Parte 4

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— Calma — ele alisa as costas dela, procurando lhe diminuir o choro angustiante —, tudo bem, vai ficar tudo bem.

-

Ela volta a ficar transtornada, o que piora toda a situação para ele, como negar algo assim? Pedro resiste ao máximo a tudo aquilo, mas acaba vencido.

— 

Becka se despede também, como crê que Heloá não esteja nem um pouco disposta a conversar, prefere atender o chamado de sua cama e dormir.

Sabrina espera por Tamara, que se despede do noivo no carro dele, para entrar no prédio.

— Tem certeza que não quer descer um pouco?

— Preciso aproveitar as poucas horas que restam da noite para dormir, entro logo cedo na Elicon. Tive emoções demais por hoje.

— 

— Só de pensar que algo ruim pode acontecer com um de vocês, eu...

— Ô, meu amor — beija-lhe a bochecha —, fica calmo, acabou.

— Vou dormir em casa, amanhã serei outro.

— Quer que eu vá com você? Fico lá até pegar no sono. Faço um chazinho, te dengo um pouco e logo ficará bem melhor.

Em outro momento, o loiro até riria do modo como ela falou, não naquela noite.

— Fica com a Sabrina, eu estarei bem. Boa noite!

— Tem certeza?

— Absoluta. Prefiro ficar sozinho hoje.

Tamara não gosta de ouvir o que ele diz, no entanto, acata a contra gosto.

— 

— Não... — A palavra sai como um sopro de ar dos lábios adormecidos de Octávio.

DUAL 1 (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora