Pov Liam on.
"Eu não estou acreditando no que eu acabei de ouvir" Zayn diz e eu encaro o chão.
"Quem era esse cara?" ele pergunta e eu fico calado.
Estou com raiva de mim mesmo.
"Era esse que atacou ela aquele dia?" ele pergunta indignado.
"Você ao menos viu como ela correu em desespero?" ele diz elevando a sua voz.
"Eu vi! ela correu para os TEUS braços" digo o encarando.
"Não muda de assunto" ele diz se aproximando.
"Como você pôde mentir pra ela cara?" ele diz de olhos semicerrados balançando a cabeça.
"Foi um erro" digo puxando o cabelo pra trás em agonia.
"Vai contar a ela?" ele pergunta calmo suspirando.
"Eu-eu tenho medo de perdê-la" digo fechando os olhos com força.
"Se você esconder dela, há mais chances de machucá-la ainda mais" ele diz tentando me ajudar.
"Ela te ama cara" ele diz entre um suspiro profundo.
"Eu também a amo...muito" digo frio.
Depois de passar longos segundos pensando em tudo, fecho os punhos e levanto minha mão indo em direção a socar meu carro sendo que Zayn a segura.
"Bate em mim mas não nele, eu gosto desse carro" ele diz.
"Foda-se" suspiro.
"Vou tentar te ajudar com isso" ele diz e meu olhar se direciona para o par de olhos a minha frente.
"Isso só depende de mim" digo e ele assente.
"Sim, mas se precisar de mim, estou aqui" ele diz e tento um sorriso.
Zayn vai embora e entro em meu carro indo de volta para casa, mas antes paro em uma loja e volto a conduzir até minha casa.
Volto para casa e ando até a porta da minha casa e vejo que esqueci a chave no carro, dou um simples murro na parede e volto para buscá-la, mas resolvo ficar lá fora mesmo.
Sento no banco de madeira do meu jardim e lá eu acendo um cigarro o levando até minha boca, o sugando e depois o soltando pela boca.
"Liam?" ouço uma voz doce a metros de mim, Kath se encontra de pijamas e pantufa com o saco de lixo em mãos, mas logo o deixando na lata de lixo externa.
Eu volto a me virar mas como está escuro a fumaça no ar se destaca.
"Oi amor" digo com um pequeno sorriso.
"Tu estás a fumar?" ela diz erguendo minha cabeça com brutalidade fazendo-a olhar em seus olhos.
Fumar agora é a única maneira que eu acho para tentar não pensar em tudo o que está acontecendo comigo, mesmo que obviamente não aconteça nenhuma mudança.
Continuo sem dizer uma palavra.
"Fala alguma coisa" ela diz e arrancando o cigarro das minhas mãos o atirando longe.
"O queres que eu fale?" digo calmo.
"O que se passa?" ela pergunta.
"Me desculpa, me desculpe" digo a puxando para meus braços sussurrando as palavras.
"Porque?" ela pergunta com sua voz inocente.
"Você promete uma coisa para mim?" pergunto pondo minhas mãos em seu pescoço a olhando fixo.
"Promete?" seus olhos brilham.
"Promete que não vai esquecer nunca, mesmo que nos separemos?" pergunto e ela assente.
"Prometo, amor" ela diz ficando na ponta dos pés para me abraçar.
"Eu juro que te amo" digo entre seu cabelo e ela de leve beija meu pescoço.
Passando alguns minutos colados ela resolve se afastar.
"Porque você está assim?" ela diz puxando seu cabelo para trás.
"Não se preocupe" digo coçando a nuca.
"Mesmo assim- o que é isso na sua mão" ela diz pegando em minha mão com alguns machucados.
"Eu me machuquei sem querer" digo forçando um sorriso.
"O que você tem para me contar?" ela é direta e eu estremeço.
"Não é nada, Katherine" digo soltando minha mão da sua.
"Eu realmente não te entendo!" ela fica furiosa.
"Você pede para eu prometer coisas, e depois você age frio" ela diz levantando as sobrancelhas.
"Desculpe" digo olhando o verde que agora está desbotado nos seus olhos.
"Pare de se desculpar" ela diz e eu levanto o olhar.
"Acho melhor você entrar" digo sério.
"Você não manda em mim, vou te ajudar com esses machucados" ela diz pegando em minha mão a encaixando na sua.
Abro a porta e entramos, e ela me joga no sofá.
"Eu machuquei a mão não as pernas" digo e ela anda até a cozinha com suas pantufas fofas.
"Não se mexa" ela diz eu sorrio sem razão só pelo fato de ouvir sua voz e quando penso que tudo isso pode acabar a qualquer momento, o sorriso desmancha.
Ela senta ao meu lado concentrada em minha mão colocando o remédio e as gases.
Fico a observando mesmo ela não olhando em meus olhos.
"Já?" pergunto pois estou quase a dormir com ela mexendo em minha mão.
"Pronto" ela diz com um sorriso no rosto.
"Se eu ver você a fumar de novo, corto sua língua" ela diz com um sorriso brincalhão.
Inevitavelmente sorrio.
"Agora você pode dizer o que está acontecendo" ela diz acariciando minha mão.
"Eu não posso" eu não queria estar a esconder isso dela, mas acho que agora não é a hora de contar.
"Então quando estiver pronto para falar você diz" ela desistiu muito fácil, acho que não a conheço mais.
"Sério?" perguntei surpreso.
"Não queria desistir assim tão fácil, mas quando você estiver confortável em me dizer, podes me dizer" ela diz séria olhando em meus olhos.
"Agora vai tomar teu banho" ela me empurra.
"Você está parecendo minha mãe" digo e ela gargalha.
"Vem comigo, amor?" pergunto me virando,
"Já tomei meu banho" ela diz e eu reviro os olhos.
"Eu já volto" digo e ela assente olhando para a televisão.
Subo as escadas de dois em dois e rapidamente chego em meu quarto, tiro minha roupa e entro no chuveiro deixando a água morna cair sobre minhas costas.
Esse banho só seria mais relaxante com a minha pequena.
Estou quase a sair do banho quando ouço a porta abrir, é ela!
Sinto seus pequenos braços envolverem meu corpo, nossos corpos estão molhados mas só de senti-la nua faz meu corpo ferver.
"Oi amor" ela diz sorrindo, e eu viro-me.
"Pensei que iria ficar lá embaixo" digo acariciando suas bochechas rosadas.
"Você já estava demorando" ela vai para debaixo do chuveiro.
Deixando a água tomar conta do seu corpo nu.
Ela olha para mim que estou a longos segundos a olha-la.
"Que foi?" ela pergunta sorrindo de lado e eu balanço a cabeça com um pequeno sorriso.
Ela anda até mim fica de pontas de pé para deixar um beijo em meu nariz e eu fecho os olhos com o gesto.
Pego a esponja com o gel de banho e passo delicadamente por cada parte do seu corpo e sinto ela relaxar contra meu corpo.
Ouço um gemido vindo dela quando passo meus dedos em sua intimidade, e não podendo evitar passar o dedo pelo seu clitóris, massageando o local.
Ao ouvi-la gemer em meu ouvido começo a por um dedo, fazendo movimentos bem devagar, acelerando mais assim que coloco mais dois dedos.
Seus gemidos me deixam excitado pra caralho, e assim que ela percebe, se ajoelha a minha frente, abocanhando meu pau com seus lábios rosados.
Pego em seu cabelo e os puxo com força, fazendo-a ir mais rápido.
Puxo o ar entre os dentes, quando sinto que vou gozar, e então ela para...
Porra!
A olho e ela sorri delicadamente.
A puxo para mim fazendo-a subir em mim entrelaçando suas pernas em volta da minha cintura.
Ela rebola em meu pau, e fodemos deliciosamente contra a parede me fazendo gozar, e logo em seguida o orgasmo chega para ela.
Mas ainda não estou satisfeito...
"Amor, sente-se aqui" coloco-a em cima da bancada da pia, separando suas pernas enquanto beijo-a, descendo enquanto chupo seus seios.
"Tu é minha..." digo em suspiro.
"Eu sou tua..." ela geme.
Desço até sua buceta e lambo-a, faço movimentos circulares com minha língua, a fazendo gemer alto, chupo-a até fazê-la gozar muito.
Eu amo essa mulher.
Saímos do banheiro, ela com uma toalha branca e eu com um roupão cinza.
Coloco uma regata branca e uma calça de dormir e ela coloca o pijama de antes.
Agora estamos um ao lado do outro a nos olhar.
"Tu é gostosa pra caralho, amor" ela ri-se.
"Eu te amo" ela diz corada.
"Também te amo" digo fazendo carinho em seu rosto.
"Seu aniversário amanhã, velhinho" ela diz sorrindo.
"Minha irmã vai me ligar pelo Skype, e quero que conheça elas, minha mãe minhas irmãs e meu pai" digo e ela congela e começa a encarar o chão.
"O que foi?" perguntei erguendo sua cabeça.
"E-e se elas- eu- conhecer-" ela tenta dizer mas corta todas as palavras.
"Você?" pergunto incentivando ela a falar.
"Estou nervosa" ela diz tentando um sorriso.
"E se elas não gostarem de mim?" ela diz e eu balanço a cabeça.
"Tenho certeza que vão gostar de você" continuo a tocar-lhe o rosto.
"E não precisa ficar nervosa" digo e ela bufa.
"Ajudou muito, James" ela diz e pressiono meus lábios.
"James não" resmungo e ela suspira.
"Porque não? Eu gosto!" ela diz marrenta.
"Não!" gargalhamos.
"Você tem muito contato com sua família?" ela pergunta apoiando sua cabeça em suas mãos e eu assinto.
"Geralmente é só ligações mesmo" digo e ela balança a cabeça.
"Eu já estou com umas saudades da minha mãe" ela diz.
"E quando ela voltar para aqui, vai vir com aquele cara" ela revira os olhos.
"Ah, não seja assim" digo sorrindo.
"Sabia, eu estava um pouco enganado em relação ao Louis" digo e ela olha em meus olhos.
"Sério?" ela diz entre um suspiro e eu assinto.
"Ele até que é legal" digo e ela dá um risinho.
"Louis é engraçado" ela começa a falar.
"Eu troquei uma ideia com o pai dele um dia desses" ela diz umedecendo seus lábios e eu beijo-a rapidamente.
"Me deu meus parabéns de aniversário" ela diz com um pequeno sorriso.
Ambos ficam calados e ela olha para o chão como se estivesse a pensar em algo.
"O que se passa nessa cabecinha?" digo com um riso.
"Muitas coisas" ela diz virando a cabeça para me olhar.
"Você me lembra uma pessoa, e ao mesmo tempo não sei quem" ela diz e minha respiração levemente se altera.
"Como assim Kate?" digo e ela balança a cabeça.
"Eu não sei" ela diz e a imagem do Josh vem a minha mente.
Será que ela está a lembrar do Josh?
Não a culpo, mas de um certo tempo para cá eu detesto ser comparado com ele.
editado.
By: FeehPayne