GENTE EU ESTOU MUITO FELIZ COM O TANTO QUE ESTÃO GOSTANDO DESSE LIVRO ♥ ENTÃO RESOLVI LIBERAR ESSE CAPÍTULO HOJE ♥♥♥ OLHA SÓ COMO AMO VCS FOFOXX, ENFIM... OBRIGADO PELAS 4,2K DE LEITURAS!!! DEUS SEJA LOUVADOOO, ESTOU SUPER FELIZ MESMO!COM O TANTÃO DE PESSOAS QUE TEM FEITO BONS COMENTÁRIOS SOBRE #UCPM ♥
NÃO ESQUEÇAM DE "LIKAR" E COMENTAREM HAHA♥♥
"A vida feliz consiste na tranqüilidade da mente " - Cícero
♥VAMOS AO CAP♥
Faltavam apenas alguns dias para o inicio das aulas, eu estava nervosa e ansiosa, não só por mim, mas por minha irmã que decidiu que era bom ela voltar para lá, que talvez ajudasse as memórias dela. Eu tenho medo disso, dessa decisão piorar tudo, além do mais, temos a suspeita em que Isabel está envolvida em tudo, e apesar dos meus pais estarem tentando esconder eu sei que os policiais não estão achando nada ligado a ela no caso, além do testemunho dos meus amigos e da minha irmã que apenas reconhece a voz dela. Se realmente for ela, Isabel pensou em tudo. Meus amigos só viram ela perto de lá, ela pode falar qualquer coisa.
Eu queria tanto que Anna se recordasse da sua vida, porque ela saberia se é Isabel ou não afinal, já ouviu a voz dela antes, mas eu não posso exigir nada da minha irmã, afinal, é muito cedo para pedir que ela se recupere e lembre tudo, mas eu vejo como ela tem se esforçado para isso, prova disso é ela querer voltar para a escola que a fez tão mal no passado. Mas eu peço a Deus que me ajude nessa situação.
Só tem uma semana que ela voltou para mim e não me desgrudo dela, minha mãe disse que eu preciso dar espaço, mas foram meses de luto e saudade por alguém que eu amo que eu pensei que estava morta, não consigo me separar, sempre que acordo penso que foi um sonho.
Ao mesmo tempo parece que ela voltou há muito mais tempo e que nesse tempo todo eu não tive nenhum momento a sós com ela, eu queria que tudo voltasse a ser como antes. Mas acho que isso jamais acontecerá. Mesmo que ela recupere a memória, acho que ela irá mudar, de alguma forma. Tudo que ela passou, eu não posso imaginar, ela voltou tão fraca e pálida e com o olhar caído e eu estou preocupada com ela, ainda mais que a única coisa que posso fazer é motivar e estar perto.
Eu não suportaria Anna se afastar de mim, eu não suportaria perdê-la novamente, ela acabou de voltar, mas já sinto que ela está escorregando das minhas mãos novamente. Ela está perto, mas distante ao mesmo tempo, eu entendo, mas não queria que fosse assim. Eu me sinto tão aflita, não consigo raciocinar quando estou perto dela, ela está viva, depois de meses eu pensando o contrário.
Eu estou confusa sobre tudo ainda, por mais que minha mãe tenha me explicado diversas vezes e a minha cabeça em parte tenha entendido, meu coração ainda acorda agitado com medo de ter sido mentira, uma mentira longa que quando eu abro meus olhos, finda.
Eu tenho tido muito apoio dos meus amigos e familiares, várias pessoas já ligaram perguntando sobre a matéria discreta do jornal e alguns até chegaram a visitar Anna, os que moram mais próximos, mas foram bem poucos, pois meus pais pediram isso, para que Anna não fique desconfortável. Mesmo assim percebemos que a imprensa continua colocando na internet sobre ela "A garota do galpão" "Sequestro misterioso" "O sequestro sem rosto"
Tive longas conversas com Bernardo, que me explicou como a encontrou em detalhes, sobre Isabel estar envolvida nisso da pior forma. Eu sempre soube que Isabel tinha algo estranho e diferente, um diferente ruim, mas eu não consigo ver a pessoa que passou parte da minha infância comigo ser capaz de sequestrar e torturar minha irmã. E o que mais me atormenta sobre isso é o que a motivou para fazer algo assim, o que passou na cabeça dela que a fez pensar que seria motivo para destruir a vida de alguém e mais... até onde ela iria com isso se minha irmã não fosse encontrada?
Bernardo disse que não viu um pingo de medo no olhar de Isabel quando ela os surpreendeu no carro, apenas algo tenebroso. Que ele nem sabe explicar, e eu acredito nele.
Eu estava arrumando minhas coisas no meu quarto, já que amanhã seria o primeiro dia de aula, estou fazendo o mais rápido possível para ajudar Anna com as malas também, Bernardo ainda não se deu ao trabalho, ele sempre deixa tudo para ultima hora e coloca várias cuecas dentro da mala e escova de dente. Sim, eu já tive o desprazer de vê-lo fazendo isso, só de pensar meus olhos ardem.
— Angelina! – Ouço a voz de Anna me chamar e saio correndo para o seu quarto, mas ela não está lá, vejo parada na porta do quarto de Bernardo e vou até ela.
— O que foi? – Digo sem entrar no quarto apenas a observo de lado, ela aponta para dentro do quarto e eu olho. Cuecas sendo empurradas para dentro da mala — Sério Bernardo?
— Ela que entrou aqui, não tenho culpa – Ele ergue as mãos em sinal de inocência com uma cueca em sua mão esquerda.
— Eu queria usar o banheiro – Anna diz tímida.
— Tem um no seu quarto – Arqueio a sobrancelha e a encaro.
— É-é... mas... o vaso está entupido – Gagueja ela, corada.
Bernardo joga a cabeça para trás e começa a rir, vou até ele e dou uma tapa em seu ombro e vejo pela primeira vez Anna sorrir. Eu sentia saudades do seu sorriso.
— Tudo bem, você pode usar o banheiro lá em baixo, e depois eu vou te ajudar a arrumar as malas – Digo me aproximando de Anna e pegando em sua mão, ela olha para nossas mãos e sorri para mim. — E você... – Viro-me para Bernardo — Vê se coloca mais que cuecas na sua mala – Reviram os olhos e saio com Anna e fecho a porta.
Vamos até o banheiro e eu a espero em seu quarto, ela está totalmente desorganizada, as roupas todas espalhadas, parece não saber o que fazer com nada, está tudo fora do lugar ainda. Por um momento imaginei que sua cabeça está assim também, mas meu coração está tranqüilo agora por estar com ela e poder a ajudar nisso. Sento-me na cama pegando as roupas espalhadas. Começo a dobrá-las e coloco dentro da mala.
Viro-me para a porta e Anna esta parada com o olhar distante com a mão na cabeça, olhando para um ponto qualquer, vazio. Levanto-me e coloco minhas mãos em seus braços e ela parece despertar de um longo pensamento perturbador.
— Tudo bem? – Questiono preocupada.
— Ah... – Ela diz, mas faz uma pausa e fita-me — Eu acho que me lembrei de uma coisa. Aperto um pouco seu braço e aproximo-me mais dela.
— Do que? Sobre o que? Sobre mim? – Encho-a de perguntas e a solto. — Desculpa – Respiro fundo e a olho esperando uma resposta.
— Na verdade, sobre Isabel, eu acho. Ela era loira e usava aparelho, não é?
— Sim! – Exclamo agitada.
— Eu me lembro dela colocando fogo em uma das minhas bonecas e me fazendo chorar e depois ela me mandou ficar quieta e me empurrou.
— Eu me lembro disso, eu estava com Bernardo procurando alguma coisa e quando você voltou estava com o joelho ralado e dizia ter caído, perguntei sobre a boneca e você disse que a perdeu – Esclareci.
— Ela parecia legal, porque ela faria algo assim? – Anna pergunta confusa.
— Anna, as pessoas mudam, ou fingem ser quem não são. Fico feliz que tenha se lembrado de algo, por mais estranho que seja. Ela não gostava de você desde nova, pelo jeito. – Reflito um pouco.
— É melhor deixar para lá, não é? Vamos arrumar as coisas, eu estou ansiosa para ir à escola – Ela diz entusiasmada e rio com uma lembrança — Que foi?
— Você disse exatamente isso da primeira vez que ia para a Academia Star – Ela sorri e dá de ombros para mim.
Arrumamos as malas e conversamos aleatoriamente, Anna contou que sentia falta de estar perto de pessoas, apesar de se sentir oprimida e com medo. Ela tinha uma grande vontade de estudar e tudo mais, isso faz parte dela. Ela sempre gostou muito de estudar. E sempre quis ir para um colégio interno, eu a admirava, dedicada.
Meu pai a estava levando no médico sempre e ela tinha todas as recomendações, o terapeuta disse que seria bom para a memória dela voltar ao lugar onde tudo começou, mas que ela não se forçasse e deixasse fluir, os outros médicos deram indicações de remédios e alimentação para que ela se recupere aos poucos.
Enquanto conversávamos terminamos dando umas boas gargalhadas com as histórias da nossa infância que eu contei para ela. Quando finalmente acabamos já era quase à noite e eu ainda não havia terminado de arrumar minhas coisas, então a deixei e fui terminar.
Nós tínhamos sempre que ir domingo a noite para o colégio, com isso perdia sempre os cultos, mas como era o primeiro dia depois das férias, nós podíamos chegar amanhã de manhã. Já que o primeiro dia é apenas para a chegada dos alunos e organização dos quartos. Fui para o meu quarto e arrumei minhas coisas rapidamente, não faltava muito para terminar, eu era prática, só colocava o necessário.
Senti meu telefone vibrar e quando olhei a tela era Vincent, meu coração bateu forte demais. Eu ainda não deixei de amá-lo, apesar de me sentir magoada pela mentira, eu ainda o queria, meu coração o desejava mais que tudo. Só de olhar para foto dele meu coração estava disparado e senti minhas pupilas se dilatarem e meu rosto esquentar. Atendi ao telefone.
— Alô?
— Oi anjo – A voz rouca dele nos meus ouvidos me fez arrepiar. — Como estão às coisas por aí?
— Estão bem, graças a Deus. Está tudo calmo, Anna confia em nós o que é importante.
— Fico feliz, eu iria aí, mas acho que precisam de um tempo em família. E você, como está?
— Eu estou bem, apesar da minha irmã não...
— Angelina – Ele me interrompe
— Oi?
— Sinto sua falta – Ele diz e uma lágrima cai do meu olho, uma lagrima solitária.
— Eu...
— Angelina! Vem cá, por favor. – Ouço a voz de Bernardo me chamar nos interrompendo.
— Já vou! – Respondo afastando o telefone de mim. — Vince eu...
— Precisa ir, tudo bem, vai lá. Até amanhã – Ele diz e desliga o telefone antes que eu me despeça, ele pareceu com a voz triste o que me abateu.
Jogo-me de costas na cama com o telefone na mão e o largo na cama ao meu lado, coloco meu antebraço no meu rosto e começo a sorrir feito uma boba, ele tinha esse efeito sobre mim. Eu queria dizer que eu sentia falta dele também, mas não parecia que era a hora certa, nem o correto depois de não aceitar voltar com ele, eu quero isso, eu quero estar com ele, mas quero ir aos poucos, eu não confio nele como antes, não mais. Ele mentiu para mim, quebrou algo importante entre nós.
Lembrar que estarei com ele todos os dias da semana de novo me deixou nervosa e ansiosa, eu estou me sentindo uma menina boba apaixonada. Como nos contos de fadas. Isso é ridículo, mas é assim que eu me sinto, não consigo evitar sorrir.
— Angelina? – Bernardo entra afobado no quarto e eu assustada caio da cama.
Fico com a cara virada para o chão e o ouço gargalhar sem parar, parecendo que estavam torturando com cócegas. Olho de lado para ele em pé ao meu lado e lanço um olhar fatal, mas não tem efeito algum ele continua a rir. Ele estende a mão e me ajuda a levantar, mas continua a rir sem parar, bato nele e ele ignora completamente. Depois de alguns minutos ele respira fundo, seca algumas lágrimas que saíram dos seus olhos de tanto rir.
— Acabou? – Cruzo os braços e questiono.
— Sim – Ele cínico.
— O que você quer? – Pergunto.
— Ah! – A expressão dele fica seria e ele pega o celular dele e mexe um pouco, sento ao seu lado na minha cama e espero. — Já viu isso? – Ele me dá o celular aberto em uma das suas redes sociais e eu arregalo os olhos ao ver a primeira postagem do feed.
— Ela tinha desativado as redes sociais! – Exclamo perplexa ainda fitando o celular.
— Parece que reativou e com uma grande noticia – Bernardo me olha e se joga na cama.
— "Estou de volta por aqui meus queridos e Academia Star, me aguarde, eu estou chegando amanhã" – Leio a postagem dela em voz alta e me jogo na cama ao lado dele — Inacreditável a cara de pau dela. E a polícia?
— Seus pais não querem envolver a gente nisso, mas... parece que eles a encontraram essa manhã e ela depôs, negou tudo. Como não tinham provas, apenas a liberaram com um aviso de não sair. De qualquer forma, Angelina, ela é menor de idade, eles estão provavelmente tentando achar a mãe dela.
Ficamos deitados olhando para o teto, eu estava totalmente sem reação e aquela mensagem dela ficou de repetindo na minha cabeça, o mais louco é que eu estava imaginando exatamente como ela diria isso, eu comecei a ficar paranóica e nervosa.
Será que ela quer fazer algum mal para Anna? Quer nos vigiar? Quer se desculpar? Que confusão! Quando toda essa loucura acaba? Eu acho que os finais de livros deviam ser mais felizes e menos complicados, isso aqui parece um daqueles livros longos com personagens confusos e difíceis de lidar. Se isso fosse algum tipo de história, que tipo de capitulo seria o próximo?
Continua...
"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16:33
Cada capítulo que passa, eu fico mais assustado com a Isabel! Credo gente!
E o Bernardo hein? akljslkjsasklj MDS momento constrangedor!!! e fofo.. #BERNADAANA me contem o que acharam desse capítulo QUERO COMENTÁRIOSSS!! E a Angelina parece que terá um problema no colégio, essa cidade está muito agitada! Pra quem leu o capítulo "Bônus com personagens" (anterior) já sabe o que espera ela no colégio!!! Estou tão empolgadaaa 4 MIL LEITURAS GENTE, OBRIGADO DEUS ♥ E OBG A VCS QUE VOTAM, LEEM E COMENTAM <3
Bem, chega de falação até a próximaa♥