Dandelion • xiuchen/abo

By jojospolium

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Xiumin é um doce e delicado ômega, que trabalha em uma floricultura junto a sua Omma. Em uma tarde de chuva e... More

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Epilogue

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By jojospolium

HyungKi subiu as escadas que davam até o sótão de sua casa, quando chegou lá, acendeu a pequena luz do andar e viu aquilo todo cheio de poeira, por ter alergia ao pó, ele foi com uma máscara até lá. Andou um pouco e ficou revirando várias caixas, nas quais tinham fotos antigas e objetos antigos até brinquedos nos quais ele nem lembrava que existia. Até que de tanto procurar, acabou achando o que queria. A antiga câmera polaroide de seu pai que ficará ali no dia em que se mudaram, sorriu para si mesmo e levantou rapidamente, deixando a caixa de papelão cair e espalhar várias coisas, principalmente fotos.

Ele olhou para uma em especial e a pegou do chão, a examinou e percebeu ser a sua Omma cheirando uma flor, na qual ele parecia sorrir. Sorriu ao ver o quanto a sua Omma não mudou nada desde que passará anos de vida e parecia ser na antiga floricultura de seus avôs, no qual Xiumin contará para ele que trabalhou ali enquanto estava na faculdade. Ouviu passos vindo de baixo e logo subindo a escada, olhou para trás encontrando uma garota usando um suéter que ficava maior em si junto a uma legging preta e um capuz que foi feito à mão, a mesma tinha um bico nos lábios fazendo HyungKi sorrir.

Ele guardou a foto no bolso e mais algumas que havia pego para poder ver depois e assim colocar de volta às outras dentro da caixa e deixar o lugar arrumado, para depois pegar a câmera que estava no chão. Sorriu satisfeito consigo mesmo e bateu na roupa que usava para não deixar poeira ficar nas mesmas.

— Vamos logo, estão nos esperando lá embaixo — Disse a ômega, o alfa riu e seguiu a mesma, segurando a câmera que pertencia ao seu Appa quando mais jovem na qual foi trocada quando compraram uma nova. Ele fechou a escada que dava para o sótão a colocando no teto para que a mesma ficasse ali e que pudesse sair dali sem fazer nenhum barulho, seguiu a mais nova para o andar debaixo e logo passarem pela sala e a cozinha e assim indo para o quintal na qual acontecia uma festa.

Era os 18 anos de sua tia, YunMing.

Assim que seus olhos cruzaram com os de seu Appa, ele sorriu e correu até ele, mostrou a câmera que achou e sorriu recebendo um beijo na testa, sorriu e se sentou ao lado da família, enquanto via os primos e amigos dançarem ao ritmo da música que tocava. Pegou uma das fotos, aquela na qual jugou ser a especial e mostrou para o alfa mais velho, o mesmo sorriu ao ver aquela foto e lembra-se do dia em que falou com MinSeok pela primeira vez.

— Esse foi o dia em que eu conversei com sua Omma pela primeira vez, ele estava cheirando a flor com uma delicadeza e eu não perdi tempo em tirar a foto — Falou o mesmo e fez o filho mais velho rir e logo depois a garota de bochechas um pouco redondilhas, a filha mais nova do casal, Kim YoungSoo

— Vai se divertir maninho, agora que o Appa está com a câmera você pode voltar — Falou ela se virando novamente e correndo até o resto das pessoas que estavam na festa, HyungKi assentiu e recebeu um beijo na testa de seu pai alfa e levantou-se indo em direção a uma árvore que ficava no fundo do quintal.

Ele se encostou na árvore e pode ver um semblante irritado no rosto de seu primo mais velho, olhou na mesma direção que a dele e viu o primo mais novo conversando com um garoto que provavelmente seria amigo de sua tia, ele sorriu já sabendo que aquilo tudo era ciúme de DakHo. O de cabelos escuros e lisos não parava de encarar o pequeno cacheado que ria de alguma coisa na qual ele não poderia saber por estar muito longe, bufou mais uma vez arrancando um riso de Hyung.

— Que tal você ir lá não é? — Perguntou HyungKi sugestivo, o mais velho olhou para si levantando o cenho, como se ele realmente estivesse falando sério — Faça-me o favor, todo mundo sabe que tu ama o Chin, não é novidade nenhum e além do mais vocês são primos, está em uma vantagem maior... eu acho.

— Muito obrigado por me encorajar Ki — Falou o mais velho com as mãos no bolso. Desde o momento em que viu ChinMae bebe, se apaixonou perdidamente pelo mesmo, mas quando cresceram, ele viu que aquilo poderia ser algo estranho, afinal eles eram primos, algo no qual a sociedade não aceite. O mais novo bufou e puxou o rosto do primo para um tapa em seu rosto, o mesmo arregalou os olhos massageando a bochecha marcada pelo tapa na qual estava bem vermelha — Por que fez isso?

— Para você parar com essa merda de frescura e ir logo atrás do garoto, ele entrou para dentro da casa com aquele cara — HyungKi falou e DakHo olhou para a direção e viu os dois irem andando para dentro da casa, o seu corpo esquentou todo de raiva e o semblante irritado agora parecia ser furioso, andou em passos largos até lá. HyungKi apenas respirou fundo e iria se virar encontrar sua Omma, mas em vez disso ele foi surpreendido com duas garotas, as mesmas sorriam para si.

SunHee e MinHee, gêmeas e filhas de seus tio-avôs ZiTao e YiFan, foi uma surpresa para todos quando disseram ser gêmeas, as mesmas são o contrário uma da outra, pelo fato de SunHee ser alfa e MinHee ômega, mas as duas se amam e sempre fazem coisas juntas como irmãs gêmeas fazem. HyungKi suspirou aliviado por conta do pequeno susto que havia tomado, recebendo em troca várias risadas baixas das gêmeas.

— É verdade que o primo DakHo gosta do ChinMae? — Perguntou MinHee, a mesma parecia um pouco abalada na voz, mesmo depois de ter rido a alguns segundos atrás. A verdade era que a mesma nutria sentimentos pelo sobrinho mais velho, mas quando percebeu o olhar do alfa para o seu primo ômega, ela soube de cara que o mesmo já gostava do outro.

— Eles se amam, e muito — Hyung falou e levou as duas para comerem alguma coisa, MinHee assentiu um pouco triste, mas apenas suspirou e riu quando viu HyungKi se matando de comer os mini-sanduíches que tinha ali, podia ser magro, mas tinha pensamento de gordo.

[...]

DakHo andava pela casa a procura de ChinMae que havia entrado com um completo desconhecido. Confessava que estava com um nó na garganta só de pensar em seu pequeno primo com outra pessoa que não fosse a si mesmo, andou pelos corredores desviando de algumas pessoas e escutou um gemido vindo de uma das portas, olhou para a direção do som e viu que era o banheiro, engoliu em seco e bateu na porta, logo depois sentiu alguém abraçar seu corpo no mesmo momento. Sentiu o cheiro de rosas misturados com chocolate e pode perceber que era seu pequeno ChinMae lhe abraçando.

Olhou para o rosto do mesmo e o viu com os olhos meio inchados, estava chorando e seguiu a direção para o rosto daquele alfa no qual entrou no banheiro, o mesmo se levantava com a cabeça sangrando e o rosto em fúria, DakHo colocou o ômega para atrás de si e entrou no banheiro rapidamente com uma raiva imensa esboçada na sua cara. Agarrou o alfa pela gola da camisa, já que era mais alto que ele, tinha uma vantagem mais específica.

— O que você fez com ele? — Perguntou, o outro alfa riu debochado o deixando com mais raiva ainda.

— Ele não quis dar para mim e então eu bate nele, aí ele me empurrou e causou isso na minha testa, satisfeito? — foi a gota d'Água, DakHo deixou de lado tudo que tinha de sanidade e jogou o outro pela parede quase a quebrando, o alfa ficou com medo e percebeu que levaria um soco no qual poderia quebrar seu rosto todo. DakHo levantou o punho fechado em sua direção e lançou, mas uma coisa o parou no instante seguinte.

— Dakkie não faz isso — Falou o ômega na frente da porta, o mais velho olhou para si e percebeu que as lágrimas caiam de seu rosto, ele largou o alfa no chão e o mesmo saiu correndo de medo, para extravasar a raiva que tinha naquele momento, socou a parede com toda a força que tinha, quebrando a lajota, sabia que seus pais brigariam consigo, mas não conseguiu contar a raiva que tinha. Como alguém poderia fazer tanto mal para um ômega tão delicado e bom? ChinMae nunca deu problema, era sempre o favorito da família, tanto que sua irmã tinha ciúmes de si por conta disso, mas ele sempre dava um jeito dela ter a atenção merecida porque ama ela, ama todos aos seu redor, todos aqueles que lhe tratam bem, DakHo não conseguia nem imaginar alguém fazendo um mal tão grande para o pequeno ômega a sua frente.

Sangue escorria de sua mão enquanto alguns cacos da lajota estavam na mesma, ChinMae se desesperou e mandou o alfa sentar na tampa da privada enquanto procurava pelos primeiros socorros. Quando acho, correu até a mão direita do alfa e a puxou colocando-a na pia e recebendo um rosnado de dor de volta, ele limpava e tirava os pequenos pedaços da mão do mesmo enquanto olhava pelo vidro a parede quebrada, seu tio Luhan iria brigar muito com ele por conta disso, mas agora preferia focar no machucado do primo do que em qualquer outra coisa. DakHo tinha plena consciência do que tinha feito e faria de novo se fosse para defender aquele que ama. Agora se via diante ao garoto de óculos que tentava fazer curativo na mão machucada, soltou um gemido de dor baixo mas dando para o ômega escutar, o mesmo sorriu quando acabou de fazer aquilo e olhou para o alfa a sua frente que deixou seus olhos brilharem intensamente só de ver aquele sorriso doce de ChinMae. Sem perder tempo, DakHo puxou o pescoço do mais novo para perto de si, os lábios a centímetros perto um do outro e o alfa relutava imaginando se devia ou não beijar o ômega.

— Eu esperei quinze anos da minha vida para isso acontecer — Sussurrou o ômega de uma forma calma com a voz embargada de nervoso, os rosto literalmente estavam próximos demais — Se você não fizer nada, eu faço.

— Não preciso dizer nada, você já é meu — Então o mais velho puxou e colocou os lábios um no outro, no começo não mexeram nem um pouco as cabeças, mas então puderam desfrutar do beijo com direito a língua, as duas se mexiam de acordo com os estalos das bocas, DakHo adentra sua língua e ChinMae deixa o mesmo fazer o que for. O mais alto colocou o mais baixo na parede enquanto o mesmo tinha suas pernas entrelaçadas em si, e o beijo não parava, as palmas das mãos do alfa estava na parede e o ômega massageava a costa do outro enquanto os selares aconteciam. Foi só então que o ar se fez necessário e ambos separaram um do outro, ainda naquela posição, naquele pequeno banheiro, as respirações descompassadas e o sorriso nos lábios do mais novo, enquanto o mais velho tinha um sorriso de canto.

— Você me beijou — Falou colocando a mão na boca inchada sentido a mesma pulsar e o contato que teve a segundos atrás. Olhou nos olhos do alfa e o mesmo sorriu para si.

— E eu vou beijar outra vez — Falou acariciando o rosto e selando os lábios novamente nos do outro, assim refazendo o beijo, só que melhor.

[...]

HyungKi se saboreava com um pedaço de mini-sanduíche, não fazia ideia de quantos comeu, mas estava nem aí para isso, só queria saber de comer. Olhou e viu o amigo de sua tia sair pedindo desculpas e logo saindo da festa, reconheceu por ser o mesmo que levou ChinMae para dentro da casa, não viu nem o primo mais novo e nem o mais vejo, sorriu já sabendo o que estava acontecendo entre ambos.

Quando foi morder mais um pedaço, tiraram o mesmo de sua mão e seus dentes batendo uns nos outros provocando uma dor horrível, olhou para o lado encontrando uma de suas tias, se impressionava com o fato de não ter nenhum tio de sua idade, bufou irritado e recebeu um riso em troca, SaeJin se tornou uma menina bastante maluca nos últimos anos, não puxou muita coisa para o pai alfa a não ser um pouco tom de sua pele, mas o resto era quase irmã gêmea de seu pai ômega. Se permitiu rir um pouco com isso e abraçou a mesma.

— Você deveria parar de roubar minha comida — Falou o mais velho pegando o sanduíche de volta e o colocando na boca, escutaram um som de flash e lá estava MinSeok tirando foto de ambos, HyungKi pegou o braço da mais nova e os cruzou logo sorrindo para a foto — Foto de irmãos.

— Já tens uma irmã — Falou a mesma rindo consigo, mas sorrindo para a foto, logo quando o ômega foi embora que os dois puderam voltar para a pose original — E eu sou sua tia.

— Vai ser minha irmã mais nova e ponto final — Falou o alfa e logo a verdadeira irmã do mesmo chega e escuta a conversa que estava tendo, ela concordou com a cabeça e os dois fizeram um high five juntos enquanto SaeJin ria do jeito que se tratavam — Vai ser nossa irmã de criação.

— Concordo — Logo os dois abraçaram a ômega que retribuiu o ato sorrindo.

[...]

Já estava na hora do parabéns, HyungKi olhava para a prima que andava de um lado para o outro totalmente nervosa enquanto estavam sentados no sofá da sala de estar. O alfa não parava de comer porque o mesmo adorava fazer isso, não parava de encarar YoonHee dar voltar pelas mobílias do aposento.

— Se acalme, é só o aniversário de sua namorada nada demais — Falou o alfa e a outra só faltou jogar alguma coisa encima de si, engoliu em seco e ficou calado voltando a comer, ainda sem saber quantos já havia comido naquele dia, além de mini-pizzas que tinham colocado diante a mesa.

YoonHee e YunMing namoravam a mais de três anos e o relacionamento era meio estranho para ambas, qualquer coisa que YunMing fizesse era caso de briga e a mesma ficava cansada disso, mas mesmo assim dava chances para YoonHee lhe perdoar. A maioria dos ciúmes iam para cima de HyunKi que quase sempre andava com a tia, pelo fato da mesma morar bem próximo de si, ou, pelo fato dos dois trabalharem na floricultura. O mais velho bufou e deu um pequeno tapinha na cabeça da mais baixa que quase perdia os próprios cabelos por começar a puxa-los.

— Deixa de frescura, vamos logo, não quero perder o almoço — Falou ele empurrando a prima para a porta do quintal e se deparando com os olhares encima de si e da mais nova. A colocou de frente para o bolo ao lado da namorada que sorriu para si e corou, onde já se viu uma alfa corar? Bem YoonHee já corava e queria matar o primo alfa por causa disso nesse mesmo momento.

Cantaram os parabéns e ChinMae ria do jeito que o primo alfa cantava enquanto tinha comida no rosto, na hora de soprar as velas, as duas sopraram juntas, o que fez várias pessoas baterem palmas e HyungKi se preparar para ir aos pratos para finalmente poder comer, quando para de andar e se virar vendo as duas se beijando apaixonadamente, sorri e vai andando, mas então sente alguém pegar em seu pulso e era YunMing

— Vamos, antes que o pessoal venha — Falou a mesma, o mais novo pensou no quanto ela era levada a ponto de só beijar a namorada para distrair o pessoal, ele gargalhou alto e saiu correndo quando viu os primos saírem correndo atrás de si, principalmente YoonHee que queria lhe matar.

Xiumin tira mais uma foto com sua câmera Polaroid e sorri quando sente o alfa lhe dar um beijo na nuca.

— Eu te amo — Falou Chen.

— Também te amo — Falou e ambos se beijaram.

[...]

No fim da tarde, os convidados foram embora e ficaram arrumando as coisas, juntando tudo do chão, varrendo e alguns se beijando loucamente como no caso de ChinMae e DakHo, que só deixaram eles fazerem isso pelo fato de darem graças a Deus daquilo ter acontecido, porque já estava na hora dos dois se declararem um para o outro.

Quando acabaram, todos foram para seus quartos. Kris e Tao subiam as escadas indo direto para o quarto que dividiam ali, o ômega se surpreendeu quando o alfa lhe carregou no colo e andaram no estilo noiva indo para o aposento.

Quando chegaram lá, YiFan jogou ZiTao na cama e rosnou logo selando seus lábios nos do mesmo. Passaram muita coisa para estarem juntos, pelo fato da família de Kris não ter aceitado de primeira o relacionamento de ambos por ele ser um ômega, coisa que a sociedade já estava acostumada, mas já que eram muito tradicionais, foi difícil convencer eles. Mas então o alfa provou para eles que amava o ômega quando enfrentou-os dizendo que ele ficaria com Tao até o fim de sua vida e até hoje a promessa estava sendo valida. Kris amava muito Tao e Tao amava muito Kris, o sentimento era forte e recíproco.

— É tão bom saber que tudo que fiz para ter você valeu a pena — O alfa comentou após separarem o beijo, o ômega sorriu com tal declaração, não esperava isso do mais velho.

— Fico feliz em saber disso — Riu e pode escutar seu marido gargalhar de prazer, mas logo tirou sua blusa e voltaram a se beijar para terem uma noite muito ardente.

[...]

Kai e Kyungsoo guardavam o violino e o teclado dentro de seus respectivos estojos. O moreno não aguentou e puxou o marido para um beijo ardente, ambos sorriram. Mesmo não sendo um casal jovem, se amavam muito para não se separarem, já que estavam juntos para sempre por conta de uma marca na qual JongIn adorava admirar, por imaginar o quanto era sortudo de ter alguém como o ômega como marido, já que uma vez namoraram e ficaram noivos. Se lembrou do dia em que Sehun nasceu, era uma tarde de chuva, o alfa teve de tomar cuidado para não deixar o marido cair enquanto andavam até o carro de YiFan para assim irem ao hospital, mas por Kyungsoo ser pequeno e o bebê ser um alfa, a gravidez foi de risco, mas a família ficou muito feliz quando escutaram o som de um bebê chorando vindo da sala de parto e JongIn não podia estar mais feliz com aquilo.

— Você é o meu pianista — Falou beijando o ômega novamente, os dois sorriram um para o outro, os olhos grudados como se a qualquer momento o mundo entre eles fosse acabar — E eu te amo meu esquentadinho.

— Eu não sou esquentado — Falou o ômega cruzando os braços e fazendo um bico, após perceber o que fez, amoleceu os braços deixando o alfa rir de sua personalidade de briguento — Tá bom eu sou esquentado... mas só um pouco.

— Não me importo — Falou sorrindo — O que me importa é você ao meu lado.

— Então não precisa ficar assim — Sorriu e selou os lábios com os do alfa.

[...]

Luhan fazia carinho nos cabelos coloridos do marido. Ele havia vendido vários quadros seus para várias pessoas importantes de Seoul, assim como na China e isso deixava o alfa contente, por ver o marido fazendo o quê tanto queria, pintar e se tornar um grande artista plástico.

Sehun se tornou um psicólogo muito bem elogiado pelas pessoas, ele não fazia como qualquer um que só passava remédios e escutava a pessoa, se divertia com os pacientes e dependendo de seu problema, ajudava no que era possível, fazia ele se distrair a vontade para que nada acontecesse e que esquecesse do que passou algum dia em sua vida. O alfa adorava o carinho que o ômega fazia em sua cabeça e ronronava de vez em quando, olhava diretamente nos olhos do ômega que sorria para si. Lembrou-se da época em que descobriram que ele não poderia engravidar, Sehun teve seu coração quebrado por ver seu pequeno ômega chorar, por não dar um filho de sangue seu, mas não se importou, quando Luhan ameaçou terminar toda a história que tiveram um com o outro, Sehun tratou logo de dar prazer ao ômega e no momento em que chegaram no ápice juntos, o alfa lhe mordeu fazendo para sempre seu. Sorriu ao se lembrar disso.

— Um beijo meu por seus pensamentos — Falou Luhan e Sehun soltou um riso fraco logo sentindo o mais novo lhe beijar os lábios rapidamente.

— Estava pensando no dia em que lhe fiz meu — Falou e o ômega corou, Sehun sorriu sacana e jogou Luhan na cama, viu que o mesma estava apenas de saia e calcinha mais o seu moletom que ficava enorme no ômega — E no quanto você me deixa louco.

O alfa cheirou todo o corpo do ômega e depois beijos os lábios do mesmo apaixonadamente, prontos para uma noite quente.

[...]

Baekhyun lia mais uma vez o livro de Alice no Pais das Maravilhas enquanto estava sentado no colo de Chanyeol de costas para o alfa enquanto deixava sua cabeça deitada no peitoral desnudo do marido que massageava sua barriga enquanto ambos prestavam atenção na leitura.

O que muitos ainda não sabiam era que Baekhyun estava a esperar por um outro bebê dentro de sua barriga, e ele queria que esse pequeno filhotinho que iria nascer dali a alguns meses, que tanto ele quando seu Appa adoravam aquele conto de fadas. Chanyeol não poderia estar mais feliz, teria mais um bebê para mimar, sabia que sua filha mais velha ficaria com ciúmes, mas não deixaria de lhe dar toda a atenção que um pai babão da. Chanyeol se lembrou do pai que morreu a uns dois anos atrás, foi uma tristeza para o alfa e sua família, mas deixou de pensar em coisas ruins assim que lembrou que quando chegasse em casa, seria paparicado pelos seus dois queridos filhos e ao marido que lhe amava.

Chanyeol se endireitou e cheirou a barriga de Baekhyun, fazendo mesmo sentir cócegas, cheirava e sentia tanto o cheiro de seu marido quanto o do bebê em sua barriga, colocou as mãos protetoramente no lugar e beijou os lábios de Baekhyun.

— Você será um outro campeão para o paizão aqui — Falou Chanyeol estudando o peito — Serás o melhor jogador de futebol de todos os tempos.

— Com certeza senhor Park Chanyeol — Falou Baekhyun rindo do jeito brincalhão de Chanyeol — Agora venha deitar com o seu marido, pois, ele necessita de carinho.

— É pra já senhor Park Baekhyun — Falou e deitou ao lado de Baekhyun trocando carícias e juras de amor, Chanyeol era simplesmente apaixonado pelo ômega desde que colocou os olhos no mesmo, é sempre seria apaixonado pelo mais novo, não dava para evitar, eles estavam ligados à um só.

[...]

Suho e Lay estavam deitados um do lado do outro. Ficaram imaginando as várias aventuras que aconteceram no decorrer de suas vidas e agora era a vez de seus netos e sobrinhos descobrirem o mundo por si mesmos. Lay olhava para Suho de forma apaixonada, nem parecia ser o garoto no qual lhe chamou para brincar de esconde-esconde na escola enquanto estavam no ensino fundamental, ou o que lhe ajudou na separação de seus pais.

Suho também sofreu na vida, Lay lhe ajudou a superar a perda de muitas coisas, como a de sua mãe que havia morrido em um acidente de carro quando ambos tinham dezesseis anos de idade, quando o alfa entrou no cio, o ômega teve que se aguentar para não ser puxado contra a sua vontade e ser fudido pelo mais velho, senão algo pior poderia ter acontecido.

Suho se aproximou do amado e lhe beijou, o ômega sorria abobado por conta do ato recente, sempre era assim, Lay não podia evitar, era um ato involuntário seu no qual não sabia como reagir. Junmyeon sorria, imaginando o quão sortudo era por estar próximo daquele que ama, quase se casou com uma pessoa qualquer para realizar as vontades de seu pai, mas quando soube que Yixing iria se suicidar depois de terem selado seus destinos um ao outro, ele não aceitaria perder daquela forma, tinha finalmente ganhado o que mais queria e não iria desistir.

Jessica morreu a dez anos atrás, claro que o casal ficou triste, principalmente Suho que leu uma carta de despedida que era tanto para si quanto para o ômega, na carta dizia o quanto sentia por ter machucado eles e que realmente mereciam um ao outro e que dali em diante viveriam uma vida sem problemas com que se preocupar, minutos mais tarde souberam que a mesma havia se enforcado em seu quarto na ala psiquiátrica do hospital. JunMyeon nunca se sentiu tão culpado em toda a sua vida, principalmente YiXing que achava que se não fosse por ele, o mais velho teria se casado com ela e ambos tivessem lindos filhos, mas o alfa negou dizendo que não se arrependia de ter lhe marcado e o engravidado, que o ômega foi a melhor coisa que ele já teve em toda sua vida.

— E pensar que passamos por tantas coisas — Falou Lay sorrindo enquanto deitava a cabeça no peito do alfa.

— Mas agora tudo está do jeito que deveria estar, em paz — Falou e beijou os lábios alheios — Sempre te amarei.

— Para sempre?

— Para todo o sempre.

[...]

JongDae acabara de sair do banho, estará usando uma calça moletom e andou até o quarto do filho, encontrando o mesmo lendo um livro e tanto SaeJin quanto YoungSoo dormiam pacificamente com as cabeças em seus ombros, o alfa sorriu por ver que o filho tratava todos de maneira que deveriam ser tratados, com respeito e bondade.

Assim que entrou em seu quarto, encontrou o jovem de olhos de gatos castanhos com a boca carnuda entreaberta na qual respirava fundo enquanto lia o livro escrito por si, no qual se tornou bastante famoso por não só tratar de toda a vida que passou com seu amado, mas também por deixar um ar de amor no ar e Chen sentia isso só de olhar seu pequeno e frágil ômega chorar ali lendo as últimas páginas do livro.

MinSeok assim que colocou os olhos no alfa, enxugou as lágrimas e se levantou andando até ele e selando os lábios em um beijo calmo e doce, no qual Chen sempre se viciara toda vez que se juntavam. O gosto de menta da pasta de dente era algo que deixava o beijo mais saboroso para ambos e Xiumin adorava o jeito delicado que Chen segurava em sua cintura enquanto tinha seus braços ao redor do pescoço do alfa com os dedos entre as páginas para não desmarca-las.

Chen imaginava o quanto feliz estava. Teve um filho maravilhoso com MinSeok, logo depois casou-se com ele, no qual foi um dos melhores dias de sua vida, agora com YoungSoo ele teve a chance de ter sido um pai que nunca conseguiu ser com HyungKi quando o mesmo ainda era criança, com o passar dos anos, os dois se tornaram uma dupla inseparável de pai e filho, e Xiumin adorava isso neles, pois os dois tinham um grande amor pela Omma.

— Você poderia ler o ultimo parágrafo de seu livro para mim? É o meu favorito — Falou Xiumin corando, Chen beijou os lábios alheios e assentiu com a cabeça, logo sentando-se na cabeceira da cama com o ômega em seus braços e com o livro em mãos.

— Leria tudo desde o começo do para lhe fazer feliz meu bem — Falou sorrindo — Mas falei o que você deseja.

"Viu que o pequeno Dente-de-Leão estava ali próximo a si. O Cravo apenas sorriu e ficou perto da flor que era a mais bonita de todas que já havia visto. Esqueceu completamente o que era uma rosa e decidiu que dali em diante ficaria com o seu Dente-De-Leão para toda a eternidade"

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