Lady's Selection [Revisão]

由 rainhaNatt

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VENCEDOR DO WATTYS -2015 EM "MELHORES FANFICS" Após quatro anos o fim da seleção do Príncipe Maxon, em Illea... 更多

Antes de tudo:
Prólogo
Cap. 1 - Pretendente... novamente?
Cap. 2 - Artimanhas de mãe
Cap. 3 - minha irmã é um anjo dos céus
Bônus - Rainha America Singer
Cap. 4 - O Invasor.
Cap. 5 - Lisa como tábua?!
Cap. 6 - Fã clube do Daniel
Bônus - Daniel Schmit
Cap. 7 - "Você não me conhece!"
Cap. 8 - Aula de quê?
Cap. 9 - Carolina, o quê?
Cap. 10 - Mais um Daniel?
Bônus: Daniel Schimit
Cap. 11 - " - Te conquistar..."
Cap. 12 - Pega no flaga
Bônus: Diego Winosk
Cap. 13 - Meu menino Matt ataca
Cap. 14 - Afinal, eu sou uma Singer!
Bônus: Daniel Schimit
Capítulo 15 - Entrevista. (SEM REVISÃO)
Capítulo 16 - (SEM REVISÃO)
Capítulo 16 - (repostando- SEM REVISÃO)
Capítulo 17 (SEM REVISÃO)
Capítulo 18 (SEM REVISÃO)
Daniel Schimit (SEM REVISÃO)
Daniel Schimit (SEM REVISÃO)
Capítulo 19 (SEM REVISÃO)
Capítulo 20 (SEM REVISÃO)
Rainha America Singer (SEM REVISÃO)
Rainha America Singer (SEM REVISÃO)
Amandha Somerwalder (SEM REVISÃO)
Capítulo 21 (SEM REVISÃO)
Capítulo 22 (SEM REVISÃO)
Capítulo 23 (SEM REVISÃO)
SURPRISE PARTY (SEM REVISÃO)
The Big Night (SEM REVISÃO)
Capítulo 24 (SEM REVISÃO)
Traições (SEM REVISÃO)
Reviravoltas (SEM REVISÃO)
Príncipe Arthur (SEM REVISÃO)
Capítulo 25 (SEM REVISÃO)
Capítulo 26 (SEM REVISÃO)
Capítulo 27 (SEM REVISÃO)
Capítulo 28 (SEM REVISÃO)
Capítulo 29 (SEM REVISÃO)
Rei Carlus (SEM REVISÃO)
Capítulo 30 (SEM REVISÃO)
Capítulo 31 (SEM REVISÃO)
Capítulo 32 (SEM REVISÃO)
Gratidão e Amor
Capítulo 33 (SEM REVISÃO)
Daniel Schimit (SEM REVISÃO)
Capítulo 34 (SEM REVISÃO)
LADY'S SELECTION VENCEU!
Capítulo 35 (SEM REVISÃO)
Capítulo 36 (SEM REVISÃO)
Capítulo 37 - Parte I (SEM REVISÃO)
Capítulo 37 - Parte II (SEM REVISÃO)
Capítulo 37 - Parte III (SEM REVISÃO)
Capítulo 38 (SEM REVISÃO)
Capítulo 39 (SEM REVISÃO)
Quando o coração escolhe (SEM REVISÃO)
Quando o coração para... (SEM REVISÃO)
Cartas para Maxon
O Inicio de algo novo. - FIM!
UE, Natt voce tá recolocando a história, mas por que parou de att?
CONTOS - PARTE 1 (SEM REVISÃO)
EPÍLOGO (SEM REVISÃO)
CONTOS - PARTE 2
VENCEMOS NO WATTYS 2015 :D
CAPÍTULO BÔNUS ✌ - SEM REVISÃO
Degustação de Se Um Dia Eu Fosse o Maxon

Coração Sangra (SEM REVISÃO)

801 84 55
由 rainhaNatt

- Então doutor? - pergunto já sentindo minhas pernas vacilar.

- Senhor Daniel, acalme-se... - ele começa a dizer, mas não consigo me acalmar.

Como poderei me acalmar, sabendo que minha alma a qualquer momento pode dizer adeus ao meu mundo?

- Ela está bem... - ele diz me tranquilizando, e isso me deixa com um sorriso enormemente estampado no rosto, sem notar abraço o médico com todas as minhas forças, ele retribui meu abraço, e sem nem conhecer esse homem - Ela precisará de descanso, mas ela está se recuperando muito bem. - ele completa.

- Eu não consigo acreditar! - digo sorrindo em meio às lagrimas que agora descem de felicidade.

- Deixarei que possa visita-la assim que as enfermeiras colocarem ela no quarto. - diz ele, assinando uma prancheta e entregando a enfermeira.

Sorrio concordando, e sento, conto os minutos para ver minha menina. Meu sorriso só aumenta a cada segundo, os meus ombros fraquejam só de pensar em perde-la. Demoramos tanto para chegarmos até aqui, e afogarmos justamente na praia seria o pior final para nossa historia juntos. Quase duas horas depois ainda esperando.

- Senhor Daniel? - diz a enfermeira, me tirando dos meus devaneios.

- Sim? - digo levantando-me rápido, e indo atrás dela, até um corredor interno, seguimos em silêncio, até que paramos em frente a uma porta que faz meus pelos do corpo arrepiarem só de imaginar a cena que verei agora.

Abro a porta, e lá estava ela. Imobilizada pelos equipamentos que estão ao seu redor, monitorando os seus leves batimentos cardíacos, e sem delongas caminho em sua direção com meus pés vacilantes. Respiro fundo, e beijo sua testa, tento controlar as malditas lágrimas mas é quase impossível.

Imaginar meu mundo sem ela... dói demais.

- Eu não falei pra me esperar? - digo baixinho apenas para ela me ouvir, mas sei que ela não poderá me responder. Solto um sorriso fraco, e passo as mãos calmamente pelo seu rosto, e seguro sua mão, e acabo adormecendo ao seu lado.

**

Narrador-Observador

O coração de um homem nunca sobrevive sem o seu verdadeiro amor.

Ele adormece ao seu lado não importando, mas com si mesmo, apenas com ela.

- Ele precisa sair daquele quarto... - dizia America para Maxon, com a voz embargada por conta dos seus sentimentos.

- Ames... eu estou tentando tirá-lo de lá já faz cinco dias! - diz Maxon suspirando frustrado, tentando não transparecer suas emoções.

- Maxon... eu sei disso.. - diz America com as lágrimas descendo - Mas nos dois sabemos que já era para ela ter acordado dessa cirurgia! - diz ela chorando ainda mais, Maxon a abraça e tenta não deixar suas lágrimas rebeldes descerem.

- Não perca a fé America! - ele dizia baixinho no ouvido de sua esposa, ela apenas balançava a cabeça concordando, mas seu coração pesava por conta da dor de ver sua irmã do jeito que estava.

- Maxon.. e se... - ela começa a dizer, mas é interrompida por Maxon.

- Não existe e se... mas sim "quando"... quando May acordar tudo dará certo, okay? - diz ele secando as lagrimas de America.

- Sim... - diz ela baixinho - O que faremos para arrastar Daniel até o tribunal? - ela pergunta, ele apenas balança a cabeça sem saber a resposta certa.

- Teremos que leva-lo nem que seja a força... - diz ele, tendo uma ideia - acho que já sei do que precisamos. - diz ele com seu sorriso nos lábios.

- Eu tenho medo das suas ideias às vezes. - diz America com um sorriso fraco.

- Venha! - diz ele puxando ela, e levando-a até a ala hospitalar do castelo.

As enfermeiras andam de um lado para o outro, e em segundos notam a presença de suas majestades no local, reverenciam e abrem caminho para os dois passarem.

- Você entendeu o que precisamos fazer? - diz ele baixinho, e ela acena com a cabeça concordando.

- Vamos! - diz America decidida.

- Guardas, vocês já sabem o que precisam fazer! - diz Maxon aos guardas.

Eles abrem a porta, e Daniel está adormecido ao lado de May, ele não come há quase cinco dias, e não saí do lado de May um segundo sequer. As lágrimas de America voltam com força, mas ela respira fundo e caminha firmemente em direção a Daniel, toca-o com calma, e ele se assusta com o movimento.

- May... ? - diz ele surpreso mas quando seus olhos pairam em outros olhos que são idênticos os de May, ele suspira frustrado. - Me perdoe Majestade... eu ... - ele começa a dizer, mas America interrompe-o.

- Eu sei... não precisa explicar... - diz ela com um sorriso reconfortante. - Nos queremos leva-lo para conversar... - ela diz calmamente, mas ele sacode a cabeça negando veemente.

- Me perdoe Senhora... mas não sairei do lado dela. - diz ele com firmeza. Ela suspira frustrado, e tenta reformular outra frase, mas nada lhe vem a mente.

- Por favor, Daniel... - diz ela tentando o convencer - ela precisa que você esteja bem para quando ela acordar, ela não irá querer-te ver desse jeito, conheço minha irmã - diz ela com um sorriso amoroso nos lábios. Ele relutantemente balança a cabeça convicto, que seu lugar é apenas ao lado dela. Ela solta um suspiro frustrado, fecha os olhos e permite uma lágrima cair. Nesse momento ela se afasta, e Maxon faz um leve movimento de cabeça e os guardas rapidamente entendem o que precisam fazer, os dois guardas se aproximam com agilidade, seguram firmemente Daniel que relutantemente tenta se soltar deles, mas é quase impossível seu corpo está fraco demais, e os guardas o controlam facilmente.

- Rainha America! - diz ele com a voz chorosa - por favor, não! - diz ele gritando, e puxando com força seu braço que está imobilizado.

- Guardas, por favor... - diz Maxon com os olhos cheios de lagrimas. E assim fazem, os guardas o retiram a força, e Daniel grita fervorosamente.

- Maxon... - diz America caindo no choro, e Maxon a abraça forte, e caricia seus cabelos ruivos.

- Ficará tudo bem, meu amor... é para o bem dele... - diz ele calmamente.

- Eu sei... mas dói tanto vê-lo assim... -diz ela. Maxon apenas suspira e tira America do quarto de May.

- Chamem Jhessie, peça a ela que cuide de May! Daniel está proibido de entrar no quarto de May até segundas ordens, vocês entenderam? - diz Maxon aos guardas e enfermeiras. Todos apenas sacodem as cabeças concordando.

Dois dias depois.

- Hey... estou aqui... - diz Jhessie tomando a mão de May, e sentando-se ao seu lado, ela suspira frustada, e deita sua cabeça na coração de May calmamente. - Acorde quando você quiser... - diz ela acariciando seus cabelos, nesses sete dias sua vida deu uma reviravolta.

Ela poderia apenas esquecer tudo o que aconteceu, mas era quase impossível, porque dentro dela havia um coração machucado. Ela queria apenas que May acordasse para poder contar tudo que tem acontecido.

Ah Arthur... Por que você tinha que ser tão babaca? Ela pensava.

Enquanto seus pensamentos se vão para os lindos olhos de Arthur, ela estava cansada de se repreender por pensar nele, por que suas palavras tinham que mexer tanto com ela?

Argh Arthur como eu te odeio! Ela gritava para seu consciente.

E sem notar, uma mão pousa em seus cabelos, e faz uma caricia levemente. Ela sorri com essa caricia, mas quando finalmente caí em si. Ela solta um grito de euforia.

- Ai meu Deus! - diz ela levantando a cabeça e encontrando os pares de olhos que ela mais sentiu falta em anos. - May! - diz ela histérica - May você acordou! Eu não acredito! - diz ela com as lagrimas caindo.

- Jhessie.... se.... acalme... - diz May pausadamente, sua voz saí rouca, mas ela abre um sorriso frágil, que trás uma alegria imensurável no coração de Jhessie. - Hey... não chore.... estou aqui.. - diz ela sorrindo.

- Eu não consigo acreditar nisso! - diz ela chorando ainda mais.

- Jhessie estou com sede... - diz May baixinho.

- AHH okay, irei pegar! É RAPIDO! NÃO FECHE OS OLHOS! NÃO VOLTE A DORMIR! - diz jhessie gritando de felicidade.

- Ai minha cabeça... - diz May, sentindo sua cabeça pesar, e sua garganta arder.

- PRECISO CHAMAR UM MÉDICO! - diz Jhessie.

- Jhessie grite baixo! - diz May revirando os olhos, tentando esconder a alegria em ver a felicidade de Jhessie.

- Eu já volto! - diz ela saindo rapidamente, ela coloca a cabeça no corredor e grita para que todos ouçam "ELA ACORDOU! UM MÉDICO, POR FAVOR!" e isso provoca uma vontade em May de gargalhar, mas isso é impossível.

- Bem quieta... - diz May rindo baixinho.

Horas depois de May acordar, todos foram avisados, exceto Daniel, America e Maxon desceram o castelo não acreditando na noticia, apenas quando pousaram seus olhos em May, eles finalmente sorriram de felicidades. Ela tenta não transparecer a felicidade.

- Saudades de mim, família? - diz ela rindo.

- Sua pirralha! - diz America agarrando com força May, quase não a permitindo respirar.

- AMERICA EU VOU MORRER SE EU NÃO RESPIRAR. - Diz May sufocada.

- Você quase nos matou de susto! - diz Maxon se aproximando, abraçando-a com calma, ela sorri

- Não será tão cedo que vocês se livraram de mim... - diz ela rindo.

Ela encara os olhos de sua irmã, e notam uma ansiedade transparecer, que é confirmada quando ela troca alguns olhares com Maxon.

- Meri... me diga o que você me esconde? - ela pergunta receosa do que ouvira.

- E-eu... - gagueja Meri surpresa, e sem coragem, respira fundo - eu não sei se podemos falar sobre isso agora... - diz ela suspirando.

- Meri eu quase morri, se você não falar agora não falará nunca mais! - diz May. America tenta reformular algumas frases mas é difícil, será que o coração de May aguentará ouvir o que ela tem pra dizer? Quando America desiste de dizer, Maxon a surpreende.

- Humm... May... é meio complicado... mas acho importante você saber... - diz Maxon, com os olhos cheios de lágrimas.

- Fala agora, por favor! - diz ela impaciente.

- Daniel teve seu julgamento ontem. - diz ele calmamente, sem entender muito bem o que ouviu, e se ouviu corretamente.

- Daniel? Julgamento? Ontem?!!! - ela grita desesperada, mas as lágrimas traiçoeiras descem rápido.

- Acalme-se May! - diz Jhessie, apertando com calma a mão de May.

- VOCE ME PEDE CALMA, E O HOMEM QUE AMO FOI CONDENADO, E VOCE AINDA PEDE CALMA?! - ela grita incrédula do que ouviu, ela tenta se levantar mas é impedida pelos braços de Jhessie.

- Não você não vai a lugar nenhum! - diz ela autoritária.

- Jhessie me solte! - diz ela histérica. - E vocês me contem agora! Tudo, nos mínimos detalhes!!! - diz ela gritando. Quando ela nota um sorriso desabrochar nos lábios dos três.

- EU VOU MATAR VOCES TRES! - diz ela se irritando, quando ela está prestes a dizer mais ameaças. Ela se surpreende com os olhos que queimam seu coração.

Os olhos de um homem loucamente apaixonado.

E sem pedir licença, ele adentra o quarto com os olhos pregados nos dela, ele não conseguia acreditar que ela estava ali acordada! Rapidamente se aproxima dela, e a encara incrédulo.

Sem pedir, sem fraquejar, ele a toma como sua.

Ele beija seus lábios com desejo e reverência, como sempre sonhou em beijá-la.

Coloca a mão em seus cabelos e puxa ainda mais seus lábios para os seus, e abre caminho com sua língua invasora, a reivindicando como sua.

- UAU ISSO QUE É BEIJO! - diz Jhessie rindo, e sem notar a presença do príncipe loiro que atormentar seus sonhos entra no quarto de May, assistindo a cena totalmente alarmado.

- Arthur... - diz May após se recuperar do choque ao vê-lo ali assistindo sua cena com Daniel.

- May.. - diz Arthur se aproximando, segura suas mãos e beija castamente. Isso provoca uma crise de ciúmes em Daniel que tenta esconder seu desagrado. - Eu não consigo acreditar que você esta ... - ele começa a dizer mas as lagrimas de felicidade o impedem.

- Sim... eu estou! - diz ela secando suas lagrimas com calma, ela sorri reconfortante, e ela sabe que não pode fugir de suas promessas.

- Er... hum... vocês poderia nos deixar a sós? - pergunta ela aos três, que se chocam, mas relutantemente eles saem do quarto, mas antes de sair, Daniel novamente marca seu território, depositando um beijo caloroso nos lábios de May, o que faz ela ruborescer.

- Me perdoe... - diz ela quando finalmente Daniel fecha a porta, saindo - eu não... - ela tenta se justificar.

- Eu sei May... você o ama... - diz Arthur triste - eu entendo se quiser cancelar o cancelamento.

- Não... sim... não... - diz ela em duvida do que responder, ela respira fundo e coloca os pensamentos em ordem, toma coragem e relutantemente se decide - eu não quero quebrar nosso compromisso, antes era apenas para salvar Daniel, mas agora esse casamento salvará Illea do sistema de castas... - diz ela suspirando e diz - e salvará o governo de Maxon e America, e tudo será simples se for assim! - termina ela dizendo, suspira aliviada e uma lágrima nos olhos ameaça cair, ela a seca antes que caia.

- Você... tem certeza que é isso que quer para você? - ele pergunta descrente, sem conseguir acreditar no que ouve. Ela apenas balança a cabeça afirmando, tentando colocar um sorriso forçado nos lábios, e sem notar a presença ainda mais perto de Arthur, que pega seu queixo com calma, levantando isso a faz encarar seus olhos, e ele a beija com ternura e amor, um amor que nunca será reciproco.

- Iremos nos casar! - diz ele sorrindo feliz, após cair em si, que finalmente seu egoísmo vencera um amor inabalável.

- Irei conversar com Maxon, depois eu voltarei! - diz ele levantando-se e indo até a porta, abrindo a porta, e no mesmo instante que a porta abre-se, lá estava Daniel com o coração devastado, sem nem mesmo saber o que foi a conversa, mas ele já sentia seu coração doer, e Arthur não iria perder a oportunidade de jogar na cara dele, quem May escolhera.

- Até mais tarde, minha noiva! - diz ele sorrindo dando ênfase na última frase, encarando os olhos tristes de Daniel. Arthur saí caminhando em direção ao escritório de Maxon, com o coração pulando.

Mas antes de ele virar o corredor, ali estava Jhessie encostando-se a parede, tentando controlar-se para não chorar, mas é quase impossível. Ele a enganara.

Ela realmente acreditara que em sete dias um príncipe como Arthur esqueceria May por quem sempre fora apaixonado?!

Era impossível mesmo. Ela repetia a si mesmo, assim que seus olhos se cruzam com os de Arthur seu sangue esquenta como acontecera a dois atrás, quando ele imprensou ela contra a parede, tentando descobrir o porque dela odiar tanto ele. Arthur sempre fora um avoado, mas agora era realmente notório, como ele não notara a verdade bem na sua frente, estampada nos olhos de Jhessie.

//

A duas noites atrás

Jhessie acabava de sair do quarto de May, ela se sentia cansada demais, tanto emocionalmente como fisicamente. Ela respira fundo, alisa seus cabelos castanhos escuros, encara se os olhos no espelho da ala hospitalar, suas olheiras estavam ficando ainda maiores, suas marcas de expressões também. Anda a passos perdidos com os lábios tremendos de frio, sem notar quem passa a sua volta, ela esbarra em uma enfermeira, que a repreende por estar dispersa, ela se desculpa e volta a caminhar. Assim que ela chega as escadarias, ela não aguenta mais os sapatos apertados que está usando, senta-se na escada, e os arranca dos pés sem charme e sem ligar para o que as pessoas irão dizer. Mas ela não esperava que aqueles malditos olhos azuis que ela aprendera a odiar com toda sua força, estivessem ali na sua frente.

- Que linda dama! - diz Arthur debochando, sentando-se do seu lado, por mais que ele se irrite pelos comentários debochados de Jhessie, ele sabe que uma parte do interior dele gosta desse lado abusado e sarcástico dela. Ele sempre se perguntara como uma criada conseguia fazer ele se calar apenas com o olhar. Ela trazia para cima dele algo inexplicável. Ele nunca confessaria isso, mas ele sabia que isso era algo estranho. Ele sentia medo, que sem notar isso saísse pela sua boca, o que ele faria se um dia ela soubesse disso? Que ela uma simples criada instigava o futuro Rei de uma monarquia que controla grande parte do mundo? Ou ate pior, o que seria dele se o mundo descobrisse disso?! Ele estaria ferrado, ele sabia disso.

- Cale a boca, e me deixes em paz! - diz Jhessie irritada, tentando colocar os sapatos de volta nos pes, mas agora era impossível, pois seu pé inchara demais, e os sapatos não entravam. - Droga! Malditos sapatos! - diz ela reclamando, desistindo de coloca-los.

- Você quer ajuda? - pergunta Arthurr, e isso a pega desprevenida, e sem acreditar no que ouve ela arqueia uma sobrancelha em descrença, ele apenas sorri, e ela acena com a cabeça encabulada por ter um príncipe segurando seus pés. - Me dê os sapatos! - diz ele estendendo a mão, ela se arrepende por ter aceitado a oferta dela, ela se amaldiçoa por não ter lavado os pés direitos e nem os sapatos.

- Não precisa, eu faço isso! - diz ela tentando puxar o pé para o chão, mas Arthur é mais rápido, tira o sapato de sua mão, e puxa o pé dela de volta, e com um sorriso fofo nos lábios, ele massageia os pés dela, e encaixa os sapatos em ambos os pés. Jhessie constrangida demais por ter deixado ele fazer, tenta se manter de pé, e fugir dele o mais rápido possível, mas é quase impossível, porque o nervosismo a impede de raciocinar direito, algo nela provoca uma queimação em sua pele que a deixa envergonhada.

- Por que você está corada?! - ele pergunta preocupado, se aproximando dela, e seus olhos encontram os dela, ele e seus lábios estão perto demais dos dela, e isso provoca nos dois uma sensação de necessidade.

O que está havendo comigo?! - era isso que eles pensavam, mas antes de poder tomar qualquer atitude descente os lábios de ambos se encontram com necessidade, numa urgência desmedida. Ele coloca a mão nos cabelos macios dela com desejo e vontade, e com a outra mão coloca em sua cintura, mantendo seu corpo colado ao dela, e isso provoca uma sensação inebriante em ambos, e só se separam quando os lábios doem, e a respiração irregular. Ele encara seus olhos verdes esmeraldas, e sente-se em casa. Ele sabia que seu coração encontrara uma casa, mas ele tinha medo. Medo do que a sociedade diria se descobrisse que ele amava uma criada, uma menina pobre de outro país. E com esses pensamentos, ele se afastara bruscamente dela rapidamente, e isso a deixou desconcertada, ela tenta não demonstrar como ficou abalada com o nojo que está presente nos olhos de Arthur, ela anda para trás, e esbarra em alguém que estava atrás das paredes assistindo a cena. Era Daniel.

Daniel assistira o beijo entre eles. Jhessie envergonhada correra de Arthur. Ela não precisava ter o coração ainda mais despedaçado. Ela não precisava de um príncipe. Ela não precisava de um reino. De um castelo. De uma coroa. Ela só precisava se sentir amada, algo que nunca sentira por alguém. E isso a deixava ainda mais triste, e suas lágrimas caíam desesperadamente pelo seu rosto. Ela apenas conseguia chorar.

//

Agora ali estava Arthur com um sorriso porque May aceitara casar-se com ele. Mas ele ainda não estava preparado para encontrar Jhessie sozinha.

- Jhess... - foi a única palavra que saí de seus lábios, esse era o apelido carinhoso que ele dera a ela, ele tentara se aproximar dela, mas ela fugira dele como sempre tem feito.

Por que eu não consigo simplesmente o encarar, como sempre fiz?! - ela pergunta para si mesma, enquanto chora compulsivamente em seu quarto.

- Ela irá casar-se com ele! Então aceite isso coração! - diz ela ao seu pobre coração.

Suas lágrimas banham seu rosto, assim como seu coração sangra por esse amor unilateral, e que nunca será recíproco.


*****************

A CONTINUAÇÃO SERÁ AINDA HOJE, FIQUEI MUITO TEMPO... ENTÃO COMO BRINDE, MELHOREI 100% O FINAL, ENTÃO FIQUEM LIGADAS.

É HOJE QUE SAÍ O FINAL DE LADY'S

BEIJOS Naty

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