- Fobia.

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Eu estou tão empolgada, e de certa forma excitada, com Cores agora. Tenho tanta história para oferecer-lhes a partir de agora, mas eu preciso que o apoio de vocês continue! Isso realmente realmente realmente realmente realmente realmente me ajuda a ter inspiração e socar informação na fanfic!

Esse capítulo tá um amor, eu sei lá, eu amo esse capítulo porque ele mostra um relacionamento normal (de 22 anos). Eu repeti a palavra "urinar" no capítulo por no mínimo umas quinze vezes!

Sem contar que eu estou tentando trazer o humor da minha outra fanfic, Numbers (que aliás recomendo).

Cores é um drama. Ela é um drama passivo agressivo, que quando vocês menos esperam PEI drama.

Mas relaxem.

Afivelem os cintos.

E embarquem sem medo no navio Nermac, pois o capítulo tá sem dramas, mas está regado de cenas que vão fazer purpurina jorrar pelaa bordas!

AMO VOCÊS ASSIM MONTÃO

ps: capítulo enorme, acho que mereço MUITO amor.

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fobia s.f

1. Receio patológico persistente.

- É algo bem simples. - Diz

Os cabelos louros de Drew brilham com a luz laranja avermelhado do fogo que trepidua em direção ao céu quase totalmente escuro.

Já se passava das oito horas, e sentados em volta da fogueira eles apenas jogavam conversas fora, que dali dois ou três dias não mais lembrariam. Mesmo assim era bom. Aquecia por dentro e por fora.

- Mas não tem nenhum risco? - Camila mastiga alguns marshmallows parcialmente derretidos, Lauren sentada entre suas pernas. - Sabe, de perda total de memória ou algo do tipo?

- Não! - Ele dá de ombros soprando ar de uma forma sarcástica. - Bom, quase cem por cento que não.

Os pais de Drew eram cientistas. Daqueles que passam horas em laboratórios com ratos cobaias, usam seus jalecos e óculos fundo de garrafa. Era um contraste gigantes com o filho alto e de porte atlético, aquele tipo de garoto que você jura que seria o quarterback* do time de futebol do colégio.

*Quarterback (QB) é uma posição do futebol americano. Jogadores de tal posição são membros da equipe ofensiva do time. Membro principal do time.

Fora o filho, talvez, geneticamente modificado, os pais de Drew trabalhavam fazia anos em um projeto de "Memórias Lúcidas". O nome não tem nada a ver com o projeto, que ajuda pessoas a apagarem memórias específicas de sua mente.

- Se eu pudesse eu esqueceria o colegial. - Becky murmura, fixa na fogueira. - Sabe como é... todas aquelas garotas artificiais com bundas e peitos mais durinhos do que os de uma Barbie.

Camila ri, mesmo que mais entretida em afagar o cabelo de Lauren.

- Não é nada finalizado ainda. - Drew continua, cutucando alguns galhos no fogo. - Mas os resultados estão sendo promissores.

Lauren aparentemente é a única verdadeiramente entretida no assunto de Drew.

- Eu esqueceria uma pessoa. - Ariana diz em uma voz carregada de escárnio, lançando olhares raivosos para Camila.

Drew ri mais uma vez, não percebendo o clima entre as outras garotas.

- Mas como isso é possível? - Ajeita-se no colo de Camila antes de continuar. - É realmente possível alguém entrar na minha cabeça, hipoteticamente falando, e apagar algum momento ruim, ou até mesmo uma pessoa? - Discretamente sua voz é carregada de esperança. - Hipoteticamente falando. - Reforça.

Cores.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora