Contos & Contos

By JuanDiego87

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Contos de terror diversos. se você tiver medo, esse realmente não é um livro para você. deixei aqui os conto... More

A casa maldita.
O livro esquecido.
O fugitivo
A foto
A menina perdida
Recorrente a uma paixão
Minha colega de quarto
A Sombra.
AO CAIR DA NOITE

Diário de um assassino

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By JuanDiego87



-Quando era um pouco mais jovem, eu tinha todos a falar que nunca seria nada. Hoje tenho 42 anos estou condenado à morte. Tive uma vida de crimes. Eu virei notícia, meu rosto está em todos os lugares.

-Fui perseguido por um detetive que por muitas vezes quase me prendeu. Este mesmo detetive, em uma reportagem para um jornal local, afirmou que eu era um artista.

-Ele tem tudo controlado, sabe onde pisa e o que deixa para trás. Nunca deixara nada para a perícia, a não ser o corpo. Ele é um artista. Eu não durmo, não como, minha vida agora virou uma caçada. E o Harry está cada vez mais longe de ser capturado. - Disse em reportagem o detetive Shallenger.

1º caso. A jovem senhorita Herman.

-Esta senhorita era de alta elegância, sempre com vestidos lindos e joias caras. Lembro até hoje de seu perfume. Um cheiro doce de rosas e alecrim. Quando pude me aproximar, agarrei-a pelo braço, indo com ela ao chão. Foi inútil tentar asfixiá-la. Fazendo uso de uma faca muito bem amolada para intimidá-la. Despi a jovem moça. Ela usava um corselete vermelho, apertado pelos fartos seios. Minha primeira incisão foi logo abaixo do seio esquerdo. Entrei em um frenesi lento e prazeroso, vendo seu sangue vertendo devagar. Deixando o seu corpo em forma de cruz com seus braços abertos, limpei todo o local, todas as minhas digitais e a deixei ali morrendo devagar.

2º caso. O senhor Leroy.

- Este senhor sempre me importunava com barulhos, não podia dormir até tarde depois de praticar meus crimes. Resolvi que ele seria o próximo. Ele batia em sua esposa e depois em seu filho. Era isso todo dia, o dia inteiro. Bati em sua porta. Quando fui atendido, cravei um cutelo em sua cabeça. Ele caiu rapidamente com seus olhos sobressaltados, chorando seu próprio sangue. Sua esposa ao ver esta cena ficou paralisada. Fui até sua cozinha fazendo uso de uma pesada panela, dei-lhe fortes golpes em sua horrenda face. Após assassiná-la fiz uma trança com um lençol e enforquei o garoto. Depois amarrei o lençol no exuberante lustre de sua sala, dando altura para que ele próprio fizesse aquilo. Com ajuda de um pano de prato, pus a mão da pobre mulher no cabo do cutelo e a mão do garoto no cabo da panela.

3º caso. Dora, a florista.

- Dora estava sempre alegre e sorridente. Isso por muitas vezes me irritou. Na escola era sempre assim. Cheia de vida com todos ao seu redor. Ela tinha uma enorme tesoura para podar as suas plantas. Certa tarde fui até sua pequena loja, pedi para escolher umas rosas direto de sua estufa. Ela de fato, como boa vendedora, abriu o balcão para minha entrada. Deixei que ela se sentasse para que eu pudesse escolher as rosas. Fiz um enorme ramalhete com rosas vermelhas e as entreguei a ela. Ela fez um laço grandioso. Peguei a tesoura para cortar um pouco o caule das rosas. Após fazer esta poda, cortei-lhe seu frágil pescoço. Um jato direto em meu rosto. Seu sangue quente descia por minha face, com um gosto de ferrugem familiar. Enfiei sua cabeça com o laço em um lindo vaso. Enfiei a tesoura no resto do pescoço. Ficando assim só os cabos à mostra.

4º caso. Francielly.

-Esta jovem, no auge de sua vida, me impediu de fazer uma pequena viajem. Escolhi sumir um pouco. Ao tentar comprar um bilhete para o trem, ele resolveu que não iria me atender. Prontamente saí do caixa, esperei até o fechamento e troca de turno. Segui a jovem até o vestiário. Tranquei a porta, para não ser atrapalhado. Bati com sua cabeça em um vaso sanitário inúmeras vezes até quebrá-lo. Fiz uso de seus pedaços. Cortei todo o seu corpo deixando em pedaços. Troquei de roupa, após lavar o banheiro e colocar seu corpo dentro da grande lixeira.

5º caso. O velho da loja de doces.

- Certa vez vi este senhor zombar de um menino. Ele tinha as roupas sujas e pedia moedas na calçada. O menino veio até sua loja para comprar doces. O velho ordenou que ele saísse, disse que não iria vender nada para um mendigo. Achei um insulto ao pobre garoto. Fui até a calçada e peguei suas moedas e perguntei o que ele iria comprar. Ele me pediu para comprar um saco de pipocas, pois tinha fome e precisava comer. Fui até o interior da loja. O velho me atendeu de um jeito ríspido. Pediu que eu fosse rápido e não o importunasse. De fato fui rápido ao pedir a pipoca. Quando ele me entregou usei a pequena faca que cortava barbantes. Cravei em sua mão, que ficou presa ao balcão. Assim deixei fácil o resto de minha obra. Com uma velha escada arranquei sua cabeça como uma guilhotina. Fui ate à calçada e entreguei a pipoca ao menino.

6º caso. O homem que me deu um tiro.

- Manco de uma perna, graças ao bom senhor Julian. Com uma pistola pôde me acertar na coxa. Ele me marcou. Fiquei com tanta raiva deste senhor que resolvi fazer algo diferente. Deixei-o amarrado, preso a uma cadeira. O amordacei. Depois fiz a cadeira ficar com dois de seus pés suspensos, de forma que se ele mexe-se iria cair em cima do abajur, tendo uma morte lenta pelo choque. Sentei a alguns metros de distancia para assistir. Abri um bom vinho de sua adega pessoal. Vim à casa desse senhor atrás de dinheiro, mas ele resolveu deixar as coisas difíceis por aqui. Quando estava quase ao fim de meu vinho. Ele resolveu se mexer. A cadeira falseou caindo para trás em cima do abajur. Ele se debatia com os restos da lâmpada agarrados em suas costas. Sua face brilhava como fogo. Um forte cheiro de assado ficou no ar. Seu corpo logo teve uma combustão. Fiz um torniquete e saí de sua casa. Que minutos depois estava em chamas.

7º caso. O casal na ponte.

- Uma noite resolvi sair para ver a lua e parei na pequena ponte da cidade. Um casal estava aos beijos. A moça quase despida. Fiz o favor de comentar para que fossem a outro local. Ali não era um local apropriado para tal ato obsceno. O homem se achou no direito de me acertar com um soco. Não revidei. Fui ate o outro lado da ponte, enrolei minha faca inseparável com um pano que rasguei de minha blusa. Andei sorrateiramente até ficar colado com sua mulher. Desferi a primeira facada em suas costas. Ela caiu ao chão. Novamente com um movimento rápido, o homem tentou me acertar mais um de seus socos. Desta vez ele teve seu antebraço rasgado, deixando expostos seus ossos. Prendi sua cabeça no gradil da ponte, arremessando seu corpo ao rio. Sua cabeça ficara presa com uma expressão de espanto por ter em sua ultima visão seu corpo se desprender da cabeça. Sua mulher me fez elogios. Fui chamado de monstro, demônio e outras coisas. Como ela não calava a maldita boca, resolvi arrancar sua mandíbula. Abri com tanta força sua boca, que não se calava, que rasguei suas bochechas até as orelhas. Pus esta mulher com a boca aberta no peitoril da ponte junto à cabeça de seu namorado.

8º caso. A prostituta.

- Eu me dirigia para casa para descansar de mais um dia. Quando perto de uma viela uma linda mulher me chamou. Disse que por uns poucos trocados ela seria minha. Analisei a mulher como um produto. Uma mulher grande, com um quadril largo, seios fartos, pernas roliças. Fiz um convite para que fôssemos a minha casa, lá teríamos mais privacidade. Ela aceitou, mas quis ver o pagamento primeiro. Havia poucas notas em meu bolso. Mesmo assim ela foi. Ao chegarmos a casa ela tomou um rápido banho, saindo desnuda de meu banheiro. Fui direto para a mulher, com fome, com sede. Ela me saciou rápido, fazendo um comentário sórdido. – Já tive homens melhores na cama, você é muito rápido nem comecei ainda.

Deixei-a em meu quarto, fui até a sala para pegar um dos pés de uma cadeira. Subi novamente, como se ela fosse um cavalo em minha cama. Amarrei e amordacei a mulher. Fiz uso do pé da cadeira, introduzindo. Ela se contorcia e se revirava. Tudo aquilo era engraçado, desde o começo ela queria prazer. Agora ela teria algo que não iria chegar ao fim sem ela começar. Retirava o pé de cadeira de sua vagina, e dava-lhe pancadas pelo corpo. Levei quase seis horas para matar esta maldita. Quase pela manhã ela que era tão alva estava roxa de tanta pancada. Sua face estava estranha, um de seus olhos estava estourado. Sua boca estava tão inchada que parecia ter um só lábio. Notei que quebrei suas pernas, os joelhos estavam abertos, assim como seus braços.

Minha vida estava assim. Resolvi me entregar às autoridades. Estava há muito tempo brincando de cão e gato. Não aguentava querer fugir e ter minha fuga na lama. O detetive Shallenger fazia seu trabalho sem se cansar, deixando tudo para trás em busca de me prender. Não dei esse gosto. Ele não me prendeu. Eu resolvi confessar todos os meus assassinatos. Ganhei o apelido de Harry, o artista.

Hoje, quinta-feira de abril de 1935, acabou o pesadelo desta pobre cidade, estou preso e condenado. Talvez me matem em praça pública. Assim poderei dar um último sorriso. Mesmo aqui preso, fiz mais vitimas.

Jornal local. Nesta tarde será executado o Artista, assassino responsável por oito crimes. Tendo como sentença sua própria vida para pagar por sua vida exagerada. Hoje esta cidade está livre deste assombroso homem e suas obras de morte.


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