insensível ao me deixar lá daquele jeito.

— Nina, aconteceu alguma coisa que você não está me contando? — Mia pergunta preocupada.

Fico quieta, não sei o que dizer. Como explicar algo que nem eu sei direito como aconteceu?

Em um momento eu estava beijando Brian e em outro Cameron estava me arrastando para seu quarto e então eu estava em sua cama, nua.

Como se fosse uma grande brincadeira do Universo, meu celular toca e o nome de Brian surge na tela.

— Nossa, isso que é coincidência. — Digo, mostrando o celular para Mia.

— Coincidência não, é um sinal pra você chama-lo pra sair.

Reviro os olhos, mas no fundo me pergunto se talvez essa ligação não seja realmente um sinal.

— Alô, Brian? — Atendo a ligação.

Hey, sumida! O que aconteceu com você ontem? Fiquei te esperando, mas você não apareceu.

— Sinto muito mesmo, Brian. — Digo e se faz silêncio do outro lado.

Quando Brian percebe que não receberá nenhuma explicação sobre o que aconteceu, continua.

Fiquei preocupado quando não te vi pelo resto da noite. Pensei em te ligar, mas já era tarde. Só queria ter certeza que você está bem, quase não dormi pensando em você.

Ao ouvir suas palavras sinto um calor no coração. Brian é tão fofo, tão cavalheiro e gentil. Tudo o que Cameron não é.

— Me desculpa, não quis te preocupar.

Tudo bem, fico feliz que esteja bem. Sei que exagerei, mas não consegui evitar de pensar que talvez alguma coisa ruim tivesse acontecido.

— Fala pra ele sobre o encontro duplo! — Mia grita.

— Cala boca! — Sussurro, afastando o celular do meu rosto.

Ann, o que foi isso? — Brian pergunta, rindo.

— Desculpe, foi a minha amiga. Ela é um pouco maluca às vezes. — Digo e lanço um olhar significativo em sua direção.

Será que eu escutei as palavras "encontro duplo"?

— É... — Rio sem graça. — Minha amiga vai em um encontro e ela queria que eu...

Eu topo! — Ele diz soando bem animado.

— Sério?

Claro! Desde que eu esteja com você, sei que vai ser divertido. — Ele diz e eu sei, posso sentir, que minhas bochechas ficaram coradas. Não consigo evitar e dou um sorrisinho.

— Tudo bem então, depois eu te envio uma mensagem pra confirmar o horário, pode ser?

Combinado. É um encontro, linda. Te vejo hoje à noite.

Assim que desligo Mia pula em cima de mim.

— Encontro duplo?

— Sim, encontro duplo. — Digo revirando os olhos e rindo da sua empolgação.

***

Olho meu reflexo no espelho e me pergunto se meu vestido está curto demais. Não quero parecer como se estivesse tentando chamar a atenção de Brian ou algo parecido.

Talvez eu não deva ir de salto, penso.

Sim, eu concordei com esse encontro. Sim, Brian é o garoto mais fofo que eu conheço, mas sinto que tem algo errado, que apesar dele ser incrível, talvez simplesmente não seja pra ser.

— Qual o seu problema, Nina? Você deveria estar radiante por um cara incrível como Brian gostar de você. — Solto um suspiro e dando uma última olhada em meu reflexo, decido deixar tudo como está.

Meu celular apita. É uma mensagem de Mia.

Mia diz: Amigaaaaaah!! Acabamos de pegar o seu gatinho e mamma mia, ele está maravilhoso! Chegamos em 15min.

Peter disse que iria passar e pegar todo mundo com a limusine do seu pai.

Eu não sei, não quero ser chata e estragar a felicidade de Mia, mas sinto que tem algo estranho com esse tal de Peter.

Pego meu casaco e minha bolsa e vou espera-los no andar de baixo.

Ao passar pelo quarto de Cameron encaro sua porta.

Será que ele está lá dentro?

Eu não o vi desde ontem à noite, acho que ele está me evitando. Não seria a primeira vez.

Desço as escadas encarando os meus estúpidos sapatos, eles não são muito confortáveis e com certeza até o fim da noite meus pés estarão me matando. Deveria subir e colocar uma sapatilha.

Escuto passos e ao levantar meu olhar vejo Cameron no último degrau, fazendo seu caminho para o andar de cima.

Nossos olhares se encontram, ele continua subindo e eu descendo. Nos encontramos no meio, ele para e eu paro.

Seus olhos me analisam de cima a baixo.

— Aonde você vai vestida desse jeito? — Seu tom é rude.

— Vou sair. — Respondo com a voz fraca.

— Não me diga!

— Vou... — Limpo a garganta ao perceber a rouquidão em minha voz e tento mais uma vez. — Vou sair com Brian.

Ao ouvir minhas palavras Cameron semicerra os olhos e seu maxilar tenciona.

— Você vai sair com aquele cara depois do que aconteceu entre a gente ontem? — Seu tom é acusador e ele me olha com algo que me parece decepção.

— Bom encontro. — Ele diz com sarcasmo e sobe dois degraus antes que eu me vire e cuspa com raiva as minhas próximas palavras.

— Você mesmo disse que não significou nada.

Ele para novamente e se vira, me encarando.

— E não significou.

— Então por que se importa se tenho um encontro com Brian?

— Não me interessa se você tem um encontro com ele ou não, o que eu não vou admitir é ser usado!

— Usado? Do que você está falando?

— Você não me contou que era virgem por que sabia que eu pararia. Você queria perder a virgindade pra poder ir dar tranquila pra esse vocalistazinha de merda, não é? Pode admitir a verdade!

Abro a boca, chocada demais com a sua insinuação.

— Isso não é verdade! Sei que eu errei, que eu deveria ter te dito algo antes...

— Antes de eu enfiar o meu pau em você? É, com certeza você deveria! — Ele grita.

— Fala baixo!

Olho ao redor para ver se alguém está ouvindo nossa conversa.

— Eu errei, mas você também. Sei que você ficou com raiva de mim, mas nada justifica você ter me deixado sozinha daquele jeito.

— Você acha que eu fui embora porque estava com raiva de você? — Ele dá uma risada sem humor nenhum.

— Eu fiquei com raiva de você sim, Nina, mas eu fiquei com mais raiva de mim. Sai correndo porque estava me sentindo um lixo, um imprestável egoísta. Eu te machuquei, porra, você tem ideia de como eu me senti com isso?

Suas palavras me deixam sem reação. Nunca pensei dessa maneira, que o fato de Cameron ter me machucado o faria se sentir um lixo.

— Quando eu vi a dor em seu rosto e o sangue, quando vi que tinha tirado a sua virgindade do jeito mais rude possível eu me senti um bosta, Nina.

Ficamos em silêncio apenas nos encarando. Quero dizer algo, mas as palavras certas não surgem.

A campainha toca, quebrando o silêncio.

Cameron olha para a porta e por um segundo penso ter visto tristeza em suas feições.

— Seu namorado chegou. — Ele diz e sobe os degraus restantes.

— Pode deixar que eu abro, Alyson. — Digo ao vê-la caminhando em direção a entrada.

Ao abrir a porta meus olhos se encontram com os de Brian.

— Nossa! Você está linda, Nina!

— Obrigada. Você também está muito bem.

— Valeu. — Ele sorri tímido. — Eu trouxe isso pra você.

Ele diz e me entrega uma única rosa vermelha.

— Hey, vocês dois, vamos logo! — Mia abre a janela da limusine preta e grita.

Fecho a porta e aceito a mão que Brian me oferece.

***

— Obrigada por tudo, me diverti bastante. — Digo quando Brian e eu paramos em frente à porta de casa.

— Eu também, a gente deveria sair mais vezes.

Sorrio e abro a porta. A verdade é que não consegui pensar em outra coisa a noite toda que não fosse Cameron e o que ele me disse no nosso encontro nas escadas.

— Boa noite. — Digo.

— Boa noite. — Ele diz e se aproxima, me dando um beijo nos lábios. Afasto-me antes que ele tente colocar sua língua na história.

Brian me olha confuso por um segundo quando me afasto, mas então sorri e acaricia meu rosto.

— Eu te ligo.

— Tudo bem. — Não sei bem o que responder. Não espero ele entrar na limusine e entro em casa fechando a porta atrás de mim.

— Então, como foi?

Levanto os olhos e vejo minha mãe vestida com seu roupão de cetim saindo da sala que fica perto da escada. Ela me olha com um sorriso largo e expectativa brilhando em seus olhos.

— Mãe, você ficou me esperando até agora? Já é tarde, não deveria estar dormindo?

— Queria saber como foi o seu encontro. Eu gosto daquele garoto.

— Você gosta dele porque ele disse que você se parece com a minha irmã.

— Isso não tem nada a ver, Nina.

— Aham, sei.

— Me conta como foi, vocês vão sair de novo? — Ela pergunta animada.

— Não sei, mãe, vamos ver no que vai dar, ok? — Digo para despista-la.

— Você não vai me contar nada?

— Outra hora, estou cansada agora.

— Cansada de tanto beijar? — Ela pergunta levantando as sobrancelhas sugestivamente.

— Mãe! Sinceramente!

— O que? O que foi? — Ela pergunta quando passo por ela e vou em direção ao meu quarto.

— Boa noite! — Grito sobre o ombro.

— Boa noite, querida. — Ela me responde.

Arranco os sapatos antes mesmo de chegar ao corredor. Os carrego na mão e como previsto meus pés estão doloridos.

Entro em meu quarto e tranco a porta, do jeito que minha mãe é sei que amanhã de manhã é bem capaz dela entrar aqui para me perguntar de novo como foi o meu encontro com Brian.

Jogo os sapatos no chão e acendo a luz.

Ao perceber que não estou sozinha dou um pulo e um grito.

— Como foi o encontro com o vocalistazinho?

Cameron está deitado em minha cama com ambos os braços cruzados atrás da cabeça e a sua bota suja em cima do meu edredom.

— Jesus! Que susto! — Levo a mão até meu coração e o sinto batendo acelerado.

— Pelo horário que você chegou acredito que aquele idiota conseguiu o que queria, não é?

— Você não tem o direito de falar assim comigo! E o que você está fazendo no meu quarto? — Digo furiosa.

— Olha, Nina, eu não vim aqui pra brigar. — Ele diz se levantando e caminhando até mim.

— Então por que você veio? — Pergunto cruzando os braços.

— Eu vim...eu vim pedir desculpas. — Ele diz e por essa eu não esperava.

Nunca imaginei Cameron pedindo desculpas pra ninguém, muito menos pra mim.

— Desculpas?

— Pelo que aconteceu ontem, por eu ter sido tão egoísta e ter te deixado sozinha depois de ter te machucado daquele jeito. Sinto muito mesmo.

Eu não acho que até agora presenciei um momento no qual Cameron estivesse sendo tão sincero, talvez com exceção de quando ele me contou sobre sua mãe.

Ele me olha sem deboche, sem sarcasmo, apenas com sinceridade.

— Eu te perdoo. — Digo. — Acho que eu também deveria te pedir desculpas, por não ter falado que eu nunca tinha transado. Eu juro que não estava te usando.

— Eu sei, eu só falei aquilo porque fiquei puto por você sair com aquele babaca. Queria te machucar como você me machucou.

— Quando eu te machuquei? — Pergunto confusa.

— Quando eu vi você vestida assim pra sair com ele.

— O que isso quer dizer? Você...você ficou com ciúmes? — Pergunto, mas sei que isso não é possível. Para ter ciúmes de mim Cameron teria que sentir algo por mim.

— Eu não sei, só sei que fiquei puto e...eu não gostei.

— Sinto muito se te machuquei ao sair com Brian, não foi por querer.

— Isso é loucura, eu não deveria me importar por você sair com ele. Não sei o que está acontecendo comigo! — Ele se vira e aperta a nuca.

Aproveito para observa-lo de costas. Não consigo segurar meus olhos e eles viajam para baixo, para a bunda de Cameron que fica perfeita em seu jeans.

Merda, Nina! Olhe pra cima!

— Você está checando a minha bunda? — Escuto o tom divertido de Cameron e levanto o olhar.

Seu pescoço está virado e ele me dá aquele sorriso safado que me arrepia toda.

— Não! — Rapidamente nego, mas ele sabe que estou mentindo.

Ele se vira e ri, mas então de repente fica sério de novo.

— Você gosta dele?

— De quem?

— Do vocalista.

— Ele tem um nome, sabia? É Brian!

— Responda, Nina...você gosta dele?

— Ele é legal, um bom amigo, é engraçado e fofo.

— Nina... — Cameron caminha lentamente até mim com um olhar de predador. — Responda a maldita pergunta.

Ele para na minha frente e segura em minha cintura. Ele me puxa até que nossos corpos estão grudados.

— Você gosta dele? — Ele aproxima sua boca da minha e sussurra.

O peso de suas mãos e o calor de seu corpo me deixam sem fala por um momento.

— Não. — Respondo, sussurrando.

— Bom. — Ele diz, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e então acariciando minha bochecha.

— Bom. — Ele repete.

— Cameron, o que você está fazendo?

— Terminando o que começamos ontem, mas dessa vez eu vou fazer direito, prometo.

Assim que ele diz essas palavras, a mão que acariciava meu rosto tão gentilmente desliza até minha nuca e Cameron agarra meus cabelos e me aperta mais contra seu corpo.

Solto um gemido e fecho os olhos antes mesmo de sua boca tocar a minha.

Cameron me beija sem delicadeza, ele é violento e cru, lascivo, decidido, confiante.

Uma parte de mim diz não, isso não irá acontecer de novo, mas a outra grita sim. Sim! Eu quero!

As mãos ágeis de Cameron logo se desfazem de minha roupa, me deixando apenas de calcinha já que o vestido que estava usando não precisava de sutiã.

Sua mão aperta meu seio enquanto a outra ainda me segura pela cintura.

Cameron me puxa e me joga em minha cama. Ele rapidamente se desfaz de suas roupas.

Eu sei que parece besteira, mas vê-lo se despindo é a coisa mais sexy que eu já vi.

Seu corpo é tão perfeito, feito sob medida para o prazer.

A cama afunda com seu peso, seu corpo pressiona o meu. Pele com pele.

Sua boca ataca a minha e suas mãos exploram meu corpo. Cameron me beija por minutos seguidos, ou talvez por horas.

Quando ele finalmente se afasta, sinto meus lábios inchados e tento recuperar o fôlego.

Sua boca perversa ataca meu seio, me roupando o ar novamente.

Seus dedos me acariciam por cima do tecido de minha calcinha e eu choramingo com a necessidade de mais.

Quando estou a ponto de implorar por mais, por mais caricias, mais sensações, mais prazer, Cameron desliza seus lábios dos meus seios até minha barriga. Ele beija e morde todo o caminho até a borda de minha calcinha.

— Abra as pernas. — Ele diz em tom autoritário, mas a rouquidão em sua voz o entrega.

Um pouco trêmula e hesitante, abro as pernas.

Seus dedos afastam o tecido e me deixam exposta aos seus olhos famintos.

— Dessa vez vai ser diferente, dessa vez você só vai sentir prazer. Confia em mim? — Ele pergunta, seus olhos fixos nos meus, sua boca a poucos centímetros de minha intimidade.

— S-sim. — Gaguejo.

— Ótimo. — Ele diz e então sorri. Sim, aquele sorriso irresistível, safado, meio torto.

Sua língua me acaricia lentamente. A sensação é tão nova, tão boa, que não consigo nem gemer.

Abro a boca e não emito nenhum som, apenas olho hipnotizada a boca de Cameron me acariciando em minha intimidade.

Ele segura minhas coxas e abre minhas pernas o máximo que consegue. Sua língua começa a me atacar mais ferozmente e meu corpo todo começa a tremer.

— Cameron, meu Deus, o que você está fazendo comigo? — Fecho os olhos e sinto sua língua quente e macia.

Meus dedos se perdem em seus cabelos e meu corpo todo entra em estado de alerta.

O êxtase, o clímax mais perfeito se aproxima. Meu orgasmo me atinge e explode em milhões de pedacinhos da mais doce tortura.

Meu corpo todo treme e se aquece como se de repente estivesse ao lado do Sol.

Meus sentidos falham por um momento. Não ouço o vejo nada por um instante, e quando me recupero, meus olhos embriagados pelo prazer veem Cameron no meio de minhas pernas, sorrindo satisfeito e convencido.

— Meu Deus, não tinha ideia que podia ser assim tão...tão intenso. — Sussurro.

— Você ainda não sentiu nada, baby.

Cameron se levanta e eu vejo sua ereção, tão dura que com certeza deve estar lhe causando alguma dor. Ele alcança sua calça e volta para a cama com um pacote de camisinha entre os dedos.

Ele rapidamente a coloca e se deite sobre mim.

Seus lábios atacam os meus mais uma vez, fico tensa ao senti-lo em minha entrada, mas Cameron me tranquiliza.

— Relaxe, vai ficar tudo bem, apenas relaxe.

Tento fazer o que ele me pede, respiro fundo e o beijo.

Cameron me penetra lentamente, tomando todo o cuidado para não me machucar dessa vez.

Dessa vez não há dor, apenas prazer, como ele me prometeu.

Ao me preencher por inteiro Cameron olha em meus olhos e pergunta:

— Como está se sentindo?

— Bem, muito bem. — Digo e ele ri.

Seus quadris começam a se mover lentamente e eu gemo.

— Te machuquei? — Ele pergunta preocupado.

— Não, só continue, por favor. — Peço.

— Minha gatinha está gostando, não é? — Ele diz e esconde o rosto em meu pescoço, gemendo com o prazer.

Tento não pensar demais no fato que ele disse minha gatinha, ou no fato de que senti um toque de possessividade em sua voz.

Mas estaria mentindo se dissesse que não gostei disso.

Cameron aumenta o ritmo gradativamente, e quando gozo de novo é tão intenso como antes. Meu corpo todo treme e meus sentidos se perdem e se misturam.

É a melhor sensação que já senti.

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