[A garota do 212]

By Ops_marrent

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Nova história, new rules More

Capítulo 1 [Apresentação]
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Cap.5
Cap.6
Cap.7
Cap.8
Cap.9
Cap.11
Cap.12
Cap.13
Cap.14
Cap.15
Cap.16
Cap.17
Cap.18
Cap.19
Cap.20
Cap.21
Cap.22
Cap.23
Cap.24
Cap.25
Cap.26
Cap.27
Cap.28
Cap.29
Cap.30
Cap.31
Cap.32
Cap.33
Cap.34
Cap.35
Cap.36
Cap.37
The End
leiam

Cap.10

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By Ops_marrent

Um mês depois!

E por sorte, algo resolve conspirar ao meu favor. Justin e o resto da gangue de frangos foram embora e não me interessa saber para aonde. Minha irmã voltou e estamos felizes. Minha amizade vem crescendo a cada dia com o pessoal e também iremos viajar hoje. É, todo aquele roteiro, será feito hoje.

Nada mudou muito, continuo sendo a garota do 212, continuo a mesma. Simplesmente a mesma.

Em fim chegamos ao aeroporto. Não estava muito cheio, na verdade, poucas pessoas viajam a 3:15 da manhã. Embarcamos no avião e lá fomos nós para mais uma aventura.

Gabriel infelizmente não pode ir conosco, mas nos encontraríamos no Rio, daqui a mais ou menos uma semanas. Quando nos conhecemos, achei que seriamos melhores amigos, mas eu estava enganada. Claro, somos amigos e eu gosto muito dele, mas quem se tornou meu amigo mesmo, foi Patrick. Acredita que ele é o único que sabe de toda aquela história com o Justin?

Por ser cedo, ou por ser tarde demais não sei, todos do avião estavam dormindo. Menos eu. Encaro a poltrona a minha frente, penso um pouco e descido lê. É, faz bem lê.

Ponho meu óculos e rumo à leitura. Eu não imaginava que o livro era tão deprimente. Dava vontade de se matar. Meu Deus.

"-Cuidado com o destino. Ele é traiçoeiro, assim como algumas pessoas. Só que dele não podemos evitar. -A feiticeira diz e logo some em meio a névoa."

Desisto de lê logo na primeira página. E esse lugar que nunca chega? Nosso primeiro destino seria Rio de Janeiro. Ficaremos lá durante duas semanas. Eu fiz de tudo para não ir para lá, mas não dependia só de minha opinião. Bom, Rio de Janeiro é grande, não irei esbarrar com o Miguel assim tão fácil.

E finalmente, chegamos. Sinto aquele mine-baque quando o avião por fim, pousa em terra firme. Acordo às meninas e o Patrick. Ah, o Patrick está namorando com a Helena. Confesso que senti ciúmes. Bem, acho que foi mais medo de perder meu melhor amigo. Eles formam um casal fofo, melancólico. E eu e Isa somos felizes por esta solteiras. Muito muito felizes.

E após pegar dois ônibus, chegamos! Eu não sabia o nome do hotel, na verdade, não sabia nada. Bem, o hotel era de frente para a praia. Era todo rosa claro, não ficava tão ruim olhando. O móveis de madeira maciça deixava aquele ar rústico e sofisticado de hotéis antigo. Era agradável ficar ali. Logo um homem vem pegar nossas malas e nós subimos para os nossos devidos quartos. Isa e eu ficaríamos no mesmo quarto, claro.

Ao entrar no quarto, tive vontade de nunca mais sair. Avia duas camas de casal, forrada perfeitamente com um conjunto de roupas de cama branco e beje. As paredes rosa claro lembrava quarto infantil e os quadros emoldurados com frases deixava tudo retrô. Abri a janela e vejo aquele perfeito mar carioca. Tudo aqui é diferente.

-E aí? Vai atrás de seu boy? -Bella pergunta enquanto arrumar suas roupas em um dos armários.

-Não tenho boy nenhum para ir atrás.

-Então por que você não fica com meu irmão? Ele gosta de você ...

-Cala a boca, Isa! Você tá toda errada.

-O tal do Miguel mora aqui perto?

-Em um dos prédios da rua de trás ... Eu acho.

-Como assim você acha? Não se lembras mais aonde ele mora?

-Bem, eu fiquei uma ano morando com ele no prédio de trás, mas ele deve ter se mudado, não sei.

-Sofia arrasando corações.

-Você está me irritando. -Digo enquanto ponho meus fones.

Estava tocando a música Vida longa, mundo pequeno - Oriente. Essa música é linda e melosa. Me deixa na bad.

-Vamos trocar de roupa para irmos comer. Estou esfomeada. -Digo.

Visto um short jeans e um cropped florido. Espero até que Isabella por fim fique pronta. E então fomos rumo ao restaurante que não é tão aqui perto. Lembro-me que quase todos os dias eu e Miguel vínhamos tomar café da manhã aqui. Até por que, ele é sócio daqui. Já mencionei que Miguel é empresário? Pois é, diria que dei uma sorte e tanta com ele.

Sentamos em uma das mesas e esperamos até que alguém viesse nos atender.

-Quanto tempo senhorita Sofia. -Frederick, o garçom amigo do Miguel fala. Memória boa.

-É ... Muito tempo. -Digo sem encara-lo.

Fizemos o pedido e após muitas horas de espera, lembro-me não lavei as mãos. Que lerda. Sim, eu tenho toque. Sempre que venho em restaurantes, faço questão de lavar as mãos. Caminho até o banheiro e lavo minhas mãos com do sabonete que cheirava a Jasmin.

Sai do banheiro e tive a pior surpresa de minha vida. Miguel estava conversando com o pessoal. E agora? Fico tentando me esconder na parede e achei que estava conseguindo. Achei mesmo.

-Com licença senhorita?

Me assusto e me viro bruscamente para trás. Adivinha quem esbarrou no garçom que estava com uma bandeja cheio de coisas na mão? É, fui eu. Suco, café, bolo. Cai tudo no chão. Me abaixo na esperança de tentar ajudar o garçom. Nossa que merda!

-Levante-se! Nós arrumamos isso. -Era o Miguel. Ele não me reconheceu.

-Sofia! Só faz merda. -É. Depois da linguaruda da Bella gritar meu nome, ele me reconhecerá.

-Sofia?

Ele vira meu ombro bruscamente me fazendo quase que rodopiar no chão. Parecia dança de rua. Minha roupa estava toda suja de suco, chocolate e outras coisas.

-Hum ... É ... Oi. -Gaguejo.

-Você ... O que você está fazendo aqui?

-Eu tô bem, não precisa se preocupar. -Digo me levantando.

-Eu ... -Meu Deus, assunto metódico novamente. Não quero mais isso.

-Olha, você é bem legal, muito legal, bonito e de verdade, eu te amo. Mas tenho que pegar um ônibus para voltar para casa! E estou imunda.

-Vem comigo.

-Calma aí, esse aí é o Miguel ou é outro? -Bella pergunta.

-Outro? -Ele pergunta me encarando.

-Não ... É ... Na verdade sim!

-Você está namorando?

-Sim! Essa é minha cunhada! -Digo abraçando a Bella.

-Tá maluca? Você e o Gabriel ...

-Ela fala demais. -Digo tapando sua boca com uma das mãos.

Sigo Miguel até seu carro. Seu novo carro, lindo por sinal. Entro e me aconchego no banco de couro preto. Logo ele senta ao meu lado. Era estranho vê-lo depois de tanto tempo. Eu queria beija-lo e poder chamá-lo de namorado novamente, mas eu tenho vergonha dele. Eu fui tão patética e sem confiança. Acho que não daríamos certo. E parecendo que leu minha mente, ele diz.

-Te vendo assim, lembro o quanto te amo, sabe? Só Deus sabe o quanto eu chorei por você. Eu te amo tanto e naquela época você me deixou tão ... Desorientado. Por favor, se você me ama mesmo, volta para mim ... Prometo fazer do você a mulher mais feliz do mundo. Prometo.

-Miguel ... E se não de certo? -Falo olhando para baixo. Finalmente entramos na garagem do seu apartamento.

-A gente fica junto errado mesmo. Daríamos um belo erro. -Ele diz sorrindo.

-Estou falando sério ...

Ele se vira para mim e seus lábios tocam levemente os meus. Ele sussurra em meu ouvido e eu estremeço. Assim ele conseguiria tudo de mim.

-Eu não estou brincando meu amor. Sempre falei sério. Muito, muito sério.

E então, não aguentando mais aquela distância, eu o beijo. O beijo como se fosse a última vez. Eu necessitava daquele beijo. E a cada segundo, eu repetia em meu subconsciente que eu o amava.

-Beleza, primeiro me explica o por que dessa mudança. Sem mentiras sobre o que aconteceu lá.

-Começou ... Não quero falar sobre isso, Miguel.

-Pois bem. Quando quiser falar, estarei ansioso para ouvir.

Por fim descemos do carro e fomos até a cobertura. Assim que entro no apartamento minha boca se abre. Meu Deus, o que o Miguel se tornou? Um assaltante de banco? A casa era perfeita e glamurosa assim como a minha lá em Brighton.

-Qual banco você assaltou? -Pergunto pondo as mãos na boca.

-Vários ...

Sorri de lado para ele. Miguel me guia até o seu quarto e lá chegando abre a porta de seu closet (que por sinal tinha uma senha de segurança). Ele ainda tinha todas as minhas roupas aqui. Vestidos, claro. Naquela época eu era respeitosa e nem sonhava em usar shorts. Estranho. Pego um vestido preto com detalhes branco e um salto, já que meu tênis estava ensopado de suco. Salto. Preferia um tênis do Miguel, porém ele não deixou. O mais inusitado é que ele guardava minhas maquiagens, perfumes, roupas, joias.

-Nenhuma piranha usou minhas maquiagens não, né? -Digo o encarando seria.

-Seria incapaz de deixar. -Disse rindo.

-E, falando em piranha, me lembro que comprei uma coisa para você. Eu ia te entregar no dia que tudo aconteceu.

Ele entra no closet e volta com uma sacola de loja na mão. Ele sempre me deu muitos presentes. Talvez por medo de eu sair toda estropiada para os eventos e festas.

Abro a sacola e me deparo com duas caixas. A primeira era maior, quando abro vejo um colar de esmeraldas e um delicado de diamante. O que é isso, Brasil? Encaro loucamente o colar e sorri.

-Já não precisa mais usar esse aí. -Ele aponta para o que ele me deu.

-O colar é meu, baby. Eu descido se uso ou não.

-Não precisava da patada.

-Isso não foi patada. -Digo fechando a caixa.

Abro a segunda e a surpresa foi ainda maior. Duas alianças reluzentes com uma pedrinha de diamante em cima. Alianças ... Não eram aquelas de compromisso que eu enfiei dentro da boca dele quando terminamos, eram outras. Ainda mais grossas e ... Com nossos nomes gravados. Meus olhos se enchem de lágrima e como um filme toda a nossa história passa em minha mente.

-O que é isso? -Pergunto enxugando as lágrimas que insistiam em rolar.

-Duas alianças ... De noivado.

-Você iria ...

-Sim. Sua irmã sabia e seus amigos também. Eu ia te pedir em casamento.

-Eu ... Nem sei o que dizer. -Digo encarando o teto.

-Um "sim" ...

-O QUE? -Digo assustada.

-O pedido ainda está de pé.

-Okay, vou te relembrar uma coisa. Eu tenho 16 anos. E você 29.

-Se lembrou que fiz aniversário a pouco tempo. Que fofa.

-Eu não posso me casar, Miguel. Sou uma adolescente.

-Tá. Beleza. Fica com a aliança. -Ele joga a caixinha para mim.

Eu pego uma das alianças e ponho em meu dedo, Miguel faz o mesmo. Aquilo não era noivado era apenas ... Nada.

Meu celular toca e vejo que é um número do exterior. Será que é Judith preocupada conosco?

-Alô?

-Preciso vê você!-Aquela voz era irreconhecível, Justin.

-Não, não precisa. Qual foi? Não vai me deixar em paz? Me deixe!

-Não. Agora é sério! Sua mãe ...

-ESCUTE BEM SEU BANDIDO DE MERDA, NÃO FALE DE MINHA MÃE, OUVIU? ME DEIXE EM PAZ! VOCÊ SABE O QUÃO MAU SEU AMIGO ME FEZ E VOCÊ FOI CONIVENTE A ESSA PORRA! AGORA MORRA! -Digo chorando.

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