Literalmente Apaixonados [2°...

GiseleLynch tarafından

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SEM REVISÃO Depois de alguns meses, Austin, Kathryn, Maia e Luke se reencontram. O amor nunca esquecido, e si... Daha Fazla

AVISO
Capítulo 1 (Por Maia)
Capítulo 2 (Por Kathryn)
Capítulo 3 (Por Luke)
Capítulo 4 (Por Austin)
Capítulo 5 (Por Maia)
Capítulo 6 (Por Laura)
Capítulo 7 (Por Maia)
Capítulo 8 (Por Kathryn)
Capítulo 9 (Por Austin)
Capítulo 10 (Por Kathryn)
Capítulo 11 (Por Maia)
Capítulo 12 (Por Luke)
Capítulo 13 (Por Laura)
Capítulo 14 (Por Austin)
Capítulo 15 (Por Laura)
Capítulo 16 (Por Maia)
Capítulo 17 (Por Laura)
Capítulo 18 (Por Kathryn)
AVISO
Capítulo 19 (Por Austin)
Capítulo 20 (Por Austin)
Capítulo 21 (Por Laura)
Capítulo 22 (Por Luke)
Capítulo 23 (Por Maia)
Capítulo 24 (Por Laura)
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo (Part.1)
Agradecimento
VOLTEI

Epílogo (Part.2)

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GiseleLynch tarafından

1 ano depois ...

Maia Narrando

Acordei ainda sonolenta. Luke me envolvia com seus braços. Desde que nos casamos sempre dormíavos de conchinha. Eu me sentia protegida. Como se o mundo pudesse acabar a qualquer hora mas só por estar nos braços do meu marido eu estivesse protegida.

Luke se remexeu e me apertou ainda mais contra si.

Senti uma ânsia de vômito e me levantei correndo até o banheiro. Só deu tempo de levantar a tampa da privada e me ajoelhar. Então coloquei tudo pra fora.

Quando terminei dei descarga, escovei os dentes e voltei pra cama. Eu estava sentindo enjôos e ânsia de vômito fazia umas duas semanas.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou Luke, que estava sentado na cama.

- Não, nada de mais. - Falei sorrindo fraco.

- Tem certeza? - Perguntou.

- Uhum. - Assenti.

O telefone de Luke começou a tocar e o mesmo atendeu. Segundos depois ele desligou e foi correndo tomar banho.

Entrei no banheiro e abri a porta do box.

- Ta tudo bem? - Perguntei.

- Estão precisando de um cirurgião urgente. - Ele disse.

- Ah. - Falei e então saí do banheiro e fui me deitar novamente. Eu estava um pouco ... enjoada.

Quando Luke saiu do banheiro ele se trocou rapidamente, pegou sua coisas e antes de sair me deu um beijo de tirar o fôlego.

- Te vejo mais tarde. - Ele disse e então saiu.

Suspirei. Ele consegue me deixar cada dia mais apaixonada.

Peguei meu celular e digite no grupo das minhas amigas.

Maia: Acabei de vomitar, e estou enjoada 🤒

Laura: 🤔🤔 Isso me lembra a uma infecção estomacal.

Brenda: É, deve ser 😶

Juliana: Meu Deus! É óbvio que nn 😑

Ana: Isso só pode significar uma coisa 😨

Maia: O que??????? 😱

Kathryn: Gravidez. Você está grávida. 🙄

Maia: O QUE?

Laura: Vai comprar o teste na farmácia, estou aí em 30 mim. 🚗

Kathryn: Já tô indo também. 🚙

Ana: Vou só pegar minha bolsa! 👛

Juliana: Passa aqui e me dá uma carona, Ana. 🚕

Brenda: Também quero carona! 🚖

Saí do grupo atordoada. Eu estava realmente grávida? Havia um ser pequenininho crescendo dentro de mim? Passei as mãos por minha barriga.

Tomei um banho rápido e vesti a primeira roupa que eu vi pela frente. Peguei as chaves do meu carro e saí da farmácia. Quando cheguei na farmácia pedi cinco testes de gravidez, seria melhor pra tirar a dúvida.

Quando cheguei em casa e estava abrindo a porta vi todas as minhas amigas se aproximando.

- E aí, ta grávida? - Perguntou Laura.

- Eu espero que sim, meu filho precisa de um priminho. - Falou Kathryn.

- Eu estava na farmácia, então não. - Falei abrindo a porta.

Entramos dentro de casa e fomos para meu quarto. Peguei meus testes e fui até o banheiro.

Alguns minutos depois os testes estavam prontos, mas eu não tinha coragem de olhar.

- Olha logo, Maia! - Exclamou Juliana ansiosa.

- Quer que eu olhe? - Perguntou Ana.

- Não, sou eu que tenho que olhar é só que ... Eu estou com medo. - Falei receosa.

- Mas não é melhor olhar logo e se acostumar com a ideia? - Perguntou Brenda.

- Você tem razão. - Falei. Peguei os testes que estavam em cima da pia e olhei um por um, e todos estavam comprovando que eu ... estava grávida!

- Ah, meu Deus! Eu estou grávida! - Exclamei pensando na ideia de ter um serumaninho crescendo dentro de mim.

Minhas amigas entram dentro do banheiro e cada uma pega um teste de gravidez.

- Positivo. - Todas dizem em uníssono.

- Parabéns! - Diz Laura me abraçando.

Todas me dão parabéns e nós ficamos conversando por um bom tempo, até que elas têm que ir embora.

Logo anoiteceu e Joana, minha empregada, colocou o jantar à mesa. Luke chegou em poucos instantes, me deu um beijo na testa e foi tomar banho. Quando ele voltou se sentou ao meu lado e começamos a comer.

- Como foi o dia hoje? - Perguntei.

- Bem cansativo, fiz três cirurgias. - Respondeu. - E o seu?

- Bom ... - Peguei os testes que eu estava escondendo no meu colo e coloquei sobre à mesa, para que ele pudesse ver.

Luke pegou de um em um e depois deu um grande sorriso.

- Essa é a melhor notícia que você poderia ter me dado. - Ele disse e me rouba um beijo por cima da mesa.

- Eu fiquei um pouco nervosa mas agora acho que está tudo bem. - Falei sorrindo.

- Nervoso eu ficaria se cada teste positivo fosse um filho. - Ele me disse e nós dois rimos.

- | | -

9 meses depois ...

Me olhei mais uma vez no espelho. Nenhuma roupa parecia boa o suficiente. Não agora que estou com uma barrigona com gêmeos.

- Você já fez a bolsa dos bebês? Ela tem que estar pronta. Agora que você está com nove meses pode nascer a qualquer momento. - Disse minha mãe aparecendo atrás de mim.

Meus pais e minha irmã Isabella vão ficar um tempo morando aqui em casa pra me dar uma força com os gêmeos.

- Sim, fiz a deles e a minha. - Falei passando a mão na barriga.

- Eu vou pedir para Joana fazer o jantar. Fique aqui e não se esforce. - Ela me deu um beijo já testa e saiu.

Sentei na cama e conversei com os meus filhos.

- Oi. - Falei. - Quando vocês vão nascer? A mamãe já está cansada. - Eu disse passando a mão na barriga.

Tentei me levantar mas uma dor enorme me invadiu me fazendo dar um grito e cair sentada na cama de novo, então percebi que minha bolsa estorou.

- Eu estava brincando, não precisa nascer agora! - Falei desesperada.

- Maia?! - Luke gritou saindo do banheiro enrolado na toalha.

- Chegou a hora. - Falei mais pra mim do que pra ele.

E depois disso foi uma correria. Luke se vestiu rapidamente e me levou no colo até o carro, mamãe nos acompanhou e papai trouxe minhas bolsas.

Quando cheguei no hospital e estava sendo encaminhada para a sala de parto Luke recebeu uma notícia.

- Dr.Luke precisamos de você urgentemente, uma mulher foi baleada perto do coração e precisa urgentemente de uma cirurgia. - Disse um enfermeiro que se eu não me engane se chama Pedro.

Luke olha pra mim preocupado e depois para o enfermeiro novamente.

- Não tem outro cirurgião no momento? - Perguntou passando as mãos pelos cabelos.

- O Dr.Carlos está operando nesse momento e o Dr.Marcondes está de férias no Havaí. - Ele disse.

Luke ficou pensativo por um momento e olhou pra mim com tristeza.

- Vá e dê o seu melhor, eu vou dar o meu também. - Falei sentindo os olhos cheios de lágrimas.

- Eu amo vocês. - Ele disse e beija minha testa.

E então ele vai embora. Senti vontade de chorar mas não o fiz. Eu tinha que ser forte. Por mim e por os meus filhos.

- | | -

- AAAAHHHH! - Gritei pela décima vez. Eu devia estar empurrando o bebê por meia hora e nada.

- Vamos, seja forte, você consegue! Empurre! - O médico me incentivou.

- Eu acho que o meu útero que vai sair no lugar dos meus filhos ... AAHHHH! - Gritei quando a dor veio.

Minutos depois ouvi o choro do meu filho. Sorri de alívio mas logo meu sorriso desapareceu quando percebi que ainda não havia acabado.

Dessa vez fiz mais força, com esperança de acabar mais rápido.

A porta da sala se abriu como um estrondo e eu vi Luke entrando na sala.

Eu sorri e ele ficou do meu lado segurando minha mão.

- Empurre! - Gritou o médico.

- AH! - Gritei empurrando o bebê e apertando a mão de Luke com força.

Eu já estava ficando cansada, minhas forças estavam indo embora, mas eu tinha que continuar, eu não podia parar.

E depois de tanto empurrar pude ouvir o choro do meu bebê.

As enfermeiras colocaram meus filhos nos meus braços para que eu pudesse amamentá-los e eu pude ver que era um casal. A menina era ruiva assim como eu e o menino loiro como Luke. Eles eram lindos.

- Eles são lindos. - Disse Luke, mas sua voz parecia distante. - Podemos chamá-los de Rebecca e Noah, o que você acha?

- Eu gostei ... - Falei e logo depois apaguei.

- | | -

Luke Narrando

1 ano depois ...

Coloquei Noah no cercadinho e fui buscar Rebecca. Sem dúvida alguma Rebecca é a mais danada e que me da mais trabalho, o que me lembra um pouco a sua mãe. Mesmo com apenas um aninho ela é cheia de opiniões, é claro que ela não fala tudo ainda, mas quando ela não gosta de algo ela sempre resmunga, o que me faz rir muito.

Peguei Rebecca do berço e a segurei em meus braços. Ela tinha os cabelos ruivos de Maia e os meus olhos azuis. Com Noah era diferente, seus cabelos eram louros e seus olhos verdes.

- Papa. - Disse Rebecca. Eu me derretia todo quando ela me chamava assim.

Desci as escadas e coloquei Rebecca no cercadinho junto com Noah. Os dois começaram a brincar e eu vi Júlia entrando em casa.

- Cheguei. - Ela disse.

- Como foi de férias com seu marido e seus filhos? - Perguntei.

- Foram ótimas, obrigada por me pagar adiantada. - Ela disse sorrindo. - Agora pode deixar que eu cuido dessas fofuras.

Subi as escadas e entrei no meu quarto. Me deitei na cama e recebi uma mensagem de Kathryn, dizendo que viria almoçar aqui hoje. Junto com Austin e seus dois filhos. Na verdade três, já que ela está grávida de novo.

- Amor. - Falei chamando Maia que estava no banheiro. Minha mulher demorava uma hora no chuveiro.

- Oi? - Ela gritou.

- Kathryn e Austin estão vindo almoçar aqui. - Gritei novamente.

- Ta bom. - Ela disse saindo do banheiro já vestida.

- Amor, sabe o que eu tava pensando? - Perguntei.

- O que? - Ela perguntou deitando-se ao meu lado na cama.

- Que nós podíamos dar um irmãozinho pra Rebecca e para o Noah. - Falei beijando seu maxilar.

- Dois já estão bom. - Falou.

- É que nem aquele ditado: Um é pouco, dois é bom e três é demais. - Falei tentando convencê-la.

Ela me lançou um olhar. Aquele olhar.

- Ta, dois são suficiente. - Eu falei.

- Argh, as portas deviam ser mais largas! - Falou minha irmã entrando com seu barrigão enorme no meu quarto, junto com Austin e seus dois filhos: Daniel e Isaac.

- Tio Luke! - Disse Daniel me abraçando.

- Tia Mlaia! - Falou Isaac abraçando minha mulher.

- Oi carinha. - Falei bagunçando os cabelos louros de Daniel.

- Oi, meu amor. - Disse Maia com ternura, beijando a cabeleira ruiva de Isaac.

- Estou com fome, agora como por dois. - Diz Kathryn.

- E desde que você se casou quando você não come por dois? - Perguntou Maia, me fazendo rir.

Kathryn mostrou o dedo do meio.

- O papai disse que isso é feio. - Falou Daniel.

- Não é não. - Respondeu Kathryn.

- É claro que é! Não repitam isso que a mãe de vocês fizeram! - Exclamou Austin.

- Austin! Não coloque as crianças contra mim! - Disse Kathryn furiosa.

- Então não as ensine coisas feias! - Retrucou.

Maia e eu começamos a rir. Sempre era assim, eles brigavam por qualquer coisa.

- Vamos deixar eles aqui. - Sussurrou Maia.

Eu concordei e nós descemos as escadas. Quando chegamos na sala e os gêmeos viram Maia eles começaram a exigir atenção.

- Mamã! - Gritou Noah.

Maia pegou Noah no colo e eu peguei Rebecca.

- Eu fiquei com medo quando você desmaiou no dia do parto deles. - Confessei.

- Você pensou que eu fosse morrer? - Ela perguntou.

Assenti.

- Mas eu estou aqui. - Ela disse.

- Eu te amo. - Falei grudando nossos lábios com urgência, mas fomos interrompidos por dois serumaninhos lindos.

- Eu também amo vocês dois. - Falei rindo.

- Nós amamos. - Corrigiu-me Maia.

- Vocês nos deixaram sozinhos?! - Perguntou Kathryn descendo.

- Isso foi foi falta de educação! - Exclamou Austin.

Eu e Maia nos entreolhamos e então ouvimos toda a faladeira dos dois. Sempre era assim.


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