Meu chefe (HIATUS)

LavinniaVargas tarafından

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Letícia Cavalcante só tinha dois sonhos: ser arquiteta e morar em Nova Iorque. Bom, finalmente parecia que tu... Daha Fazla

PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5 (NOVO - HALLOWEEN)
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21 - Primeiro encontro
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Bônus (Diana) - 25
26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
NÃO É CAPÍTULO
Voltei

Capítulo 7

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LavinniaVargas tarafından

Saímos da loja quando já marcava 20h30 no relógio. Compramos um sorvete e voltamos para a minha casa. E por incrível que pareça, Louis ainda estava lá. E, claro, minha mãe também, só que com uma cara nada feliz.

— Letícia! Posso falar com você? — minha mãe fala e sai me puxando pelo braço. — Como você pôde deixar o Louis aqui sozinho? — reclama ela quando já estamos sozinhas na cozinha.

— Primeiro que eu não deixei ninguém sozinho, tinha gente aqui. E Tom é amigo dele, podia ter feito companhia — dei de ombros. — E outra, vocês amam ficar me fazendo passar vergonha e eu não aguentava mais. Agora, se me der licença,ainda tenho que ajudar Thamires a conferir se está tudo certo com a padaria pra fazer os bolos, com os convites, com o local e...

— Você está sendo mal educada! — repreende minha mãe.

— Não. Eu estou sendo realista!

Saio do banheiro e ela bate a porta atrás de mim.

— Eu ainda não acabei — minha mãe fala e eu reviro os olhos.

— Hãn... Podemos fazer tudo isso amanhã, né Thamy? — Mariana fala e eu lhe lanço um olhar mortal.

— Claro. Voltaremos aqui amanhã. Também tenho que ver o Daniel — disse Thamires.

— Mas, mas... Você ia dormir aqui, não é Cah?

— Minha mãe me mandou uma mensagem para que eu vá dormir lá. Desculpa — ela disse segurando o riso.

A mãe dessa vaca nem mora nessa cidade.

Bufo e me despeço de cada uma das traidoras. Grandes amigas eu tenho. Me jogo no sofá e tiro meu chinelo.

— Vou fazer pipoca — avisa minha mãe e segue para a cozinha. — Sente-se aí Louis.

Louis, que até agora estava em silêncio e em pé ao lado da televisão, caminha e senta ao meu lado no sofá.

— Me desculpe por atrapalhar seus planos — disse ele. — Eu até tentei arrumar uma desculpa, mas sua mãe é bem convincente.

Eu rio e ele sorri.

— Eu sei bem, pode apostar. Me desculpe por sair, eu estava muito envergonhada e ainda estou.

— Eu imaginei — ele sorri de lado. — Suas amigas são ótimas e eu adorei o elogio.

Reviro os olhos e o empurro de brincadeira com o ombro.

— Amigas da onça, isso sim.

— Não entendi essa expressão.

— É porque elas se dizem minhas amigas, mas me fazem passar vexame. Mas eu as amo.

— Percebi. Mas é sério, se você ainda estiver incomodada eu vou embora.

— Não precisa ir. Minha mãe vai ficar chateada e vai brigar comigo. E eu gosto de falar com você, quando não tem ninguém me importunando.

Ele arqueia uma sobrancelha, e exibe um lindo sorriso de canto.

Foco, Letícia!

— E, hãn, eu tenho umas coisas para listar sobre o casamento, mas se eu precisar eu arrumo um casamento inteiro em menos de uma semana.

— Sério? — ele diz surpreso.

— Sério. Já fui madrinha em muitos casamentos.

— Deve ser legal.

— Eu adoro, mas é mais cansativo do quê tudo. Só é legal ver tudo pronto e saber que você ajudou aquilo tudo acontecer.

— Lê! — Raquel grita enquanto entrava em casa.

— Ei! Você não chegaria só amanhã? — me levanto e abraço.

— Fiz papai ir me buscar quando soube da sua chegada. Estava com saudades.

— Eu também estava. Como você está, mocinha?

— Bem. Eu vou ser dama de honra no casamento da sua amiga. Vou entrar com as alianças.

— Você está muito grande para isso, não?

— Eu ajudei a realizar o pedido de casamento, então eu mereço ter um destaque — ela mostra a língua e eu rio.

— Ok — levanto as mãos em sinal de rendição.

A porta se abre novamente e revela meu pai e...oh Deus! Igor está com ele.

Igor e eu estudamos juntos,e até fomos a festa de formatura juntos. Eu meio que gostava dele, mas acho que só confundi as coisas, pois somos muito próximos. Ele foi embora do país para seguir com a carreira de modelo e eu superei. Mas, uau, ele ainda está mais lindo do que me lembrava.

— Letícia! — Igor me chama e eu corro para abraçá-lo.

— Oi! — respondo ainda surpresa. O observo de cima abaixo e toco seus braços.

Sorrio e o abraço de novo.

— Não acredito que você está aqui mesmo!

— Também senti sua falta — ele passa o braço pelos meus ombros e eu sorrio.

— Sr. Cavalcante, eu posso dar uma volta com a Lê? – pergunta Igor para o meu pai. Sempre tão formal e educado que as vezes dá até raiva.

Eu já ia responder que agora sou adulta e faço meus horários, mas minha mãe falou antes.

— Ela está com visitas – minha mãe fala, aparecendo na sala com um vasilha cheia de pipoca. — Igor! É você mesmo? — ele assente e minha mãe o abraça depois de colocar a vasilha nas minhas mãos.

— Thamires me chamou para ser padrinho. Tive que vir — ele sorri e dá um abraço leve em minha mãe.

— Que bom. Letícia também será madrinha

— De novo? — ele arqueia uma sobrancelha.

— É o carma da minha vida — respondo sorrindo e ele ri.

— Bom, acho que essa é minha deixa — Louis fala enquanto se levanta.

— Tem certeza? — o pergunto.

— Sim, nos vemos amanhã, ok? Curta sua família agora e mande um abraço para Tom — ele beija minha bochecha, aperta as mãos dos meus pais e vai embora.

— Me desculpa se eu atrapalhei, flor — Igor fala.

— Não atrapalhou nada. Por mais que eu goste do Louis, você me livrou de passar mais vergonha — falo e ele me olha com um sorriso malicioso. — Gosto como amigo, ok? — completo e ele sorri. 

— Eu meio que prometi que não ia sair mais hoje, então podemos conversar aqui mesmo enquanto faço umas anotações e pesquisas.

— Claro.

— Para mim, você não bebia — Igor fala depois que eu pego uma cerveja na geladeira.

— Eu também não usava vestido colado, mas agora uso. As pessoas mudam. E eu bebo, mas é pouco. Nunca fiquei bêbada, nem nada parecido — dei de ombros e nos sentamos no chão, apoiando as garrafas na mesa de centro.

— Entendo... Como anda sua vida?

— Por mais que esteja meio corrida, eu estou amando o rumo que ela tomou. Vou virar a noite revendo um projeto? Vou, mas foi legal sair com minhas amigas para escolhermos um vestido e agora ficar conversando com você. E o Louis é um cara legal, então ele é flexível.

Ele me olha de lado e eu rio.

— Não vale levar para o duplo sentido — nós rimos.

— E ele é seu namorado?

Não aguento e começo a rir.

— Ele é meu chefe... Na verdade, ele é filho do meu chefe. Ele é mais como um supervisor.

— Entendi... E como está seu coração?

Bebo um gole da cerveja antes de responder.

— Meu coração? — ele confirma. — Bombeando sangue e o seu?

— O mesmo — ele ri e eu rio junto, digitando o nome de uma floricultura no Google.

— Você não estava namorando uma tal de Vanessa? — revezo meu olhar entre a tela do notebook e Igor.

— Estava... No passado. Ela era meio possessiva.

— Eu avisei, mas você preferiu não me ouvir e deu asa para cobra — ri.

— Mais uma vez a senhorita estava certa.

— Nada novo sob o sol, querido. Nunca sinto frio, pois sempre estou coberta de razão — sorrio e jogo o cabelo para o lado.

Ele gargalha e aperta minha mão por cima da mesa.

— Senti falta dessa sua loucura.

— Também senti falta do seu jeito certinho. Sua vida é mais corrida que a minha — aperto sua mão de volta e sorrio.

Olho em seus olhos ainda sorrindo, mas minha atenção vai para a parede atrás dele. Mais especificamente para o relógio na parede.

— Então é minha hora de ir. Estou hospedado em um hotel aqui perto — avisa e toma o último gole de sua cerveja.

O abraço e levantamos do chão.

— O Louis parece ser legal. Dê uma chance — Igor fala, já na porta.

— Você sabe que eu sou meia insegura, muito chata e pessimista, mas eu geralmente acerto as coisas. Não quero me iludir — de novo, quase completo.

— Você não é chata. E eu adoro esse seu jeito sincero — gargalha.

— Muita gente me chama de mal educada — alô, alô, mamãe.

Nós rimos e nos abraçamos mais uma vez, já no portão.

— Tchau — falo e ele acena, saindo em seguida.

Tranco tudo e volto para a sala.

E lá vamos nós virar a noite.

— Pode ir acordando, Letícia — minha mãe abre a porta do meu quarto com tudo, me dando um susto.

— Tô acordada — resmungo e me viro na cama, puxando o edredom para cima de mim.

— Levanta logo. Conheço muito bem esse seu "tô acordada", se duvidar você dorme mais uma hora — ela tira o edredom do meu rosto e balança meu ombro. — Louis ligou e pediu para você encontrar ele no escritório às 09h, para irem a obra juntos. Agora já é 08h30.

Com um pulo, levanto da cama e corro até minha mala. Minha mãe se assusta, mas depois solta uma risada.

— Por que não me chamou antes?

— Eu chamei, seus irmãos chamaram. Se fosse seu pai, já tinha jogado água em você — ela ri e sai do quarto.

Nem vi a hora que eu dormi, mas foi tarde. A última fez que olhei as horas tinha passado das 04h da manhã.

Pego minha calça jeans favorita — de cintura alta e flare —, minha única blusa que não estava amassada — uma blusa de alcinha cor de bronze —e minha bota preta, pois vou em uma obra.

Tomo um banho rápido, me visto, faço uma maquiagem básica, desembaraço meu cabelo e faço um rabo de cavalo alto, para em seguida ir correndo para a cozinha.

— Bom dia — falo para o meu pai, já enchendo minha xícara de café para não perder tempo.

— Bom dia.

Com um único gole, bebo todo o meu café, que desce rasgando a minha garganta.

— Senta e toma café devagar — repreende minha mãe, mas vejo que ela segura a risada.

— Na volta eu tomo com calma.

Corro para o banheiro e escovo meus dentes. No caminho para a sala, pego eu celular e jogo dentro da minha bolsa. Pego também meu brinco e meu óculos de sol para por dentro do carro.

— Pode me levar pai? — pergunto olhando para o relógio. 08h50.

— Vamos.

Entro no carro e em seguida meu pai, e ele acelera.

— Alguns minutos atrasada, mas tudo bem. Obrigada pai.

Sio do carro sem esperar resposta e entro correndo.

— O Sr. Turner está esperando por você — responde a secretária assim que me vê e volta seu olhar para o computador, antes que eu possa falar algo.

Respiro fundo e me encaminho para a sala. Ajeito minha blusa e bato na porta.

— Entre.

Abro a porta e ele sorri.

— Bom dia.

— Bom dia. Me desculpe o atraso.

Ele olha no relógio de pulso e revira os olhos.

— Só dez minutos, Letícia. 

Ele se levanta, desliga a tela do computador e coloca o celular no bolso da calça.

— Então podemos ir?

Confirmo e anda na minha frente, abrindo a porta para eu passar.

— Obrigada.

— Só mais uma coisa — ele fala e eu paro me virando para trás e trombando nele.

Ele segura os meus braços e olha nos meus olhos.

— Calma — sorri e eu não contenho um sorriso sem graça.

Ele é bonito, mas é mais bonito ainda de perto.

— O que queria me falar?

— Eu pedi meu pai para você trabalhar daqui comigo até a obra acabar e ele aceitou. Então você vai ajudar alguns arquitetos daqui do escritório, pode ser?

— Claro, é o meu trabalho.

— ótimo, agora vamos — ele coloca a mão nas minhas costas e me guia até o elevador.

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