Cores.

By cannabiscabello

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Lauren nasceu sem suas cores, literalmente tudo o que enxergava era apenas em preto e branco. [Camren AU] [... More

- Prólogo - Cor.
- Amigo.
- Castanho.
- Sabor.
- Louco.
- Negar.
- Perdoar.
- Coragem.
- Amargo.
- Controlar.
- Voltar.
- Amor.
- Fôlego.
- Bar.
- Fotografia.
- Fobia.
- Funeral.
- Luto.
- Passado.
- Baunilha
- Buscar.
- Terapia.
- Encontrar.
- Dor.
- Fim.
Q & A!
Q&A - Respostas! 1/2
SEGUNDA TEMPORADA POSTADA

- Assoalho.

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By cannabiscabello

Throwing a line out to sea, to see if I can catch a dream

Eu estou bem feliz que Bring Me The Horizon lançou clipe novo hoje, então quis escrever!

Estou com um projeto de uma fanfic nova, uma short fic, algo assim e tal, porque Cores já está na reta final, estou forçando o final logo por motivos de todas nós sabemos o motivo

BUT WHATEVER!!!!!!

Cores agora vai se focar na história, Chris e Taylor, essas coisas. Espero que entendam e tudo mais.

Bom sei lá, não tenho muito o que falar.

Não sei se vou postar rápido, perdão por isso

E ah, o capítulo tá curto porque eu realmente não ando muito inspirada

---

assoalho s.m

1. Pavimento, normalmente, de madeira.

- O processo é bem complicado... - A mulher emendou, os olhos vidrados enquanto habilmente folheava toda aquela papelada em suas mãos.

- Como pode ser complicado? - Chris rosnou, seu corpo inclinado sobre a masa de madeira da área externa de sua casa. - Eu passei anos da minha vida vendo minha irmã sofrer abusos de pais que nem eram pais!

A advogada suspirou e ajeitou os óculos de aros finos. De certa forma ela entendia a angústia de deu cliente, era acostumada com esse tipo de processo.

- Chris, nós não temos provas contra eles! - Repetiu, tentando acalma-lo. - Você pode dar seu depoimento, mas de qualquer forna nós precisaríamos de Lauren, ela é a única que pode provar o que aqueles dois fizeram.

Chris suspirou. Afundou as mãos em seu rosto, rescostando as costas na cadeira de madeira trançada.

- Mas e Taylor?

- Taylor é muito pequena, e pelo o que a pisicologa me informou ela não tem nenhum trauma quanto aos dois que a criaram, eles aparentemente supriram todas as necessidades dela. - Mordeu o lábio. - Sem contar que a condição de Taylor influência na personalidade dela.

Chris estava exausto. Procurava de qualquer forma algum meio de incriminar seus pais adotivos. Mal dormia e pouco comia. Trabalhava e se empenhava em suas buscas por Lauren.

- Obrigada de qualquer forma, Miley... Eu tenho que voltar para o trabalho agora. - Checou o horário em seu relógio de pulso.

- Tudo bem, continue procurando Lauren, e tente não enlouquecer. - Arrumou os papéis em uma pasta de couro e se levantou, ajeitando os cabelos louros curtos.

Chris apenas sorriu. Um sorriso cansado.

---

Taylor batucava os dedos na colcha da cama, o livro fechado e finalizado em seu colo. Mais um aquela semana. Agradecia o fato de que Marzia, a esposa de Chris, tinha um bom acervo de livros.

Era fato que a mulher tinha sua nacionalidade italiana, e que os livros de fato eram em italiano. Mas Taylor aprendeu o idioma em poucas semanas com aulas particulares com a mulher.

Taylor tinha a facilidade extrema de aprender e decorar coisas novas. Poderia muito bem ditar todos os países e capitais do mundo, tudo por ter visto uma vez um atlas completo e ter decorado.

Ela era super dotada, uma criança prodígio, e descobriu isso apenas quando teve suas seções com a psicóloga que Chris a levara.

Gostava de sua nova vida. Alimentava-se melhor, tinha um jardim melhor para brincar e bons livros. Sem contar que agora realmente se sentia em um ambiente familiar.

Levantou-se da cama, deixando o livro sobre a cama fofa. Checou se tinha alguém em casa, mas apenas encontrou o corredor vazio, Chris havia ido trabalhar e Marzia provavelmente foi ao mercado como sempre fazia a cada dois dias.

Voltou para o quarto e fechou a porta com chave, sorrateiramente se esgueirou para dentro do pequeno armário embutido na parede. Havia feito um pequeno esconderijo ali, em um pedaço do assoalho que se soltava. Ela guardava um pequeno caderno preto de folhas gastas e amareladas. Junto com algumas fotos igualmente gastas.

No mês passado Chris havia ido até a casa onde ela vivia, para pegar suas coisas, Taylor o acompanhou, insistindo que ele não saberia pegar todas as suas coisas.

Taylor tinha os seus segredos. E ela gostava de os ter.

Quando Lauren foi embora alguns anos atrás, ela deixou poucas coisas para trás. Algumas fotos, uma muda de roupas e esse pequeno caderno preto.

Taylor gostava de o ler, eram pensamentos e rabiscos de Lauren. De sua irmã.

Pensamentos em boa parte do tempo tristes, lamurdios, sonhos... Taylor o tinha de cor em sua cabeça.

Na metade do caderno um mesmo nome se repetia várias vezes. Karla.

Lauren contava que ela não queria que Karla fosse o seu amor, porque isso era pecado, e seus pais não a amavam por isso. Ao decorrer das folhas gastas, Lauren começava a dizer que não se importava mais com seus pais, que ela precisava de Karla, e que também não aguentava mais as noites que seu pai chegava bêbado em casa e a forçava a tirar as roupas.

Taylor odiava essa parte do caderno, e até poderia queimar as folhas, se não tivesse a intenção de devolve-lo a dona original.

A última folha do caderno eram os planos de Lauren. Seus planos de fugir. Dizia que já tinha dinheiro o suficiente para chegar em Londres.

E era isso que batucava na mente de Taylor. Ela havia se lembrado desse pequeno trecho ao ler um romance que se passava no mesmo cenário. E isso era realmente importante, ela mostraria aquilo para Chris e eles encontrariam sua irmã.

---

O dia estava sendo cheio para Chris. Ele se sentou no pequeno sofá de sua sala. Fechou os olhos e suspirou longamente.

Era médico em uma clínica psiquiátrica. Tratava dos pacientes que se feriam, o que era algo bem comum, já que a grande parte sofria de distúrbios fortíssimos.

Fora ali que ele descobriu todas as coisas erradas em sua vida.

Checou o horário, e viu que já chegava perto das oito, e teria que chegar no horário para a janta.

Tirou o jaleco e o deixou no sofá, ajeitou o cabelo para trás e deixou o cômodo.

Deixou o prédio de funcionários, cruzou o jardim e entrou na ala psiquiátrica, onde os pacientes ficavam.

Ele sabia bem o caminho, conhecia tudo ali, pois por vezes ele passava ali antes de ir para casa.

Encontrou uma das tantas enfermeiras, ela o cumprimentou com um aceno, também já estava acostumada a vê-lo ali fora do expediente.

Parou em frente ao quarto 286. Bateu com as costas da mão duas vezes e abriu a porta destrancada.

Ela estava sentada, como sempre sentada, encarando a janela aberta, mesmo com o breu lá fora.

- Olá doutor. - Sua voz era fraca, a cabeça meio inclinada para o lado esquerdo.

- Oi mamãe. - Sorriu ao entrar no quarto e fechar a porta.

---

- Hey Louis! Passa a bola! - Camila gritou no meio do campo.

O sol do meio dia aquecia o rosto de Lauren enquanto ela assistia a partida de futebol entre seus amigos e namorada.

Era de costume que eles saíssem no sábado, e Louis insistiu em jigarem futebol naquele sábado em si.

O fato era que o garoto era um tremendo fominha, sem contar que empurrava qualquer um na sua frente. Harry apenas ria na lateral do campo, vez ou outra ajeitando o cabelo na bandana.

Camila arfou novamente com as mãos nos quadris, odiava esse hábito de Louis.

Liam correu rapidamente, arfando, mas conseguiu alcançar Louis que já chegava na grande área, driblou o menino e tomou a posse de bola, voltando a correr para o meio de campo.

Camila riu e correu atrás de Liam, tentando pegar a bola, os dois riam.

- Me diz qual a graça de correr atrás de uma bola. - Dinah murmurou por trás de deus óculos escuros.

- Sinceramente eu não estou prestando atenção na bola. - Lauren riu e mordeu o lábio.

- Sei bem no que está de olho! - Debochou.

Lauren negou e voltou a admirar o bom desempenho de sua namorada.

Três meses já haviam se passado, e o namoro ia de bem a melhor. Não tinham sexo, mal chegavam perto disso, mas saíam com frequência e já se conheciam melhor do que qualquer outra pessoa.

Pensavam no futuro e do que fariam após Lauren terminar sua faculdade. Para onde iriam e até mesmo onde viveriam.

Lauren gostava disso. Gostava do ar sonhador que Camila ficava toda vez que falavam sobre o futuro.

No campo os nervos se elevavam. Louis corria com para o meio do campo, e Camila foi ao seu encontro, mas nisso eles acabaram trombando. Com a força do impacto cada um foi para um lado. Camila com a mão na boca e Louis segurando seu queixo.

Lauren se levantou e correu até sua namorada, ao mesmo tempo que Harry corria atrás de Louis.

- Camz! - Exclamou, se assustando com o sangue que escorria dos lábios de sua namorada. - Liam liga para a ambulância!

Camila gemeu baixinho, tentando se sentar na grama.

- Não precisa... - Murmurou com o lábio extremamente inchado.

- Tá sangrando muito, Camila.

- Eu estou bem, Liam...

Louis se abaixou ao lado de Liam, seu queixo estava aparentemente bem.

- Mila me desculpa, eu não te vi...

Lauren o olhou com certa raiva, mas voltou a se focar em sua namorada, tentando estancar o sangue com a manga de sua camiseta.

- Tudo bem Lou - ela riu, o sangue escorrendo por seu queixo. - Foi só um encontrão. - Sorriu, mas logo fez uma careta.

- Vamos para casa, você tem que limpar isso. - Lauren mandou, e automaticamente todos se levantaram.

Harry ajudou Camila a se levantar, e a apoiou em seu ombro alto. Camila passou a mão pelo lábio mais uma vez, tentando em vão limpar o sangue, mas apenas o espalhando mais. Lançou um sorriso para Lauren, mas seus dentes estavam avermelhados, o que apenas fez o coração de Lauren se apertar. Não gostava de ver Camila machucada.

Dirigiu até o apartamento de Lauren, com Harry e Louis no banco de trás.

Ao chegarem no local Lauren correu para buscar o kit de primeiros socorros que ficava no armário do banheiro.

- Senta. - Mandou apontando pata o sofá.

Camila obedeceu e se jogou no sofá, seu lábio inferior latejava, mas ela não queria assustar ainda mais sua namorada.

Lauren pegou uma pequena gaze e a molhou com um pouco de soro. Limpou todo o sangue seco da boca e queixo de sua namorada, focada em não fazê-la sentir muita dor.

- Tá doendo muito? - Perguntou aflita.

- Eu tô bem, Lo. - Se inclinou e beijou sua namorada, um seilho longo.

- Você tem gosto de sangue. - Lauren riu passando a ponta dos dedos no lábio inferior de Camila

- É o meu batom. - Deu de ombros e riu, voltando a beijar sua namorada.

- Que nojo. - Harry empurrou Camila para o lado e se sentou entre as duas.

- Harry! - Lauren arfou.

- Sábado dos amigos, Lauren, respeite o sábado dos amigos. - Riu e ligou a TV.

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