Boa tarde! Pessoal está aí o primeiro capitulo da História de Alice e Ricardo.
Espero que gostem se gostarem me dêem estrelinhas, e por favor comentem!
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Alice
Scheilla- Vamos abra a porta Ally - disse Scheilla.
Minha mãe e meu padrasto haviam me dado um apartamento em Ipanema um dos melhores bairros do Rio de Janeiro. " È seu presente de formatura, um apartamento e ele fica no Rio de janeiro, muito perto, assim sempre vamos nos ver " disse meu padrasto balançando duas chaves metálicas em minha frente, dois dias antes da minha graduação, enquanto minha mãe chorava sabendo que eu me mudaria, não sei explicar, mas naquele instante eu me senti livre e disposta a me permitir um recomeço e me livrar de todas as correntes que insistia em prender meus pesadelos em Niterói.
Quando me dei conta estávamos ali deslumbradas um enorme prédio de estrutura moderna em um apartamento luxuoso de frente para a praia em Ipanema, finalmente eu conseguiria andar pelas ruas de cabeça erguida naquela cidade, era isso que eu queria um novo recomeço.
Quando entramos no apartamento Scheilla ficou deslumbrada, era enorme, a sala era toda em tons claros, um enorme sofá cinza, uma poltrona e um tapete enorme combinando, uma tv de 60 polegadas, quadros de muito bom gosto de Candido Portinari e Di Cavalcanti, havia uma grande janela na sala com cortinas em tons bege e branco, a sala de jantar era um sonho, mas eu sabia não receberíamos tantas visitas assim era um exagero, aposto que foi tudo arrumado pela minha mãe. Não queria ser ingrata, mas eu almeja uma coisa mais simples e confortável, para chega em casa após um dia de trabalho exaustivo e relaxar, nuca fui adepta ao luxo.
Alice- Desta vez eles se superaram e exageraram- olho impressionada
Scheilla- Não amiga seu apartamento é fantástico, olha deveríamos comemorar- Scheilla bate palmas toda empolgada.
Alice- só você Scheilla para querer festeja tudo, venha vamos conhecer o apartamento inteiro logo - eu disse já lhe puxando pela mão.
Graças a minha mãe o apartamento já estava toda mobiliada e arrumada, então somente deveríamos desfazer as malas e nos acomodar o que era muito difícil perante o seu reconhecimento, o apartamento tinham 3 quartos bastante espaçosos todos com suíte sendo que 2 tinham banheira e hidromassagem e o outro um box simples, os dois quartos principais eram bem semelhantes a diferença entre eles era somente a vista, onde mesmo que ambos tivessem enormes janelas de vidro, o que havia uma vista lindíssima para a praia e um emparelhados apartamentos com lindas arquiteturas, foi escolhido para mim por minha mãe, já que algumas de minhas coisas pessoais já se encontravam lá, me senti desconfortável com aquela situação minha mãe sempre dava um jeito de se intrometer nas minhas escolhas, mesmo estando ausente, mas Scheilla não se importou e parecia bastante feliz e deslumbrada com nosso novo apartamento.
Meu quarto tinha uma beleza singular paredes em tons claros, o banheiro era enorme e equipado, um grande closet com uma escrivaninha, sobre ela um notebook e meus livros prediletos, havia um cama de casal, uma poltrona linda vermelha que destoava no quarto e algumas prateleiras com objetos pessoais e decorativos, assim como o meu todos os moveis e coisas pessoais da Scheilla já estava em seu quarto.
Scheilla- Este é o quarto dos meus sonhos - disse Scheilla sem pestanejar exibindo a felicidade através de seus lindos olhos ambas, o terceiro quarto também estava todo equipado para uma eventual visita, em uma decoração leve e muito confortável.
Alice- Se você quiser podemos trocar de quarto, minha mãe não tinha esse direito de escolher por nós duas-
Scheilla- Claro que não, esse é perfeito- logo em seguida ela me abraçou com um olhar de ternura e gratidão - Obrigada! Por muda minha vida para melhor- ela falou com seus olhos brilhando com tamanha sinceridade para depois me dar um longo abraço novamente e eu sei que ela se referia sua má fase e a de sua mãe a pouco mais de 2 anos atrás.
Alice- Eu que agradeço, além do mais você também mudou minha vida e se tornou minha irmã, para onde quer que eu vá ,você vai junto- lhe dei um abraço. Fomos conhecer a cozinha onde tudo parecia impecável ela era branca com detalhes de marfim escuro que eu não havia notado antes, enorme lindíssima, mas achei um exagero na verdade, havia coisas as quais nem sabíamos para que servia.
Depois de algum tempo sentadas no sofá rindo dos micos que pagamos na Universidade e dos dramas de minha mãe, tentei mais uma vez conversar com ela sobre a sua.
Alice- Scheilla eu acho que você deveria procurar sua mãe e avisar que está no Rio, acho que já está na hora de vocês conversarem-
Scheilla- Por favor Ally, não quero briga com você hoje, não vamos fala neste assunto, por favor- ela mais uma vez se fecha e parece triste.
A mãe de Scheilla estava morando em um pequeno apartamento aqui no Rio há mais de dois anos e ela nem se quer conversava mais com a mãe, pior preferia por a culpa de tudo que ocorria em sua vida na sua mãe á acreditar que seu pai era um bandido que deu um desfalque na sua própria empresa. Nós quase nunca discutimos, mas as poucas vezes que fazíamos era por que eu tentava mostrá-la que ela estava errada sobre sua mãe, fiquei anos imaginando que havia algo a mais, pois eu sentia que ela nunca se abria totalmente comigo quando o assunto era sua mãe.
Scheilla- doidinha?- com um olhar e sorriso mirabolante ela me chamou a atenção- Vamos conhecer a cidade maravilhosa hoje à noite? Vamos dança e festejar - havia uma grande euforia nela, ela estava radiante com a mudança, talvez até mais do que eu, como negá-la? Mesmo não querendo sai, pois eu queria muito descansar, mas eu sabia que ela insistiria até me convencer a me juntar a ela desta forma concordei com um breve gesto de cabeça, o que eu menos queria nesse momento era discutir com ela, afinal ela sempre vencia.
Eu havia morado a vida toda perto do Rio de Janeiro, mas não conhecia quase nada daquela cidade maravilhosa.
Alice- Você conhece a cidade? Sabe para onde ir?-
Scheilla- Claro pode deixa doidinha, bem eu sempre vinha aqui pois você sabe tenho amigos e alguns parente aqui, em algumas destas vezes eu vinha com minha prima/ amiga Cris, antes de conhecer você e eu me lembro que saímos as três, minha prima Cris, eu e Débora, e sempre íamos a uma ótima boate em Copacabana-
Alice- Mas faz ao menos dois ano que você não vem aqui e se essa boate estiver fechada?-
Scheilla- Então viramos turistas e perguntamos aos cariocas onde eles se divertem- assim que ouvi aquilo eu soube que meu pai Biológico Ronaldo Matos não iria gosta nada disso, pois ele é Coronel do BOPE- Batalhão de Operações Especiais e para ele a minha segurança sempre foi sua maior dedicação. Meu pai havia conhecido minha mãe mais jovem em seus 18 anos, enquanto ele já tinha 20 e acabará de entrar na policia, seu encontro foi eletrizante pois neste dia minha mãe tinha deixado seu carro em casa para fazer companhia a uma amiga de faculdade, mas havia perdido sua carona e decidido ir até um ponto de táxi mais próximo, ela andava distraída pelas ruas de Niterói onde a criminalidade era considerada inexistente, mas para sua sorte aquele dia ela se tornou alvo de dois bandidos em uma moto, quando um dos meliante ia se aproximando para assaltá-la meu pai viu de longe e a salvou, junto a outro colega que os deteve e levaram a delegacia, meu pai encantado com sua beleza a levou para casa e dai em diante os dois não se desgrudaram mais, mesmo meu avô sendo contra o relacionamento dos meus pais e expulsando minha mãe de casa, então 9 anos depois meu avô faleceu e minha mãe voltou ao luxo.
Alice- Acho que meu pai não vai gostar nada disso- Scheilla sorriu com ironia.
Scheilla- Eu sei, mas pense por outro lado, ele sabe também que você tem como se defender, além do mais vamos, lá você não é a menininha do papai, precisa se divertir às vezes, a época de se esconder atrás dos livros já acabou vamos encarar nossa nova vida-
Bom se queria um recomeço eu tinha que sai da minha zona de conforto não é mesmo?.
Alice- Vou me arrumar-. Seja o que Deus quiser!