Cante Comigo

By YasmimMahon1

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# COMPLETO # Diferente das histórias que mostram os mocinhos após as atribuições e logo vem a mocinha e vivem... More

Prólogo
Capitulo Um
Aviso
Capitulo 2
Capitulo 3
Aviso
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Aviso
Capítulo 7
Final do Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capítulo 10
Capitulo 11
Bônus
Comunicado
Capítulo 12
Fique Comigo
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 - Penúltimo
Atençao
Capitulo 20 - Final
Fique Comigo

Capítulo 14

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By YasmimMahon1


Olá amores, me desculpem o sumiço !

Eu não pude responder aos comentários do capitulo anterior, mas li todos e agradeço pelo carinho de vocês.

Então vamos ao capítulo:**

música : Can i have this dance - HSM3

______________________________________________________________________________

Samuel Matthew

Dentro dela era o melhor lugar pra se estar, ir de encontro ao seu calor, sair e voltar é a tortura que eu quero sempre me submeter, seu cheiro me preenche a cada minuto, seus pequenos gemidos a cada encontro a cada toque de minhas mãos, ela se tornou minha como eu me tornei dela, sinto isso a cada manhã que eu acordo e a vejo sorrindo pra mim, a cada palavra de motivação que recebo por progredir, estou deixando ela se tornar minha base e vou fazer o puder pra me torna a dela e neste momento vou nos levar ao céu.

- Olhe pra mim anjo.

Sinto seu aperto e sua respiração ficar presa e estou novamente nela rápido e forte chegando ao céu junto com seu suspiro.

- Eu te amo Emily. – Falo deitado no sobre o seu peito e sinto seu sorriso e carinho nos cabelos.

- Eu também amo você Sam. – Sinto seu beijo na minha cabeça – Que tal um dia diferente hoje, já estamos dois meses só em casa.

- Não estou certo sobre sair de casa. – Não quero sair do nosso mundo, é o que seria mais verdade, não quero descobrir o que tem lá fora.

- Sabe que você não poderá viver trancado dentro de casa, você tem uma vida pela frente, tem fãs com saudades, tem uma carreira enorme a seguir ainda meu amor.

- Gosto do que temos aqui.

- Nós não vamos perder o que temos aqui, olha pra mim. – Faço o que ela pede, mesmo sabendo que ela vai conseguir enxergar meus medos. – Você conhece o seu mundo lá fora, sabe como as coisas funcionam, isso não mudou e tenho certeza que você sabe muito bem como dribla tudo isso, você tem a mim ao seu lado, e temos o Trevor, ele não ira deixar isso pesar sobre você.

- Na verdade ele não deixou nada pesar sobre mim até agora e isso me preocupa.

- Ele sabe o que faz, você já esta andando muito bem, raramente precisa de muleta, vamos começar devagar certo, eu estou com você.

- Certo, devagar mas não hoje, por favor.

- Ok, hoje não mas vamos dar uma volta nesse quintal que da pra fazer varias casas nela. – Sorrio, ela sempre fala que eu tenho uma casar maior que o necessário, mas eu amo ter espaço pro que quiser fazer.

- Sim vamos, e quando o Trevor e a Clara chegarem vamos chamar ele pra conversar e acertar esse meu começo " devagar ".

- Que tal um piquenique ? – Ela diz colocando a roupa e sorrindo igual uma criança pedindo brinquedo .

- Será um prazer ter um piquenique com você madame. – Faço uma reverencia brincando com ela.

- Obrigada Milorde. – Ela me retribui a reverencia sorrindo. – Agora vai se arrumar que vou preparar coisas gostosas pra comer.

- É só levar você. – pisco pra ela.

- De Mr. Darcy pra Grey. – Emy me diz com cara de ressentida. – Na verdade é uma combinação perfeita. – Pisca pra mim e sai do quarto.

Tomo um banho, uma tarefa que voltei a aprender, não é tão fácil como antigamente, quase cai da primeira vez que tentei, agora o box tem antiderrapante em todos os cantos e barras que foram o que me livraram do encontro com o chão e quando me sinto cansado ou dolorido tenho um "banco" que na verdade é um assento acoplado da parede quando quero eu abaixo ele, mas me recuso a usa-lo, não sou tão ruim assim, me recuso a ser.

Me arrumo e vou pra janela, não posso discordar com a Emy, minha casa realmente é enorme, tem um gramado com alguns canteiros com lindas flores que mandei fazer pra minha mãe pra quando ela vem me visitar, temos a piscina grande com um espaço pra churrasco e com direito a um bar ao lado e uma mesa enorme pra quando vem os amigos ou fazer uma festa, coisa que a Meg gostava de fazer quase todo fim de semana, eu não gostava dessas festas e agora vejo que a minha vida com a Meg seria assim, cheia de festas indo de um lugar ao outro pra aparecer na mídia, coisa que eu fazia de tudo pra fugir sempre que possível, eu não seria feliz como eu me enganava que era.

Vejo Emy passando pelo grama e arrumando a tolha no chão e tirando as comidas da cesta, não consigo conter o sorriso que ela me provoca sempre que a vejo, consigo imaginar meu futuro com ela ao meu lado, sempre cuidado de mim se preocupando com tudo que eu penso, sempre me fazendo sorrir, nenhuma mulher que eu já tive faz o que ela faz por mim, eu consigo ver nos seus olhos o amor que sente mesmo quando não fala, posso ver ela arrumando piquenique com duas crianças correndo envolta dela e ela rindo com elas, nunca pensei em ser pai, ninguém nunca me fez querer uma família assim, mas com ela eu consigo me ver fazendo tudo o que nunca imaginei.

- Será que eu posso te ajudar. – Falo chegando perto dela.

- Que susto Samuel. – Ela fala com a mão no peito e ofegante. – Você quer me matar.

- Só se for de amor.

- Isso você quase sempre consegue com esse seu sorriso sem vergonha. – Ela pega minha mão. – Senta aqui, já arrumei tudo, só vou pegar uma coisinha.

Ela sai pulando e rindo quando dou um tapa na sua bunda o que me faz gargalha e logo depois ficar com o coração aquecido quando ela volta com meu violão preferido.

- Não é um bom piquenique sem alguém tocando violão, é o que meu pai sempre me dizia, uma boa musica torna tudo perfeito.

- Seu pai era um homem sábio. – Digo lhe dando um sorriso pois não quero ver seu rosto triste como sempre acontece quando ela fala dele.

- Era sim, mas como não da pra comer e tocar trouxe o celular pra tocar musica.

- Muito inteligente Srta. Martin, agora por onde iremos começar ?

Ela programa o celular pra tocar e reconheço que é uma das minhas musicas.

- Você tem ótimo gosto pra musica anjo.

- É ele é bonzinho, da pra escutar.

- Ai meu coração. – Coloco a mão no peito e faço cara de dor. – Dá pra escutar, assim você acaba com meu ego.

- Vamos primeiro acabar é com sua fome, sanduiche de frango com salada ou croissant de queijo e presunto ?

- Os dois, estou morrendo de fome, e você vai querer suco de laranja, café ou chá ?

- Suco por favor. – Enquanto ela serve os sanduiches eu sirvo as bebidas, gosto disso, de cada um cuidando do outro, ela me ensinou ter esse prazer.

Depois de comer praticamente tudo que estava a nossa frente me deito no seu colo e faço carinho na sua perna, quero agradecer ela por esses pequenos momentos agradáveis que estar com ela me proporciona, olhar ela jogando a cabeça pra trás e sorrir pro céu e velo banhar seus rosto com a luz do sol é uma das imagens mais lindas que já vi em toda a minha vida.

- Valsa.... a ultima vez em que dancei foi com meu pai. – Emy diz e percebo que ela fala da musica que esta tocando.

- Nunca dancei, e agora mesmo que dança não faz parte de mim. – Não é uma coisa que eu lamente, nunca soube dançar, sempre fui durão.

- Vamos lá. – ela se levanta e me estende a mão. – " Pegue a minha mão, tome fôlego" . – Ela canta pra mim, faço o que ela pede e sorrio internamente conheço essa musica, mas não irei admitir. – " Me puxe pare perto, e dê um passo... Mantenha seus olhos presos nos meus, e deixe a musica te guiar."

- " Quero que me prometa" – Canto pra ela na minha parte não aguentando e percebo seu olhar de espanto.

- " Agora quero que me prometa, que nunca vai esquecer".

- " Nós vamos continuar dançando, em qualquer lugar que a gente vá depois"

- " É como ser atingido por um raio, as chances de acharmos alguém como você, São uma em um milhão as chances de sentirmos do jeito que sentimos, E a cada passo junto, nós só ficamos melhores."

- " Me concede esta dança?" – Me separo um pouco dela e aperto mais as nossas mãos e a puxo mais firme junto a mim e colando nossas testas canto olhando nos seus olhos. – " Pegue a minha mão, eu tomarei a liderança e toda volta será segura comigo, não tenha medo, medo de cair, você sabe que eu pegarei você através de tudo isso." – Beijo suas lagrimas – Isso é uma promessa. – Ela encosta sua cabeça no meu ombro e continua chorando baixinho e isso aperta meu coração mas continuamos " dançando" em volta do nosso pequeno piquenique.

Sento e a coloco de costas para mim apoiada no meu peito e faço carinho nos seus cabelos até ela parar de chorar.

- Nós tínhamos uma vida boa, éramos uma família feliz, meu pai trabalhava em uma empresa boa e tinha um bom cargo, ele adorava musica assim como você, ele tinha tentado ser musico mas a mamãe ficou gravida de mim e eles decidiram por uma coisa mais instável, papai ensinou tudo que sabia sobre tocar e cantar pra mim e a Clara e nós como ele nos apaixonamos. – Ela para e suspira e volta a falar. – Meu pai teve que parar de trabalhar quando eu tinha quinze anos por um problema no coração, então começamos a levar a serio o amor a musica, ele queria que eu tivesse o que ele não pode e eu queria dar o que ele se negou por mim, minha mãe não gostou da ideia, falava que meu pai tinha de descansar e não podia ficar andando comigo pra todos os lugares pra fazer testes, até que um dia conseguimos e no meu primeiro dia no estúdio pra gravar a primeira musica que meu pai escreveu, eu estava cantando olhando pra ele e do nada ele caiu no chão do estúdio e morreu na minha frente com um ataque no coração.

- Eu sinto muito Emy. – Eu a puxo pra mais perto, não sei o que falar.

- Nunca mais toquei ou cantei depois disso, minha mãe nunca falou que me achava culpada mas eu sempre vi essa acusação no seu olhar e nos seus gestos, ela não era mais amorosa e não me queria por perto, então fiz de tudo pra ficar mais longe possível.

- Você não tem culpa de nada meu anjo, foi uma triste fatalidade.

- O seu amor pela musica me faz lembrar ele, e quando vi que você estava desistindo de um amor tão puro e bonito , tive que fazer alguma coisa. – Ela se vira e me olha. – Obrigada por me aceitar e por não desistir.

- Eu sou o único que tenho que agradecer e falar "obrigado" ainda é pouco pra expressar a gratidão que tenho por você e " eu te amo" se tornou muito pouco pelo que sinto por você.

- Se você sentir a metade do que sinto por você eu serei a mulher mais feliz do mundo.

- Deixa eu te mostrar que a metade ainda é pouco. – Eu a beijo com desespero, com amor, com todo a paixão que tenho por ela e a deito na toalha passando a minha mão pela sua perna e sentindo sua pela macia sob minhas mão...

- Acho que estamos atrapalhando Clara. – Escuto a voz de Trevor atrás de mim e paro de subir a minha mão.

- Ah mas eu adoro atrapalhar. – sinto a gargalhada da Emy em meu pescoço.

- Eu queria falar com vocês, mas não precisava ser agora.- Me sento e a Emy se arruma ao meu lado.

- Assim eu me sinto ofendido irmãozinho. – Trevor diz se servindo de um morango. – Chegamos na melhor hora, estou morrendo de fome.

- Deve ter alguns sanduiches ainda na cozinha e mais suco, posso pegar pra vocês.

- Deixa que eu pego Emy, descansa um pouco Clara eu já volto. – Trevor da um beijo na testa dela e sai, esses dois estão muito estranhos e a Clara esta ficando doida com isso.

- Aconteceu alguma coisa pra você ter que descansar? – Emy pergunta lançando um olhar questionador em Clara.

- Sim aconteceu, eu também preciso conversar com vocês. – Os olhos de Clara se enchem de lagrimas, o assunto é mais serio do que pensava.

- O que aconteceu Clara?, você esta estranha a meses, você nunca foi assim, sou sua irmã, somos melhores amigas lembra? – Emy pega Clara nos braços e ela chora mas assim que Trevor chega ela se solta e se joga em seus braços e ela afaga seus cabelos e limpa suas lagrimas, vejo o olhar questionador nos olhos de Emy e seguro suas mãos.

- E... e-eu estou gravida Emy, s-sinto muito. – Sinto Emy tensa ao meu lado, vejo seus olhos surpresos e sinto o mesmo que ela, Trevor nunca foi desprevenido com nenhuma mulher antes, mas também nunca o vi tratando uma mulher como ele faz com a Clara, eu vejo amor nos seus olhos e um carinho terno.

- Como você esta gravida Clara, vocês mal se conheceram, você sempre foi...

- O Trevor não é o pai Emy, o pai é o Max, e-ele tentou me obrigar a tirar o meu filho... – ela cai no choro outra vez, isso não era o que eu esperava, olho pro Trevor abraçando ela outra vez e tentando acalma-la, sim meu amigo esta apaixonado e a mulher que ele ama carrega o filho de outro, outro que eu já quero matar por fazer a minha pequena matraca chorar desse jeito.

- Você não fez isso Clara, me diga que não fez?

- Eu nunca tiraria meu filho, mesmo sendo daquele homem frio. – Sinto Emy relaxar ao meu lado e relaxo também.

- Ok, ok, vamos criar esse bebe juntas, ele terá muito amor e carinho. – ela segura a mão de Clara – Eu vou estar ao seu lado minha irmã, vamos enfrentar isso juntas esta bem, precisaremos marcar um medico e começar seu pré-natal o mais rápido, fazer todos os exames...

- Eu já fui ao médico, o bebe esta saudável e eu também. – Ela sorrir pra mim e Emy mas o sorriso não chega aos olhos, vejo um olhar de surpresa no Trevor mas logo ele disfarça, ela esta mentindo e isso soa um alarme em mim.

- Você foi ao medico sem mim ? – Sinto a tristeza na voz de Emy.

- Sinto muito, o Trevor foi comigo, ele me ajudou em todos os momentos.- Ela agora sorri de verdade pro Trevor e ele lhe devolve o sorriso. – Ele tem sido ótimo pra mim.

- Percebo. – Foi tudo o que Emy disse.

- Não se preocupe com nada Clarinha minha irmã, o bebe será um Matthew. – Digo pra descontrair, mas Trevor me lança um olhar feroz e rebate.

- Não, ele será um Carter.

XW�


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