Esposa Temporária (Completo)

By PudimdeUva

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Solteiro procura... Tyler Newroth, um executivo em ascensão, era o relutante objeto do desejo de sua nova sup... More

︿﹏︿﹏︿
PRÓLOGO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X - Penúltimo
Capítulo XI - Último
Atrevida e Ardente
Definitivamente... Amor!

Capítulo VI

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By PudimdeUva

Tyler conduziu sua nova família ao camarote do estádio onde os Dodgers logo estariam jogando. Felizmente Roxanne, Denny e o cliente ainda não haviam chegado. Assim teria chance de repetir alguns pon­tos importantes, Tyler suspirou, ajudando as três a acomo­darem-se sem derrubar a pilha de amendoins, cachorros-quentes e refrigerantes.

Helga brandiu o sanduíche no ar e gritou:

— Vamos lá, Dodgers! Tyler apalpou o bolso em busca dos antiácidos e olhou para Emily com ar contrariado.

— Não pode fazer alguma coisa para contê-la?

— Deixei a coleira em casa — ela respondeu irritada, ajeitando Carmen sobre seus joelhos. — O que quer que eu faça? Ponha calmante em seu cachorro quente?

— Faça o que quiser, mas tente convencê-la a parar de gritar, está bem?

Emily estivera fria e distante durante todo o dia, e Tyler já estava acrescentando sua atitude à longa lista de pesa­delos relativos a esta noite. Sabia que ela o culpava por aquele maldito beijo, mas agora era hora de esquecerem as dificuldades e concentrarem-se na questão mais importante. Não tinha tempo para futilidades.

— Afinal, o que há com você? — perguntou, irritado com seu ar de sofrimento. Talvez fosse melhor discutir e solu­cionar o problema antes que os outros chegassem.

— Nada.

— Nada?

— Bem, não sei por que eu tenho de contê-la. Afinal, Helga é sua mãe.

— Ah, pelo amor de Deus! Emily, eles estarão aqui a qualquer momento, e temos de esclarecer algumas coisas antes disso. Primeiro, a idéia de convidar essa velha maluca para vir ao jogo foi sua. Segundo, esse encontro pode ser um dos mais importantes de minha carreira. De acordo com Roxanne, o cliente dá extrema importância à família, e o fato de eu ser casado com uma mulher adorável pode ter uma grande influência sobre a situação. Estou cumprindo minha parte do acordo.

Sabia que o beijo da noite anterior havia sido um deslize, mas esperava que ela esquecesse e perdoasse.

O dom estridente da risada de Roxanne o fez baixar ainda mais a voz.

— Espero que cumpra a sua. Assim, querida, comece a agir como uma recém-casada, porque eles estão chegando — e segurou a mão dela, tentando ignorar o ardor no es­tômago. Rápido, ajudou-a a acomodar Carmen em outra cadeira de forma que ela pudesse levantar-se quando fizesse as apresentações.

Roxanne entrou no camarote envolta em uma nuvem de perfume doce e enjoativo. Denny Delmonico surgiu logo atrás, acompanhado pelo cliente.

Os olhos de Roxanne caíram imediatamente sobre Emily, e a maneira como a examinava indicava que estava calculando o preço de suas roupas, o nome do cabeleireiro, a marca da maquiagem e o grau de seu relacionamento com Tyler.

Tyler sentiu que Emily ficava tensa e aproximava-se dele. O momento chegara. As luzes estavam acesas, e era hora de Emily entrar no palco.

— Roxanne, esta é minha esposa, Emily Newroth. Emily, esta é minha chefe, Roxanne Delmonico.

Emily estendeu a mão com cordialidade.

— Finalmente nos conhecemos. Já ouvi muitas... coisas a seu respeito, Roxanne.

— Todas maravilhosas, é claro?

— É claro.

Sorrindo, Tyler trocou o aperto no braço da suposta esposa por um afago carinhoso. Rezando para que ela mantivesse a calma, piscou e foi encontrar Denny e o cliente na porta do camarote.

Roxanne desviou os olhos do rosto da rival e examinou a criança que se escondia atrás da saia de Emily.

— Ora, ora, o que temos aqui?

— Esta é Carmen, nossa filha — ela respondeu, abra­çando a menina num gesto protetor. — Diga olá, querida.

Hola.

— Ah... De um casamento anterior, presumo? — Roxanne sorriu.

— Não — Emily respondeu, lembrando a história que Tyler criara. — Passei algum tempo no México depois de concluir o colégio, e tornei-me amiga da família de Carmen. Eles morreram tragicamente, e então decidi criá-la. Tyler concordou com a idéia, e nós a adotamos.

Roxanne fitou-a por alguns instantes e Emily soube que Tyler estava realmente encrencado com essa mulher. Havia algo de estranho nela, como se algo elementar faltasse em sua personalidade. Não sabia exatamente o que era, mas tinha a sensação de que devia manter-se alerta.

— Não é adorável? — Roxanne sorriu. — E pensar que vamos passar uma semana no México! Poderemos contar com sua ajuda para as traduções!

— Traduções? — Só estudara dois anos de espanhol du­rante o colégio.

— É claro! E também vai poder nos guiar pelos locais mais interessantes. As lojas, a vida noturna...

Sabia que o México era repleto de cavernas, e talvez Roxanne pudesse aproveitar a vida noturna pendurada na porta de uma delas.

Ah, si, no problema — respondeu, lançando mão do vocabulário reduzido.

Felizmente Tyler retornou com Denny e o cliente, inter­rompendo a conversa.

— Ei, o que estão esperando para começar? — Helga gritou.

Ignorando a mãe, Tyler beijou o rosto da esposa e sorriu.

— Querida, já conhece o sr. Delmonico.

Denny Delmonico beijou sua mão com um misto de res­peito e cortesia.

— É sempre um prazer vê-la, querida. E estou encantado por ter trazido sua mãe, Tyler.

Fingindo não ouvir os gritos fanáticos de Helga, Tyler prosseguiu com as apresentações.

— Este é o sr. Brubaker, amigo e convidado do sr. Del­monico. O sr. Brubaker é acionista de diversas companhias interessadas em expandir a capacidade de seus sistemas.

— Olá — o cliente sorriu, apertando sua mão sem ne­nhuma formalidade. — É um prazer conhecê-la. E nem pen­se em me chamar de sr. Brubaker. Chame-me de Big Daddy, como todos.

— Sim, obrigada... Big Daddy — Emily sorriu, encantada com o empresário do Texas.

Quando Tyler a levou de volta ao assento, Big Daddy acomodou-se na cadeira atrás dela e começou a conversar.

— Ouvi dizer que são recém-casados. Parabéns! Não há nada que eu goste mais do que um bom casamento. E você é um sujeito de sorte, Tyler. Ela é linda!

Roxanne, sentada ao lado de Big Daddy e atrás de Tyler, torceu o nariz.

— Sou um homem apegado à família — o pequeno texano prosseguiu, erguendo a voz para ser ouvido acima do furor da multidão. O jogo estava começando. — Por isso adoro fazer negócios com Denny e sua sobrinha. Já contei que tenho nove filhos? — e retirou um punhado de fotos do bolso.

— Querida, imagine só isso! — Tyler exclamou, pousando um braço sobre os ombros de Emily. — Nove filhos! Parece divertido, não?

— Para você, talvez — ela respondeu.

Sem dar importância à sua falta de entusiasmo, Tyler riu.

— Também queremos uma família grande — ele confi­denciou ao cliente. — Não é, meu bem?

Roxanne fez um muxoxo de incredulidade e cruzou as pernas, batendo o joelho na nuca de Tyler.

— Desculpe — ela murmurou com voz rouca. Incapaz de deter-se, Emily lançou um olhar aborrecido para a insistente chefe do marido.

— Sim, querido, uma grande família — Ela concordou com um sorriso amplo. — Carmen quer muitos irmãos e irmãs, não é, docinho?

Si! Muy grande família. — A pequena bateu palmas excitada.

Roxanne balançou a cabeça e suspirou.

Enquanto Emily conversava com Big Daddy, Tyler apro­veitou para verificar se sua mãe ainda não conseguira ar­ruinar seu emprego. Até aqui tudo bem, concluiu, admirando-se ao ver Denny, normalmente contido, gritar como um lunático.

— Ei, esse juiz é cego! — ele reclamava.

— Também acho, Denny garotão! — Helga gritou. Tyler serviu-se de um punhado de antiácidos e colocou-os na boca. As maneiras grosseiras de Helga e seu comporta­mento condenável seriam seu fim. Denny parecia divertir-se com ela, mas sabia que ele mudaria de idéia ao ouvir o primeiro palavrão.

Mastigando os tabletes, Tyler decidiu ignorar a dupla e concentrar-se no cliente. Afinal, era para isso que estava ali. Virando as costas para a mãe lunática, olhou para Emily, que discutia a importância da família com Big Daddy Brubaker.

Com um sorriso genuíno e amplo, ela afirmou com a ca­beça ao ouvir algo que o pequeno texano acabara de dizer. Tyler não pôde deixar de comparar seu jeito delicado com o ar agressivo e hostil de Roxanne. Vê-las no mesmo lugar só servia para realçar as diferenças.

Emily estava fazendo um bom trabalho. Era evidente que Big Daddy e Denny a achavam maravilhosa, e embora Roxanne parecesse cética, tinha certeza de que ninguém poderia apontar um único defeito no comportamento de sua esposa.

Estava até começando a acreditar na história! Emily pa­recia tão autêntica que quase compensava a atuação desesperadora de Helga. Uma explosão de sua suposta mãe atraiu sua atenção. Ou melhor, quase.

Emily era tudo que ele podia ter esperado para uma esposa de fim de semana. Até mesmo para uma esposa verdadeira. Adorável, graciosa, atenciosa... Seus pensamentos vagaram em torno dos acontecimentos da noite anterior. Sensual, apaixonada, quente... Deliciando-se com as lembranças, apoiou a cabeça no encosto e suspirou. Talvez ela quisesse mais uma aula de natação esta noite.

O barulho ensurdecedor da multidão não o impedia de ima­ginar-se numa ilha deserta com Emily. Sem Roxanne, tio Denny ou Helga. Somente os dois e aquele maio provocante.

— Parece que somos só nós dois — Roxanne comentou, inclinando-se para sussurrar no ouvido de Tyler.

Perdido em seus devaneios, ele afirmou com a cabeça.

— Todos estão nos ignorando, tolinho. Somos só você e eu.

— Oh — Tyler ergueu-se de repente na cadeira, voltando ao estádio e ao jogo dos Dodgers. Pelo amor de Deus! Não podia nem mesmo ir ao encontro com um cliente, levando a esposa, a mãe e a filha, sem sofrer o assédio dessa mulher?

Seria um bom momento para uma cena de amor com sua esposa? Roxanne já estava deslizando as unhas com­pridas por sua nuca, e tinha de fazê-la parar. Talvez um beijo entusiasmado... Mas não pareceria estranho no meio de um encontro de negócios? Tanto quanto a ninfomaníaca sentada atrás dele.

Mas como poderia beijar Emily, se ela não parava de conversar com o cliente? Virando-se no assento, tentou cha­mar sua atenção. Sobre o que estavam falando?

— Mais mostarda? — Emily perguntava ao texano.

— Sim, por favor. E veja se eles têm costelas — Big Daddy riu, cutucando Roxanne com o cotovelo. — Posso fazer maravilhas com uma pilha de costelas.

Roxanne tentou disfarçar a careta de dor com um sorriso forçado.

Emily estendeu a mão e entrelaçou os dedos nos de Tyler.

— Querido, acho que vou precisar de ajuda para trazer toda essa comida. Será que pode vir comigo?

— É claro que sim, meu bem! — ele respondeu, levantando-se de um salto.

— Ótimo — ela respondeu confusa antes de virar-se para Carmen. — Seja boazinha com a vovó, está bem?

— Não se preocupe com ela — Big Daddy indicou. — Vamos ficar de olho na menina, não é, Roxanne?

Roxanne bebeu vários goles de sua bebida de uma vez só.

Tyler puxava Emily pela mão como se estivesse fugindo de um demônio.

— Quer fazer o favor de ir mais devagar — Emily se irritou.

— Desculpe — ele resmungou, diminuindo a velocidade sem olhar para trás.

— Qual é o problema? Pensei que tudo estivesse correndo muito bem.

— E está — ele suspirou, parando no final da fila da barraca de cachorro-quente. — Mas ela insiste em me assediar.

— Não pode fazer nada?

— O quê? Desafiá-la para um duelo? Ela é minha chefe, lembra-se?

— É claro. Além do mais, sendo sua esposa, esse papel deveria ser meu.

Tyler passou um braço sobre seus ombros e beijou-a na testa.

— Faria isso por mim?

— Escolha as armas. Ao amanhecer.

— Está fazendo um bom trabalho. — Ele sorriu. — O cliente parece encantado com você.

— Bem, eu... não sei se estou fazendo um bom trabalho.

— O que quer dizer?

— Roxanne pensa que sei falar espanhol. Sou capaz de entender Carmen porque ela intercala algumas palavras no nosso idioma, mas Roxanne espera que eu seja uma espécie de intérprete durante o tal cruzeiro, e que a leve aos locais mais interessantes. E eu nunca estive no México!

A mulher que aguardava na fila diante deles virou-se interessada.

— Não conhece nada de espanhol? — Tyler perguntou esperançoso.

— Não, a menos que considere o vocabulário necessário para perguntar onde fica a estação de trem.

— Humm. E eu só sei o suficiente para pedir uma cerveja. Não é muito, a menos que a levemos para tomar cerveja na estação de trem.

— Ei, não é uma má idéia — ela brincou.

— Mais alguma coisa que queira me dizer? — Tyler per­guntou desconfiado.

— Não, querido. Apenas que preciso aprender espanhol antes da próxima semana.

Tyler ergueu uma sobrancelha com ar preocupado, e Emily encolheu os ombros.

— Não sei como suporta essa mulher — ela comentou, irritada com o comportamento de Roxanne.

— E só a conheço há três dias — Tyler suspirou, abraçando-a com jeito possessivo.

— Um dia já é tempo demais. Ela é horrível! Deve haver algum tipo de lei contra pessoas como Roxanne.

— Provavelmente, mas não quero lançar mão desse tipo de recurso a menos que seja necessário. Denny é um ótimo sujeito, e não quero fazer nada que possa atingi-lo. Se con­tinuar desempenhando o papel de esposa como vem fazendo, tenho certeza de que resolveremos o problema sem usar medidas drásticas — explicou e beijou-a no rosto. — É só um ensaio — acrescentou.

— É claro — ela respondeu sem ar. Pena que não fosse real, pensou, virando a cabeça para que ela a beijasse mais uma vez.

Tyler aproveitou e beijou-a nos lábios como se estivesse realmente apaixonado. Quando a soltou, a mulher que aguardava à frente deles na fila estava abanando-se.

— E, agora, por que fez isso? — Emily sussurrou.

— Por diversas razões. Em primeiro lugar por você mes­ma — e indicou a mulher da frente. — Em parte para ensaiar mais um pouco, e principalmente por mim. Sei que prometi ser um bom menino, mas estou sonhando com isso desde ontem à noite.

— É mesmo? — Emily suspirou, intoxicada pelos senti­mentos que ele despertava.

— O que vai ser, moça? — o garoto perguntou à mulher que os observava fascinada.

— Ah... Um cachorro-quente e um pacote de batatas fritas — ela respondeu, enquanto Emily e Tyler continuavam en­saiando o aspecto físico de sua encenação.

— Tive uma noite maravilhosa — Emily comentou em voz baixa quando voltavam para casa. Depois de entupir-se de cachorros-quentes e doces, Carmen dormia profundamen­te nos braços de Helga, que roncava alto.

— Eu também. — Tyler parecia surpreso com a própria admissão. Emily sabia que ele; estava aliviado com o final da noite estressante. Todos comportaram-se muito bem, e ainda haviam conseguido uma boa dose de diversão. — Achei que Brubaker vai renovar o contrato com a Connstarr.

— É mesmo? Ele disse isso?

— Não, mas sei reconhecer um cliente interessado. Con­versamos durante um bom tempo no intervalo do jogo. Big Daddy é um empresário experiente, e ele sabe que a Conns­tarr é sua única escolha sensata. Mas sabe o que realmente o fez decidir?

— Não. O quê?

— Você. Ele disse que adorou minha esposa, e que não resiste diante da visão de um casal apaixonado como nós. Disse que o fizemos lembrar o início de seu casamento.

Emily riu.

— É verdade! — Tyler insistiu. — Brubaker acha que somos loucos um pelo outro.

Embaraçada, Emily fingiu estar verificando a criança no banco de trás. Big Daddy aproximara-se demais da verdade. Se não conseguisse controlar as emoções em tempo recorde, estaria seriamente encrencada. Mas a noite havia sido tão perfeita! De repente pensava em como seria bom ser a sra. Newroth, mãe de Carmen e nora de Helga. O ronco no banco de trás a trouxe de volta à realidade.

Lá estava ela outra vez, fantasiando sobre algo que jamais teria. Lembrar o motivo que a levara a Los Angeles se tor­nava mais difícil a cada instante. Tinha de parar de pensar em como Tyler era perfeito e concentrar-se em seu trabalho. Mas era difícil, especialmente quando olhava para aquele rosto encantador.

— Acho que elas também se divertiram — Emily disse, apontando para o banco de trás e forçando-se a pensar em outra coisa.

Tyler riu.

— Nunca vi ninguém comemorar uma vitória com tanto entusiasmo. Nunca mais esquecerei os gritos eufóricos de mamãe — ele comentou, referindo-se ao momento em que ela subira na cadeira e agitara os braços como se quisesse voar.

— Não foi delicioso ver a expressão de horror no rosto de Roxanne? — ela perguntou, rindo.

— O melhor foi quando Helga bateu na mão dela para comemorar à maneira dos jogadores de basquete e quebrou uma daquelas unhas enormes.

— Meu Deus! Nunca mais esquecerei a cara dela!

— Pensei que Roxanne fosse ter um ataque histérico. Emily apoiou-se na porta do carro e riu até não poder mais.

Abaixando o vidro, respirou fundo e tentou controlar-se.

— Mal posso esperar pelo cruzeiro — Tyler revelou. — Acho que mamãe é nossa grande arma secreta contra Ro­xanne, afinal.

— Oh... — ela gemeu, sacudida por um novo acesso de riso. Limpando os olhos lacrimejantes com o dorso da mão, pensou no que ele acabara de dizer. Sim, realmente. Tyler estava certo. Helga e Roxanne trancafiadas no mesmo navio seriam a principal atração do cruzeiro.

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