Apesar do intenso sol sobre toda a cidade de Presidente Prudente, uma nuvem cinza se escurece cada vez mais...
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— Sociedade? — Estranha com um vinco na testa.
Enquanto conversam, ela o puxa pelo braço até o banheiro, abre a gaveta que tem um G colado, pega a maquiagem de linha masculina e passa a disfarçar as olheiras e marcas profundas dele, pela noite mal dormida.
— É. Propus uma sociedade para ele em um estúdio fotográfico.
— Acho ótimo, mas você não entende nada de fotografia.
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— Cansado? Enrola outro! Sei que não fui convidado a estar aqui e que me quer longe neste momento, mas sei muito bem também que quando vai ao sebo e se enterra em livros com títulos tão diversificados, significa uma única coisa: problema. E é um que você quer esquecer, provavelmente sem solução, mas pode falar comigo. Você mesmo diz que a melhor coisa é desabafar. Por que não segue o próprio conselho? Afinal, somos amigos ou não?
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— Estou absurdamente apaixonado.