Tirando a caixa meia acabada por causa do tempo que estava de baixo da terra, Hyuna passou a palma da mão para tirar a terra que estava nela, para poder abri-la. Quando ela abriu a caixa, lá dentro tinha o que um dia ela e Tae havia colocado, um anel, que ele colocou lá para quando ela se casar-se, um broche que ela colocou, que foi a avó dela que deu, quando ainda era pequena, a avó dela deu a ela para usa-lo quando for-se se casar. Taehyung colocou também uma capa, que fez para ela, quando era pequeno. Ambos sorriram ao ver aqueles objetos, que fizeram parte da sua infância.
— Faz tanto tempo — disse ainda sorrindo.
— Sim — suspirou, relembrando daquele dia.
— Ah, essa carta eu escrevi para você — Tae falou, envergonhado e entregou a carta para ela.
Ela não sabia o que falar para ele, então não disse nada, apenas ficou o encarando.
Já estava escurecendo então resolveram entrar na casa, ele pegou a caixa e entrou junto com Hyuna, falando "oi" para os pais dela, ele subiu para o quarto.
Tae estava mexendo no celular e ela estava fuçando nas suas coisas, ela achou um chapéu e um óculos escuro. Observando o que ela estava fazendo, ele parou ao perceber que ela estava voltando para a cama.
— Ficou bom? — Perguntou, fazendo caretas.
— Sim — Sorri.
— Você é um péssimo mentiroso.
Ela foi surpreendida com o beijo, ela não estava esperando por isso.
— Eu te amo. — Tae falou.
Ela demorou um pouco para perceber o que estava acontecendo e se isso era real.
— Eu também te amo e sempre amarei.
☁ ☁ ☁
— Fim da história — digo para os meus dois filhos.
— Mãe, isso aconteceu de verdade? —Pergunta Sofia para mim.
— Sim filha, essa é a nossa história —respondo a Sofia, sorrindo.
Miguel presta atenção em cada palavra que eu falo com um sorriso no rosto. O mesmo sorriso que o Tae.
Sorrio para os meus filhos e eles saem da sala para brincar lá fora.
Vou para a frente da casa, onde Tae está observando nossos filhos brincar. Ao chegar até ele o abraço por trás e depósito um beijo na sua costa.
❀ ❀ ❀
"Amar é encontrar nas divergências outrora o que há de mais belo para ser observado e apreciado".
— William Shakespeare.