— Hyuna, rápido! — Gritou Taehyung, lá de baixo.
Hyuna pegou a mochila e colocou o cachecol azul que Tae havia dado a ela. Se apressou em descer as escadas.
Acho que hoje não vou ganhar um dólar, ela presumiu.
— Consegui passar o meu recorde? —perguntou.
— Sim — respondeu Tae, derrotado.
— Sério?!
Para vocês entenderem melhor, em um dia de escola, Tae apostou com Hyuna que se ela se arrumasse mais rápido ganharia um dólar. Isso foi evoluindo e um cronômetro apareceu. Estão nisso há dois anos.
Ela pegou o dinheiro da mão dele e se sentou no sofá.
— Antes de vir para cá, vi na TV que as escolas não vão ter aula... — Tae falou, mas antes que pudesse terminar sua frase, ela o cortou e disse:
— Já sei, todas as escolas estão sem aula, menos a nossa.
— É.
Já que os pais dela foram trabalhar, eles tiveram que ir caminhando.
— Por que minha mãe e meu pai foram trabalhar logo hoje? Está nevando e ninguém trabalha em dia de neve. Se eles não fossem, um dos dois poderia nos deixar na escola de carro. — ela resmungou.
— Pare de reclamar, Hyuna.
— Também tem a escola. Não era para ter aula hoje!
Ela é atingida por uma substância gelada no rosto. Neve.
Virou e olhou para Tae, sem acreditar no que ele fez. Ela se abaixou, formou uma bola de neve nas mãos e saiu correndo atrás dele. Mas ele sempre desviava das bolas de neve, nunca dando a ela uma chance de acertá-lo.
Formando mais uma bola de neve, tentou novamente e essa sim, acertou em cheio o rosto do menino. Que parou de correr e ficou congelado com as mãos no rosto.
Essa foi a deixa para Hyuna ir até lá e ver se o machucou.
— Taehyung?
— Você é tão ingênua, Hyuna — falou com um sorriso sacana no rosto e jogou uma bola de neve nela e se abaixou, para preparar mais uma.
— Tá bom. Você ganhou! — Ela se rendeu levantando as mãos para o alto.
— É melhor a gente ir.
Ela concordou balançando a cabeça, mas antes dos dois retornarem o caminho para escola, Hyuna se deu conta de que o cachecol não estava mais em seu pescoço.
— Espere... Meu cachecol.
— O que tem ele? — perguntou Tae.
— Se não está vendo, ele não está no meu pescoço e, se não se lembra, nós estávamos correndo, então provavelmente ele voou.
— É só um cachecol.
— Não é — ela negou.
— Por que se importa tanto?
— Porque ele foi o primeiro presente que você me deu — falou.
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Espero que gostem ❤❤❤
Até a próxima ⭐