O DELEGADO E O PRISIONEIRO® (...

By KaiusCruz

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Uma história envolvente e marcante, cheia de ação, glamour e paixões proibidas e reprimidas. Que conta como d... More

INTRODUÇÃO
PRÓLOGO
CAP.: 01 - CORRENDO, TRABALHANDO E DESMAIANDO
CAP.: 03 - DESCOBERTAS E SENSAÇÕES
CAP.: 04 - O COMEÇO DE UMA GRANDE AMIZADE?
CAP.: 05 - UM SONHO NO PARAÍSO
Aviso
CAP.: 06 - UM PRESENTE PARA O MEU MELHOR E MAIS NOVO AMIGO
CAP.: 07 - UM PASSEIO DE BICICLETA, UM TOMBO E UM BEIJO
CAP.: 08 - UMA AMEAÇA, UMA DESCOBERTA E UM SOCO
CAP.: 08 - UMA AMEAÇA, UMA DESCOBERTA E UM SOCO (PARTE 02)
CAP.: 09 - UMA BICHA, UM DELEGADO, UM RAPAZ E O GURDA-ROUPAS
AVISO
CAP.: 10 - MEU GAROTO
Aviso Grupo no WhatsApp
CAP.: 11 - CHEIRANDO A ESPÍRITO ADOLESCENTE
CAP.: 12 - UM JANTAR INESQUECÍVEL E UMA REVELAÇÃO
CAP.: 13 - POSSO DORMIR AQUI COM VOCÊ ESSA NOITE?
CAP.: 14 - UM ALMOÇO DE DOMINGO NA TOCA DO LOBO
CAP.: 15 - AMOR E SANGUE... ESSE É O FIM?
AGRADECIMENTOS
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CAP.: 02 - ATROPELANDO

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By KaiusCruz



" Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam, pois, a vida é a arte do encontro, embora haja muitos desencontros pela vida. "

(Kaius Cruz)

*Guilherme

Dirigia rapidamente com minha Hilux pelo bairro de São Conrado onde fica meu apartamento e o condomínio da casa de meus pais, tinha discutido novamente com Amanda, pois eu queria muito ter um filho depois de nosso casamento e ela insistia que um filho na sua idade e com sua profissão iria acabar com sua carreira de modelo. Acabamos discutindo, pois ela ainda disse, que detestava crianças e que não teria um pingo de paciência e tempo para criar e cuidar de um bebê.

Amanda Cristina era muito vaidosa, e sabia que um bebê naquele momento de sua carreira iria atrapalhar seus planos de se tornar uma modelo de renome internacional, além claro, dela odiar crianças.

Nunca esteve nos planos de Amanda ter filhos ou mesmo ser mãe de família, ela só pensava no dinheiro e na fama que a família Leão de Albuquerque poderia lhe proporcionar.

Guilherme muito transtornado com a discussão que tivera com a noiva, resolvera dar uma volta de carro para espairecer como sempre fazia, quando estava estressado; foi quando sem perceber freou seu carro bem em cima de um garoto que atravessava a rua de bicicleta desatento.

Quando viu, o garoto já estava caído no chão com a bicicleta toda amassada devido ao impacto da batida, então Guilherme corre para ver a situação do garoto e percebe que o mesmo está meio desorientado e com os olhos fechados, o observa bem e percebe o sangue escorrendo pela testa e pelos cabelos loiros do menino, neste momento Guilherme se desespera, pega a bicicleta que parecia um pouco velha e agora amassada, joga na parte de trás da picape, e então volta ao garoto, não percebendo nenhuma fratura aparente e já muito preocupado com o rapaz a sua frente, por causa da pancada que recebera na cabeça, pega o garoto em seu colo, como se não pesasse nada, e se direciona para o seu carro que ainda estava parado no meio do transito que já se formava ali.

Lucas ainda meio zonzo e desorientado sente alguém se aproximando, mas não consegue falar, só sente uma dor muito forte na região da sua testa. Então sente que está sendo erguido do chão; neste momento ele consegue sentir um calor muito forte emanando do corpo da pessoa que o carregava, além de um ótimo perfume, ele sabia que estava sendo carregado por um homem, por causa da força e do cheiro de loção de barbear que sentia próximo de seu rosto. Luca tentou abrir os olhos para ver o rosto de quem o carregava, mas não conseguia, estava mole e parecia que seus músculos não o respondiam, só sabia de uma coisa, estava se sentindo seguro e confortável nos braços daquele desconhecido que o carregava, como se estivesse abraçando seu falecido avô novamente, foi então que tudo começou a girar e ficar escuro. Lucas desmaiara.

Com o rapaz em seus braços, Guilherme o olha atentamente e percebe que o mesmo, ou estava indo ou voltado de alguma escola, pois ainda estava de uniforme. Fica por alguns segundos encarando o rosto do garoto em seus braços, e percebendo o quanto aquele menino parecia ser frágil, também percebeu que era um rapaz muito bonito, sem perceber beijou a testa do rapaz e cheirou seus cabelos loiros, percebendo o cheiro camomila e lavanda em seus cabelos, até que acordou de seu devaneio com alguém buzinando para que ele liberasse o transito.

Guilherme corre com o rapaz em seus braços até sua picape, deita-o no banco traseiro, já que sua Hilux tinha cabine dupla, entra no carro, pega a sirene de polícia de dentro do porta-luvas, liga o carro e sai em disparado para o hospital mais próximo. Chegando na porta de um imenso hospital particular, desse do carro e corre em direção a emergência, entra desesperado, mas logo ele volta ao carro acompanhado por dois enfermeiros e uma médica. Quando a médica ver o rapaz já na maca, mas com muito sangue espalhado pelos cabelos e aparentemente inconsciente, pergunta:

- O que aconteceu com esse rapaz?

- Eu o atropelei em um cruzamento!!! Fala Guilherme angustiado.

- E o senhor o conhece? Falou com ele?

- Não. Não conheço... E não deu tempo de falar nada... Quando o vi ele já estava inconsciente, por isso decidir trazê-lo pessoalmente ao hospital, pois sabia que se fosse esperar pelo socorro iria demorar muito... Fala Guilherme exasperado.

- Você sabe o nome do rapaz ou algo assim? Pergunta a médica.

- Não. Não sei... Mas acho que deve ter alguma coisa escrita, já que parece que ele está vindo de alguma escola, vou pegar a mochila dele no meu carro, para ver se ele tem algum documento!!! Então Guilherme corre até seu carro e de lá volta com uma mochila escolar nas costas.

A médica, já muito preocupada com a situação do rapaz, pede para que os enfermeiros levem o garoto para o setor de traumatologia e pede para que Guilherme a acompanhe até a recepção.

- O senhor tem plano de saúde ou algo que possa cobrir os gastos com aquele rapaz senhor? Aliás, qual o seu nome? Eu nem perguntei... Fala a doutora.

- Han me desculpe! Nem me apresentei... Sou o delegado Guilherme Leão de Albuquerque. Se apresentou.

- Com relação aos gastos, não se preocupe pagarei tudo que for necessário para salvar a vida daquele garoto... Fala Guilherme mais preocupado ainda com a situação do jovem rapaz.

Vendo a aflição do homem a sua frente, a médica fala:

- Não se preocupe... Delegado... Vou examiná-lo agora e daqui a pouco falo com o senhor, para dar mais detalhes acerca das condições de saúde do rapaz! Ok?

- Só peço que seja paciente, tente descobrir algum documento ou contato da família do rapaz!! Ok?

- Tudo bem doutora, vou verificar isso agora mesmo!

Então a médica se afasta e Guilherme se dirige a um banco próximo a recepção, senta-se pega a mochila do rapaz e começa a procurar por algum documento ou informação que lhe ajudasse a identificá-lo. Procura, procura... até que encontra uma carteira, e para sua alegria lá estava a identidade do rapaz, que agora Guilherme já identificava como sendo Lucas Araújo De Sousa e viu que o mesmo tinha apenas 17 anos. Procura por algum número de telefone ou celular, mas nada, é então que Guilherme se lembra que não pegou o celular do rapaz quando o socorreu. Mas pelo menos já tinha as informações necessárias para a ficha médica do garoto.

Guilherme fica ali, preso em pensamentos, angustiado com as incertezas, com todos os possíveis riscos ou danos que ele poderia ter causado permanentemente a vida daquele rapaz. Tinha outra coisa que não saia da cabeça de Guilherme, era o rosto e a expressão de dor e sofrimento do rapaz, na hora do bendito acidente, ele estava muito preocupado, mas ainda sentia algo estranho dentro de si, não sabia bem o que era mais não era um sentimento ruim, e sim uma alegria que enchia seu peito, toda vez que lembrava do belo rapaz de cabelos louros.

Guilherme senta, levanta, anda de um lado para outro e então ao olhar para seu relógio no pulso percebe, que haviam se passado três horas desde que ele trouxera Lucas para o hospital e nada da médica voltar para dar notícias, ele já estava desesperado e angustiado pensando que o pior poderia ter acontecido, e que ele poderia ter matado atropelado aquele pobre rapaz. É então, em meio a tantas dúvidas e angustias, que a médica que o recepcionara aparece em sua frente, ele olha novamente para o relógio e percebe, que já se passavam das dez da noite, ela olha para o delegado e então fala com o mesmo:

- Não precisa mais ficar angustiado Delegado Guilherme!! O paciente passa bem... Nenhum osso quebrado, apenas uma pancada forte na cabeça e algumas escoriações provocadas pela queda no asfalto. Fala a médica na tentativa de acalmar Guilherme.

- Posso vê-lo agora doutora? Pergunta Guilherme.

- Claro!!! Ele já está em quarto em repouso, mas aviso logo, ele está medicado e sedado, então é muito provável que ainda esteja dormindo. Fala a médica.

- Tudo bem doutora... Mas posso vê-lo assim mesmo?

- Claro... Me acompanhe, que vou lhe mostrar em que quarto ele está.

Os dois saem andando em direção ao quarto de Lucas, ambos em silêncio, então a médica lhe aponta a porta e entra com Guilherme.

A medica se retira do quarto deixando Guilherme e Lucas sozinho. Ali, sozinho dentro do quarto, ele passa a observar Lucas que dorme de uma maneira serena, como se nada daquilo tivesse acontecido, e num breve momento se pega admirando a imensa beleza daquele menino, como seu corpo parecia ser frágil e seu rosto parecia com o rosto de um anjo indefeso. Guilherme então se senta numa poltrona ao lado da cama de Lucas e fica observando seu sono, até que sem perceber acaba pegando no sono.

Bom pessoal mais um capítulo publicado, espero que gostem... Ainda hoje estarei postando o capitulo 03, então aguardem...

O primeiro encontro já aconteceu, e agora? ...

Espero que gostem e votem... desde já muito obrigado!

O primeiro encontro já aconteceu, e agora? ...

Bom pessoal boa noite, mas uma vez muito obrigado por estarem lendo até aqui...

Espero que gostem, VOTEM, COMENTEM BASTANTE E PRINCIPALMENTE ME AJUDEM A DIVULGAR...

VOCÊS SABEM QUE ME ADORAM...

KAIUS CRUZ

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