Bem-vindos ao Colégio White R...

By PrincesadeTres

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E se você descobrisse que é uma princesa? Que todos os seus sonhos seriam possíveis se você simplesmente acei... More

❤ Previsão de Postagem❤
❤ Elenco ❤
♥ Gostinho Antecipado. Capítulo 01 ♥ Não Revisado ♥
❤ Capítulo 02 ❤ Não Revisado. ❤
♥ Capítulo 02 - Parte - 01 ♥
♥ Capítulo 03 ♥ Não revisado!
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♥ Capítulo 05 ♥
♥ Capítulo 06 ♥
♥ Desabafo ♥
♥ Capítulo 07 ♥
♥ Capítulo 08 ♥
♥ Capítulo 09 ♥
Comunicado Importante
♥ Capítulo 10 ♥
Capítulo 11
Sem Interner
♥ 12 ♥
♥ 13 ♥
♥ 14 ♥
♥ 15 ♥
♥ 16 ♥
ÚLTIMO CAPÍTULO ♥ 17 ♥
♥ Epílogo ♥
Evento em São Paulo!
Uma Possível Sequência...
Escolhendo a Capa do Segundo Livro
Sequência Publicada!
Recadinho
Hey Marshmallows! Venham Conferir 💟

♥ Capítulo 04 ♥

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By PrincesadeTres

Mídia acima: 

Jordan Feliz - Never Too Far Gone (Lyric Video) E MAYA NA IMAGEM (POR ENQUANTO SERÁ ESSA ATRIZ).


— Me dê uma razão para ter feito isso? — Thomas ficou de costas para mim, numa posição protetora, como se quisesse me manter longe da princesa.

— Ela me ofendeu! — Ela exclamou.

— Mentira! — Minhas amigas se intrometeram em uníssono.

— Vocês sabem com quem estão falando? — De forma intimidadora, a princesa disse. — Sou a filha da rainha e diretora desse colégio, sejam mais educadas antes que eu as expulses daqui!

— Você... — Antes que Bia avançasse, junto das outras, me coloquei na frente de Thomas e lancei um olhar extremamente sério as meninas.

— Fiquem. Aonde. Estão. — Pausadamente falei.

— Mas... — Amanda se impôs.

— Não me desobedeçam, vão para seus dormitórios agora. Isso é entre eu e vossa alteza, não se intrometam. — Autoritariamente eu pedi, mesmo de forma teimosa, as meninas começaram a sair do refeitório e as outras pessoas se afastaram também, ficando apenas alguns bisbilhoteiros.

— Parece que você é a líder do grupo... — A princesa se aproximava de mim a passos lentos. — Mas aqui... — Cara a cara ficamos. — Você não é nada e eu sou a sua alteza, deve me obedecer camponesa.

— Maya! — Thomas tentou intervir, mas ergui minha mão para ele parar.

— Eu aceito qualquer punição, pois reconheço que estou errada por ter lhe confrontado.

— Parabéns, nem todos são burros como penso. — Ela com os braços cruzados a frente do peito, sorriu vitoriosa e deu as costas para mim, se distanciando.

— No entanto... — Continuei. Ela se virou para me observar. — Devo alerta-la que não é desse modo que se conquista súditos ou mesmo fiéis ao reino.

— E quem é você para me ensinar? Não passa de uma caipira de quinto grau que veio de um país ridículo! — Ela elevou o tom de voz.

Graças a Deus que eu sempre tive um sangue frio, porque senão, já teria falado poucas e boas para essa mimada.

— Tenho orgulho do país que nasci, apesar de muitas coisas erradas que discordo totalmente, mas não sou ninguém, alteza, para que possa lhe ensinar algo, entretanto, como própria disse... sou uma camponesa e como tal, gostaria que o líder do local aonde moro, ouvisse minha opinião para ambas melhorias.

— Prossiga... isso parece um show para mim. — Ela zombou e um sorriso de canto dançou em meus lábios.

— Rosa... — Thomas se colocou ao meu lado e segurou o meu braço, sussurrando em meu ouvido; pude notar o desgosto de Maya assistindo essa cena. — Pare... não quero que se machuque.

Soltei-me dele e permaneci firme.

— Estou ciente de qualquer punição pelas minhas palavras, Thomas, mas elas precisam ser ditas.

— Estou esperando a sabe-tudo continuar. — Maya chamou.

Eu não sabia o que iria acontecer, Thomas estava com um olhar preocupado e Maya parecia querer que eu prosseguisse, apenas para me atingir mais à frente. Mas sabia no coração que eu precisava continuar, com certeza ninguém nunca se impôs a esta garota e agora... ela me encontrou.

— Se continuar com a sua forma soberba e arrogante de ser, alteza, aos poucos irá perder aqueles que te seguem. Não é com medo e superioridade que se conquista as pessoas, mas sim com amor e compaixão. Como uma princesa, você devia saber muito bem disso.

— Já chega! — Uma outra voz ecoou pelo refeitório, era grave e firme. Observei uma senhora se aproximando de nós, com roupas sociais e usando óculos, tinha um ar gracioso quando andava, mas confiante também. — Primeiro dia de aula e já havendo brigas?

— Ela que começou... — Maya apontou com os olhos para mim. — Vaninha, expulse essa garota daqui!

Dei um passo à frente, Vaninha me observou.

— Estou pronta para minha punição, mas irei manter as minhas palavras ditas a vossa alteza.

— Ofensas, você quer dizer. — Maya distorceu a história.

— Verdades que a senhorita prefere transformar em ofensas, porque não as aceita. — Respondi, cerrando os punhos.

— O que acha de suas amigas serem expulsas com você? — Ela ameaçou.

— Não coloque as meninas no meio dessa história, como pode ser tão baixa dessa forma?

— Já chega! Acabou essa discussão! — Vaninha ordenou, ela se virou a mim. — Por tais palavras ditas contra a sua alteza, você está suspensa por uma semana e isso será colocado no seu histórico.

— Protesto! — Thomas se intrometeu. — Ela não fez nada demais, apenas tentou ensinar vossa alteza, que decidiu não aceitar. — Ele se tornou sério, sua voz meiga estava grave ao ponto de nos estremecer. — Rosa Branca não merece qualquer tipo de punição, ela defendeu suas colegas e se ela for punida... vou com ela.

Um silêncio se manteve entre todos nós.

— Sabe muito bem o que seu pai achará se aparecer com qualquer advertência no histórico escolar. — Thomas foi avisado, enquanto eu não sabia como reagir a tudo isso. Precisava raciocinar. — Está disposto a isso, por uma garota que acabou de conhecer?

— Essa é a segunda vez que nos encontramos, acho que já é alguma coisa. — Divertidamente ele respondeu.

— Esqueça... — Antes que recebe minha sentença, Maya chamou. — Não vou punir Thomas, ele não fez nada de errado.

— Perdoe-me Maya, mas você não tem direito nenhum de punir alguém, sua mãe já deixou isso bem claro a senhorita. — Vaninha a respondeu.

— Não é só porque é a minha tia, que significa que irei aceitar tudo isso.

— Basta! Vá para os seus estudos, tenho assuntos a tratar aqui. — Vaninha mandou e a passos largos, Maya saiu do refeitório. — Mocinha. — Ela me olhou dos pés à cabeça e franziu o cenho, intrigada.

— Que foi Vaninha? — Thomas a perguntou.

— É que ela... bem, esquece. — Sacudiu a cabeça. — Rosa Branca, correto?

— Sim, senhora.

— Não irei lhe dar nenhuma punição, observei tudo ao longe e te dou total razão, mas não pode continuar assim, Maya não é um exemplo de princesa e muito menos de compaixão, ela pode conseguir te expulsar daqui e pelo que notei, suas amigas precisam de você... tome mais cuidado.

— Obrigada pelo aviso, tomarei. — Sorrimos uma a outra.

— E você rapaz... pense antes de qualquer ato, pode se machucar. Como está disposto a qualquer coisa pela jovem, ela será a sua responsabilidade.

— Mas eu não sou criança... — Retruquei.

— Aceito. — Ele respondeu.

Thomas afirmou com a cabeça, a senhora se despediu e observei o relógio, estava na hora da aula e na primeira, já estou atrasada.

— Me sinto perdida nesse colégio. — Disse frustrada.

— E quem mandou você ir sem mim? É a segunda vez que faz isso. — Thomas falou por trás, pegando na minha mão sem pedir.

— O que pensa estar fazendo? Não me toque! — Dei um tapa na sua mão, me afastando dele.

— Foi apenas para te ajudar.

Na hora que bati em sua mão, notei que ele tinha um anel com selo nobre, acabei me machucando e a minha palma estava sangrando. Segurei o choro, não podia deixar que ele visse qualquer fraqueza em mim.

— Você está bem? — Se aproximou por trás, sua mão pegou meu braço e quando ia virar, tropecei nos próprios pés e cai no chão, puxando Thomas comigo.

— Aiiii... — Reclamei e abri meus olhos, que haviam fechado por causa da pancada, o rosto de Thomas estava colado ao meu.

Um arrepio percorreu meu corpo inteiro, o coração acelerou de tal forma e o friozinho na barriga me incomodava. Seu hálito quente invadia meu rosto, deixando-me com os pelos eriçados, não conseguia tirar meus olhos dos dele.

— Dá para sair? — Logo o fuzilei e ele se afastou o mais depressa possível de mim. Levantei do chão, por sorte minha saia não era curta e nem nada do tipo, senão já teria dado uma nele.

— Você não é nada doce... — Ele constatou. — Te ajudei duas vezes e nas duas não me agradeceu.

— Não nasci para ser doce e obrigado pelas duas vezes que me ajudou, apesar de eu não ter pedido.

— Preferia ficar sem agradecimentos agora...

— Com que você está conversando Thomas? — Uma linda menina, de cabelos castanhos lisos e longos, estatura mediana e olhos avelãs, perguntou.

— Maria Alice, deveria estar na sua aula. — Ele a repreendeu.

— Sério isso? Você não é meu pai. Aff... irmãos mais velhos são chatos. — Ela bufou irritada.

— Aonde você estava Thomas? Te procurei a manhã toda!

— Breno... não é para tanto. — Thomas respondeu.

— Sou seu melhor amigo... uou... — Breno olhou para mim. — Me apresente a sua companhia.

— Prefiro não. — Thomas semicerrou os olhos para ele. Breno era baixo, com um corpo formoso e olhos castanhos. Cabelos repicados e muito bonito.

— Eu me apresento. — Breno ficou a minha frente, pegou na minha mão e depositou um beijo nela. — Prazer, milayde... sou Breno Drummond V do reino de Amans (Amor em latim). Sou solteiro a procura de uma princesa...

— É... um prazer. — Respondi sem jeito.

— Assustando a menina Breno? — Outra jovem apareceu.

— Calma Claúdia... somos todos colegas e nosso primeiro dia de aula, devemos nos apresentar não acha? Ser cordiais com os novatos. — Ele se defendeu.

— Oi... sou Claúdia. — Ela se apresentou a mim, a única E.T. do grupo.

— Rosa Branca.

— Bonito nome... — Outra voz, será que não acaba isso? — Sou Gyovanna.

— Sou Rosa Branca. — Sorri a ela. Logo todos se ajuntaram para perto de mim.

— Aonde você está indo? — Breno perguntou a Thomas que se colocou ao meu lado.

— Irei guia-la até a sala dela, não sabe aonde é.

— A menina acabou de chegar e já querendo conquista-la? — Breno brincou, balançando a cabeça.

— Acho que você se referiu a si mesmo. — Thomas se defendeu.

— Ei... eu não preciso conquistar, as meninas já me amam. — Ele piscou para mim.

— Autoconfiança exagerada, no momento que for rejeitado, irá murchar como um balão de ar. — Respondi. O pessoal olhou para mim. — Acho que falei alto, não é mesmo?

— Gostei dela... — Eles disseram. Menos o Breno que começou a chorar no ombro de Maria Alice.

— Saí garoto... vá atrás das suas fãs. — Maria Alice se afastou.

— Podemos ir? — Murmurei a Thomas e a passos largos e silenciosos, saímos sem ninguém perceber.

(...)

— Seus amigos são divertidos, apesar de que eu não sou um exemplo de diversão. — Comentei, enquanto estávamos andando.

— São mesmo... sempre prontos para ajudar. — Ele respondeu.

Paramos de frente a duas grandes portas, antes que eu entrasse, Thomas pegou na minha mão e o encarei calma, ele limpou o pouquíssimo sangue que havia, colocou um band aid e repousou meu celular acima. Fiquei surpresa no mesmo instante.

— Garanto que não bisbilhotei. — Brincou.

— Vou fingir que acredito. — Sorrimos.

— Vou entrar com você... preciso esclarecer ao professor.

— Não preciso de um guarda-costas.

— E eu não preciso cuidar de você... sabe se virar muito bem sozinha, mesmo assim o meu instinto protetor não me permite ficar longe. Se acostume, porque também, são ordens da irmã da rainha.

Trocamos olhares após essa confissão repentina dele. Como podia falar uma coisa dessas para mim? Thomas é louco.

Entramos um ao lado do outro na sala, ele envolveu meu braço no seu e conduziu-me até a mesa do professor.

— Thomas VI, príncipe herdeiro de Pacem, o que o traz aqui alteza? — Perguntou o professor, com vestes vitorianas, óculos escorregando de seus nariz pontudo e meio franzino.

— Está é Rosa Branca. — Ele me apresentou ao professor. — Tenho ordens de estar a acompanhado a qualquer lugar que for, pois ela é especial.

— Deficiente? — Professor perguntou intrigado.

— Para mim. — Thomas respondeu com naturalidade, sem saber que estou me contorcendo por dentro por causa dessa sua atenção exagerada.

— Tudo bem... cuidarei bem dela. — Professor garantiu. — Sente-se minha jovem e alteza, algo mais que deseja?

— Nada mais... muito obrigado pela sua compreensão. — Thomas agradeceu. — Boa aula Rosa. — Ele sorriu simpaticamente para mim e depositou um beijo na minha testa.

— Você não percebeu que há muitas pessoas nos olhando? — Comentei e ele sorriu maliciosamente.

— Sim... mas é para que saibam que você é minha protegida.

— Eu só te vi duas vezes, como pode dizer isso?

— Duas vezes que chamou a minha atenção... Me dê licença senhorita. — Ele saiu da sala, me deixando sem explicação alguma.

Estou começando a detestar esse cara. Ele é muito atrevido para o meu gosto.

— Uiii... já conquistando o príncipe? — Amanda me questionou com cara de desconfiada.

— O que acha de prestar atenção na aula? — Respondi sarcasticamente sorrindo.

Ela mostrou a língua.

— Oi... sou Andreza. — Uma jovem se apresentou a mim, com um sorriso no rosto.

— Oi, sou Rosa. — Nos cumprimentamos.

— Ela é mais legal que você. — Amanda disse.

— Então a torne a sua melhor amiga. — Respondi sem lhe dar atenção, enquanto me ajeitava no banco comprido. As salas tinham um padrão universitário, com mesas e bancos largos que comportem todo mundo. Altas janelas com cortinas claras, notebooks disponíveis a cada um. — Sabe que amo você... — Sorri a ela.

— Obrigada mana. — Amanda piscou.

— Pega pra mim por favor? — Uma menina pediu, logo notei que era Alicia. — Rosa? — Ela sorriu.

— Que bom te ver Alicia.

— Também amiga. Posso fazer uma pergunta? — Ela pediu.

— Diga...

— Você namora o príncipe Thomas? — Ela perguntou e me senti acudida, porque aquilo?

— Não.

— Que bom... porque a princesa não iria gostar muito disso. — Ela comentou. Olhou para os lados, verificando se alguém ouvia e cochichou. — Ela quer casar com ele.

— Oi? — Perguntei vendo se aquilo era verdade.

— Sim... Príncipe Thomas é o mais apto para ser o rei de Fidei, mas para isso ele precisa se casar com uma das filhas da rainha, Maya ou Lidayana. Lidayana já não é interessada nele, agora Maya sim. — Alicia esclareceu.

— Então... — Victoria entrou na conversa. — Ele quase está comprometido com ela?

Virei meu rosto para a frente, tentando dissipar essa informação, mas ela me atingiu em cheio, porque? Aquele príncipe é apenas um garoto, não tem nada de especial pra mim e muito menos vai conquistar meu coração, ele já foi destruído uma vez... isso não acontecerá novamente.

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