Decisões do Coração - Série S...

By YancaMarques

35.8K 3.2K 481

OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL. PLÁGIO É Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 - Código... More

SINOPSE
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo 14
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE (ÚLTIMO)
Epílogo
LANÇAMENTO NA AMAZON

Capítulo Seis

1.9K 238 41
By YancaMarques


* Sem Revisão

EMMA DOBREV

O dia amanheceu e eu acordei bastante animada para curti uma balada. Estou precisando dançar e paquerar. Só assim vou conseguir esquecer o Noah. Estou há um bom tempo sem ninguém. O último namorado que eu tive já faz um ano que terminamos. Estou carente. Essa deve ser a única explicação para eu estar tão fissurada nele. Preciso transar urgente.

Visto o vestido preto que eu comprei ontem, calço o meu scarpin nude. De maquiagem passo apenas um lápis de olho preto, mascara de cílios e um batom vermelho. Solto o meu cabelo que vai até a altura das minhas costas. Pego o babyliss e faço pequenos cachos do meio para a ponta. Dou uma borrifada do meu perfume Carolina Herrera. E estou pronta.

Saio do quarto, indo para sala. Onde encontro a Camille pronta me esperando. Ela está linda.

Está usando o vestido azul que ela comprou ontem também, e um salto alto preto. Está com uma maquiagem básica como a minha. E seus cabelos estão amarrados num rabo de cavalo.

Pegamos um táxi, passo o endereço da Yesler Way para o motorista.

Assim que chegamos já dar pra ver uma fila considerável em frente a Trinity Nightclub. Ela é uma das baladas mais conhecidas da cidade. Depois de uns minutos na fila conseguimos entrar.

Ela está bem cheia e fica até difícil de andar. A maioria das pessoas estão na pista de dança, a música Shot me down do David Guetta toca pelos autos falantes.

Vou em direção ao bar e peço duas sex on the beach ao barman. Ele trás as bebidas entrego um dos copos para a Camille. Ela fala que nunca havia bebido e quando experimenta acaba gostando. Tomo a minha bebida também, olhando as pessoas dançar.

A música acaba e a próxima que começa a tocar é Blame do Calvin Harris e John Newman. Pego a Camille pela mão e arrasto-a comigo para a pista de dança.

Deixo-me levar pelas batidas da música.

So blame it on the night

Don't blame it on me

Don't blame it on me

Blame it on the night

Don't blame it on me

Don't blame it on me.

Um loiro de olhos claro muito bonito se aproxima de mim, me agarra pela cintura e começamos a dançar juntos.

O suor começa a escorrer pelo meu corpo. Procuro a Camille com os olhos e vejo-a dançando com um ruivo, ela parece que está se divertindo.

Estou absorvida pela música, o loiro se aproxima do meu rosto com a intenção de me beijar. Fecho meus olhos e levanto meu rosto em sua direção. Quem sabe não termino a minha noite na cama desse loiro e tiro o Noah de vez da minha cabeça. Ele roça os seus lábios nos meus. De repente sou brutamente puxada para trás. Abro meus olhos confusos e vejo o loiro que eu estava dançando ser arremessado no chão pelo Noah que começa a socar a cara dele em seguida.

O que o Noah está fazendo aqui?

Oh meu Deus! Ele vai acabar matando o homem desse jeito.

Os seguranças da balada aparecem, separando os dois, acabando com a briga. O loiro que estava dançando comigo é levado pelos seguranças em direção à saída. Já o Noah é solto. Os seguranças que estavam segurando ele fala alguma coisa em seu ouvido e depois eles apertam a mão dele e vão embora.

Não consigo acreditar nisso. Sério que não acontecerá nada com ele? Afinal foi ele quem provocou esse circo todo.

Bufo de raiva!

— Você está bem? — pergunta a Camille do meu lado. Percebo que ela está visivelmente preocupada.

— Estou sim. — Sorrio para ela.

Volto meu olhar pra onde o Noah esta, e o vejo caminhando em minha direção com a cara fechada.

— Vamos embora daqui. — Fala com raiva assim que para do meu lado.

Ele só pode estar louco se acha que eu vou embora com ele.

— Você bebeu ou o que? Eu não vou a lugar nenhum com você.

— Emma não teste a minha paciência. Você tem duas opções: Vem comigo por bem ou por mal. Agora só te dou um aviso. Eu estou com muita raiva, se eu fosse você não me testaria. — ele fala me dando um olhar duro e ameaçador.

Se ele pensa que vai me colocar algum medo falando desse jeito comigo ele não me conhece. Dou-lhe as costas e começo a andar. Quando menos espero sou retirada do chão e jogada em cima dos seus ombros como se fosse um saco de batatas. Grito de susto e começo a socar suas costas pedindo que ele me solte. O que não adianta muito já que duvido que ele possa me ouvir no meio dessa barulheira toda. Percebo que algumas pessoas estão nos olhando. Ele começa a caminhar em direção a saída.

Quando estamos do lado de fora.
Sou colocada sobre os meus pés novamente.

Olho com raiva para ele, pronto para mandá-lo ir à merda. Mas ele fala antes de mim.

— Calada Emma. — diz irritado.

— Camille o meu motorista irá levar você para casa em segurança. Não se preocupe a Emma vai comigo para o meu apartamento.

— Ah mais não vou mesmo. Eu vim com a Camille e vou embora com ela. Não vou para lugar nenhum com você, seu idiota.

Ele passa a mão esquerda pelos cabelos visivelmente sem paciência. Seu motorista para o carro no meio fio da calçada e desce.

— Antônio leve, por favor, a Srta. Camille para casa.

O motorista balança a cabeça em concordância e abre a porta de trás do carro para ela. Ela abre a boca para falar, mas desiste e entra rapidamente depois de receber um olhar duro do Noah, vendo que ele não está de brincadeira.

Quando vou em direção à porta para entrar no carro também. Sou mais uma vez tirada do chão e jogada no seu ombro.

— Merda Noah pare de me carregar assim. Está achando que eu sou um saco de batatas por acaso. Eu sei andar. Seu Ogro!

Ele finge que não me escuta, dá um beliscão na minha bunda e continua andando.

Ele para em frente a um porsche cinza, e cara que carro é esse. O homem tem bom gosto pra carros. Abre a porta do carona me jogando lá dentro, fechando a porta em seguida. Ele dar a volta no carro, entrando no lado do motorista.

— Coloca o cinto. ­— manda assim que senta. Não me movo. Continuo de braços cruzados olhando para frente.

Estou com muita raiva desse idiota!

Ouço-o puxar uma respiração profunda. Ele se debruça em cima de mim alcançando o cinto de segurança onde ele puxa em frente do meu corpo e o prende.

Prendo a respiração com a sua aproximação, e cruzo as pernas tentando conter o desejo que sinto por ele.

— Teimosa. — Resmunga prendendo seu próprio cinto de segurança, dando partida no carro.

Passo o trajeto inteiro olhando pela janela do carro evitando ter que olhar para ele. Só a presença dele perto de mim me deixa insana.

Ele entra na garagem de um condomínio luxuoso e estaciona o carro. Desço do carro e o acompanho até um elevador, onde entramos em silêncio. Ele coloca uma chave no painel do elevador que começa a subir.

O pequeno espaço que tem no elevador não me deixa ter muitas opções para onde olhar. Então decido olhar para ele. Que está me observando com a testa franzida. Ficamos nos olhando. Seus olhos vão em direção a minha boca. Passo a língua neles umedecendo. E imagino como seria se ele me beija-se agora.

Meu corpo anseia de desejo por ele.

De repente o elevador apita avisando que chegamos, me tirando dos meus pensamentos.

Entramos em uma sala muito bonita. Seu apartamento tem a decoração típica de um homem solteiro. A maioria dos moveis são nas cores pretas e brancas. Sua sala é bem espaçosa.

O Noah caminha até um bar que tem no canto da sala perto do sofá de couro preto. Serve uma dose de uísque e a vira tomando ela de uma só vez. Enche novamente o copo e vira novamente.

— Você pode me explicar o que estava fazendo naquele lugar? E ainda por cima o porquê de ter deixado aquele homem te beijar? — Pergunta de costa para mim, servindo o terceiro copo de uísque.

— Desde quando eu te devo satisfação do que faço ou deixo de fazer? Eu sou maior de idade, sou dona da minha vida. Vou onde eu quiser e deixo quem eu bem entender me beijar. Você não tinha nada que ter se intrometido, se não fosse por você, agora eu estaria tendo uma noite prazerosa com aquele loiro. — Respondo com raiva.

Ele se vira e anda a passos largos até onde eu estou parada. Vejo seus olhos brilharem de raiva.

— Tinha sim. Você é minha! Não quero nenhum filho da puta beijando o que é meu. — Fala com o rosto bem próximo ao meu. ­— Muito menos vai ter noites prazerosas com outro homem que não seja eu. Se algum filho da puta ousar encostar um dedo em você eu mato ele. Está me ouvindo Emma? EU MATO!

Fico de boca aberta com a sua explosão que me pega de surpresa. Nunca tinha visto esse lado dele.

— O que você fez comigo? Não consigo parar de pensar em você nem um maldito segundo sequer. Tudo que eu consigo pensar quando você está longe é o que você pode estar fazendo? Com quem você pode estar? Se você também está pensando em mim? — Ele fala me olhando nos olhos. ­— Quando eu te mandei aquela mensagem ontem fiquei igual um louco olhando o visor do celular de cinco em cinco segundos, ansioso por uma resposta sua. E quando percebi que você não responderia eu enlouqueci.

Ele encosta sua testa na minha e fecha os olhos.

— Eu estou tão confuso Emma. — ele sussurra baixinho.

Levantando o meu rosto com o dedo, ele roça de leve seus lábios nos meus, fecho meus olhos e me entrego à sensação de ter seus lábios tocando os meus pela primeira vez. Ele me beija. O nosso beijo começa de forma calma e lenta, mas em seguida se torna algo urgente. Ele explora meus lábios, sua língua pede passagem em minha boca, na qual eu dou sem pestanejar.

Não consigo conter um gemido que sai dos meus lábios.

Quando estamos sem fôlego nos afastamos em busca de ar. Olho para ele ainda afetada pelo que acaba de acontecer entre nós dois.

— Dorme comigo essa noite. — pede fazendo um carinho em meu rosto.

Olho para ele incerta do que devo fazer. Um lado meu pede para eu correr, antes que seja tarde. Já o outro lado meu pede que eu me entregue ao desejo que sinto por ele, e aproveite o momento.

Tenho medo de me apaixonar por ele.

Ele parece perceber a minha hesitação em responder.

— É só dormi Emma, não precisa acontecer nada mais que isso, por favor?

Decido ouvir o que o meu coração está me dizendo para fazer.

— Sim. ­ — murmuro para ele.

Oi! 

Estou tão feliz com os comentários de vocês que resolvi postar um capítulo hoje. RSRS

Desejo um bom final de semana pra vocês. 

Beijos. <3 

Página do livro no facebook: Decisões do Coração 

Continue Reading

You'll Also Like

140K 17.2K 22
A vida de Isabella Miller é um autêntico turbilhão: cursa direito por influência dos pais e divide o apartamento com uma amiga. No entanto, sua rotin...
349K 14.2K 89
Fanfic Madura e contém cenas de fase adulta e linguagem inapropriada para alguns tipos de espectadores. " - 𝑺𝒐́ 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒕𝒆 𝒂𝒎𝒐 𝒆 𝒇𝒆́, �...
176K 19.1K 30
Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua...
2.2M 184K 111
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...