Amor, guerra & café - Simon G...

Galing kay Blit_zzz

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Seria possível um soldado que já viu e passou por tudo nessa vida, se apaixonar por uma mulher cujo a arma ma... Higit pa

Dedicatória
~
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16

Capítulo 10

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Galing kay Blit_zzz

A van parou em frente a um portão de ferro onde se estendiam muros altos, quase como uma fortaleza. Dois homens armados do lado de fora cumprimentaram Price com um aceno de cabeça e abriram os portões para entrarmos. O lugar parecia um enorme galpão com militares e pessoas armadas andando de um lado para o outro o tempo todo, e do lado de dentro não era tão diferente. Tudo parecia tão frio e sério. As únicas cores que era possível encontrar naquele lugar eram neutras e o verde desbotado que se encontrava em quase todo canto nos uniformes militares.

Marie e eu fomos guiadas até uma sala em meio a um corredor estreito. Na sala havia uma mesa retangular, onde nos sentamos, e um quadro com algumas fotos e uma linha vermelha que passava por cima de todas elas. Havia também um mapa da cidade de Paris e bem ao centro, o retrato de um homem. Seus cabelos eram curtos e negros, seus olhos claros e seu semblante assustador.

- Muito bem, por onde devo começar? - Price nos fita por um momento, em seguida ele se apoia no quadro ao fim da sala. - Primeiro acho que devo me apresentar. Meu nome é John Price, sou capitão das forças armadas britânicas e da task force 141, onde esses homens também fazem parte. - Ele aponta respectivamente para os homens sentados em nossa frente. - John Soap MacTavish, terceiro sargento das forças armadas britânicas. Kyle Gaz Garrick, também terceiro sargento. E Ghost, tenente das forças britânicas.

Meus olhos encontraram com os de Ghost. Eles estavam diferentes, pareciam gélidos assim como aquele lugar. Como se ali dentro ele fosse outra pessoa.

Price continuou:

- Estamos aqui com um único objetivo. - Ele retira o alfinete que estava prendendo a foto do homem de olhos claros e a segura em sua mão. - Vladimir Makarov. Um terrorista implacável que está matando inocentes e causando todo esse caos na cidade. Nossa missão é simples, matá-lo.

Sinto Marie apertar minha mão ao ouvir aquelas palavras.

- Por isso aceitaram o convite para o festival. Sabiam o que ele pretendia fazer.

- Exatamente. - Com passos lentos e um semblante pensativo, Price contorna a mesa. - Acredito que não poderão voltar para suas casas essa noite.

- O que!? Por que? - Marie parecia um pouco aflita.

- Vocês estão marcadas pelos terroristas. Foram vistas com a gente. - Calmamente Gaz tenta explicar. - Eles irão atrás de vocês.

- E o que fazemos agora?

- Vocês podem passar a noite aqui, temos alguns quartos sobrando. - Soap olha para Marie e depois para o seu capitão, esperando uma aprovação.

- Sim, seria mais seguro para elas.

- O que irá acontecer com os inocentes que ficaram na praça?

- A polícia cuidará disso. - A voz de Ghost me faz virar em sua direção. - Eles não são mais nossa responsabilidade.

- Mas são pessoas inocentes e muitas estão gravemente feridas. Vocês podem ajudá-las.

- Nossa única missão é matar Makarov. Nada mais.

Arqueio as sobrancelhas sem acreditar. Ele não podia estar falando sério.

- O que? - Minha voz sai quase como um sussurro.

- Acompanhem as moças até o quarto e aproveitem para descansar também. Amanhã teremos muito o que discutir. - Dito isso, Price pega alguns papeis e se dirigi até a porta. - Boa noite.

Um breve silêncio instalou-se na sala após a porta se fechar. Encaramos uns aos outros até o som de um celular tocando nos interromper.

- São os meus pais, preciso atender. - Marie se retira da sala rapidamente.

Eu podia ouvir sua voz trêmula tentando segurar o choro e assegurar seus pais de que estava tudo bem.

"Pobre Mari" - Ao contrário dela, não havia ninguém lá fora preocupado comigo, ninguém para quem eu precisasse ligar e dizer que estava tudo bem.

Algo vibra em meu bolso. Era meu celular que também tocava sem parar. Olho para o nome na tela. "Pierre".

Você não. - Penso comigo mesma tentando não revirar os olhos.

Decido não atender e apenas guardo o celular novamente. Eu não estava nem um pouco a fim de ouvir a voz dele naquele momento.

- Eu disse aos meus pais que dormiria na sua casa hoje, Amanda. – Marie havia retornado.

- Tudo bem, sem problemas.

- Bom, é melhor começarmos logo o nosso tour para que vocês possam descansar.

- Soap, você e Gaz podem ir na frente. Eu tenho que resolver algumas coisas.

- Tudo bem, tenente.

- Boa noite. – Com o canto dos olhos Ghost me observa antes de sair e algo dentro de mim parece se agitar.

Gaz e Soap nos mostraram boa parte da base militar. A começar pelo refeitório, que depois do campo de treinamento, era provavelmente o maior espaço que havia ali. O lugar era um galpão com diversas mesas e cadeiras de ferro espalhadas e uma cozinha do outro lado, acompanhada de um buffet para que os militares pudessem se servir. A julgar pelas cadeiras vazias e a pequena quantidade de pessoas circulando por ali, eu podia dizer que a janta já havia sido servida há algumas horas.

Os rapazes também nos mostraram uma pequena área de lazer que havia perto do refeitório. Nela haviam algumas poltronas com mesinhas de centro e jogos de mesa, como sinuca, pebolim e ping pong.

Passando por mais alguns corredores, chegamos as escadarias que levavam aos dormitórios, que eram divididos entre masculino e feminino.

- A partir daqui não podemos mais acompanha-las. Vou pedir que alguém acompanhe vocês. - Soap sai à procura de alguma militar feminina para nos ajudar.

- É grande demais aqui.

- Você acha? Essa é uma das menores bases que já nos instalamos.

- Nem quero imaginar o tamanho da maior.

Gaz parecia estar se divertindo com a reação de Marie.

Minutos depois Soap retorna acompanhado de uma moça vestida com o uniforme militar.

- Esta é Mila, segunda sargenta das forças armadas francesas. Ela irá acompanhar vocês pelo dormitório.

A mulher nos inspeciona por um momento e então nos cumprimenta com um simples aceno de cabeça.

Mila era bonita. Com os cabelos negros e compridos e a pele bronzeada, ela com certeza se destacava em qualquer lugar que estivesse. Sua postura também era impecável e seu semblante fechado a deixava intimidadora.

- Amanda, Marie. - Gaz nos chama antes de subirmos as escadas. - Nós gostaríamos de nos desculpar por escondermos a verdade.

- Fizemos isso para a segurança de vocês duas.

- Não se preocupem, nós entendemos. - Ofereço um sorriso a eles. - Não estamos chateadas com vocês.

- Na verdade estamos muito gratas por tudo o que fizeram hoje. - Marie desce alguns degraus. - Só não façam isso de novo.

Intimidados, eles acenam com a cabeça diversas vezes até Marie se afastar novamente.

Nos despedimos e acompanhamos Mila escadaria acima. Nada dissemos até chegarmos ao dormitório. Havia alguns corredores com cinco quartos em cada um e nada mais.

- Você pode ficar com esse aqui. - Abrindo a porta de um dos quartos, Mila faz sinal para Marie entrar. - E você pode ficar com esse.

Nossos quartos ficavam ao lado um do outro, o que me deixou um pouco mais segura.

- Obrigada. - A moça nada diz, apenas se retira.

- Estranha.

- Demais. - Ignoro toda aquela situação e me despeço de Marie. - Tem certeza que ficará bem sozinha? Você pode dormir comigo se quiser, a cama é grande.

- Vou ficar bem, Mandi. Na verdade, acredito que esse seja o lugar mais seguro de Paris agora.

- Tem razão. Mas se precisar de algo, não hesite em me chamar.

- Pode deixar. - A garota sorri e me abraça. - Boa noite.

- Boa noite, Marie.







Oioi. Estou muito feliz e agradecia pelos cometários no último cap. Sério, essa escritora aqui está muito boiolinha, obrigada! O capítulo ficou um pouco curto e "vazio", mas o próximo promete muito mais, aguardem. :3


PS: para vcs que estão pedindo adoção, onde eu assino? ^^







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