Amor Entre Amigos 2

By BarbaraStefane

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OBRA REGISTRADA!!! NA BIBLIOTECA NACIONAL, N° 678.098.756 PLÁGIO É CRIME!!! ANTES DE INICIAR ESSA LEITURA, LE... More

AVISO IMPORTANTE
Prólogo
Capítulo 1 - Novos caminhos...
Capítulo 2 - A boa e a má notícia
Capítulo 3 - E tudo mudou...
Capítulo 4 - Como era
Capítulo 5 - Te desejo, sorte!
Capítulo 6 - A audição
Capítulo 7 - Ele chegou
Capítulo 9 - O sonho e a discórdia
Capítulo 10 - Victor
Capítulo 11 - A amiga
Capítulo 12 - Hora da verdade 1
Capítulo 13 - No elevador
Capítulo 14 - Desconfiado
Capítulo 15 - Ciúme não combina com você
Capítulo 16 - Ruim com ele, pior sem ele
Capítulo 17 - A verdade se aproxima...
Capítulo 18 - Conta logo!
Capítulo 19 - Uma boa notícia e...
Capítulo 20 - Uma recordação
Capítulo 21 - Mente confusa
Capítulo 22 - Não adianta fingir
Capítulo 23 - Juras de amor
Capítulo 24 - O suspeito
Capítulo 25 - Nervos á flor da pele
Capítulo 26 - O fim de tudo
Capítulo 27 - Inesquecível
Capítulo 28 - O fim do amor
Capítulo 29 - O divórcio
Capítulo 30 - A má notícia
Capítulo 31 - Pressentimento
Capítulo 32 - Pedido de ajuda
Capítulo 33 - Que isso acabe...
Capítulo 34 - Por amor á você
Capítulo 35 - Um plano imperfeito
Capítulo 36 - Um ato de coragem
Capítulo 37 - Coração apertado
Capítulo 38 - Que tudo volte á seu lugar
Capítulo 39 - Flechada
Capítulo 40 - O recomeço
Capítulo 41 - A revelação
Capítulo 42 - A volta
Capítulo 43 - Viva a Banda Reluz!
Capítulo 44 - Você foi capaz disso
Capítulo 45 - E era minha amiga, hein!
Capítulo 46 - Surpresas
Capítulo 47 - Rumo ao final feliz
Capítulo 48 - Últimas emoções
Capítulo 49 - O final

Capítulo 8 - Segredo de irmã

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By BarbaraStefane

Capítulo 8 - Segredo de irmã

Babi

Por volta de meio-dia, eu e Gabriel chegamos á minha antiga casa.

— Que bom rever vocês! – minha mãe nos recebeu com um abraço.

— Mãe!

— Tudo bem, sogrinha?

— Tudo sim, graças á Deus. Fiquem á vontade, porque o almoço já está quase pronto.

Liguei a televisão, e eu e Gabriel, nos sentamos abraçados no sofá.

Pam

Após o final da aula, eu e a Lunna, chegamos á casa dela.

— Ainda bem que minha não está em casa. – Lunna jogou sua mochila no chão. — Assim poderemos

conversar á vontade.

— Sua mãe não está em casa, você me convidou para almoçar... Vem cá, você sabe cozinhar? Porque eu não sei.

Lunna abriu um meio sorriso e disse constrangida: — Eu nem pensei nisso. Você gosta de miojo?

— Gostar eu não gosto, mas é melhor comer miojo do que ficar com fome.

Lunna caiu na risada.

— Pam, essa sua sinceridade ás vezes me deixa sem reposta.

— Já deveria estar acostumada, amiga! – ri. — Vamos logo fazer esse miojo, porque minha barriga já está roncando.

— A minha também.

Arrancamos os tênis dos pés, prendemos os cabelos e partimos para essa "Missão Impossível" na cozinha.

Babi

Quando minha mãe convidou eu e o Gabriel para vir almoçar com ela, nem me passou pela cabeça que ela e meu pai iriam insistir em querer saber o motivo de eu e o meu esposo termos voltado antes do tempo. E foi isso mesmo o que aconteceu...

— Podem vir! – minha mãe nos chamou, colocando o almoço na mesa. — Daqui a pouco seu pai chega do trabalho pra almoçar também.

Mal minha mãe acabou de dizer isso, meu pai chegou.

— Filha? Genro? – ele se surpreendeu ao nos ver sentados á mesa.

— Oi sogro.

— O que fazem aqui? – meu pai perguntou, sentando-se á nossa frente.

— Minha mãe nos convidou pra almoçar com vocês. – respondi.

— Isso eu estou vendo. Quero saber porque já estão de volta. – perguntou enquanto cortava com a faca, um pedaço do frango assado.

— Boa pergunta! Também quero saber. – minha mãe fez coro.

Eu e Gabriel trocamos olhares como se disséssemos: E aí, quem vai explicar? Depois de uns segundos, eu resolvi quebrar o silêncio.

— Voltamos porque...

Gabriel

Vi que a Babi estava um pouco sem jeito pra abrir o jogo, então eu tomei a palavra.

— Tivemos que voltar porque minha banda foi convidada pra fazer um teste.

— Nossa que legal, Gabriel! – minha sogra se empolgou.

— E aí, como se saíram? – Ainda não sabemos...

— Voltaram por isso? – meu sogro nem me deixou terminar de falar. — Vocês sabem o valor que tem

uma Lua de Mel? No momento em que se casam, a família se torna o mais importante...

— Pai! – Babi disse vermelha de vergonha.

— O que foi?!?! Estou dizendo a verdade!

— Meu bem, esse assunto é entre nossa filha e o Gabriel.

— E você aceitou isso, Babi? Aceitou ter sua viagem interrompida por uma coisa fútil dessa?

Eu estava tão sem graça, que nem tive argumentos para rebater.

— Pai, eu e o Gabriel já conversamos. Por favor, não se intromete na nossa vida.

— Eu pedi á Babi que voltasse comigo, porque essa era uma chance única. – tentei explicar.

— Tudo bem, Gabriel, vocês não nos devem explicações. Agora são casados e vocês é que sabem o que devem ou não fazer. – a mãe da Babi nos defendeu.

Meu sogro fez cara de que não gostou nada disso. Continuamos comendo em silêncio. Eu na verdade, perdi a vontade de comer, só comi por educação.

Rafael

— Agora me contem, quando será nossa próxima apresentação? – Victor perguntou.

— Calma, primeiro temos que ensaiar todo entrosamento... – Matheus falou.

— E quando são os ensaios? – quis saber Victor impaciente e empolgado.

— Ainda vamos decidir. – eu respondi.

— Tá certo, qualquer coisa me liguem, porque eu já nasci pronto pra tudo e posso até ensinar á vocês, umas técnicas novas que aprendi no exterior. – ele disse com ar de superioridade.

Mattheus fez cara séria, cruzou os braços e disse visivelmente incomodado com esse comentário: — Te ligo sim.

— Então vou nessa, só vim aqui pra vocês saberem que já estou disponível.

Victor acenou, abriu a porta e foi embora.

— Por que você não disse pra ele que o Gabriel voltou? – perguntei sem entender.

— Você ouviu o cara dizer que acabou de chegar de Portugal, só para tocar com a gente? Como eu ia simplesmente dizer: Victor, pode ir embora, porque o Gabriel que vai tocar?

— Mas esse era o certo, Mattheus. É óbvio que o Gabriel não vai aceitar ficar de fora, até porque isso não é justo. O que vai acontecer quando o Victor ficar sabendo que não tocará mais com a gente?

— Eu não sei, Rafael! Mas esse não era o momento pra dizer isso pra ele. Vamos conversar com o Gabriel pra ver o que ele diz á respeito.

Pam

Eu e Lunna terminamos de fazer o miojo e fomos para o quarto dela, almoçar. Sentamos na cama e começamos a comer, enquanto batíamos papo.

— Até que está bom. – eu disse, experimentando o macarrão enrolado no garfo.

— Pelo menos miojo eu sei fazer.

Rimos.

— Agora me conta, amiga, que lugares o Mattheus frequenta? Tenho que começar a me aproximar dele pra ele sair do seu pé.

— Vou te levar na próxima apresentação da banda dele, o que você acha?

— Perfeito, amiga! Estou doida pra conhecer esse carinha.

— Espero que ele se encante por você e me esqueça, porque estou muito constrangida com o modo como ele tem se comportado comigo, e ainda conversa com o Rafa, como se nada estivesse acontecendo.

— Relaxa, depois que ele conhecer a Lunna aqui, nunca mais vai nem lembrar da Pam.

— Hum, agora senti firmeza! Tem sinal verde, miguxa.

Babi

Assim que terminamos de almoçar, me despedi dos meus pais e não falamos mais sobre nada. Entrei no carro e fui embora com o Gabriel.

— Amor, meu pai...

— Babi, ele teve razão em tudo o que disse. Claro que ele não tem que se meter na nossa vida porque isso é muito chato, mas eu sei que estou errado. Rafael e Mattheus também me disseram a mesma coisa, mas a única coisa que me importa, é a sua opinião. – ele dizia, revezando os olhares entre mim e a estrada. — Você ficou triste, e é pra você que eu devo satisfação, é com você que eu vou me desculpar e recompensar o que perdemos.

— Disse tudo. – concordei. — Não podemos mesmo deixar ninguém dar palpite em nossa vida. Nossos assuntos devem ficar somente entre nós dois.

— É princesa, porque casamento em que todo mundo quer dar opinião, acaba e não queremos que isso aconteça com a gente.

— Não. Nosso casamento será até a morte.

Trocamos um beijinho bem rápido. Gabriel estava dirigindo e não podia ter muita distração.

Gabriel

Mal chegamos em casa, meu celular começou a tocar. Peguei meu celular no bolso da calça e vi que era minha mãe.

— Quem é? – Babi perguntou, enquanto retirava as sandálias, encostada na parede da sala.

— A dona Elizabeth. – respondi. — Nem avisei pra ela que voltamos.

— Será que ela já sabe?

— Vou descobrir agora.

Parei de falar com a Babi, e atendi a ligação.

— Oi mãe.

— Oi? Você só fala oi? Gabriel, por que você voltou e não me disse nada? – ela estava muito irritada.

— Eu ia contar, mãe. Como ficou sabendo?

— Isso é o que menos importa. Não é porque você agora é casado, que deve esquecer de seus pais.

— Mãe, que exagero! Estou indo aí ver vocês. Beijo!

Desliguei o telefone, para parar de render assunto.

— Ela está brava?

— Demais! Vou lá falar com ela.

— Quer que eu vá com você? – Babi se prontificou.

— Prefiro ir sozinho, porque do jeito que ela falou, essa visita pode não ser tão agradável. Vou conversar com ela. Nossos pais têm que entender que somos adultos e temos nossa própria vida agora. Eles têm que entender isso! – me indignei.

— Temos que cortar isso agora, porque se eles continuarem achando que ainda temos que dar satisfações á eles, irão querer saber de tudo.

— Nem me fale! Vou lá amor. – dei um beijo rápido na Babi. — Não vou demorar.

— Tudo bem.

Babi

Não se passou nem cinco minutos que o Gabriel saiu, e a campainha tocou. Andei até a porta, e perguntei enquanto a destrancava:

— Já voltou, amor? O que houve? Esqueceu a chave?

Porém, quando abri, quem estava ao lado de fora era Pam.

— Encontrei com meu cunhado saindo do elevador.

— Pensei que ele tinha voltado. Tudo bem, mana? – a abracei.

— Bom... Nem tudo...

— Aconteceu alguma coisa?

— Aconteceu sim.

Preocupação, ficou estampada em meu rosto.

— Vem, entra. – a peguei pela mão. — Agora me conta. – pedi, sentando de frente pra ela.

— Eu preciso contar isso pra você, porque não aguento mais essa situação. – Pam estava com os olhos marejados.

— Fala logo, mana! Está me deixando nervosa! O Rafael fez alguma coisa com você?

— O Rafa não, lógico que não! Quem fez foi o Mattheus, na verdade.

— O Mattheus??? – me surpreendi. — Como assim? Ele abusou de você?!?!

— Abusou de mim? Não! – Pam pareceu pasma com minha tentativa de adivinhar o que houve. — Babi, não é pra tanto!

— Então me fala de uma vez! – eu já estava roendo as unhas.

— O Mattheus... Se declarou pra mim e disse que... Vai lutar pelo meu amor.

— O quê?!?!

Gabriel

Sem trânsito, rapidamente cheguei á casa de meus pais. Quando entrei, os vi conversando de pé, perto da escada que levava aos quartos.

— Oi mãe, oi pai!

Fui até eles e dei um beijo e um abraço em cada um.

— Filho, por que você não nos avisou que já havia voltado?

— Eu ia avisar mãe, mas tinha tantas coisas pra fazer...

— Elizabeth, agora nosso filho é casado, tem outras responsabilidades. – meu pai me defendeu. — Mas porque vocês voltaram antes de acabar o mês?

— Por que apareceu a oportunidade da Reluz fazer um teste, então conversei com a Babi e nós resolvemos voltar.

— E como a banda se saiu? – minha mãe perguntou.

— Ainda não temos o resultado.

— Mesmo assim, você só volta pra clínica no próximo mês, não é?

— É, pai. Vou curtir minhas férias com a minha esposa. Isso é mais do que justo agora que interrompi nossa viagem.

— Claro, está super certo. – ele concordou.

— Eu já vou indo. Outro dia vou vir aqui com a Babi para ficar mais tempo com vocês.

— Tá bom filho, mas não demore a voltar. Sinto muita saudade de você.

— Eu também, mãe.

Babi

— Pam, é tão difícil acreditar nisso... O Mattheus é amigo do Rafael, como ele pode...

— Também não sei, isso é muito constrangedor, porque o Mattheus até me parou na rua uma vez, pra dizer que compôs uma música de amor pra mim.

— O Rafael tem que saber disso, Pam, e se você não tiver coragem de contar, eu conto.

— Hum???? – Pam arregalou os olhos. — Você vai contar?!?!

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