Cores.

By cannabiscabello

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Lauren nasceu sem suas cores, literalmente tudo o que enxergava era apenas em preto e branco. [Camren AU] [... More

- Prólogo - Cor.
- Amigo.
- Castanho.
- Sabor.
- Louco.
- Negar.
- Perdoar.
- Coragem.
- Amargo.
- Controlar.
- Voltar.
- Amor.
- Fôlego.
- Bar.
- Fotografia.
- Fobia.
- Funeral.
- Luto.
- Assoalho.
- Passado.
- Baunilha
- Terapia.
- Encontrar.
- Dor.
- Fim.
Q & A!
Q&A - Respostas! 1/2
SEGUNDA TEMPORADA POSTADA

- Buscar.

48K 3.9K 5.2K
By cannabiscabello

A maioria deve saber que eu fui assaltada e por isso sumi um pouco do site... Pessoal eu vou demorar um poco para responder a todos porque vocês socaram minha conta de mensagens até o cu fazer bico scbjkdfjbf, mas sério, eu amo esse carinho que vocês tem por mim, porque eu tenho carinho por vocês duas vezes mais!

Ah fora isso eu estou bem, o cara não me machucou nem nada, queria o celular e graças a deus não levou minha bolsa carissima.

Me desculpem se o capítulo tiver muitos erros, sou eu quem tenho que escever e revisar tudo então às vezes tem coisa que passa por mim e eu nem vejo!

Sem muitos avisos hoje, eu estou morrendo de sono, mas acho que vocês merecem que eu me sacrifique um pouco por vocês nessa madrugada!

Espero que gostem do capítulo, meus anjos!

AMO VOCÊS!!!!

- - -

buscar v.t.d

1. Tratar de descobrir, de encontrar, conhecer, procurar.

2. Trazer ou levar, adquirir.

3. Esforçar-se por.

O sono não vinha.

Eram frequente as noites em claro, raras as noites dormidas.

Sentia que seu corpo só estaria em paz quando tivesse a completa certeza de que Lauren estava bem. Era como um peso em seus ombros, uma fumaça preta que confundia sua mente e sua percepção das coisas ao redor.

Taylor já se adaptara ao lugar, à nova casa, e com o decorrer dos dias ela se via mais livre de explorar os livros da esposa de seu irmão.

Chris buscava com afinco qualquer pista de que Lauren realmente se encontrava em Londres. Páginas e páginas de buscas e nada de sua irmã. Era com se ela simplesmente tivesse sumido do mapa, mas Chris não desistiria.

- Você precisa descansar. - Murmurou com sua voz fina.

- Taylor? - Ajeitou-se na cadeira, buscando a menina em seus braços e a depositando em seu próprio colo. - E você deveria estar dormindo.

- Estou sem sono. - Apoiou a bochecha no ombro de seu irmão mais velho.

- Eu também, Tay...

Taylor suspirou, as olheiras de seu irmão só cresciam, e ela não era burra, sabia que Chris estava exausto, a beira de definhar.

- Nada ainda? - Perguntou, mesmo que sabendo o obvio, Chris apenas negou. - Já tentou procurar em históricos hospitalares?

- Nada, nem um osso quebrado.

- Lauren sabe bem como se esconder. - Riu com humor, deixando o ar mais leve.

- Não é como se ela estivesse se escondendo, pequena...

- Ou talvez sim, vai que ela se tornou uma ladra de bancos!

Chris riu e se levantou com a menina em seus braços, carregando-a até o quarto no fim do corredor. Distribuiu beijos pelo rosto pequeno, querendo apertar sua pequena irmã.

- - -

Remexeu as cobertas ao seu redor, era muito cedo da manhã e amaldiçoava quem quer se esteja tocando a campainha com verdadeiro vigor na porta da frente.

Se afastou de seu ninho quente, e consequentemente dos braços fortes e tatuados de Harry. Calçou suas pantufas e se arrastou até a sala.

- Já vai! - gritou irritado, destrancou a porta e abriu a mesma.

Lauren entrou no apartamento como um furacão, as roupas amassadas e o cabelo como um ninho.

- Desculpe Lou... esqueci minhas chaves no ap da Camila. - maneou com as mãos, parecia um pouco perdida.

- Tudo bem... - bocejou, tentando se proteger do frio com os braços ao redor do próprio corpo pequeno. - Aconteceu alguma coisa?

Lauren suspirou longamente, sentou no sofá e afundo o rosto nas mãos. Louis julgou uma possivel dr, pois sabia como um relacionamento pode passar por fases realmente conturbadas. Afastou o sono por enquanto, tentando não pensar muito sobre com sua cama deveria estar confortavel e de como os braços de Harry estariam quentes e prontos para acomodá-lo.

- Eu fiz idiotice denovo! - a garota respondeu com raiva. - Como sempre!

- Quer conversar sobre isso? - molhou os lábios com a língua.

Lauren se sentia afundar cada vez mais em seu passado, afundar cada vez mais em coisas que só ela sabia. Não queria guardar aquilo para sempre dentro de si, não tinha mais forças para lutar sozinha. Arfava, a sensação de sufoco era mais do que real.

- Se eu te contar algo, você promete nunca, jamais, contar para alguém? - ela perguntou, os olhos avermelhaos enquanto encarava Louis.

- Lauren, eu sou seu amigo, você pode me contar qualquer coisa... - murmurou com seriedade, buscando passar confiança à garota.

- Você pode acordar o Harry? - franziu o cenho.

Louis se adianto em levantar para buscar seu namorado, porém Harry entrava na sala com os bracos cruzados, o torso nu, como se o frio Londrino não o afetasse.

- Já acordados? - ele perguntou, ainda um pouco alheio ao o que acontecia ali.

- Harry a Lauren precisa conversar com a gente. - Louis informou, tão sério quanto antes.

O mais alto se sentou, na poltrona de frente aos dois. Lauren encarava o tapete abaixo de seus pés. A sala estava em silêncio, os rapazes tentavam dar o espaço necessário para que Lauren se sentisse confortavel em falar.

- Harry, você se lembra quando eu cheguei em Londres e morava em um hotel? - mordeu o canto do lábio.

- Claro que me lembro. - sorriu em nostalgia. - Fui eu quem te tirei daquele lugar. - deu de ombros, fazendo Louis sorrir.

- Eu havia fugido de Miami... - balbuciou, lembrando-se da longa caminhada na estrada escura até o aeroporto. - Meus pais... eles... - engoliu em seco, sentindo os olhos arderem. - Eles achavam que eu era um pecado, e por longo tempo eu acreditei nisso. - levou sua mão direita até o local onde o nome de Camila estava gravado em sua pele.

- Pecado? - Harry perguntou confuso, não conseguindo juntar as peças em sua cabeça.

- Eles são de uma religião que não aceita homossexuais e... vocês sabem, minha metade é a Camila. - fungou. - Eu tentava explicar que não tinha culpa, mas eu respondê-los era um motivo a mais para que eles me castigassem...

Louis, mesmo receoso, perguntou:

- Que tipo de castigos?

Lauren foi rápida em secar a lágrima que deslizou por sua bochecha direita. Negou algumas vezes, sentindo suas mãos frias e tremulas.

- Antes eram apenas castigos físicos, como alguns tapas, mas... um dia o meu pai chegou bêbado e... e ele entrou no meu quarto... - dizia tudo com nojo, as lágrimas soltas, o olhar perdido. - Ele me tocava e ficava repetindo que me curaria. - soluçou não aguentando mais tanto remexer aquele assunto. - Eu não suporto o toque humano, eu não suporto que as pessoas me toquem, e toda vez que a Camila me beija eu fico com medo, eu me sinto naquele lugar novamennte, com as mãos do meu pai sobre o meu corpo...

Louis engasgou, seu coração apertado em seu peito.

Harry sentia ódio, queria poder despedaçar o filho da puta que machucou sua Lauren.

- Mas eu a amo tanto! - rosnou secando as lágrimas. - Uma parte de mim quer se fundir a ela, quer estar e se manter com ela, mas tem uma parte... - entre abriu os lábios lançando um olhar a seus amigos. - Uma parte gigante dentro de mim que sangra todas as vezes que ela toca o meu corpo. - afundou o rosto em suas mãos novamente. - Todos os nossos momentos mais intimos eu tive que estar afundada no álcool, pois era a única maneira que as lembranças não vinham me assombrar.

Louis fungou baixinho, não acreditando nos horrores a mais que Lauren escondia.

- Sua mãe... ela não dizia nada? - perguntou com voz fraca.

- Ela incentivava... e também me proíbia de falar.

Harry entendou o porque de Lauren quase não falar quando se conheceram.

- Você não tem mais nenhum parente?

- Não tive contato com ninguém... - secou o rosto novamente. - meu irmão mais velho fugiu um ano antes de eu fugir.

- Ele também... era castigado? - Harry teve medo de perguntar.

- Chris era tratado como um rei. - sorriu em nostalgia. - Ele era legal, até completarmos quinze anos e os estupros começarem... mas ele era legal...

- Porque você não tenta encontrá-lo? - Louis suugeriu, tentando encontrar uma luz no fim daquele túnel escuro.

- Muitas lembranças voltariam e eu realmente não sei se estou pronta para isso. - negou apertando os dedos contra o sofá. - Náo sei como tive forças para dizer tudo isso em voz alta, porque eu tento não pensar, e quase sempre funciona.

- Você sabe que precixa contar para Camila, certo? - Louis encolheu os ombros. - Ela te ama de verdade, e mesmo com toda essa... coisa, ela ainda acredita que você a evita por receio de ela ser uma cretina.

- Louis está certo... você não pode se indispor para agradá-la, você precisa ser verdadeira com ela, e tambėm procurar uma ajuda profissional para superar todo o seu passado.

- Nós tivemos sexo ontem... e eu não me lembro de nada. - admitiu. - Eu não suportei acordar nua e tão próxima dela... eu me senti suja e corri para casa.

Louis suspirou.

- Você ao menos falou com ela?

Lauren negou.

- Ela estava dormindo.

- E a essa hora já acordou, pensando que teria uma boa manhã com sua namorada, mas acordou sozinha na cama.

Lauren percebeu o quão infantil havia sido sua decisão.

- Não vou conseguir dizer tudo a ela. - mordeu o lábio. - Não agora.

Harry se levantou e abaixou em frente a sua amiga, encarando-a nos olhos.

- Não precisa ser agora, tome o seu tempo, você já deu um grande passo e eu me orgulho de você. - beijou a testa de Lauren, em um ato carinhoso. - Apenas tente pensar bem nisso, não guarde para sempre, talvez se você colocar para fora isso não volte mais para dentro e não te machuque mais.

Louis deu um sorriso doce ao seu namorado.

- E não beba mais, tente ter experiências sóbrias com Camila.

Lauren corou e assentiu.

- Agora levante-se, eu vou te levar até o ap da Mila banana. - Harry bateu uma mão contra a outra e se levantou.

- - -

Ajeitou o cabelo, parada em frente à porta da casa de sua namorada.

"Diga que a ama!" Lembrou-se das palavras de Louis. "Olhando nos olhos dela! E tente se apegar ao sentimento do momento!"

Ergueu a mão para tocar a campainha, porém, a porta abriu no exato momento, e foi atingida por uma Camila apressada.

- Hey! Vai tirar o pai da forca? - segurou os ombros de sua namorada, dando-lhe um sorriso.

- Ah droga, Lauren! - Camila exclamou, apertando Lauren em um abraço. - Me desculpe se eu fiz alguma coisa, por favor não fuja mais assim de mim!

Lauren sorriu doce, afagando as costas de sua Camila, se focando no sentimento em seu coração, não sentindo incomodo pelo toque repentino.

- Onde você estava indo com tanta pressa? - perguntou ao entrar no apartamento.

- Atrás de você. - mordeu o lábio. - Eu fiquei preocupada de verdade.

- Me desculpe, amor. - suspirou. - Vamos comer alguma coisa? Eu estou faminta.

Camila estranhava sua namorada mais despojada, mas não reclamou, apenas saltitou até a cozinha para preparar um café da manhã reforçado para sua namorada.

- - -

- Porque você está me encarando? - Camila perguntou, um pedaço de bolo em sua mão.

Lauren sorriu frouxo, apertou os olhos e riu baixinho.

- Você é bonita. - deu de ombros.

- Eu nem tomei banho ainda, Lauren! - exclamou com humor.

- Não disse que você está bonita, eu disse que você É bonita. - piscou ainda sorrindo.

Camila sentiu seu rosto esquentar levemente, não era muito acostumada com elogios assim vindos de Lauren.

- Você está realmente bem sobre ontem? - ainda estranhava sua namorada.

Lauren engoliu em seco, mas manteve o sorriso no rosto.

- Sobre isso... - iniciou. - Nós não teremos mais sexo.

Camila assustou-se, e sua feição desmoronou.

- O que?

Lauren riu, refazendo sua frase.

- Nós não teremos mais sexo bêbadas.

Camila automaticamente relaxou na cadeira, mal conseguia se imaginar longe do corpo de sua namorada.

- Mas porque...? - Lauren apenas lhe lançou um olhar, e foi o suficiente para Camila juntar as peças em sua cabeça. - Você não se lembra de nada... não é? - seus ombros encolheram.

Lauren negou, sentindo o tamanho da culpa revirando seu estômago.

- Você sabe... eu não lido bem com toques e...

- Eu sei, você não lida bem comigo. - murmurou amargurada.

- Camila, não é assim!

Camila se levantou da mesa e saiu da cozinha, Lauren correu para segui-la.

- E como é então, Lauren? - rosnou em voz alta, assustando Lauren. - Qual o seu medo?! - jogou os baços para cima. - Medo de que eu te traia? De que eu passe por cima do sentimento gigante que eu tenho por você apenas por uma vadia qualquer?

Lauren negou, suas mãos tremendo pela segunda vez no dia, agora com medo de onde aquela discussão poderia acabar, e das inumeras feridas que sangravam em silêncio por dentro dela.

- Eu não tenho medo que você me deixe, eu não tenho medo de você.

- Então porque você faz isso comigo?! - Camila gritou, angustiada e com lágrimas em suas bochechas. - Eu não aguento mais, Lauren! Você foge de mim! - fechou os olhos e fungou. - Você tem nojo dos meus toques, pode parecer que não, mas eu vejo a forma que você se desvia de mim!

Lauren negou novamente, deixou as coisas chegarem a um ponto em que Camila tirou conclussões muito erradas.

- Eu preciso te contar algo. - iniciou, mas Camila negou.

- Eu não quero ouvir nada, eu não aguento mais isso, eu preciso de um tempo. - caminhou até a porta e a abriu. - Por favor, vá embora.

- Camz...

- Não. - abriu mais a porta. - Só vai.

- + - + -

Eu na tpm sou o demonho nos dramas.

Qualquer erro: superem im just a human.

Curto, but, esse tablet ė pessimo para escrever, tentarei postar mais essa semana!

Beijos nas pepeucans

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