Isabella on!
E por fim, chegou o dia mais temidos por todos que amam a Sofia. O dia em que os aparelhos serão desligados. O médico já avia desligado os aparelhos, e estávamos a esperar algum sinal. Até que ele veio.
Jaz e Jaxon entram correndo no quarto e todos nós nos perguntamos de onde eles surgiram. Jaxon trazia em suas mãos, flores colhida no jardim da casa da Sofia enroladas em um jornal, e Jazmyn trazia consigo um envelope com diversos desenhos. Logo eles arrumaram uma forma de subir em cima da cama e a beijaram, um em cada bochecha.
-O tia, fica boa pra você blinca comigo, tá bom? -Jaxon diz chorando- Te amo.
-Tia, as bonecas estão triste por que você não brinca mais com elas! A gente te ama.
E então, uma lágrima rola pelo rosto da Sofia. Todos nós ficamos histéricos e sem reação. Ela avia conseguido. Ela estava reagindo. Justin se ajoelha no chão em prantos e reza, agradecendo a Deus.
-Vocês terão que sair. -O médico diz.
O pior de tudo é que, ela ficou assim, depois da maldita cirurgia que ela fez. Nós já estávamos com medo.
Nós saímos do quarto, e caminhamos até a saída. Todos fomos embora, porém agora, bem mais tranquilo. Ela vai melhorar.
Justin on!
Quando ela melhorar, tudo que eu vou querer é ter uma vida de verdade. Ser um jovem de verdade.
-Quando a Sofia melhorar, vamos voltar a estudar? -Isabella sugere.
-Claro, vamos todos fazer o segundo ano? Juntos? -Helena pergunta.
-É, pode ser. Vamos mesmo? -Gabriel pergunta sorrindo.
-Claro. -Patrick e eu falamos juntos.
Sofia on!
Será que não entendiam que eu podia ouvi-los? Eu queria levantar e fazer a dancinha da vitória para a morte e falar "Vai sua trouxa, não foi dessa vez." Mas a única coisa que consegui foi chorar, por causa das criança, claro. Eu não queria ficar com o Justin, por mais que eu o ame.
Abro lentamente os olhos, e agradeço a Deus por isso. Enquanto movimento meus dedos em busca da controle para chamar a enfermeira ouso uma música vindo de um gravador que estava ao meu lado. Love Yourself. Claro. Logo um enfermeiro vem, e me esforço psicologicamente para não pedir o numero celular dele. Que gato. Santo Cristo.
-Bom, a senhorita logo estará liberada. Apenas precisará ficar mais um tempo aqui.
-Um tempo quanto? Seja mais específico por favor.
-Primeiro, bom, o tiro pegou quase que em seu pulmão. Por pouco, muito pouco seu pulmão não se encheu de sangue. Você é uma guerreira.
-Então, quando vou poder ir embora? -Pergunto novamente.
-Bom, você já está ótima. Seus exames estão excelente. Quando quiser ir ... Basta alguém assinar o termo de responsabilidade, claro.
-Okay.
-Me desculpe a indelicadeza mas ... Foi seu aniversário de 15 anos?
-Meu casamento, na verdade. -Digo sorrindo fraco.
-Preto?
-É, por que? Tem alguma lei que me proíba de usar preto? Agora me trás uma gelatina. -Ele saiu do quarto.- De morango! -Grito.
E logo uma enfermeira trás a minha gelatina. A enfermeira era nova e simpática, pelo jeito não tinha nada para fazer já que ficou conversando comigo.
-Você tem é sorte em menina? -Ela diz rindo.
-Por que? -Pergunto.
-Dois garotos perfeitos comendo ao seus pés.
-Pode crer, a última coisa que eu tenho nessa vida é sorte. -Digo me acomodando na cama.- Enfermeira, eu estou aqui a uns três dias. A três dias eu não tomo banho?
-Não, nós te damos banho todos os dias. Duas vezes ao dia, mas seus amigos pediram para manter você com o vestido.
-Filhos da puta! Acharam que eu iria morrer, então já mandou logo ficar com a roupa do velório.
-Bom, eu não os culparia. Todos achavam que você iria morrer.
-Olha, eles já devem está chegando aí, então pede ao médico para não falar nada que eu acordei. Deixe que eles achem que eu permaneço da mesma forma, okay?
-Okay. Então volte a se fingir de morta.-Ela diz saindo do quarto.
Fico a encarar a parede e a cantarolar a música do Justin já que repetia diversas vezes no mine rádio de som. Logo alguém entra no quarto e eu imediatamente fecho meu olhos.
-Oi linda.
Era o Justin. Claro, ele é um dos únicos que tem mania de me chamar sempre de linda.
-Olha, tomamos uma decisão. Quando você melhorar, eu, Gabriel, Patrick, Helena, Isa e você, iremos voltar a estudar. Faremos o segundo ano juntos, o que acha? Ô linda, a Bella está em depressão profunda e eu ... Estou me destruindo aos poucos. DK está fumando demais e ... Cada um está tentando suportar de sua maneira. Mas ... Tá difícil.
E então ele segura minha mão e a aproxima de seu rosto. Sinto lágrimas tocarem minhas mão, e no mesmo momento, sinto meus olhos se encherem de lágrimas. Eu o amava, claro. Mas acho que estou em um momento da vida que quero apenas viver o melhor possível. Quero ir para a escola, arrumar inimigas, arrumar garotos bonitos. Quero fazer coisas que uma típica garota faz.
-Fique boa logo, meu anjo. -Ele diz beijando minha testa.
-Eu já estou boa, Justin Drew Bieber.-Digo e ele se assusta recuando alguns passos para trás.
-Sofia ...
-Não, princesa Isabel. -Digo sorrindo.
-Que bom que você ... -Ele diz chorando e sorrindo de um jeito fofo e comovente.
-É, não será dessa vez que vocês se livraram de mim. -Digo o puxando pela camiseta branca para mais próximo de mim.
O envolvo em um esperado e longo beijo. Um beijo na qual eu já sentia falta. Esqueci que estávamos em um hospital. Tiro sua camisa e jogo em um canto qualquer, até que ele me interrompe.
-Sofia, vamos esperar você voltar para casa. Esse vestido é muito difícil de tirar. -Ele diz pondo as mãos em meus seios, por cima do vestido, evidente.
-É, e aqui também é um hospital.-Digo enquanto o beijo.
-Esses dias em coma te deixaram com um fogo em ...
-Chama o bombeiro!-Canto a música que ouvi uma vez em programa de TV lá no Brasil.
-Acho que você está bem diferente, sabia? -Justin diz sorrindo de lado.
-Por que? -Pergunto sorrindo.
-Acho que você está mais patricinha, não sei. Não parece mais a maloquera lokona que conheci.
-Mano, eu acabei de acordar de um coma. Não vamos questionar minha personalidade agora, né? -Pergunto seria.
-Que seja. Já podemos fazer a matrícula na escola, né? -Ele pergunta sorrindo.
-Uma escola interna, por favor. Meu sonho. -Digo pondo as mãos no peito.
-Okay, veremos qual tem mais votos.
-Beleza, mas agora vai até a recepção e assine um termo de responsabilidade para a minha liberação! -Digo o empurrando.
E é exatamente o que ele faz. É engraçado como o Justin faz tudo que eu mando. Posso usar isso a meu favor. E logo a enfermeira vem, faz um curativo e me libera.
-Me empresta o outro gato aí, por favor. -Ela diz se referindo ao Gabriel.
-Não, pretendo ficar com os dois. -Digo rindo.
-Acho que alguém aí está sendo enganado.
-A culpa não é minha. Estou apenas omitindo os fatos.