Meu Conto Não é de Fadas - 2°...

بواسطة BarbaraStefane

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ESSA OBRA ESTÁ COMPLETA, MAS POSSUI 2 FINAIS. APENAS UM FINAL SERÁ DISPONIBILIZADO. DISPONÍVEL COMPLETO (COM... المزيد

Sinopse
PRÓLOGO
Capítulo 1 - A história de Keylli
Capítulo 2 - A história de Edu
Capítulo 2 - Pt. 02
Capítulo 3 - O emprego
Capítulo 3 - Pt. 02
Capítulo 4 - O Anúncio
Capítulo 4 - pt. 02
Capítulo 4 - pt. 03
Capítulo 5 - Ramon
Capítulo 5 - parte 02
Capítulo 6 - A inimiga
Capítulo 7 - A entrevista
Capítulo 8 - O namoro
Capítulo 09 - A proposta
Capítulo 10 - A nora
Capítulo 10 - pt. 02
Capítulo 11 - Verdade, verdadeira
Capítulo 11 - Continuação
Capítulo 12 - O jantar
Capítulo 12 - Continuação
Capítulo 13 - O encontro
Capítulo 14 - A viagem
Capítulo 14 - pt. 02
Capítulo 14 - Pt. 03
Capítulo 15 - A pescaria
Capítulo 15 - Pt. 02
Capítulo 15 - Pt. 03
Capítulo 16 - Momento Keylli e Edu
Capítulo 16 - Pt. 02
Capítulo 17 - Uma noite de Natal
Capítulo 17 - pt. 02
Capítulo 18 - Pt. 02
Capítulo 19 - O arrependido
Capítulo 19 - Pt. 02
Capítulo 20 - O amor fala mais alto
Capítulo 20 - continuação
CAPÍTULO 21 - MALU (Final 01)
Capítulo 21 - Continuação
Capítulo 22 - Você não me ama mais
Capítulo 23 - Era uma história de amor
Capítulo 24 - Só você
CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO
OUTROS TRABALHOS

Capítulo 18 - Fim da linha

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بواسطة BarbaraStefane

FLORES DO MEU CORAÇÃO, ESSE CAPÍTULO ESTÁ TENSO... PRECISO DE OPINIÕES, OK? :)

(RAMONZINHO NA FOTO)

XXXXXXXXXX

Capítulo XVIII Fim da Linha


Como dona Dolores e sua família passaram as festas de fim de ano fora, Keylli foi liberada para ir pra sua casa.

E assim, passou o Natal e também o Ano Novo. Keylli voltou para o trabalho. Nesse tempo em que ficou na casa da mãe, ela continuou recusando ligações de Edu e Ramon.

Mal retornou ao trabalho, ela foi abordada por Malu, que estava ansiosa para saber se seu plano havia dado certo.

— E aí Keylli, feliz Ano Novo atrasado. – Malu riu com cara de falsa.

— Pra você também. – respondeu sem dar a mínima, enquanto limpava os azulejos da cozinha, com um desengordurante.


— E aí Keylli, feliz Ano Novo atrasado. – Malu riu com cara de falsa.

— Pra você também. – respondeu sem dar a mínima, enquanto limpava os azulejos da cozinha, com um desengordurante.

— Então... Como foram suas festas de final de ano? Se divertiu muito?

— Demais, você não faz ideia. – Keylli respondeu sem olhá-la.

— Quem bom! – Malu sorriu desconfiada. — Mas correu tudo bem?

Key voltou seu olhar para a vilãzinha, tirou uns fiapos de seus cabelos que caiam em sua testa suada, e indagou com cara de zangada: — E por que não correria?

— Calma flor! – ela riu sem graça. — Foi apenas uma pergunta.

A partir dessa conversa, Keylli teve a certeza de que o encontro inesperado entre ela, Edu e Ramon, foi armado mesmo por Malu.

Pela cara de brava que Keylli fez, Malu também teve a certeza de que seu plano havia dado certo. Queria agora, esperar os efeitos colaterais da sua armação.

Á noite, Keylli foi passear com Edu pela orla da praia, afinal, não podia deixar de vê-lo.

— Meu pai perguntou por você, durante as festas de final de ano. – disse o rapaz, que vestia uma regata preta e bermuda branca.

— E aí, o que você disse pra ele?

— Disse a verdade, que você foi passar essas datas com sua família.

— Mas ele reclamou de alguma coisa? – ela perguntou receosa, colocando os cabelos esvoaçantes por trás da orelha.

— Não, ele ficou de boa. – respondeu, mudando de assunto: — Key... Estou te achando tão diferente de uns dias pra cá.

A moça ficou em silêncio por alguns segundos, como se estivesse pensando na melhor resposta e pediu: — Posso te fazer uma pergunta?

— Claro.

Ela parou na frente do playboy e perguntou: — O que você sentiu de verdade, no dia em que nos beijamos no acampamento?

Ele se surpreendeu com essa pergunta, mas revelou tudo o que estava sentindo:

— Key... – Edu segurou em seu rosto. — Pra mim, isso não é mais um trato. Sei como eu sou, e se eu não sentisse nada de especial por você, eu não daria a mínima por te ver com aquele cara. Sinto por você algo que eu nunca imaginei... – ele deu uma pausa, a olhou nos olhos e por fim se declarou: — Eu te amo Keylli D,Waise!

Há alguns segundos atrás, Keylli não tinha certeza dos sentimentos de Edu por ela. Que Ramon a amava, ela sabia e recebeu prova disso quando o rapaz decidiu esperá-la. Quanto a Edu... Ela teve dúvidas, mas agora já não tinha mais. Ela precisava estar certa de tudo, para não tomar nenhuma decisão precipitada.

— Mas e você? Sente o quê? – ele se aproximou ainda mais.

— Eu não sei Edu... Ainda não sei. – ela encolheu os ombros. — Por isso me afastei de vocês e... Te peço que me entenda.

Com o coração apertado, Edu assentiu e afastou-se um pouco dela.

— Claro que eu te entendo. O tal do Ramon não sabe que você está dividida entre eu e ele, sabe?

— Claro que não! – Keylli arregalou os olhos. — Não tive coragem de contar pra ele.

— Não vou te pressionar, Key. Vou te deixar livre para decidir aquilo que for melhor pra você.

— Muito obrigada!

Ambos mantiveram a relação que tinham antes de se beijarem no acampamento. Tratavam-se como amigos, e os chamegos de namorados, só rolavam na presença de seu Mauro.

Passou-se o tempo, e chegamos ao décimo primeiro mês de "namoro".

Era noite de sexta-feira. Por volta das 19 horas, Ramon foi ao trabalho de Keylli e para sua alegria, a moça estava lá.

— Ramon, o que faz aqui? – Keylli perguntou nervosa, ao encontrá-lo na portaria do prédio.

— Que carinha é essa? – Ramon aproximou-se colocando a mão em seu rosto.

— Não é nada, só estou um pouco resfriada e com dor de cabeça. – Keylli explicou com a voz fanha.

— Então... Vou deixar você descansar.

— Não, tudo bem. Podemos conversar. – afirmou. Ela sentia muita falta de Ramon, já que o afastou demais.

— Tem certeza, amor?

— Não estou morrendo. – ela riu.

Keylli sentou-se com Ramon na escadaria do prédio onde ela trabalhava.

— É Key, hoje já faz onze meses. Mais um mês e acaba seu trato com aquele playboyzinho.

Ela concordou meio desanimada, pois sabia que estava chegando o momento de sua grande decisão.

— É... Já está acabando.

Percebendo o desânimo da namorada, Ramon perguntou atônito: — O que foi, amor? Não está feliz?

— Sim, claro. Estou radiante! – ela respondeu forçando um sorriso, tentando disfarçar.

— Eu também. Não vejo a hora de ficarmos juntos sem problemas.

— Vai ser muito show.

Keylli conversava com Ramon, sem nenhuma empolgação aparente.

— Tomara que passe bem rápido esse mês, mas já que é o último, vai demorar. – lamentou o rapaz pegando em suas mãos.

— Não vai não. Se um ano passou depressa, infelizmente um mês não vai demorar. – Keylli abaixou a cabeça entristecida.

— Infelizmente? – pasmou-se, olhando para a amada.

— Digo, felizmente. – ela se retratou, controlando o nervosismo.

— Key, você está indiferente. Parece desanimada.

— Ah, não estou não, é impressão sua. Estou tão empolgada quanto você. – Keylli forçou outro sorriso, se explicando: — Eu estou desanimada de cansaço, trabalhei muito hoje e misturando com esse resfriado, ficou pior. – ela disse, limpando o nariz com um lencinho.

— Menos mal. Não sei o que eu faria se você desistisse de mim pra ficar com aquele cara metido.

O rapaz a abraçou, e ela ficou sem saber o que fazer. Naquele momento, o seu coração batia mais forte por Edu. Sentiu que preferia estar nos braços do playboy, mas também não queria perder os carinhos de Ramon.

Ramon acariciou carinhosamente seus cabelos e aproximou-se para beijá-la, mas ela virou o rosto e disse: — Não, é melhor não! Estou resfriada e posso passar o vírus pra você. Nunca ouviu falar disso não?

— Sim, mas eu não me importo.

— Mas eu sim, Ramon. Ficar espirrando toda hora é muito nojento. – Keylli concluiu, fazendo cara de asco.

— Eu não concordo com você, mas tudo bem. – ele coçou a cabeça confuso. — Vamos guardar esse beijo pra quando você estiver melhor.

— Ótima ideia. – Key sorriu, se despedindo. — Agora eu tenho que ir, lembrei que deixei uma panela no fogo. Tchau!

Ela se levantou e entrou no prédio, enquanto o pobre do rapaz ficou só olhando sem entender nada.

Ramon não era bobo, se negava a acreditar, mas sabia que Keylli o escondia alguma coisa importante.

Naquela mesma noite, Edu conversava com Giovanne enquanto jogavam boliche num shopping.

— Noite de sexta... Você não deveria estar com sua namorada? – perguntou Giovanne.

— Ela não está se sentindo muito bem, e disse que queria dormir. Mas sabe Giovanne, eu e a Keylli estamos nos dando tão bem, que mesmo com esse lance de "tempo", eu acho que os meus dias de pegador acabaram.

— Tá gamadão hein, mano. – Giovanne disse arremessando uma bola, derrubando apenas três pinos.

— Nunca gostei de ninguém assim. – os olhos de Edu brilharam. — Já disse pra ela que a amo.

— Mas como assim seus dias de pegador acabaram?

— Pretendo pedi-la em namoro. – Edu sorriu.

— Ok, mas... Será que ela vai aceitar? Se esqueceu da existência do tal de Ramon?

— Não esqueci. Fiz simplesmente o que você disse, a conquistei.

— Tem certeza?

— Absoluta! – o playboy falou com segurança. — Depois daquele acampamento, sinto que tudo mudou entre nós, mesmo ela insistindo em se manter afastada. Ela me olha diferente e isso não estava nos planos. A Keylli não está confusa, apenas tem medo de expor sua escolha.

— Eu nunca te vi assim, vidrado numa garota. – Giovanne bateu em seu ombro. — O que essa mina te deu?

— Não sei explicar. – Eduardo suspirou. — Com ela eu me sinto uma nova pessoa. Um Edu que eu não conhecia.

— Acredite, nem eu.

Eles sorriram e continuaram jogando como se não estivessem lá, pois essa conversa os levava para longe dali, principalmente Edu.

Tudo é mais fácil quando existe amor dos dois lados. Entretanto, será que esse amor irá resistir á tantas mentiras? Mas esse sentimento é tão forte...

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