Charlie

By AutoraBeaLourenco

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PLÁGIO É CRIME! (Art. 184 - Código Penal) CONTÉM CONTEÚDO ADULTO [+18] (Cenas de sexo explícito; Linguagem im... More

-Separação
-Charlie
-Inconveniente
-Tentativas
-Perrier Jouët
-Mentiras
-Determinada
-Imatura
-Doses
-Distância
-Intimação
-Magnético
-Última Noite
-Inferno
-"Prazer, sou um louco."
-Feliz, segura e quente.
-Apenas Suspeitos
-Entre palhaços, bonecas e assassinos
-Culpada
-Intervenção
-Insanidade
-Lobo Mau
-Caso Chermont
-Minha Madrasta
**Just be Mine**

-Realmente Diferente

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By AutoraBeaLourenco

Acordei primeiro que Charlie na sexta-feira  de manhã. Foi estranho acordar lá. Sem barulho de carros, ônibus, buzinas, despertadores... Parecia um sonho. Fiquei sentada  observando ela dormir. Nem parecia Charlie, estava muito calma.

Após um tempo ela abriu os olhos devagar e me flagrou ali a observando enquanto dormia e sorriu.

-Bom dia.- Ela disse.

-Dormiu bem?- Acariciei seu cabelo.

-Sim. E você? -Ela segurou minha mão.

-Sim, mas nós temos que ir agora.- Olhei para a porta.

-Você tem certeza?- Ela parecia ter medo de voltar.

-Elizabeth deve estar louca.- Respirei fundo- É amanhã.

-Eu não quero ir. Não quero casar com ela.- Charlie se sentou e estava desesperada.

-Mas por que? Foi você quem pediu!- Disse confusa.

-Eu não a amo.- Ela se acalmou.

-Mesmo? Não pareceu só isso.- Semi cerrei os olhos.

-É uma sensação horrível saber que vai se casar com alguém que não se ama.

-É so isso mesmo?- Fiquei preocupada.

-É...- Charlie baixou a cabeça.

-Gostaria que fosse eu...

Então Charlie se aproximou e segurou meu rosto com as duas mãos.

-Esse é o maior desejo da minha vida.

Achei estranho o que ela dissera nesse momento. Eu me lembrara muito bem do dia em que falei sobre casamento com ela, que por acaso foi no mesmo em que reencontrei Andrew. Aquilo havia causado em mim uma espécie de incômodo na boca do estômago.

-Não foi o que pareceu quando te perguntei.- Levantei brava.

Charlie fez o mesmo.

-Eu só te pedi pra darmos um passo de cada vez. Pelo amor de Deus, Elisa.- Ela ficou irritada.

-Eu quero ir pra casa.- Tirei o roupão e entreguei a Charlie.

-Espero que um dia você entenda.- Ela o pegou das minhas mãos e jogou na poltrona.

Peguei minhas roupas que estavam no sofá e comecei a vesti-las. Charlie fez o mesmo com as dela. 

-Eu já entendi. Você é dela, não minha.

-Eu sou sua. E você é SÓ MINHA.

-Não é comigo que você vai casar.- Vesti a blusa e ajeitei meu cabelo.

-É complicado...

-Não, não é! Essa é a sua desculpa.- Gritei.

-Você não entende, porque não sabe.

-Então me explica, por favor.

-Não. Vamos logo.- Ela abriu a porta da sala e ficou me esperando.

-Tem alguma coisa que você não quer me contar.- Me sentei no sofá.

-Não tem nada. Vamos embora.- Ela encostou a cabeça na lateral da porta.

-Então não saio até você me contar.- Saí da sala e subi as escadas indo para um dos quatros.

Charlie me seguiu.

-Então não vamos sair daqui porque não tem nada pra eu te contar.

-Não acredito em você, Charlie.- Cruzei os braços.

-Isso não é nenhuma novidade pra mim e eu tenho todo o tempo do mundo. Vamos ficar aqui por um bom tempo.- Ela deu de ombros.

Puxei Charlie pela gola da camisa e a beijei.Ela segurou minha nuca e retribuiu meu beijo com vontade.

-Não vai me contar, nao é!?- Sussurrei em seus lábios.

-Não tem o que contar, já disse.- Ela sussurrou de volta.

-Tudo bem então.- Desisti e continuei beijando Charlie.

Ela deslizou suas mãos pelas minhas costas e parou em minha cintura a apertando.

-Agora realmente precisamos ir.- Pus as mãos em seu peito.

Charlie respirou fundo ainda com os olhos fechados.

-Ok.- Seu tom estava baixo.

Nós descemos, trancamos a casa e partimos com o carro por entre as árvores. Foi um longo caminho silencioso até voltarmos ao "mundo real".

Quando já estávamos na cidade Charlie estacionou o carro e saiu pedindo que eu ficasse lá dentro. Então eu fiquei esperando por pelo menos meia hora até ela decidir voltar.    

-Onde você foi?- Disse brava.

Ela não respondeu, apenas me entregou uma pequena sacola feita de papel.

-Quero me redimir por ser tão impulsiva com você.- Ela disse sen jeito.

Abri a sacola e vi a caixa de um celular, que era até bem melhor e mais atual que o que eu tivera. 

-Charlie... Não precisava.- A olhei.

-Sim precisava.- Ela começou a dirigir novamente- Ah! Você tem um novo número e não quero que você passe pra aquele cara.- Ela estava séria.

-Está falando do Andrew?- Fingi não ter entendido.

-Sim, Elisa.- Ela revirou os olhos.

-Tudo bem.- Beijei seu rosto- Obrigada.

-À propósito eu já salvei seu número.-Ela sorriu maliciosamente.

-Você é rápida.- Dei risada.

-Eu sou esperta.- Ela riu também.

-Você faz tanta falta.- Disse respirando fundo.

-Vou sempre estar aqui pra você.- Ela segurou minha mão e me olhou brevemente, pois estava dirigindo.

Depois de mais algum tempo chegamos na casa do meu pai. Peguei as bolsas no banco de trás e quando estava prestes a descer Charlie me puxou novamente.

-Espero que esteja ciente que nunca vou desistir de você!- Sua voz estava embargada.

-Eu sei.- Olhei em seus olhos-  E vou estar aqui quando estiver livre.

-Eu vou dar um jeito nisso tudo e então eu venho te buscar.- E repentinamente ela havia ficado séria demais- Nós duas vamos simplesmente sumir.

-Tudo bem.- Senti calafrios, mas ignorei.

Quis beijá-la, mas não poderia fazer aquilo ali.

-Eu amo você.- Ela sussurrou e beijou meu rosto.

-Charlie, eu também amo você.- Olhei em seus olhos.

Charlie sorriu com os olhos lacrimejando, segurou minha mão e a beijou.

-Até...- Pensei em dizer casamento, mas aquela palavra me deixava enjoada só de pensar- Sábado.

-Até.

Ela abaixou a cabeça e saiu para cumprimentar Harrison. Entrei em casa e vi que meu pai estava saindo para trabalhar às pressas.

-Oi.- Disse passando por ele carregando as minhas bolsas.

-Enfim a senhorita resolveu aparecer.- Ele disse engrossando a voz.

-E você resolveu ser um pai responsável hoje?- Disse com tom de deboche.

-Não, Elisa.- Ele olhou para Charlie que veio logo atrás de mim- Olá, Charlie. Obrigado por trazê-la.

-Não foi nada.- Ela respondeu.

-Eu posso me retirar agora ou vou ter que ficar no meio da conversa dos dois?- Olhei meu pai e depois Charlie.

-Eu vou trabalhar.- Meu pai disse enfim- Se cuida Elisa e até amanhã, Charlie.

Então ele saiu o mais rápido que pôde, ouvi pelo barulho rasgante dos pneus fazendo a curva.

-Então...- Disse encarando Charlie.

-Acha melhor eu ir embora?- Ela mexeu em seu cabelo.

-Quer tomar café antes?- Sorri mudando de assunto.

-Seria ótimo.- Ela sorriu, mas seus olhos ainda estavam tristes.

Subi rapidamente e guardei as compras em meu armário. Quando desci encontrei Charlie no fogão fritando ovos e fazendo torrada. 

-Eu poderia fazer isso.- Fui até ela.

-Você já cozinhou ontem.- Ela piscou para mim.

-Não me importo de cozinhar- A abracei por trás- Então eu vou tomar uma ducha, tudo bem!?

-Tudo bem.- Ela acariciou meus braços.

Subi novamente, peguei minha toalha e fui para o banheiro. Tomei uma ducha breve e votei para pegar alguma roupa no quarto. O dia estava quente e haviam algumas árvores ao redor da casa do meu pai que a deixavam bastante fresca. Coloquei um vestido de tecido leve e curto. Desci saltitando as escadas.

-Voltei.- O café já estava posto à mesa e Charlie sentada. Então me sentei em seu colo afim de aproveitar os minutos que tivemos.

Ela beijou meu ombro e me olhou.

-Pode comer.- Ela estava tomando café em uma caneca.

Comi um pouco de torrada com ovos mexidos e pus um pouco na boca de Charlie. Enquanto estávamos apreciando o nosso café juntas a campainha tocou nos assustando.  Automaticamente eu me levantei.

-Eu vou atender.- Dei um selinho nela e fui abrir a porta- Andrew!?- Disse surpresa.

-Me desculpa vir aqui desse jeito, mas você não respondeu minhas mensagens e seu celular só dava fora de área.

-Aconteceu um acidente com meu celular. Ele caiu na rua e um carro passou por cima.- Fechei um pouco a porta para que Charlie não o visse.

-Entendi... Você está ocupada?-Andrew perguntou.

-É...

Então Charlie interviu.

-Quem está aí Elisa?- Ela perguntou.

Decidi não responder Charlie, mas não foi uma escolha sabia. Ela veio até mim e olhou pela porta entreaberta,  viu Andrew e se afastou com sua expressão ilegível.

-Eu vou embora, Elisa.- Seu tom não estava bravo ou irritado.

Então ela segurou a maçaneta da porta para abrir.

-Espera... Não vai, Charlie.- Disse baixinho para que Andrew não ouvisse.

-Não quero atrapalhar vocês dois.

Antes que eu dissesse mais alguma coisa, Charlie saiu sem cumprimentar Andrew, entrou em seu carro e foi embora. Andrew ficou alí parado sem entender nada.

-O que ela fazia aqui?- Andrew estava com a testa franzida- Essa mulher te visita mais que sua própria mãe.

-Charlie... Veio ver meu pai, mas ele já saiu pro trabalho.- Mexi no cabelo para disfarçar- Você quer entrar?

-Se não for atrapalhar...

Nós dois fomos para a cozinha, eu me sentei para continuar comendo. Andrew decidiu ficar de pé.

-Já tomou café?

-Sim, obrigado.- Ele estava inquieto.

-Não vai pra faculdade hoje?- Tomei um pouco de café.

-Não tô muito afim.... Você vai?

-Não, eu tô um pouco cansada.- Terminei e fui lavar a louça.

-Acho melhor eu ir embora então.-Andrew respirou fundo- Mas antes eu queria te dar uma coisa.- Andrew me entregou uma caixinha de veludo no formato retangular- Espero que goste.

Abri a caixinha para ver o que era e havia um anel alí, pedra única em formato hexagonal na cor vermelha. Fiquei encarando Andrew sem entender.

-Por que?- Perguntei ainda em choque.

-Eu só queria que você tivesse algo para se lembrar de mim.

-Andrew... É... lindo.- Disse olhando a caixa, mas meu tom não de felicidade.

Ele estava realmente apaixonado por mim e eu cada vez me enterrando mais profundamente na cova que eu mesma estava cavando. De um lado Charlie e do outro Andrew. Ambos me faziam bem porém de formas diferentes e essa confusão estava me matando.

-Algum problema?- Ele me olhou- Eu me precipitei? Olha, não quero que pense que estou tentando te prender a mim. É só um presente pra você usar amanhã.

-Não é isso...- Estava preocupada com Charlie na verdade, dos dois ela era a mais destrutiva, mas não assumiria isso para Andrew- Obrigada.- Coloquei em meu dedo e me levantei- Você não precisa ir embora agora.

-Se você quiser descansar eu entendo, sem problema algum.- Ele caminhou para a saída da cozinha.

-Fica, por favor.- Segurei a mão de Andrew sorrindo.

Não queria ficar sozinha e acabar sentindo as dores da ida de Charlie, nem deixar que Andrew fosse embora magoado imaginando que eu não queria sua companhia.

-Eu fico então.- Ele sorriu e apertou minha mão levemente.

Levei ele até o meu quarto e o fiz se sentar na cama. Me deitei ao lado com a cabeça em seu colo e Andrew  começou a fazer carinho na minha cabeça.

-Pode dormir se quiser.- Ele disse baixinho.

-Não estou cansada fisicamente.- Me sentei e olhei Andrew.

-Entendi.- Ele sorriu de lado.

Andrew me olhava de um jeito doce. Eu sorri. E por impulso acabei o beijando. Ele ficou surpreso em primeiro momento, mas logo ficou à vontade. Pôs uma mão em meu rosto e a outra sobre a minha cintura a apertando, isso fez meu vestido subir. Então sua mão saiu educadamente do meu rosto e repousou em minha coxa. Eu me movimentei um pouco e sentei em seu colo de frente pra ele. Aquele  beijo que era doce então começou a apimentar.

Andrew colocou suas mãos na minha bunda por debaixo do vestido e a apertou. E então, quando pus minhas mãos em sua cintura para tirar sua camisa, pra variar, nós fomos interrompidos. Dessa vez pelo meu celular novo que estava na mesa de cabeceira. 

-É sério isso?- Ele perguntou com a boca ainda perto da minha e olhos fechados.

-Parece que sim.- Peguei o celular e reconheci o número- O que é agora, mãe?

-Só liguei pra lembrar você do horário do casamento.

-Eu não me esqueci, mãe.- Disse brava- Charlie passou meu número pra você?

-Sim, depois de eu insistir muito... Tem alguém aí com você, Elisa?

-Não, mãe...- Menti.

-Eu estou ouvindo uma segunda respiração. Fala logo, Elisa.

-É o Andrew.- Respirei fundo- Aquele que você convidou pro seu casamento.

-Hm... Eu espero que você esteja se prevenindo, Elisa. E tome cuidado com quem você fica.

-MÃE!- Gritei- Ele é só... Meu amigo.

-Sei muito bem que tipo de amigo, Elisa.- Ouvi Charlie resmungando algo que não consegui entender- Então até mais e se cuida.

Não me despedi, apenas desliguei o celular sentido vergonha.

-Você ouviu?- Perguntei o encarando.

-Sim.- Ele disse desanimado.

-Me desculpa.- Pus a mão na testa.

-Tudo bem.- Ele deu de ombros.

Percebi que a ligação da minha mãe havia acabado com o clima entre Andrew e eu. Saí de seu colo então e nós dois fixamos nossos olhares na parede em silêncio.

-Então, o que vamos fazer?- Senti ele me olhando- Quer dar uma volta? Sair de casa? Sei lá?

-Tanto faz.- Dei de ombros.

-Ok, já entendi.- Ele respirou fundo- Eu vou embora, preciso estudar um pouco já que não fui pra faculdade.-Ele se levantou- Vem comigo até a porta?

-Claro.- Me levantei e arrumei meu vestido.

Andrew foi na frente. Quando ele pôs a mão na maçaneta eu a segurei, quase repetindo a mesma cena com Charlie bem cedo pela manhã.

-Você... Ainda vai comigo? Vou entender se não quiser.- Perguntei.

-Eu vou.- Ele sorriu desanimado e abriu a porta- Até amanhã.

-Hey...- Puxei seu braço- Não vai assim.

Ele olhou para mim e me abraçou beijando meu rosto.

-Te vejo amanhã.- E tentou ir embora de novo.

-Vai ter que ser a força?- Disse arqueando a sobrancelha e segurei seu queixo com força.

Andrew era um pouco forte, no início foi difícil segura-lo, mas consegui. Então o beijei novamente, de modo convidativo. Ele retribuiu meu beijo de forma doce, apenas segurando em minha cintura. Arranhei sua nuca e fiquei na ponta dos pés.

-Eu acho melhor eu ir.- Ele sussurrou de olhos fechados apertando minha cintura.

-Tudo bem. Não vou atrapalhar seus "estudos".- Fiz um pouco de charme tentando convencê-lo a ficar.

Andrew ficou me olhando por um tempo, parecia estar pensando. Depois entrou, fechou a porta novamente e me pegou pela cintura com força fazendo eu envolver minhas pernas em sua cintura e começou a me beijar com mais vontade. O agarrei com as pernas futuramente e correspondi seu beijo a altura, mordendo seus lábios inúmeras vezes. Ele foi caminhando até a escada e nós subimos para o meu quarto. Assim que entramos ele me levou para a cama e literalmente me jogou nela, arrancou meu vestido  de uma vez e tirou sua calça e camiseta com rapidez vindo para cima de mim.

-Você estava se segurando, por acaso?- Dei risada.

-Você não tem idéia.- Ele sussurrou no meu ouvido o beijando logo em seguida.

Fiquei arrepiada e mordi meu lábio inferior.

-Não precisa mais fazer isso.

-É ótimo saber disso...

Andrew abriu minhas pernas encaixando seu quadril entre elas e eu pude senti no mesmo instante que seu pênis já estava duro. Fiquei molhada por senti-lo e acho que ele percebeu também. Ele deslizou seu corpo um pouco para baixo e e tirou minha calcinha bem devagar. Logo em seguida Andrew passou seu dedo médio e sentiu o quanto minha buceta estava molhada por sua causa e sorriu maliciosamente.

-O que tá esperando?- Disse com uma voz provocante.

Achei que fosse logo me penetrar, mas Andrew era mais esperto que a maioria dos homens que eu conhecera. Ele lambeu toda a minha buceta devagar várias vezes, para que pudesse me penetrar com mais facilidade, em seguida ele tirou sua cueca, deslizou seu corpo para cima de novo e começou a esfregar a cabeça do seu pênis exatamente em meu clitóris, aquilo estava me deixando louca. Após algum tempo de percussores ele finalmente meteu em mim, profundamente e devagar, tirando e colocando repetidamente, até eu não aguentar mais e pedir:

-Vem com força, vai!- Eu estava gemendo bastante, não me aguentava mais de tesão.

Andrew segurou uma de minhas pernas com meu pé quase tocando seu rosto e colocou com força e logo ficou rápido, a intensidade estava muito alta e ver Andrew suando e mordendo seu lábio enquanto me olhava era maravilhoso.

-Isso... Não pára!- Gritei implorando por mais.

Ele aumentou ainda mais a velocidade e a intensidade, de vez em quando ele inclinava seu corpo sobre o meu e me beijava chupando meu lábio.

-Gostoso!- Disse sorrindo enquanto fechava os olhos sentindo prazer.

Andrew aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou:

-Você é uma delícia.- E morreu o lóbulo da minha orelha.

-Gosta de me foder?- Arranhei suas costas sem dó.

-Muito.- Ele soltou um gemido grave- Você me deixa louco de tesão.- E meteu mais fundo.

Andrew ficou novamente fora de controle enquanto estávamos transando, achei que da primeira vez tivesse sido apenas adrenalina por estar deixando de ser virgem. Mas percebi alí que o que ele mais queria era mesmo me fazer sentir prazer. Ele realmente era diferente dos demais homens, quase uma raridade. E talvez, por perceber aquilo eu já estivesse começando a gostar dele, não só de sua companhia.

Minha respiração estava extremamente ofegante em meio aos gemidos. E depois de um longo gemido agudo e com as unhas cravadas em seu pescoço eu finalmente gozei. Andrew continuou me penetrando  freneticamente e eu senti ele gozando dentro de mim. Aquela sensação era perfeita.

Estavamos tão empolgados no início e tão cansados no final que demorou um tempo até eu perceber que não havíamos utilizado preservativo. Meus olhos que estavam fechados apreciando a sensação anterior, se abririam com leve esboço de medo.

-Nós não usamos camisinha...- Pus a mão na testa preocupada.

-Não...- Ele ainda estava ofegante e nem um pouco preocupado- Olha, você pode usar a pílula do dia seguinte.

Ele achou minha luz no fim do túnel e eu me acalmei. A última coisa que precisava era ficar grávida.

-Você pode comprar pra mim?- Disse acariciando suas costas.

-Claro.- Ele beijou meu rosto- E desculpe por não colocar camisinha, é que você me deixa fora de controle.

Dei risada.

-Assim é mais gostoso.- Passei a língua em seu lábio.

-De qualquer jeito com você é gostoso.- Ele sorriu e me beijou.

-Foi bom "estudar"?- Disse dando risada durante o beijo.

-Foi ótimo! Quero estudar todos os dias.- Andrew deu vários beijos em meu pescoço.

-Você é um ótimo aluno.- Apertei sua bunda.

-E você uma ótima professora.- Ele acariciou a lateral do meu corpo.

-Não cheguei nesse nível ainda.- Sorri e me sentei.

-Você já passou desse nível.- Ele beijou meu rosto e se levantou- Eu vou lá na farmácia comprar a pílula pra você.

Andrew pegou suas roupas no chão e as vestiu rapidamente.

-Aqui por perto não tem nenhuma... Posso ir com você?

-Claro!- Ele sorriu- É sempre ótimo sair com você mesmo que seja pra um lugar perto.

Era como se ele fizesse de propósito... Andrew ficava cada vez mais apaixonante.

Peguei uma roupa mais decente no meu guarda-roupas. Basicamente jeans e uma camiseta branca. Peguei meu celular e pus no bolso, as chaves da casa e nós saímos.

A farmácia mais próxima ficava no centro. Demoramos por volta de cinquenta minutos até chegar. Andrew desceu e abriu a porta para mim. Ele estendeu sua mão para segurar a minha e a envolveu em seu braço fechando a porta e nós entramos juntos na farmácia.

Eu deixei que ele fosse pedir as pílulas no balcão do farmacêutico enquanto eu pegava alguns pacotes de camisinhas na estante.

Eu estava distraída enquanto escolhida as camisinhas e alternava meu olhar para Andrew no balcão. Até que alguém resolveu me chamar.

-Olá, Elisa.- Uma voz educada e familiar disse atrás de mim.

Virei meu corpo para responder e levei um susto imenso. Meu coração acelerou e minhas mãos suaram frio.

-Charlie!?- Deixei todos os pacotes cairem no chão sem querer.

-Vejo que está seguindo os conselhos de sua mãe.- Ela olhou para os pacotes de camisinha no chão e voltou seu olhar para mim- Bom saber.

-Não sao pra mim...- Olhei rapidamente Andrew no balcão novamente- Ele tem uma namorada. Só estou ajudando.

-É mesmo?- Obviamente ela não acreditou- Vou perguntar para ele qual o nome da "namorada".- Charlie estava usando um tom frio e seu olhar estava mais ainda.

Então ela começou a ir em direção ao Andrew. Fiquei desesperada e sem saber o que fazer. Enquanto ela estava de costas tentei de todas as formas fazer Andrew entender que era para mentir para Charlie. Mais um pouco de adrenalina e eu meu coração saltaria pela boca.

Quando ela chegou finalmente até ele eu me aproximei um pouco para ouvir a conversa.

-Olá, Andrew.

-Olá, Charlie.- Andrew respondeu escondendo a pílula embaixo da palma de sua mão.

-Que coincidência encontrar vocês aqui.- Charlie pegou alguns chocolates perto do balcão para disfarçar.- Elisa me disse que você está namorando...
- Ela o olhou.

-Eu não diria namorando.- Ele pareceu nervoso.

-Espero que eu não conheça ela.-Charlie disse de modo ameaçador- Bom, até mais e tenha muito cuidado.- Ela se dirigiu ao caixa.

-Até mais, Elisa.- Ela disse parando ao meu lado brevemente.

-Até.- Respirei aliviada quando ela saiu e peguei os pacotes que deixei cair no chão.

Andrew veio até mim assim que ela sumiu.

-O que foi isso?- Ele disse confuso.

-Provavelmente minha mãe mandou ela me viajar.- Menti como sempre.

-Sua mãe tem que entender que você já pode cuidar de si mesma.- Ele estava irritado- Vamos.

Andrew segurou minha mão e nós fomos para o caixa pagar tudo.

-Minha mãe nunca vai entender muita coisa...- Disse vagamente refletindo, ouvindo os bipes da máquina registradora.

-Mães...- Ele bufou revirando os olhos.

Então nós saímos da farmácia.

-Quer ir pra algum lugar e comer alguma coisa?- Ele perguntou enquanto entrávamos no carro.

-Não estou com muita fome.- Fiz cara de nojo espontaneamente.

A breve "coincidência" de Charlie havia tirado meu apetite.

-Eu vou te levar pra casa então.- Ele disse encaixando o sinto de segurança.

-Tudo bem.- Beijei seu ombro e me encostei no banco novamente.

Nós somos dali e fomos para a minha casa. Já passavam das 16:00.

-Quer ficar sozinha um pouco?- Ele me olhou ainda dentro do carro segurando o volante.

-Sim.- Olhei Andrew sorrir de lado- Mas não fique chateado, por favor.

-Sem problema. Eu entendo.- Andrew beijou meu rosto e me entregou a pílula.- Eu venho te buscar amanhã.

-À que horas?- Peguei a mini caixa com a pílula e me soltei do sinto.

-Qual o horário de início?

-Às duas da tarde.- Me aproximei dele.

-Eu venho um pouco antes do almoço... Tem problema?

-Não! Nenhum.- Sorri- Até amanhã.

-Até amanhã.- Andrew segurou meu rosto e me beijou brevemente.

Desci do carro e esperei que ele partisse. Depois entrei em casa e fui me deitar, aquele dia havia sido muito cansativo pra mim. Tirei meus jeans e me joguei na cama, boas longas horas de sono ajudariam a me preparar pro longo dia que estava por vir.

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