Notas: Na fanfic original o smut não tem tanta discreção, mas eu descrevi um pouco mais, mas não pude colocar cenas demais se não o capítulo acabaria perdendo o seu sentido. Estamos quase no fim da fanfic, então leiam cada capítulo de Dark Greens com muito carinho, falta pouco para o fim da história de Harry e Louis. Aproveitem! x
Louis
Assim que deu meu horário no café terminei de limpar tudo e em seguida, como sempre, fechei o mesmo. Olhei para a rua e não havia nenhum carro parado.
Respirei fundo procurando meu celular na mochila quando ouvi uma buzina. Harry parava o carro no meio fio e caminhei até o mesmo entrando logo em seguida.
— Oi. — sorriu e me estiquei lhe dando um selinho longo e suave.
— Oi. — sorri colocando o cinto. — Tudo bem?
— Sim, e você?
— Estou bem.
— Você precisa ir para casa agora? — questionou manobrando o carro.
— Não, por quê?
— Eu preparei uma surpresa para nós, para passarmos mais um tempo juntos. Matar a saudade, sabe?
— Olha, que bonitinho. — apertei a ponta de seu nariz gentilmente e gargalhei quando ele fez uma careta, torcendo o nariz enquanto apertava minha coxa.
— Sei que sou.
Seguimos conversando sobre o nosso dia até a casa de Harry. Saímos do carro e assim que entramos notei que a casa estava vazia.
— Cadê todo mundo?
— Gemma foi em um encontro hoje, minha mãe e meu pai ainda estão na viagem de lua de mel e Isadora achou seu buraco e se enfiou nele. — disse e gargalhei. Ele pegou uma garrafa de vinho e duas taças e subimos para o seu quarto. — Está com fome?
— Não, hoje passei o dia comendo. — comentei e Harry sorriu abrindo a garrafa e me serviu uma taça.
— Bom, então vamos curtir esse tempo juntos. — ele sorriu, um sorriso genuíno, tomando um gole de seu vinho.
— E que eles não fiquem assim tão curtos. — falei levando minha taça aos lábios tomando um gole com cuidado.
— Não vai, eu vou diminuir o ritmo. — disse sentando-se ao meu lado.
— Tudo bem. — assenti retirando meus sapatos logo depois tomando mais um gole de vinho.
— Como está o trabalho? — questionou.
— É bom, eu gosto.
— Thomas ainda vai lá todas as tardes?
— Sim.
— Hum...
— O quê? — perguntei observando-o
— Nada, consigo entender que ele seja seu amigo. Apenas... Você sabe, o ciúme que todos temos.
— É normal, seria ruim se não tivesse nenhum.
— Concordo. — sorriu tomando mais um gole do seu vinho. — Você tem ciúmes?
— De todo mundo. — confessei. — Mas ciúmes é diferente de possessão. Uma coisa é ser assim com você, ter ciúmes do Thomas, mas respeitar nossa amizade e outra é ter um ciúme doentio, brigar por isso e me mandar não vê-lo mais.
— Eu não faria isso, entendo a importância dessa amizade para você e sei que faria o mesmo por mim. — olhei para ele e sorri, assentindo.
— Com certeza.
— Vou preparar um banho, aceita? — perguntou e assenti novamente.
Harry se levantou entrando em seu banheiro e observei o local a minha volta. De repente senti que precisava de muito mais do vinho em minhas mãos, me sentia um adolescente, apesar dessa não ser minha primeira vez estava tão nervoso quanto.
Levantei da cama terminando o líquido de minha taça e respirei fundo. Harry saiu do banheiro agora sem camisa e com as mãos molhadas.
— A água já está pronta. Falta pouco para terminar de encher, tudo bem? — indagou observando-me.
— Eu tenho um pouco de culote. — soltei nervoso e Harry franziu a testa.
— O quê? — perguntou confuso.
— Sabe, isso aqui, tipo um buchinho. — falei apertando minha barriga e Harry gargalhou.
— Você está falando sério?
— Como assim? — perguntei e o mesmo se aproximou.
— Você é lindo, Louis. E esse buchinho não me incomoda. — disse divertido. — Pare com isso, não ponha defeitos em si mesmo.
— É que você-
— Não. — disse pousando delicadamente seu dedo em meus lábios, calando-me. — Você é lindo. — afirmou liberando minha boca e em seguida segurou minha cintura — E eu amo você. — finalizou em um sussurro e logo depois subiu minha camisa, totalmente atento ao meu corpo.
— Harry... — suspirei seu nome.
— Se eu quisesse perfeição eu iria morrer procurando isso. Ninguém é perfeito. — afirmou e ergui meus braços deixando que ele retirasse a peça de roupa lentamente. — As suas diferenças é que lhe fazem perfeito aos meus olhos.
— Você sabe bem como agradar uma pessoa. — murmurei e ele sorriu, logo depois uniu nossos lábios em um beijo suave e lento.
Ele me puxou para mais perto de seu corpo e deslizou suas mãos por minhas costas até segurar firme em minha cintura enquanto nosso beijo se tornava mais intenso. Suas mãos alternavam em meus cabelos e cintura, e eu apenas suspirava sentindo cada toque de suas mãos em meu corpo.
Depois de longos minutos Harry se afastou. Eu estava exposto de uma forma que nunca fiquei. Nenhum homem com quem me aventurei parou para me observar tão atentamente como Harry estava fazendo e isso era tão excitante quanto perturbador. Meu pênis já estava dando sinais de minha extrema excitação ficando semi-ereto, deixando minha cueca um pouco mais apertada em torno de mim.
Meus sinais de insegurança foram se esvaindo aos poucos junto com o meu auto controle, seus dedos tocaram meu abdômen subindo pela lateral de meu corpo até tocar a pele em cima de meu coração acelerado. Harry deixou sua mão repousando por longos segundos ali, sentindo meus batimentos cardíacos. Ele parecia querer gravar em sua mente com total atenção cada traço do meu corpo. Um arrepio correu pelo meu corpo quando seus dedos passaram por meus mamilos deixando-os eriçados e voltaram a descer pela extensão de minha barriga até chegar ao cós da minha calça.
— Lindo. — sussurrou e eu sorri completamente bobo.
Harry nos encaminhou para o banheiro e desligou a água e calmamente ele jogou alguns sais de banho.
— Você quer que eu tire? — disse apontando para as minhas calças e corei furiosamente.
— Eu tiro. — murmurei abrindo o botão e descendo o zíper.
Harry abriu seu cinto e tirou sua calça, ele parecia bem mais relaxado que eu no momento. Ele colocou sua carteira e celular em cima da pia de mármore branco e começou a abaixar a cueca. Suspirei desviando o olhar constrangido e abaixei minha cueca. Olhei para Harry que sorriu amavelmente do meu meu embaraço e, logo em seguida, entrou na banheira erguendo a mão para mim. Gentilmente ele me encaixou entre suas pernas e nos apoiou na borda da banheira fazendo um pouco de água vazar pelos lados.
— Você parece tenso. — sussurrou em meu ouvido beijando lentamente meu pescoço, deixando um rastro de saliva quase imperceptível e estremeci suspirando logo em seguida.
— Estou bem melhor agora. — confessei e Harry soltou uma pequena risada acariciado minha coxa debaixo d'água.
— Sinto muito por lhe decepcionar ontem. — comentou entrelaçando sua mão com a minha afudando-as na água.
— Esqueça isso, apenas fico feliz que não acontecerá novamente. — falei e ele concordou repousando o queixo em meu ombro.
— Também fico. — disse beijando meu ombro e suspirei setindo sua mão livre acariciar meu abdômen. — Você será meu essa noite?
— Sim... Eu serei.
...
Harry me deitou na cama depois do banho e em seguida deslizou para cima de mim, segurando o peso de seu corpo em seu cotovelos. Ergui minhas mãos emoldurando seu rosto másculo e acariciei suas bochechas admirando sua beleza completamente encantado enquanto Harry apenas sorria pacientimente.
— Sabe quanto tempo eu não faço isso? — sussurrou mordiscando e beijando meu queixo.
— Não sei, muito tempo? — falei em um tom de voz divertido sentindo seus lábios em meu pescoço.
— Você não faz ideia. — murmurou descendo seus beijos para minha clávicula e me contorci em seu braços deixando escapar um gemido constrangedor.
Sua língua deslizou em meu mamilo esquerdo e ele o sugou suavemente entre seus lábios fazendo-me gemer um pouco mais alto e agarrar os fios de cabelo de sua nuca. Seus dentes rasparam em meu mamilo direito enquanto ele dava atenção ao outro com seus dedos, beslicando-o e acariciando. Sua boca deslizou para o meio do meu toráx arrepiando-me e seus beijos molhados e quentes percorreram até minha barriga e em seguida subiram novamente.
Meu pênis estava completamente duro, rubro e vazava pré-gozo e o dele estava da mesma forma. Gemendo necessitado inclinei meu quadril contra o dele em busca de contato, nossos membros deslizaram um contra o outro e Harry soltou um gemido rouco do fundo de sua garganta, começando a moer seu quadril no ritmo do meu. Ele colocou uma de minhas pernas em sua cintura agarrando minha coxa com uma mão enquanto a outra estava ao lado de minha cabeça segurando seu peso. Voltei a segurar seu pescoço puxando os fios de cabelo de sua nuca e com a outra mão agarrei sua cintura ajudando-o em seus movimentos.
Depois de longos minutos Harry soltou minha coxa para segurar nossos membros juntos, masturbando nós dois ao mesmo tempo. Envolvi sua cintura com minhas pernas para ajudá-lo, gemendo quando ele inclinou seu quadril para frente em uma estocada forte contra sua mão que me fez agarrar sua cintura em busca de apoio para minhas mãos.
Usando seu polegar Harry começou a fazer círculos lentos em minha glande e na sua, fazendo nós dois gemermos em uníssono, espalhando e misturando nosso pré-gozo lentamente. Alguns fios de meu cabelo já grudavam em minha testa por causa do suor e eu estava completamente corado, arfando e gemendo sem pudor, se Harry continuasse nesse ritmo nós dois gozariamos em sua mão em poucos segundos.
— Espere aí. — sussurrou de repente deixando um beijo casto na ponta do meu nariz e depois encaixou seu rosto em meu pescoço, começando a sugá-lo e beijá-lo.
Ele soltou seu pênis e o meu fazendo-me choramingar pela falta de contato, tateou a cômoda ao lado da cama e abriu a primeira gaveta procurando algo dentro da mesma e bufou tendo que parar de beijar minha pele arrepiada.
Soltei uma sonora gargalhada e tapei minha boca logo em seguida quando Harry olhou para a gaveta pegando rapidamente uma camisinha e lubrificante, voltando logo depois para cima de mim.
— Você está rindo? — questionou e neguei veermente com a cabeça enquanto mordia meu lábio inferior tentando não rir novamente.
— Não. — sorri inocentemente e Harry balançou a cabeça em diversão.
Ele abriu o pacote preto e dourado em sua mão e deslizou a camisinha em seu membro habilmente. Olhei em seu rosto, agora mais sério tomado pelo desejo e mordi o lábio inferior respirando fundo enquanto eu me virava na cama, soltando um suspiro baixo quando meu membro sensível ficou contra o colchão.
Cada terminação nervosa do meu corpo estava em chamas quanto o ouvi abrir o lubrificante. Eu o ouvi respirar fundo e expirar lentamente e logo depois senti seus dedos forçarem contra minha entrada gentilmente, gemi e agarrei o lençol com as duas mãos tentando ficar completamente relaxado. Harry segurou meu quadril com uma mão, fazendo círculos suaves em minha pele com o polegar enquanto seus dois dedos mergulhavam facilmente com a ajuda do lubrificante em minha entrada, deixando-me pouco a pouco preparado para ele.
Eventualmente, eu fiquei pronto.
Meu corpo queimava pela necessidade de tê-lo dentro de mim, meu rosto estava vermelho pelo tesão e a expectativa, meus lábios estavam rubros por eu a todo momento mordiscá-los quando achava que meus gemidos estavam ficando altos e desesperados demais a cada estocada dos dedos exigentes de Harry. Meu membro estava dolorido por eu segurar meu climáx por tanto tempo, eu não iria durar muito, mas iria amar cada segundo que durasse.
— Pronto? — Harry perguntou quando me virou na cama, deixando-me com as costas na cama.
— Pronto. — sussurrei e seus lábios se conectaram aos meus.
O beijo foi longo e molhado, sua língua deslizava de maneira calma e amável contra a minha. Seus dentes mordiscavam meu lábio inferior vez ou outra, fazendo-me rosnar e gemer em todas as vezes. Fechei meus olhos e voltei a envolver minhas pernas em volta de Harry e uma de suas mãos segurou com firmeza em minha cintura. Senti seu membro em minha entrada, apenas cutucando casualmente onde em poucos segundos ele estaria se afudando. Com esse pensamento o beijo se tornou mais desesperado, urgente e voraz.
Harry ergueu sua mão e a entrelaçou com a minha, deixando-as ao lado da minha cabeça no momento que ele segurou em seu membro e em seguida me penetrou. Um gemido abafado escapou de nossos lábios inchados e vermelhos pelos beijos famintos que tivemos e Harry me encarou ofegante, seus olhos estavam em um tom escuro de seu verde habitual, eles revelavam luxúria e amor. Com uma comunicação silenciosa, Harry investiu contra mim me arracando um gemido alto e minhas unhas curtas fizeram pressão em seus braços, nossos gemidos preenchendo o quarto, aumentando gradativamente, quando a chuva começava a cair.
Um trovão cortou o silêncio da noite, o tempo no lado de fora deveria estar frio enquanto naquele quarto nunca esteve tão quente. Seu corpo se encaixava sobre o meu como se tivéssemos sido feitos um para o outro. E, no momento que o trovão soou eu já não me importava mais, eu já não pensava; o corpo de Harry cobrindo o meu, seus beijos em minha pele, suas mãos em meu corpo, me fez esclarecer os pensamentos distorcidos em minha mente... Ninguém mais seria como ele.
E então, eu percebi, que se eu não o amasse, eu não amaria mais ninguém.