ATRAÍDA PELO TRÁFICO

بواسطة ficsdacapitu

244K 23.8K 10.1K

[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de e... المزيد

NÃO PULE ESSE CAPÍTULO, PELO AMOR DE DEUS
Capítulo 1
CONTO DAS 72 HORAS
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41 [Meta: 300 votos e 300 comentários]
Capítulo 42 [Meta: 300 votos e 300 comentários]
ATRAÍDA PELO CRIME [PRÉ-VENDA]

Capítulo 13

5.3K 573 185
بواسطة ficsdacapitu

Saí do banheiro após o banho, já vestida com um short jeans e uma camiseta branca emprestados por Cláudia. Ao chegar na sala de estar, encontrei Rato sentado no sofá, usando apenas uma bermuda e um boné, distraído no celular. Quando me viu, levantou-se com um sorriso malicioso e escondeu o celular no bolso da bermuda.

— Cadê a sua esposa? — perguntei, me aproximando dele.

— Foi levar a Catarina pra escola.

— Sua filha é linda.

— Puxou pro pai dela, né?

— Ela é a cara da Cláudia.

— Mas herdou o charme de mim — ele disse, com um sorriso convencido brincando nos lábios.

Balancei a cabeça, soltando uma risada suave, e me encaminhei tranquilamente em direção à porta, tentando deixar Rato para trás na sala de estar.

— Pra que tanta pressa, Emília? — Ele me abraçou por trás e colou nossos corpos, me fazendo sentir seu pau na minha bunda. — A Cláudia vai fazer as unhas depois e a casa tá liberada só pra nós dois.

— Não faz isso, Rato. — Me afastei do seu aperto e dei meia-volta para encará-lo. — Eu sei que tô fazendo um papel deplorável vendendo o meu corpo para o Chorão, mas eu não sou uma puta que você vai conseguir levar pra cama.

— Você só faz se eu te pagar? — ele questionou e eu arregalei os olhos sem acreditar no que estava ouvindo. — Se o problema for esse, eu pago.

— Eu não tenho nenhum interesse em você — disse com uma voz calma e doce, porque estávamos sozinhos e não precisava ser muito inteligente para saber que ele poderia fazer o que quisesse comigo.

— Seus olhos e seu corpo dizem outra coisa. — Suas mãos agarraram a minha cintura e me puxaram de encontro ao seu corpo magro.

— Você tá louco? — O empurrei com força e ele me soltou.

— Sei que você tem seus motivos para querer me usar para afetar o seu irmão, mas mesmo que eu tivesse vontade de ficar contigo, eu não te beijaria, porque cresci vendo meu pai traindo minha mãe e desrespeitando ela dentro de nossa casa, e jamais serei o tipo de mulher que faz outra mulher passar por esse tipo de situação.

— Hum, você é feminista? — Sua voz soou debochada e ele soltou um riso cheio de ironia.

— Só tenho bom senso, e você deveria tentar começar a ter um pouquinho de noção, porque a Catarina vai crescer e perder todo o respeito que tem por você quando perceber o que você faz com a mãe dela.

— Você é insuportável!

Rato bufou com impaciência e me empurrou suavemente para que eu saísse da frente, antes de abrir a porta com firmeza, indicando claramente seu desejo de que eu saísse logo.

— Tô te fazendo um favor, cara.

— Favor seria se tu me desse a sua buceta.

— Felizmente, o seu irmão já comprou. — Fingi um sorriso brincalhão e o empurrei para sairmos da sua casa.

— A tua sorte é que você é muito gata.

[...]

Ele me deu carona e não tentou mais nada comigo, mas mesmo assim, fiquei com receio de que ele pudesse fazer algo pior mais tarde, especialmente depois de perceber que não conseguiria me colocar contra o seu irmão. A sensação de vulnerabilidade persistia, deixando-me alerta e cautelosa em relação às suas próximas ações.

Durante o banho, lembrei-me do momento em que Rato mencionou que Chorão havia espalhado boatos sobre minha habilidade na cama. No entanto, ele pareceu esquecer sua própria mentira ao revelar que sabia que seria minha primeira vez com seu irmão. Essa contradição me fez perceber a necessidade de ficar alerta em relação a Rato, para não cair em sua armadilha.

[...]

Ao anoitecer, tomei a decisão de ligar para Arthur, meu chefe, para informar que não poderia comparecer ao trabalho, pois não estava me sentindo bem. Passando então o resto do tempo deitada na cama, distraída com vídeos no celular. No entanto, as lembranças do Chorão continuavam a invadir minha mente de tempos em tempos, tornando impossível esquecer o que tínhamos feito naquele quarto.

Após os três dias em que ele me manteve refém dentro da minha própria casa, tentei convencer-me de que o que aconteceu entre nós foi algo doentio, uma criação da minha mente para lidar com o trauma. No entanto, diante das circunstâncias atuais, não estou sendo forçada a nada e ainda assim sinto o desejo de estar perto daquele homem. É uma situação confusa, onde os sentimentos conflitantes me deixam perplexa e insegura sobre minhas próprias escolhas.

Meu celular travou abruptamente quando uma chamada surgiu na tela, e senti o desespero tomando conta de mim enquanto tentava fazer o aparelho voltar a funcionar. Depois de alguns instantes de tensão, finalmente consegui reiniciá-lo. Com o coração acelerado, aguardei ansiosamente que o celular vibrasse novamente, ansiosa para ouvir a voz do Chorão do outro lado da linha, quase desesperada por qualquer sinal dele.

Finalmente, voltou a tocar e eu atendi.

— Se você não vier me ver, não vou te dar nenhum dinheiro — Chorão me ameaçou, fazendo eu soltar uma risada baixa. — Tá me achando com cara de palhaço pra tá rindo, Emília?

— Você pagou todas as minhas contas e comprou comida o suficiente pra mais de um mês.

— E tu só pensa no agora, porra? — Sua voz soou indignada. — Não pensa em dar conforto pra sua mãe ou pra Isadora?

— Sim, mas vai ser com o meu trabalho.

— E se eu comprar uma casa pra você? Deixar de pagar o aluguel vai aliviar as suas despesas.

— Eu não quero seu dinheiro, Chorão. — Sentei na cama, abraçando minhas pernas e fiquei brincando com os dedos dos meus pés. — Só eu sei o que senti quando você me tratou daquele jeito horrível por ter ficado com ciúmes do seu irmão.

— Emília, por favor... — Chorão fungou e eu franzi o cenho. — Não faz assim comigo.

— Você tá chorando?

— Não, eu não sou de chorar por qualquer pessoa.

Ao ouvir alguns soluços do outro lado da linha, meu coração se apertou com a preocupação de que ele pudesse estar tendo uma crise por minha causa. Decidi então ser mais delicada com ele.

— Por que o seu vulgo é Chorão, então? — Tentei brincar para distraí-lo.

— Não começa com gracinha, Emília.

— Eu posso continuar indo fazer as visitas pra você, mas não quero o seu dinheiro.

— Por quê?

— Porque eu não preciso, Chorão.

— Tu vai vim me ver de graça?

Ouvi uns vaias em comemoração e meu rosto esquentou ao lembrar que ele não estava sozinho enquanto conversávamos.

— Tá no viva voz? — perguntei por precaução.

— Não, coração. Pode falar.

— De graça, não. — Fechei meus olhos envergonhada pelo que estava prestes a falar. — O pagamento vai ser o seu pau me dando carinho na minha buceta, porque tudo o que eu mais quero é sentir ele entrando e saindo...

— Você não acha que é velha demais pra começar a web namorar, não? — Escutei a minha irmã zombando e me assustei.

— O que você quer aqui, menina? — Abri meus olhos, encontrando a Isadora segurando uma gargalhada próximo à porta do nosso quarto.

— Só vou pegar a minha toalha pra tomar banho e não vou mais te atrapalhar com seu boy virtual.

Isadora desatou a rir, enquanto se dirigia até o guarda-roupa em busca da maldita toalha.

— Ela tá bem, coração? — Ele indagou, segurando o riso.

— A Isa tá ótima, Chorão. Tá aqui tirando onda com a minha cara.

— É o Chorão? — Isadora perguntou muito empolgada e eu levantei a sobrancelha, estranhando. — Agradece ele pelo iPhone.

Sem dar mais explicações, a Isadora saiu do quarto com uma toalha e uma muda de roupa nas mãos.

— Você deu um iPhone pra minha irmã?!

— Ela disse que precisava melhorar a qualidade dos vídeos pra ganhar seguidores por causa dos testes que faz pra novelas e tal.

— Quando ela te disse isso?

— Ela postou no Instagram.

— E você tem tempo pra ficar bisbilhotando a vida da minha irmã?

— Eu tô preso, Emília. Não tenho muito o que fazer.

— É , eu sei, mas eu te chupo e ela que ganha um celular novo?

— O teu presente vai ser outro, coração.

— Não preciso de nada, Chorão. E muito obrigada pelo que você fez pela Isa.

— Tudo o que é importante pra você, automaticamente é importante pra mim também.

واصل القراءة

ستعجبك أيضاً

94.5K 5.2K 35
- Nesta história Victor e Bárbara se conhecem pela internet, atráves de um jogo. Bárbara ainda não sabia, mas estava prestes a se mudar para a cidad...
470K 32.3K 54
Elizabeth e Erick se conheceram na infância, no parquinho do condomínio que moravam. De cara, se odiaram. Apesar de muitos acharem o contrário, a imp...
2.9M 242K 59
VERSÃO ATUALIZADA, COMPLETA E REVISADA, JÁ NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victor Hugo, desde a morte de sua esposa, o m...
Subliminares بواسطة E'S

قصص المراهقين

2.4K 356 11
Assim como boas pessoas guardam segredos obscuros, suas histórias escondem mensagens subliminares. "O que há de ver além do exterior das pessoas? Com...