Sex Shop

Oleh rohpolicarpo

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Lauren Jauregui sempre foi uma menina tímida, inocente ao extremo, muitos diriam que é idiota agir assim no a... Lebih Banyak

Sex Shop
Lunch with me?
She will be my cure
Nightclub
Hair and music
My comfort
Dream
Beach House
Party
Burning
Consequence
Addiction
See her
Camila
Gifts
Fantasy
Cosiness
Lose Virginity
So Good
It's me
Italy
Emily
Afraid
My girlfriend
Ilha Caprera
Motorboat
Lingeries
Dare
Differentiating
Our home
Presents
Epilogue

Parachuting

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Oleh rohpolicarpo

Acordar com o alarme nunca foi uma coisa boa, mas hoje eu estava animada, e ansiosa, estranhamente feliz por estar comemorando meu aniversário, nunca fui de ficar muito animada mas hoje eu estava, bastente. O relógio marcava quatro da manhã, suspirei ao perceber que eu iria pular de pára-quedas mesmo, eu estava pensando em formas de fazer Camila mudar de ideia até chegarmos lá mas eu sabia que ela não me deixaria pular fora. Levantei-me cambaleando e corri para o chuveiro, tomei um banho renovador, eu adorava tirar um tempo e tomar um banho longo e gostoso em meus aniversários, era como limpar meu corpo para enfrentar o dia. Saí percebendo que demorei quarenta minutos e corri para me trocar, eu não sabia o que usar então coloquei um conjunto de moletom e tênis. Deixei meus cabelos soltos e decidi não usar nenhuma maquiagem, nem começou o dia, não queria parecer uma doida por ficar me arrumando tão cedo.

"Mãe?" Franzi o cenho ao vê-la fazendo o café da manhã, era muito cedo, ela estaria no décimo sono agora.

"Lauren!" Ela se virou sorrindo e correu até mim, me agarrando num abraço apertado. "Feliz aniversário, meu amor." Eu ri sentindo seus beijos em meu rosto e agradeci por ela tê-la finalmente me soltado.

"Obrigada, mãe." Agradeci ao sentar-me na mesa. "O que está fazendo? Sabe que não posso comer não é?"

"Sei, isso é para seu pai. Sabe, ele está muito desgastado." Ela suspirou.

"Mãe!" Gritei enojada, por que eles tinham que ter uma vida sexual ativa?

"Pare de drama, quando conhecer o que é sexo irá fazer como uma macaca no cio." Ela riu levemente e eu fiz uma careta.

"Eu vou tomar café com a Camila depois de fazer o pára-quedismo então não precisa fazer outro café."

"Okay, por quê não a convida para onde a Dinah irá te arrastar? Sei que você odeia esses lugares e percebi que se deu bem com Camila." Sorriu sugestivamente. As vezes eu pensava que minha mãe achava que eu era lésbica, isso era constrangedor.

"Mãe! Pare de insinuar coisas." Bufei.

"Vai me dizer que não reparou nela? Ela é gata, filha." Ela piscou arrumando o café do meu pai na bandeja. "E ela é dona de um sex shop, imagina como ela sabe fazer sexo." Riu.

"Argh! Isso é nojento, pare de falar de sexo comigo." Enterrei meu rosto nas mãos e quase gritei de felicidade ao ouvir a campainha tocando, graças a Deus!

Corri até a porta e a abri apressadamente, Camila estava... Meu Deus. Ela segurava um buquê de diversas flores misturadas, magnificamente colorido e lindo, senti meu coração errar uma batida e sorri abertamente aceitando o buquê de suas mãos, tão linda.

"Feliz aniversário, gatinha." Ela sorriu puxando-me para um abraço e eu não hesitei em me enterrar em seu pescoço e aspirar seu cheiro viciante.

"Obrigada." Sussurrei contra seu ouvido e me afastei apenas para deixar um beijo em sua bochecha. "Vou colocar num vaso e já podemos ir." Sorri antes de entrar em casa novamente e ir para a cozinha.

"Olha." Minha mãe riu surpresa ao ver meu buquê, não consegui tirar o sorriso do rosto.

"Pode colocar um vaso para mim mãe? Estamos atrasadas." Entreguei-lhe o buquê e ela sorriu dando-me um último beijo.

Voltei para Camila e fechei a porta, me surpreendi ao ver que não era seu carro na calçada e sim uma moto, eu nunca tive medo de motos mas a sua era gigante, dava um pouco de medo. Camila colocou seu braço em minha cintura e fez um leve carinho, suspirei seguindo-a até a moto, seu toque ainda me queimava, queria saber o porquê.

"Vamos de moto pois achei melhor já começar o dia radicalmente." Ela riu dando-me o capacete.

"Contanto que eu não caia." Ameacei cerrando os olhos e ela sorriu.

Camila subiu na moto e logo em seguida eu fiz o mesmo, sorri imperceptivelmente ao senti-la tocar minha coxa superficialmente e acariciá-la. Ela ligou a moto e com o ronco agarrei-me nela assustada, escutei-a rir mas não respondi, aquele ronco foi assustador. Ela não se importou de eu estar quase atravessando sua costa de tão apertado que eu a abraçava, confesso que estava aproveitando um pouco, minhas mãos suavam por sentir seu abdômen, era durinho, senti-me corar e abaixei a cabeça. Foram no mínimo vinte minutos até chegarmos a área de salto, Camila andou tão rápido que eu podia sentir minha pele arder pelo vento forte que nos atingia, amava carros por isso. Percebi que haviam alguns aviões no local e um grupo de pessoas, saltei da moto e arranquei o capacete desengonçadamente, me arrependi por ser tão desajeitava ao ver Camila arrancar um seu, era uma cena digna de filme em slow motion, eu me perguntava como essa mulher conseguia emanar tanta sensualidade sem fazer nada.

"Vou dar uma palavra com o instrutor e trazê-lo para colocar os equipamentos em nós duas." Camila avisou e eu assenti vendo-a atravessar a grama rapidamente até chegar à um galpão. Observei as pessoas que estavam lá e todas pareciam animadas, eu estava morrendo de medo mas não podia negar que estava animada também. Olhei para o céu e aos poucos ele estava ficando mais claro, logo o sol nasceria e seria mais do que perfeito pular com o sol nascendo, ok, eu estava muito animada por isso.

-*-

Meus olhos estavam arregalados e minhas mãos suavam, o avião já estava muito alto e três pessoas já haviam pulado, Camila estava atrás de mim acariciando meus braços mas nem isso estava ajudando, eu precisava me acalmar antes que sofresse um ataque do coração. Olhei para o instrutor e ele nos avisou que já éramos para pular, soltei um grunhido nervoso e me aproximei relutante da porta, o vento estava forte e o sol já estava nascendo.

"Vamos lá, gatinha." Camila sussurrou em meu ouvido, arrepiando-me inteira. Suspirei e me segurei nas laterais da porta, fechei os olhos e pulei.

"PUTA MERDA EU VOU MORRER!" Gritei sentindo o vento bater contra meu corpo numa velocidade assustadora, eu não conseguia abrir os olhos e acho que Camila sairia surda pelos meus gritos, eu estava fodidamente assustada.

"Lauren! Abra os olhos." Camila gritou e mesmo morrendo de medo eu abri, senti meu coração parar ao ver toda a vista que tínhamos, era tão... maravilhosa. A cidade era minúscula diante dos meus olhos e a sensação de alívio e alegria me apossou, era uma coisa tão inexplicável, todo o medo já não existia e eu estava hipnotizada com tudo.

"É lindo!" Gritei animada e ela riu.

"Vamos puxar o pára-quedas." Ela avisou e então demos um tronco para trás e logo paramos de descer tão rápido. Soltei um suspiro observando tudo com mais calma e sorri, com certeza eu havia acabado de superar meu medo de altura.

"Obrigada." Puxei a mão de Camila que estava em meu ombro e beijei-a. "Isso foi a coisa mais maravilhosa que eu já fiz."

"Eu me sinto feliz por dar-lhe um presente desses de aniversário, de quebra te ajudando a superar um medo." Camila parecia ser tão sincera comigo que me amolecia por inteiro, eu não entendia o porquê dela ser assim comigo mas eu não queria que ela parasse.

Nós pousamos minutos depois, caímos no chão por não conseguirmos ficar em pé o que causou risos em nós duas, um homem veio nos ajudar a tirar os equipamentos e retirar a câmera que estava grudada no meu peito, filmou todo o nosso voo. Tivemos que esperar mais ou menos meia hora até ele nos entregar as filmagens uma para cada uma de nós, eu estava ansiosa para assistir a filmagem e ver meu surto, com certeza causaria risos infinitos dos meus pais.

"Waffles House agora?" Perguntei animada ao montar na moto novamente.

"Waffles House." Camila afirmou rindo e avançou com a moto.

Eu sentia-me leve depois do salto, como nunca havia me sentido antes, totalmente em paz e anestesiada, fora uma das coisas mais maravilhosas que eu fiz, só não digo a mais maravilhosa porque conhecer a Disney nunca sairá do topo da minha lista.

"O que fará o resto do seu dia?" Camila perguntou assim que sentamos, não respondi de imediato pois uma garçonete veio nos atender e assim que ela saiu me virei para Camila.

"Provavelmente irei almoçar com meus pais e de noite minhas amigas irão me arrastar para uma boate." Fiz uma careta só de imaginar aquelas boates horríveis.

"Não gosta de boates não é?" Ela riu levemente.

"Odeio! Odeio bebidas, odeio aquele som alto, odeio pessoas esbarrando em mim, odeio aquele cheiro de suor, odeio caras atirados tentando passar a mão em mim." Grunhi inconformada, eu realmente não queria ir para lá mas não se discutia com Dinah.

"Oh babe, então por que vai? Não tem que ceder a tudo que suas amigas falam."

"É fácil falar, Dinah não consegue ouvir não como resposta." Suspirei. Pensei no que minha mãe havia dito, será que eu a chamo? Pelo menos teria a melhor das companhias enquanto minhas amigas iriam ficar que nem loucas dançando na pista. "Você... hum, não g-gostaria de ir com-migo?" Bati-me internamente por ser tão vergonhosa e suspirei, subindo o olhar para Camila. Estranhamente ela sorria abertamente para mim.

"Eu adoraria." Sua voz saiu animada e eu não pude deixar de sorrir, ela gostava mesmo de ficar ao meu lado e isso era uma coisa nova para mim, ninguém nunca gosta muito da minha companhia.

"Obrigada, você está salvando minha vida." Dramatizei e sorri.

"Com licença." A garçonete retornou com os nossos pedidos e colocou na mesa, minha boca salivou ao olhar para minha waffle coberta de chocolate, delícia.

Camila deixou-me em casa depois do café e eu me senti estranha com a falta da sua presença, estava tão divertido ficar com ela. Mal abri a porta de casa e meu pai me apertou num abraço esmagador, eu quase morri enforcada mas tudo bem. Ele estava animado, sempre ficou, eu sempre ria da sua animação, parecia ser mais seu aniversário do que o meu.

"Venha ver seu presente!" Ele pegou-me pela mão e me arrastou para fora de casa, estranhei ao vê-lo apertar o botão para abrir o portão da garagem e esperei ao seu lado para ver o tal presente.

Quase cai para trás ao perceber do que se tratava meu presente, era um carro novo! Eu gritei e corri até ele, passando minhas mãos pela lataria completamente apaixonada. Eu nunca fui boa em distinguir marcas de carro mas esse carro era lindo, ele era preto e seu modelo era bem diferente e o carro parecia ser muito espaçoso. Abri a porta do motorista e quase desmaiei ao ver que tudo era de couro preto, UM CARRO TODO PRETO! Era minha morte, tudo tão lindo e minha cara, eu poderia chorar de tanta felicidade.

"Gostou?" Meu pai riu se encostando na porta.

"Se eu gostei? Pai isso é maravilhoso!" Dei um gritinho alisando o volante.

"Que bom que gostou." Ele disse risonho e eu faltei do banco, me enroscando nele num abraço.

"Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada!" Beijei todo seu rosto e só me afastei quando ele reclamou de brincadeira, ainda rindo de mim. Ninguém podia me julgar agora, eu ganhei um carro!

"Pegue as chaves e corra para dentro de casa, sua mãe nos matará se nos atrasarmos para o almoço." Ele jogou para mim a chave e eu sorri alisando-a, fechei a porta e apertei o botão de tranca, sorri com o barulhinho e sai saltitante da garagem.

No almoço minha mãe deu-me um celular novo, meus pais queriam acabar com o meu coração só num dia? O pior é que era o da última geração do iPhone, eu estava louca por ele mas meus pais não queriam me dar por nada, eu não soltei a caixa por um segundo durante todo o almoço e quando acabou eu sai correndo para o meu quarto. Demorei horas para arrumá-lo como o meu antigo, fiz o backup coloquei meu papel de parede favorito e atualizei meus aplicativos colocando minhas contas e etc, sorri animada com o resultado e fui nos contatos até achar o número da Camila.

"Lauren?"

"Camila eu ganhei um carro e um celular!" Gritei animada.

"Que legal!" Ela riu da minha animação. "Me fale uma coisa de você goste muito de fazer?"

"Ah." Torci os lábios confusa. "Eu amo tirar fotos, é uma paixão desde que me entendo por gente, estou me preparando para comprar uma poladroid." Sorri, era meu sonho de consumo após o celular, então já que o ganhei irei me esforçar para comprar meu bebê.

"Eu adoraria vê-la concentrada olhando para o horizonte e tirando fotos." Camila confessou e eu corei.

"Devo parecer uma boba." Ri baixinho.

"Está linda na minha imaginação."

"Camila..."

"Ok estou te deixando com vergonha." Ela riu. "Então, como vamos para a boate?"

"Vou falar com a Dinah mais tarde e aí te aviso, quer me encontrar lá ou você me busca?"

"Te busco."

"Tudo bem, beijos."

"Beijos, gatinha."

Suspirei ao desligar a chamada e deixei o celular de lado, peguei meu notebook e liguei-o, queria assistir o vídeo do salto. Quando conectei o pen drive o vídeo começou, eu não aguentei e ri como uma doida vendo meu desespero, eu parecia uma louca. Mas meu coração palpitou quando eu percebi uma coisa, quando já havíamos puxado o pára-quedas e eu estava mais calma percebi que Camila olhava para minha cabeça com um sorriso lindo, como se visse a coisa mais linda da sua vida, eu falava sobre o quão emocionante era o salto. Eu sorri sentindo meu peito se encher com sentimentos confusos e bons, eu não esqueceria esse olhar por um bom tempo.

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Kamu Akan Menyukai Ini

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