Mi Ojos Verdes - Camren -

By dearjames55

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Lauren Jauregui se vê presa em uma vida na qual não vê sentido, sendo controlada pelos desejos dos pais e o p... More

O começo do fim.
Capítulo 2 - 5 de maio de 2015
Capítulo 3 - 12 de maio de 2015
Capítulo 4 - 16 de maio de 2015
Capítulo 5 - 23 de maio de 2015
Capítulo 6 - 30 de maio de 2015
Capítulo 7 - 4 de junho de 2015
Capítulo 8 - 10 de junho de 2015
Capítulo 9 - 15 de junho de 2015
Capítulo 10 - 17 de junho de 2015
Capítulo 12 - 20 de junho de 2015
Capítulo 13 - 23 de junho de 2015
Capítulo 14 - 27 de Junho de 2015
Capítulo 15 - 03 de Julho de 2015.
Capítulo 16 - 10 de Julho de 2015
Capítulo 17 - 15 de Julho de 2015
Capítulo 18 - 24 de Julho de 2015
Capítulo 19 - 24 de Julho de 2015-
Capítulo 20 - 04 de Agosto de 2015
Capítulo 21 - 05 de Agosto de 2015
Capítulo 22 - 11 de Agosto de 2015
Capítulo 23 - 29 de agosto de 2015
Capítulo 24 - 4 de setembro de 2015
Capítulo 25 - 14 de setembro de 2015
Capítulo 26 - 15 de setembro de 2015
Capítulo 27 - 22 de setembro de 2015
Capítulo 28 - 4 de outubro de 2015
Capítulo 29 - 4 de outubro de 2015 - parte 2
Capítulo 30 - 15 de outubro de 2015
Capítulo 31 - 30 de outubro de 2015
Capítulo 32 - 3 de novembro de 2015
Capítulo 33 - 4 de novembro de 2015
Capítulo 34 - 5 de novembro de 2015
Capítulo 35 - 26 de fevereiro de 2019
Capítulo 36 - 20 de setembro de 2016
Capítulo 37 - 6 de abril de 2017
Capítulo 38 - 8 de agosto de 2017
Capítulo 39 - 31 de dezembro de 2017
Capítulo 40 - 19 de julho de 2018
Capítulo 41 - 24 de dezembro de 2018
Capítulo 42 - 24 de fevereiro de 2019
Capítulo 43 - 25 de fevereiro de 2019
Capítulo 44 - 2 de março de 2019
Capítulo 45 - 16 de março de 2019
Capítulo 46 - 12 de abril de 2019
Capítulo 47 - 13 de abril de 2019
Capítulo 48 - 13 de abril de 2019 - Part 2
Capítulo 49 - 14 de abril de 2019
Especial Norminah - Parte 1
Especial Norminah - Parte 2
Especial Norminah - Parte 3
Capítulo 50 - 20 de maio de 2019
Fim.

Capítulo 11 - 18 de junho de 2015

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By dearjames55


18 de junho de 2015

Eu acordei sentindo meu corpo leve, abrindo meus olhos vagarosamente e me deparando com o quarto de paredes claras, por onde uma brisa fresca passava através de uma grande janela de madeira. Meus braços se esticaram na cama macia de lençóis, também claros, enquanto eu me lembrava da noite anterior com Camila... Eu sabia que provavelmente estava indo longe demais, me envolvendo desse jeito com ela, mas tinha sido diferente... Especial... Eu arrisco a dizer que foi uma das melhores noites que eu já tive em toda a minha vida e, de certa forma, isso criava um sentimento diferente dentro de mim, como se um pequeno fogo começasse a querer tomar conta de mim, me fazendo querer me envolver cada vez mais e mais...

Bom, se o verdadeiro propósito dessa viagem era me tirar da minha zona de "conforto" e me fazer coisas que eram fora de cogitação para mim em NY, então ela está no caminho certo... Descontroladamente certo.

Camila já não estava mais na cama e eu me levantei pegando minhas peças de roupa, jogadas pelo chão do quarto. Tinha achado tudo menos a minha blusa e por mais que eu procurasse, aquela peça de roupa parecia ter sumido do lugar. Eu dei de ombros, caminhando para fora do quarto, imaginando que, talvez no calor dos beijos da noite passada, eu tenha a jogado por outro lugar da casa.

Quando passei pelos corredores, com chão de madeira polida clara, tentando relembrar o caminho até a sala, eu prestei atenção nos quadros pendurados na parede. Havia muitas fotos dela com os pais, faziam um casal bonito, e com amigos... Camila tinha sempre esse sorriso apaixonante no rosto e eu parei durante alguns segundos, quando percebi que o quadro que eu havia dado para ela há algum tempo, com seu perfil pintado, estava pendurado em destaque. Eu sorri com a sensação de ter tomado um lugar entre as fotos da sua família e seus amigos.

Depois de mais alguns passos, eu comecei a sentir um cheiro típico de café fresco e a escutar alguns barulhos, que claramente lembravam utensílio de cozinha. Não demorou muito para que eu encontrasse Camila na cozinha, em frente ao fogão e de costas para mim, distraída com algo que cozinhava, com um coque desajeitado nos cabelos e vestindo minha camisa.

—Agora eu entendi porque não estava achando minha blusa. – Eu comentei depois de me aproximar dela, apoiando meus braços no balcão a sua frente e deixando um beijo em sua nuca.

Díos mío. – Ela disse assustada, sem ter percebi que eu tinha me aproximado e acabou encostando uma colher quente em uma das minhas mãos.

—Ouch... Eu esperava um bom dia melhor. – Eu brinquei afastando minha mão e ela se virou para me encarar.

―Desculpa, Lolo... está doendo? Você me assustou chegando igual a um gato sem fazer nenhum barulho. – Ela perguntou pegando minha mão suavemente para analisa-la.

—Está tudo bem, Camz... Bom dia. – Eu disse com um leve sorriso para tranquiliza-la.

―Bom dia. – Ela disse abrindo um sorriso, antes de me dar um breve beijo nos lábios. Ela iria se afastar, mas eu a puxei novamente prolongando o beijo, enquanto apertava sua cintura.

—Eu tenho direto a ter minha blusa de volta? – Eu perguntei quando afastei nossos lábios.

―Talvez depois do café da manhã. – Ela brincou piscando levemente em minha direção, antes de voltar a prestar atenção no fogão.

Eu soltei uma risada fraca e me contive em sentar em um dos bancos do balcão, enquanto a observava em silencio. Era impressionante como Camila conseguia se encaixar em uma pintura em minha mente à qualquer momento... Eu poderia pintá-la agora mesmo, deixando em evidencia sua nuca fina, a barra da blusa deixando o início de sua bunda quase aparecendo, e os pés descalços em contrate com o chão... Ela era linda em qualquer momento aos meus olhos.

—Eu estou de costas e ainda assim sei que você está me encarando. – Ela comentou soltando uma leve risada.

―Você tem uma bunda incrível. – Eu murmurei sem perceber direito as palavras que tinha acabado de falar.

—O quê? – Ela perguntou se virando para mim com as sobrancelhas arqueadas. Oh droga, eu já fui mais sutil.

―Hum... nada... acho que você está escutando coisas. – Eu falei dando de ombros.

—Estou escutando muito bem e concordo que minha bunda é maravilhosa... Mamãe que me deu. – Ela disse naturalmente e eu ri de seu comentário. Ela conseguia ser bem convencida quando queria. – Pronto, panquecas de caramelo e café fresco. – Ela avisou colocando os partos no balcão junto com as xícaras.

―Fico feliz que as panquecas não tenham queimado igual a minha mão. – Eu brinquei e ela riu empurrando levemente meu ombro.

Nós começamos a comer em um silêncio tranquilo e trocávamos alguns sorrisos quando nossos olhares se interligavam. Eu deixei uma das minhas mãos repousaram em sua coxa, em um ligeiro carinho e ela beijou rapidamente meu rosto, antes de dar mais uma garfada na panqueca.

—Você gostou mesmo do quadro que fiz para você, hun? – Eu comentei calma e ela sorriu.

―Achei que combinou com a decoração, só isso. – Ela disse dando de ombros e eu soltei uma risada.

—Admita que você adorou. – Eu provoquei insistente e ela me encarou pressionando os lábios.

―Só vou admitir porque é verdade e porque esses seus olhos verdes me intimidam. – Ela falou com um sorriso tímido.

—Eles te intimidam... bom saber... – Eu a provoquei mais ainda focando meus olhos em seu rosto.

―Para com isso! Está me deixando sem graça... – Ela falou empurrando levemente meu rosto com a mão e eu ri.

—Ok, desculpa... Mas agora falando sério, eu fico feliz que você realmente tenha gostado da pintura... Me senti honrada em saber que estou dividindo um espaço das suas memórias. – Eu comentei soltando um leve suspiro.

―Memórias? – Ela perguntou um pouco confusa.

—Eu prestei atenção nas fotos penduradas, seus amigos, seus avós, seus pais... São muito bonitas. – Eu expliquei melhor e ela sorriu.

―São sim, elas me trazem boas vibrações e sua pintura também. – Ela disse calma e eu me aproximei beijando suavemente seus lábios.

Ela se levantou do banco e se aproximou mais de mim, se posicionando entre as minhas pernas e evolvendo seus braços em meu pescoço, enquanto eu aprofundava o beijo. Eu não sabia explicar o que acontecia quando nossos lábios se encostavam, mas de alguma forma, eles se completavam, era diferente de tudo o que eu já tinha vivenciado e podia jurar que aquilo era quase mágica.

Minhas mãos desceram por sua cintura, pressionando firmemente meus dedos em sua bunda, enquanto ela mordia levemente meus lábios em resposta.

—Eu tenho que ir trabalhar. – Ela comentou de um jeito manhoso, afastando seus lábios por alguns segundos.

―Você não precisa trabalhar, é a dona do hotel. – Eu falei entre os beijos.

—Por isso mesmo, tenho que cuidar das coisas. – Ela afirmou antes de me dar mais um beijo e se afastar de mim, me deixando para trás com um bico no rosto.

―Ei e minha camisa? –Eu perguntei ao me dar conta que ela ainda vestia minha peça de roupa.

Ela sorriu de um jeito travesso, antes de retirar minha blusa de seu corpo, deixando sua barriga lisa e seus seios redondos expostos, antes de jogá-la em minha direção. Eu neguei com a cabeça, soltando uma risada de sua atitude, enquanto a observava sumir nos corredores da casa.

Camila Cabello você vai fazer um estrago em mim com esse seu jeito.

Quando nós voltamos para o hotel, os hóspedes já haviam partido para um passeio com Troy e para o nosso aparente alívio, ainda não havíamos topado com ninguém, até porque seria um tanto complicado explicar porque não tínhamos aparecido no café da manhã e ainda por cima eu estava com a mesma roupa do luau.

Nosso alívio não durou muito quando Ally surgiu na nossa frente, com alguma prancheta do hotel em mãos.

—Vocês perderam o café-da-manhã. – Ela comentou de um olhar indecifrável, enquanto nos analisava.

―Nós comemos lá me casa, Allycat. – Camila informou tentando parecer natural.

—Mesmo? O que estavam fazendo por lá tão cedo? – Ela perguntou interessada e eu quase engasguei lembrando o que estávamos fazendo por lá.

―Ah nós fomos para lá depois do luau, queria mostrar a Lauren a casa e acabamos pegando no sono. – Camila tentou dar uma desculpa, enquanto me encarava rapidamente para que eu confirmasse.

―Isso... A casa é realmente bonita. – Eu confirmei com um sorriso amarelo.

—Díos, vocês duas são péssimas em desculpas... Mila, eu preciso da sua assinatura para alguns recibos e Lauren, tem um chupão aparecendo no seu pescoço. – Ally disse naturalmente e eu arregalei levemente os olhos tentando subir a gola da minha camisa, enquanto Camila corava, mas não conseguia evitar uma leve risada.

Depois desse pequeno episódio de vergonha alheia, Camila foi resolver as coisas do hotel, enquanto eu fui para o meu quarto tomar um banho e trocar de roupa.

Pelo menos, analisando melhor a situação, foi melhor termos trombado com a Ally do que com a Rosário, essa com certeza iria causar uma dor de cabeça.

Quando eu já estava de banho tomado e com uma roupa mais confortável, decidi pegar o telefone do quarto e ligar para o pessoal em NY.

Depois de quase seis toques, alguém atendeu a ligação.

―O que foi porra? – Verônica atendeu do outro lado da linha com uma voz nada amigável.

—Porque tanta agressividade? – Eu perguntei franzindo a testa.

―Tinha que ser você mesmo sua puta, sabe que horas são? – Ela devolveu a pergunta e eu direcionei meu olhar para o meu relógio de pulso.

—Hum, nove e dez da manhã. – Eu disse simples.

―Aí pode ser, mas aqui são cinco da manhã, Jauregui! Você interrompeu meu sono sagrado, muito obrigada. – Ela reclamou e eu revirei os olhos.

—Esqueci desse detalhe do fuso, mas tudo bem, eu ligo depois, dragão. – Eu rebati soltando um suspiro.

―Não, não precisa, Laur, você sabe como a Vero pode ser rabugenta com sono... Enfim, como você está? – Dessa vez foi a voz da Lucy que ecoou. Ela deve ter pedido para a Vero colocar no viva voz.

—Estou bem... muito bem, na verdade. – Eu falei com um sorriso o rosto.

—O que quer dizer com isso? Eu realmente espero que você tenha me acordado para contar boas novidades. – Vero disse mais calma.

―Não sei se são boas ou se vão me causar dores de cabeça no futuro, mas são novidades. – Eu falei dando de ombros.

—Já pode acabar com o mistério? – Lucy perguntou interessada.

―Espera, isso tem a ver com a tal Camila? – Vero perguntou logo em seguida.

—Quem é Camila? O que foi que eu perdi? – Lucy perguntava confusa.

―Vero te explica quem ela é depois, mas sim, tem a ver com ela. – Eu afirmei com um leve sorriso.

—Você ficou com ela? – Vero perguntou rapidamente.

―Sim. – Eu disse simples.

—Espera, o que eu estou perguntando é se você ficou mesmo com ela... em todos os sentidos e posições possíveis. – Vero rebateu em um tom ainda incrédulo, me fazendo soltar uma leve risada.

―Sim, estou me referindo à todos os sentidos e posições também. – Eu afirmei e em seguida eu escutei um grito animado do outro lado da linha. Verônica conseguia ser bem exagerada às vezes.

—Calma, deixa eu ver se entendi parte do rolo, você está saindo com uma mulher ai? – Lucy perguntou interessada.

―Bom, digamos que sim. – Eu falei depois de pensar um pouco.

—E a Keana? – Ela perguntou curiosa e eu soltei um longo suspiro.

―Não estamos falando da Keana aqui, além disso, não é como se a Lauren estivesse se relacionando com essa Camila, é só sexo... Não vai fazer mal. – Vero falou naturalmente e eu paralisei por alguns segundos.

Era isso que a Camila seria para mim? Um passa tempo?

—Tem certeza sobre isso? – Lucy perguntou para mim num tom duvidoso e eu suspirei mais uma vez.

―Como não teria? Eu vou voltar para NY e tudo vai acabar, não existe envolvimento. – Eu falei no velho tom duro Jauregui.

—E essa Camila sabe disso? – Lucy perguntou preocupada.

―Ela não se iludira ao ponto de achar que eu me envolveria. – Eu falei dando de ombros.

—Está vendo? Problema nenhum... – Vero afirmou naturalmente.

―Pois é, enfim, eu só liguei para dizer que está tudo bem por aqui e que estou com saudades. – Eu disse simples, encerrando aquele assunto.

—Nós também estamos com saudades, mesmo você nos acordando no meio da madrugada. – Lucy falou soltando uma leve risada.

―Tudo bem, eu vou deixar vocês voltarem a dormir. – Eu falei com um leve sorriso e depois de nos despedirmos rapidamente, eu encerrei a ligação, colocando o telefone novamente em seu lugar.

Eu fui até a varanda e me apoiei meus braços no parapeito da varanda observando em silencio a paisagem. "Não é como se a Lauren estivesse se relacionando com essa Camila, é só sexo...", essa sentença da Verônica ficou ecoando na minha cabeça e eu sabia que isso deveria ser uma ideia comum na minha cabeça, mas ao contrário disso, estava me incomodando... Era como se eu estivesse tratando Camila como um objeto, alguma coisa descartável. Talvez a Lauren Jauregui implacável e fria de NY estivesse acostumada com isso, mas aqui eu estava diferente... Parte de mim sabia que não seria bom me envolver muito com ela, mas outra parte queria ficar cada vez mais próxima dela, de uma forma quase fulminante.

Eu esfreguei meu rosto com as mãos, tentando afastar a batalha interna que se instalava em minha mente.

Eu estava entrando em um caminho perigoso e sendo guiada especialmente do sorriso apaixonante da Camila.




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