Como não te amar? (Larry Styl...

By larrydiamond

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Harry sempre teve tudo que um adolescente poderia querer: dinheiro, garotas, poder. Infelizmente, seu coração... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Epílogo

5 anos depois...

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By larrydiamond

Bati a porta ao sair, queimando de raiva.

Louis é um ridículo!

Apertei o botão do elevador várias vezes e bati o pé contra o solo seguidas vezes até ouvir a porta do apartamento se destravar e Louis sair por ela, jogando uma mochila no meio do corredor, as bochechas queimando e as pupilas totalmente dilatadas.

Apontou um dedo para mim:

- BOM DIVERTIMENTO, HARRY!

E bateu a porta mais uma vez ao entrar novamente em casa. Aproximei-me da mochila jogada no chão e a chutei, pisei e esmaguei antes de finalmente apanhá-la ao ouvir o CLING do elevador.

Idiota.

Ridículo.

Certinho.

Todas as palavras pareciam descrever bem a pessoa que gritava comigo alguns minutos atrás.

A descida parecia lenta demais, angustiante demais, ainda mais com aquelas músicas sem graça de elevador.

Custa me ouvir, idiota? Custa?

Qual era o grande problema de ir a uma festa com os amigos? O pub que eu estava algumas horas atrás tinha acabado de ser inaugurado e eu, como um dos principais jogadores do time nacional, fui convidado para participar. Bebi e dancei por horas, mas qual era o mal disso?

O local estava lotado e é claro que fotos minhas caíram nos sites de fofoca cinco minutos depois de eu entrar naquele lugar. Dancei e pulei por horas e em algumas fotos publicadas me mostravam beijando uma garota qualquer, quando na verdade eu só tinha falado no ouvido dela porque ninguém escutava nada naquele inferno de música eletrônica.

Saí correndo até o carro, percebendo tarde demais que as chaves estavam em casa, afinal eu tinha ido de carona com o dono do pub depois do treino de futebol da noite anterior.

Rugindo de raiva, soquei a porta do carro uma, duas, três vezes, sentindo a dor subir pela minha mão.

Pisando duro, saí do condomínio com passos rápidos e apressados, meus olhos queimando com as lágrimas que tentei segurar ao máximo.

Puxei o capuz para esconder meu rosto e caminhei pela calçada de forma agitada e resmungona.

Custava me ouvir?

Louis explodiu quando entrei em casa às quatro da manhã, dizendo que eu era um cretino e que não era capaz de avisar que estava indo para uma festa. Ele conhecia minha vida e sabia que eu saia muito, mesmo que muitas das vezes ele me acompanhava nas festa. Ele berrou que ficou sabendo que o namorado estava na "farra" por um site de fofocas porque ele fora incapaz de fazer um telefonema.

Admito, não liguei. O convite foi em cima da hora e pensei em voltar cedo para casa, mas as coisas não aconteceram bem da forma que eu gostaria.

Ergui o rosto, que antes estava observando o movimento rápido dos meus pés, e percebi que estava completamente perdido.

Sentei na calçada vazia e não consegui segurar as lágrimas.

Chorei por tudo que aconteceu naquela noite.

Chorei por todos os sentimentos que se misturavam dentro de mim.

Chorei e chorei.

Ergui o rosto ao perceber que do outro lado da rua era um cinema e um dos filmes afixados era um desenho animado que Louis tinha desenhado quase por completo. O vi trabalhando por meses e meses seguidos para preparar todas as cenas do filme e senti um orgulho enorme quando a data de lançamento foi finalmente anunciada. Aquele era o terceiro filme infantil em que Lou trabalhava.

Lou! Lou!

Ver aquilo me fez chorar ainda mais, pois ele vivia me dizendo que o príncipe encantado da história era parecido comigo e vendo o poster eu tive certeza de que ele não estava brincando. O príncipe era mesmo parecido comigo.

Levantei-me dali antes que me sentisse ainda pior do que já estava e puxei o capuz novamente antes de correr para longe dali, cortando entre as ruas quase vazias por causa da hora, ouvindo meus passos altos fazerem um barulho exagerado.

Eu estou perdido.

-x-

A recepcionista e os seguranças me olharam desconfiados quando passei pela portaria do hotel cinco estrelas mais famoso da cidade.

A garota era nova e tinha os cabelos loiros presos em um coque perfeito. Ela me observou com cuidado, passando o olhar pelas minhas roupas amassadas e a pequena mochila em minhas costas.

- Posso ajudar, senhor?

Puxei completamente o capuz para baixo e ergui o rosto, vendo seus olhos se arregalarem ao me reconhecer.

- Gostaria de um quarto. O melhor que estiver disponível. - Pedi, tentando inutilmente colocar um sorriso no rosto.

A garota assentiu e passou a teclar o computador diante de si.

- O senhor será acompanhado até nossa Suíte Master. - Falou, entregando-me um cartão magnético com o número 28 na frente.

Meus olhos queimaram.

28 era o dia do nosso aniversário.

Sacudi a cabeça, seguindo um funcionário até o elevador do hotel.

Não posso associar tudo que vejo a ele.

Mas era impossível não fazê-lo assim que entrei no espaçoso quarto do hotel e não senti o familiar perfume das velas que Louis tinha o hábito de acender para perfumar o apartamento.

Tranquei a porta e me joguei na cama, ainda com as roupas e os sapatos.

Agora que a raiva tinha sumido completamente a culpa se apossava da minha mente.

Como eu teria reagido se os papéis fossem invertidos?

Pensei em como ele deve ter ficado chocado ao ver as fotos do meu "beijo" com aquela fã que só queria o meu autógrafo. Pude imaginar perfeitamente suas sobrancelhas franzidas ao tentar me telefonar e não conseguir falar comigo.

Virei-me para puxar o celular do bolso e vi 13 chamadas não atendidas com seu nome. As lágrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto.

Aquela cama não era a minha.

O travesseiro ao lado não tinha o perfume maravilhoso dele.

O som de sua voz não se fazia presente ali.

Sou um puto idiota mesmo!

Ouvi o celular tocar e vi o nome de Scott no identificador de chamadas. Meu melhor amigo deve ter visto as fotos que estavam espalhadas aos quatro cantos do mundo.

Grunhi e joguei o telefone contra a parede oposta do quarto, quebrando-o em mil pedaços.

Agarrei os lençóis e afundei a cabeça entre eles, sentindo o efeito do álcool passar aos poucos e a noção do que eu tinha feito tomar posse de mim.

Não sei quanto tempo passei acordado antes de finalmente adormecer.

-x-

Acordei totalmente perdido e observei o quarto de hotel com o cenho franzido.

O que estou fazendo aqui?

Cocei os olhos e bocejei, levantando meu corpo preguiçoso da cama:

- Lou?

Por que estou em um quarto de hotel?

Foi quando vi a mochila jogada no chão.

Todo o acontecido de algumas horas antes voltou como um peso jogado sobre mim e me vi de queixo caído. Totalmente livre do efeito do álcool, consegui finalmente perceber as consequências daquilo. Justo agora que eu já tinha planejado tudo...

Eu tinha esquecido completamente daquele pequeno detalhe durante a madrugada e agora me senti um lixo, porque sabia muito bem que Louis nunca diria "sim" à minha proposta, que estava sendo cuidadosamente planejada, pensada e repensada desde o início do mês.

Puxei a mochila para o meu colo e a abri pela primeira vez.

Senti meu peito travar, como se uma mão fria e forte se fechasse em punho contra meu coração.

Mesmo com raiva, sentindo-se traído, chorando e fora de si, Louis pensou em tudo que eu precisava ao jogar as coisas dentro da mochila. Encontrei roupas limpas, minha escova de dentes, o vidrinho de perfume, barrinhas de cereal e até mesmo a velha camisa que eu adoro usar para dormir.

Senti meus olhos se enxerem de lágrimas e levei a camisa até meu nariz, sentindo o cheiro de  Louis preso no tecido por dormir abraçado a mim quase todas as noites. 

Por que perdi o controle e nem me esforcei para explicar?

Meus ombros tremiam e molhei a camisa com as lágrimas que escorriam em um fluxo frequente.

Eu podia ter explicado.

Por fim joguei a camisa na mochila novamente e andei até o banheiro, parando diante do meu celular quebrado no chão do quarto e sacudindo a cabeça. Como alguém consegue ser tão imbecil como eu?

Tirei as roupas que estava usando desde o treino de futebol do dia anterior e joguei em um bolo no chão antes de optar pela água quente quase queimando.

Assim que senti as gotas escorrerem pelo meu corpo, revi na mente a imagem de  Louis: seus olhos estavam vermelhos por causa do choro e ele me esperava encolhido no sofá, apenas de pijama e com o computador aberto na mesinha de centro.

Abri os olhos sob a água, sentindo-os pinicarem pela força na qual eram atingidos pela água corrente.

Suspirei.

Eu precisava voltar para casa.

-x-

Olhei para a fechadura de casa, segurando a chave entre os dedos. Puxei um pouco a gravata do terno que estava usando e engoli em seco, sem saber se entrava de uma vez ou batia na porta.

Optei pela segunda opção, tocando a campainha.

A porta se abriu e me deparei com meu melhor amigo parado diante de mim, descalço e com um avental cobrindo a roupa.

Arregalei os olhos:

- O que você está fazendo aqui?

Scott ainda me observa, a mandíbula travada com força. Ele soltou um rosnado quase animal antes de bater com força contra a minha testa e gritar:

- VOCÊ É IDIOTA ASSIM POR NATUREZA OU FEZ CURSINHO? LIGUEI DEZENAS DE VEZES PARA VOCÊ HOJE!

Baixei o olhar, vendo a tinta rosa que manchava o tapete de entrada desde o dia em que nos mudamos para o apartamento e Lou derrubou tinta no tapete enquanto pintávamos a sala. A lembrança me destruiu.

Minha voz quase não saiu quando perguntei:

- Eu posso entrar?

Scott revirou os olhos, me puxando pelo braço e fechando a porta atrás de mim. De repente uma voz feminina se fez presente:

- Quem é, querido?

Marie Elizabeth saiu da cozinha, secando as mãos em um pano de prato.

Ela me olhou e sorriu fraco, quase com pena, ao se aproximar:

- Por que tocou a campainha para entrar na própria casa, Harry?

Suspirei e senti minha visão ficar turva com as lágrimas que se acumularam e que eu segurava com esforço.

Marie suspirou e abriu os braços e eu me joguei neles, apertando minha melhor amiga em um abraço.

Ela sussurrou perto do meu ouvido:

- Quando você não atendeu o telefone, viemos ver o que estava acontecendo pessoalmente. Não sei por onde você andou o dia todo para voltar para casa com essas roupas e ainda mais tarde da noite, mas espero que saiba o que está fazendo. - Ela me deu um carinho nas costas, como se estivesse com um bebê nos braços: - Ele não saiu do quarto para nada, nem mesmo para comer. A porta nem trancada estava.

Ela me empurrou para fora do abraço, fixando seus olhos nos meus ao completar:

- Vá lá e resolva isso.

Assenti, passando a mão pelas minhas bochechas para secá-las e lançando um último olhar para meu melhor amigo antes de andar com passos lentos até o quarto.

A porta estava aberta e eu a empurrei com cuidado, vendo um bolo de edredons na cama.

Aproximei-me devagar. Meu peito parecia queimar e meu coração parecia bater dez vezes mais rápido que o normal quando vi o corpo encolhido de Louis entre os edredons, os braços apertando meu travesseiro, os olhos fechados e as bochechas vermelhas.

Um dia.

Eu tinha passado um dia brigado com Lou e me sentia um lixo.

Não consigo nem pensar em como seria perdê-lo para sempre.

Soltei um soluço forte e ele se virou em um sobressalto, sentando na cama e me observando com cuidado, os olhos arregalados e a respiração acelerada.

Ajoelhei-me ao lado da cama, abaixando o rosto contra o lençol e chorando intensamente. Ele era meu vicio. Ele precisava de uma dose de Louis todos os dias para sobreviver.

Ergui o rosto, observando seus mágicos olhos azuis:

- Me deixa explicar, por favor.

Ele travou o maxilar, claramente segurando para não chorar e falou:

- Fale logo, Harry.

Suspirei.

- Eu sei que estou errado e tive que esperar o efeito do álcool passar para me dar conta disso. Eu juro que não telefonei para avisar porque pensei em passar naquele maldito pub só por alguns minutos e depois voltar para casa, mas acabei bebendo e perdendo a hora. - Ergui o corpo, passando a sentar na cama, frente a frente com ele. - Eu não percebi o tempo passar e me deixei levar pela música e fiquei. Eu nunca beijei nenhuma mulher, Lou. Ela era uma fã e eu tive que falar em seu ouvido para que ouvisse e na foto pareceu um beijo, mas eu nunca te trairia.

Louis fechou os olhos com força e aproveitei para respirar mais fundo, tentando controlar minhas emoções e explicar tudo sem fraquejar.

- Por que voltou? - Sussurrou ele, ainda de olhos fechados.

Arfei.

- Como assim porque voltei? Eu te amo mais que tudo e não consigo passar um dia longe!

Ele abriu os olhos, invadindo minha alma com aquele azul:

- E se tudo que você falou não for suficiente? E se você tenha me ofendido muito mais com os gritos de ontem do que com o suposto beijo?

Minha respiração era superficial e tive que abrir e fechar a boca algumas vezes antes de formular uma frase:

- Me perdoa, por favor.

Louis não segurou mais e começou a chorar descompensadamente antes de finalmente ceder e erguer uma das mãos, fazendo um carinho leve contra minha bochecha.

Todo meu corpo se encheu de emoção: meu coração bateu ainda mais rápido, meus pelos se arrepiaram, minha respiração se tornou superficial.

Em um único movimento, puxei  Louis  e o apertei contra meu corpo, afundando meu rosto em seus cabelos e inalando seu perfume.

- Me perdoe. Me perdoe. Me perdoe, por favor. Não consigo ficar sem você.

Ele apenas assentiu contra meu peito e contornou seus braços em minha cintura.

Ficamos ali por vários minutos, apenas ouvindo o coração um do outro até que ele dissesse com uma voz rouca:

- E precisava vestir um terno?

Ri e ele me acompanhou.

- Eu tinha comprado esse terno para usar um momento muito mais romântico, elegante e especial que esse. - Funguei. - Eu vinha planejando todos os detalhes desde o mês passado para que tudo acontecesse de forma perfeita, mas decidi fazer o que tenho para fazer hoje mesmo.

Pude ver Louis franzir o cenho e afastar o rosto do meu peito.

Levei a mão até o bolso interno do meu terno e puxei a pequena caixa de veludo vermelho de lá, abrindo-a sob o olhar pasmo de Louis.

Seu queixo caiu e eu ri de sua expressão. Estava mais do que nervoso e nem usei o enorme discurso que eu estava planejando, escolhendo a forma mais direta para falar:

- Então, Louis William Tomlinson, aceita se casar comigo?

Seus olhos azuis iam das alianças até meu rosto e voltavam para as alianças novamente, sempre em silêncio.

Comecei a tremer e senti meus olhos se enxerem de lágrimas de novo. Eu tinha estragado tudo mais uma vez.

Pelo tempo pensando, é óbvio que ele não quer.

Baixei o rosto e uma lágrima caiu contra a calça do terno.

- Ei, por que está chorando? - Ouvi sua voz e mais lágrimas desceram.

Ele vai dizer que precisa de tempo para pensar.

Louis colocou a mão contra meu queixo, ergueu meu rosto e tive a visão de seu sorriso maravilhoso e brilhante:

- Sabe, só estou muito feliz por você ter feito o pedido, porque eu tinha certeza que iria me enrolar todo se fosse eu.

Não acreditei no que estava ouvindo e meu sorriso pareceu explodir em meu rosto.

- I-isso é um s-sim? - Gaguejei.

Lou riu e virou-se, enticando o corpo sobre a cama até alcançar o gaveta ao lado de nossa cama e tirar uma pequena alguma coisa de lá.

Virou-se para mim e pude ver outra caixinha de veludo, desta vez preta, aberta e duas alianças dentro.

Meu queixo caiu.

Ele ia me pedir em casamento!

Abri o maior sorriso do mundo, saltando da cama. Puxei Lou e nós giramos pelo quarto, gargalhando alto.

O apertei contra meu corpo quando paramos de girar e ouvimos os gritos de comemoração de Marie e Scottie vindos da sala.

Meu menino jogou a cabeça para trás em uma gargalhada alta e contagiosa:

- Pelo menos temos quatro alianças agora!

Ri e o beijei, sentindo seus lábios ligeiramente secos, mas sempre macios e mordíveis.

- Nunca mais vou te decepcionar, meu amor. - Sussurrei, beijando sua testa.

Lou sorriu:

- Espero que não se importe se eu for todo de preto no meu próprio casamento.

- Você poderia ir só de cueca que eu não iria me incomodar. - Fiz uma cara safada e pisquei um dos olhos.

Ele revirou os olhos e me empurrou na direção da porta, não sem antes bater na minha bunda.

- Vamos dar a notícia logo, Sr. Cueca!

E então fomos rindo contar aos nossos amigos que mais uma de muitas etapas de nossas vidas estava começando.

 FIM! 

Agora sim é o fim definitivo de CNTA e eu só tenho que agradecer a autora (Mourir_amour) por me dar a oportunidade de adaptar para Larry essa linda fanfic e a vocês por tirarem um tempinho pra votar ou comentar. Então isso vale tudo á vocês. Espero que tenham gostado assim como eu :) obrigada por tudo e por todo apoio! Vejo vocês nas minhas outras obras? Xoxo <3

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