Literalmente Apaixonados [2°...

By GiseleLynch

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SEM REVISÃO Depois de alguns meses, Austin, Kathryn, Maia e Luke se reencontram. O amor nunca esquecido, e si... More

AVISO
Capítulo 1 (Por Maia)
Capítulo 2 (Por Kathryn)
Capítulo 3 (Por Luke)
Capítulo 4 (Por Austin)
Capítulo 5 (Por Maia)
Capítulo 6 (Por Laura)
Capítulo 7 (Por Maia)
Capítulo 8 (Por Kathryn)
Capítulo 9 (Por Austin)
Capítulo 10 (Por Kathryn)
Capítulo 11 (Por Maia)
Capítulo 12 (Por Luke)
Capítulo 13 (Por Laura)
Capítulo 14 (Por Austin)
Capítulo 15 (Por Laura)
Capítulo 16 (Por Maia)
Capítulo 17 (Por Laura)
Capítulo 18 (Por Kathryn)
AVISO
Capítulo 19 (Por Austin)
Capítulo 20 (Por Austin)
Capítulo 21 (Por Laura)
Capítulo 22 (Por Luke)
Capítulo 23 (Por Maia)
Capítulo 24 (Por Laura)
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo (Part.1)
Epílogo (Part.2)
Agradecimento
VOLTEI

Capítulo 26

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By GiseleLynch

Luke

Finalmente o Natal. Agora faltam poucos dias para irmos embora dessa Fazenda. Por mais que eu adore esse lugar, sinto falta do Rio. Da minha casa.

— O que você está fazendo aqui sozinho? - Perguntou Laura.

— Ah, oi, nada, só estou pensando um pouco. - Falei.

— A ceia já vai começar, vem. - Falou me oferecendo sua mão. Peguei na mão da mesma e ela foi me arrastando (literalmente) até lá.

— Vamos orar, para agradecer a Deus. - Disse meu avô.

Todos demos as mãos. Segurei nas mãos de Maia e Kathryn.

— Graças te dou, Pai, por toda essa comida e por essa enorme família, porque sei que muitas pessoas passam fome e outras não tem a presença da família reunida. Te glorifico porque sei que tu és o único merecedor de toda honra e glória. Venha nos abençoar e ter misericórdia de todos nós, guie nossos passos e nossos corações, para que não sejamos insensatos nas nossas escolhas. Promova sempre a união e o amor entre nós. Em nome do teu filho amado Jesus Cristo, amém. - Orou vovô.

— Amém! - Dissemos todos, e então atacamos a comida.

— Gostei da comida. - Falou Zoey.

— Eu também, está maravilhosa! - Exclamou Maia.

— Aí meu Deus. - Falou a mãe de Maia.

— O que foi, querida? - Perguntou o Sr.Buchmann.

— Eu acho que a bolsa estourou. - Falou com os olhos arregalados. — Ai meu Deus! A bolsa realmente estourou! - Gritou apavorada.

Todos arregalados os olhos. Nos levantamos da mesa rapidamente e fomos todos ao hospital.

- | | -

— Minha mulher está em trabalho de parto e precisa de um obstetra agora! - Gritou o Sr.Buchmann entrando no hospital e encarando a recepcionista.

— Vocês deram sorte. Tem dois obstetras de plantão e três enfermeiras. Vou chamá-los imediatamente. - Disse a recepcionista pegando o telefone.

Segundos depois as enfermeiras e os médicos apareceram com uma maca e levaram a Sra.Buchmann para a sala. E o Sr.Buchmann foi junto.

Me agachei ao lado de Maia que estava em um canto.

— Vai dar tudo certo. - Falei.

— Eu espero que sim. - Ela disse. Passei meus braços em volta dela e a abraçei.

Duas horas depois ainda não tínhamos nenhuma notícia. Maia, Austin e Peter estavam cada vez mais frustados, e eu confesso que todo mundo.

Uma enfermeira passou apressadamente por nós e Maia se levantou, segurando seu braço logo em seguida.

— Como está minha mãe? - Perguntou.

— Eu tenho que voltar para a sala rápido, senhorita. - Disse a enfermeira se soltando.

— Eu não vou perguntar de novo, preciso de notícias dela agora! - Gritou Maia.

— Olha ... A situação da sua mãe e do bebê é de risco, essa é a única coisa que posso informar. - Disse a enfermeira saindo logo em seguida.

Maia parecia ter dado uma "pausa" em sua vida. Ela ficou parada por muito tempo, mas logo depois voltou a chorar compulsivamente.

A abraçei novamente, tentando reconfortá-la.

Austin

Situação de risco? Então quer dizer que a minha mãe e o meu irmão (ou irmã) podem morrer?

Passei a mão pelo meu cabelo tentando compreender aquelas palavras. Como estaria meu pai agora, presenciando tudo aquilo?

Dei um soco na parede e fui andando com passos largos até a lanchonete do hospital.

Sentei em uma das mesas do fundo e afundei minha cabeça nos meus braços, que estavam em cima da mesa.

— Austin? - Escutei a voz de Kathryn ecoando pela lanchonete como se ela estivesse me procurando. — Austin! Eu fiquei preocupada com você. - Falou puxando uma cadeira e sentando-se ao meu lado.

— Não preciso da sua pena. - Falei.

— Eu não estou com pena, seu idiota! - Falou revirando os olhos. — Eu realmente me preocupo com você.

— Ah é? Por que? - Perguntei encarando-a.

Ela respirou fundo.

— Porque as pessoas se preocupam com algo ou alguém que elas gostem muito. - Falou.

Arqueei minhas sobrancelhas.

Eu não precisava da pena dela, tudo o que eu queria é a minha mãe aqui comigo.

Me levantei da cadeira.

— Eu já falei que não preciso da sua pena, muito menos que você diga essas coisas só para me confortar. - Falei.

— Você é tão idiota! - Gritou se levantando. — Austin ... Eu te amo.

Meus olhos quase saltaram de órbita. Ela estava falando sério?

— Eu sei que tenho atitudes um pouco grosseiras mas é que eu nunca senti isso antes, nunca dependi de um sentimento tão forte. E tudo isso, todo esse sentimento era estranho, irreconhecível pra mim. Mas agora que eu sei o que é eu precisei te dizer que eu te amo com todas as letras. - Falou olhando nos meus olhos.

Me aproximei dela e  segurei seu rosto com as duas mãos. E então, a beijei.

E se isso fosse mentira, seria a mentira mais bonita da minha vida.

— Eu também te amo. - Falei separando nossos lábios. Ela sorriu e eu a beijei novamente.

— Vamos, precisamos de notícias da sua mãe. - Falou Kathryn.

— Espero que sejam notícias boas. - Falei sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

— No final vai dar tudo certo. - Disse Kathryn segurando minhas mãos. Trocamos um sorriso e voltamos a sala de espera.

Quando chegamos na sala de espera pude ver que todos estavam tão tristes como eu.

Maia estava com a maquiagem toda borrada, seu vestido estava amassado, e seus sapatos fora de seus pés. Ela mantinha uma cara triste enquanto Luke a apertava em seu abraço.

Peter estava deitado no colo de Laura. Ele parecia tão acabado quanto minha irmã. Seus olhos estavam inchados e com olheiras enormes.

O Sr. e Sra. Castellan estavam abraçados com semblantes tristes. Mas agora eu acho que posso chamá-los se sogros, não é mesmo?

E Lucas estava em pé de braços cruzados, ele parecia triste também mas seus rosto demonstrava como se ele estivesse deslocado e não pertencesse aquele lugar.

Será que eu estava tão acabado como eles? Tudo indica que sim.

Sentei em uma cadeira com a mão entrelaçada com a de Kathryn e esperei.

Alguns minutos depois pude ver um médico se aproximando. E ele estava com uma cara indecifrável.

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