1989 (Haylor) - Temporada 1

By paulinha13

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(Capa feita por Myliur / Green Graphics) "Amor de longo alcance Durante anos, separados pelo destino, amaram... More

Atualizada!
Capitulo 1 - Begin Again
Capítulo 2 - Style
Capítulo 3 - Style parte 2
Capítulo 4 - I Know Places
Capítulo 5 - Tenerife Sea
Capítulo 6 - This Love
Capítulo 7 - Wildest Dreams
Capítulo 8 - All The Things
Capítulo 9 - Wonderland
Capítulo 10 - Wonderland parte 2
Capítulo 11 - All You Had To Do Was Stay
Capítulo 12 - Style
Capítulo 13 - Where Do Broken Hearts Go
Capítulo 15 - Gimmie Love
Capítulo 16 - Double Rainbow
Capítulo 17 - Treacherous
Capítulo 18 - Up All Night
Capítulo 19 - Legendary Lovers
Capítulo 20 - Once In a Lifetime
Capítulo 21 - Olivia
Capítulo 22 - Both Of Us
Capítulo 23 - Clean
Extra 1
Extra 2
Extra 3

Capítulo 14 - I Wish You Would

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By paulinha13

P.O.V's Taylor Swift

-Estava no telefone? -Karlie pergunta entrando no meu quarto e eu assinto. -Desculpe, não sabia.

-Não tem problema. Não era algo importante. -Tento agir como se fosse mesmo, mas era quase impossível naquele momento.

-Não é o que parece. –Ela me avalia e eu já deveria saber que é impossível esconder algo dela.

Ela se senta ao meu lado na cama, e continua me olhando, claramente esperando que eu falasse de uma vez por todas sobre o telefonema.

-Era o Harry... -Sussurro olhando para minhas mãos. Eu estava parecendo uma criança contando algo que fez de errado e aquilo era ridículo, mas não consegui controlar.

-Ele te ligou ou você ligou? -Ela continua em um tom normal e eu só queria que ela desistisse de saber.

-Ele ligou. -Finalmente subo meu olhar até o dela. Era óbvio que ela queria saber do restante, e eu precisava falar sobre ele novamente. -Não sei o motivo dele ter ligado, mas ele falou que sente minha falta, depois de um longo tempo gaguejando.

Seu olhar agora é surpreso, mas não a surpresa que eu imaginava que seria. Ela já sabia que ele sentia minha falta, talvez não soubesse que ele teria coragem de me ligar para falar.

-E o que você falou?

-Nada. Eu fiquei surpresa, um pouco nervosa, e então você me chamou e eu falei que precisava desligar.

-Não acredito! -Seu tom era exasperado. –Liga pra ele agora! -Ela basicamente manda, já com meu celular na mão.

-Não! -O tomo dela. -Ficou doida, Karlie? Não mesmo. -Parecíamos duas adolescentes com o primeiro namorado, não dava para ficar mais ridículo.

-Era a sua chance, Taylor. Ainda é, então não a desperdice. Sei que você o quer, e ele claramente quer também, então pra quê todo esse medo? –Ela se senta ao meu lado e seu olhar é reconfortante.

-Eu só... Não quero que as coisas voltem a ser como antes, sempre complicado, com pessoas entre nós, e isso só nos despedaçando. Se não deu certo das outras vezes, por que daria agora?

-Talvez não seja mais assim, ou talvez seja, mas não vale a pena a luta por algo que você quer tanto?

Ela tinha razão, eu não ganharia nem perderia nada se tentasse de novo, assim como nada aconteceria se eu continuasse sem ele. O sentimento que eu nutria por ele ainda morava dentro de mim, mesmo que agora ele estivesse mais escondido.

Ele me procurou, e continuava procurando, até que resolveu me ligar. Antes eram apenas mensagens de texto, e ao saber que eu havia as recebido a felicidade ficou evidente em sua voz, aquilo de alguma forma me fez bem.

Não deveria ter desligado o telefone do modo que eu desliguei. Eu precisava falar pra ele tudo o que eu sentia.

-Ok. Talvez eu o chame... Para sair, sei lá. -Falo finalmente me rendendo. Vejo um sorriso no rosto de Karlie.

-Certo, vou comer alguma coisa. -Ela só queria me dar privacidade, havíamos comido não tinha nem uma hora.

Peguei meu celular, mas ao invés de digitar logo o número que eu ainda sabia de cor, eu apenas encarei o aparelho. Toda a minha coragem tinha sumido.

-Já ligou? -Karlie volta ao meu quarto, certamente por não ter ouvido minha voz.

-Não consigo fazer isso...

Ela suspira e se aproxima de mim. Me analisa por um instante.

-Certo, talvez amanhã?

Acabamos a noite vendo um filme e comendo pipoca. Para ser sincera não vi o filme, minha cabeça estava cheia demais para aquilo.

***

01:00h da manhã. Era o que o relógio marcava. E eu ainda estava acordada e nenhum resquício de sono me rondava.

Preferia estar dormindo do que ter feito o que fiz, talvez o sono estivesse tanto que havia feito com que eu perdesse o resto da minha sanidade, e quando dei por mim sua voz rouca ecoava pelos meus ouvidos.

-Oi.

-Harry?

-Sou eu... Taylor?

-Oi.

-Hum... Tudo bem?

-Sim, estou bem. Você?

-Bem também.

Talvez eu devesse ser educada e pedir desculpas por estar ligando àquela hora, mas as palavras pareciam ter fugido da minha mente, as palavras apenas saltavam da minha boca e finalmente começaram a sair do jeito certo.

-Desculpe por ter desligado daquela maneira.

-Tudo bem, ouvi que tinha alguém ai. Não tem problema.

-Ah... Então, sei que está tarde, e que talvez eu tenha te acordado... Desculpe por isso. -Respirei fundo. -Será que você pode me encontrar?

-Posso sim, que dia? -Ele parecia calmo, totalmente diferente da pessoa que me ligou mais cedo.

-Se possível hoje. Mas eu não quero atrapalhar nada, sei que é tarde e que é loucura isso. Ai meu Deus... Desculpe Harry, isso é loucura... -Estava prestes a pedir todas as desculpas possíveis e desligar, mas ele não deixou.

-Não, não. Posso passar ai agora.

-Certo.

-Ok.

-Ok.

-Até logo...

-Até. -E finalmente desligo o telefone.

Encaro o aparelho ainda tentando processar o que eu havia acabado de fazer. Depois de seis meses eu finalmente iria encontrar com ele, olhar diretamente para ele. Eu estava o evitando sempre que nos encontrávamos em alguma premiação ou algo do tipo. Já estava me acostumando a fugir dele, mas agora tudo parecia estar sendo jogado no lixo porque eu estava caminhando justamente para seu encontro.

Eu mostrei toda a minha fraqueza naquele momento, e sei que ele sabe disso. Tento pensar que talvez ele também estivesse desesperado e fico com isso na cabeça até que ele manda uma mensagem avisando que estava na porta.

E meu coração basicamente falha uma batida. Saio no maior silêncio que consigo e quando finalmente fecho a porta vejo os faróis do carro dele que quase me cegam e eu posso jurar que aquela luz forte já passou pela minha janela milhares de vezes naqueles meses, mas era loucura pensar que seria ele já que todos os carros no mundo tem luz alta. Mas pensar que era ele me reconfortava, então aceitei o pensamento.

Ele destrava a porta e eu entro.

-Olá.

-Oi. -Respondo focando minha atenção em prender o cinto e não olhar em seus olhos pelo maior tempo possível.

Sinto o carro andar e ficamos em um silêncio que chega a ser desconfortável.

O vento bate em meu rosto, já que a janela está aberta, e não dá pra não pensar em cada coisa que ele nos fez durante o tempo em que estávamos juntos.

-Você sabe que aquilo está no passado, certo? -Ele pergunta como se adivinhasse meus pensamentos.

Não quero dizer que tenho sérias dúvidas quanto aquilo, então apenas assinto porque não quero voltar a brigar como fazíamos antes. Como fizemos antes dele ir embora na última vez.

-Desculpe te chamar essa hora, eu só... Não sei o que aconteceu comigo. -Confesso fechando os olhos com força.

-Não tem problema, até porque eu... Eu preciso te dizer tudo o que andei sentindo por esses meses. Não anda sendo fácil, posso te adiantar, e eu realmente sinto sua falta de uma forma que nunca pensei que sentiria.

Eu apenas assinto, mostrando que ele podia continuar mesmo que eu quisesse sair correndo dali. Não era por maldade, eu só queria acreditar que ele havia me superado para que eu pudesse pensar que o havia superado e então finalmente e verdadeiramente superá-lo. Mas lá estava eu, voltando para o ponto de partida novamente.

-Eu só quero te mostrar que posso ser o seu suficiente e te fazer bem, porque sei que não o fiz quando tive a chance. Por isso estou te pedindo uma outra.

Sinto o carro parar e então percebo que estávamos em um estacionamento de algum supermercado, apenas para não atrapalharmos o trânsito.

A preocupação em ter chamado ele ás 01h, quase 02h da manhã some, e o que ocupa seu lugar não é tão bom. Não sei o que dizer, porque quero dizer o que é certo, o que realmente será bom para nós, mas também quero saciar minha vontade. Eu quero ele de novo, quero dar outra chance a ele.

-Harry eu não sei... -Ouço um trovão do lado de fora. -Por que sempre que nos encontramos e tentamos resolver algo, parece que o céu vai cair? -Pergunto mais para mim do que para ele.

-Acho que a chuva quer nos mostrar que podemos limpar o passado e recomeçar... Juntos. Mesmo que sejamos uma tempestade.

Não consigo deixar de pensar que poderíamos nos "limpar" separados também, mas não falo aquilo em voz alta porque sei o efeito que surgiria.

-Não sei se conseguiremos lidar com isso. Com nós.

-Não quero te pressionar Taylor, mas eu realmente acho que deveríamos tentar ao invés de só ficarmos nas suposições. Foram seis meses longe um do outro e eu só pude ter mais certeza, e uma certeza mais clara, de que eu te amo e sinto sua falta. Cada vez que você não me olhava ou não me dirigia a palavra era como se meu coração fosse pisoteado por milhões de pés, foram seis longos meses sentindo uma dor que eu nunca tinha sentido antes.

-Agora você sabe como eu me senti... -Murmuro, a intenção era ele não ouvir porque falei aquilo mais para mim, só que ele acabou ouvindo. Sei disso porque ouço seu suspiro pesado e triste.

-Eu realmente sinto muito... -Sua mão vai de encontro a minha que está em cima da minha perna.

Sentir o contato da pele dele contra a minha depois de tanto tempo é algo bom e ao mesmo tempo estranho, mas de uma forma incrível. Mesmo que eu tenha estranhado e demonstrado aquilo, ele não tira as mãos de cima da minha e eu agradeço em silêncio.

-Não sei exatamente como você se sentiu ao ficar sozinha naquele barco, mas posso ter alguma noção e eu realmente não vou deixar que coisas daquele tipo aconteçam novamente. Eu não quero seu rancor, sua mágoa e desgosto, mesmo que eu mereça isso... Estou sendo egoísta ao ponto de mesmo depois de tudo acabar te implorando seu amor, e não me arrependo porque sei que preciso dele.

Só percebo que tem uma lágrima descendo pela minha bochecha porque sinto seu dedo na minha pele e percebo que está molhada. Não sei o motivo daquele choro, ou ao menos daquela lágrima, mas o misto dentro de mim é de alegria e tristeza. Mesmo depois de tanto tempo eu não sei como ainda fico tão sensível perto dele.

Tudo o que Karlie e Selena já me falaram durante esses meses, e durante o tempo em que eu ainda estava com o Harry, ecoam pela minha mente. Eu sei que ainda o amo, e agora também sei que ele me ama, não dá para pedir algo maior que aquilo como prova.

Permito chegar meu rosto mais próximo do seu, mas não nos encostamos. Minha cabeça parecia que explodiria a qualquer momento. Meus pensamentos estavam bagunçados e acelerados, mas uma única certeza se repetia todos os instantes: Eu quero perdoá-lo. Quero e certamente vou, mas ainda continuo calada.

-Seria loucura eu te beijar agora? -Ele murmura já bem mais próximo aos meus lábios.

-Seria... Mas nós sempre fazemos loucuras.

Deixo que ele junte nossos lábios e o beijo é quase desesperador.

Sei que não deveria deixar que ele me beijasse, mas nas últimas vezes que nos encontramos eu não deveria ter deixado com que ele fizesse milhares de coisas, como respirar perto a mim, porque apenas o movimento do seu peito subindo e descendo já fazia com que eu me sentisse viva por saber que ele estava vivo, então apenas faço o de sempre: deixo que ele continue.

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