Lance Bandido

escarlateee tarafından

3.9K 316 87

+18|| Nosso amor cresceu em meio às sombras do crime, como uma flor delicada em um jardim de concreto. Encont... Daha Fazla

Prólogo.
Elenco.
•Capítulo 1•
•Capitulo 2•
•Capítulo 3•
•Capítulo 5•
•Capítulo 6•
•Capítulo 7•
•Capítulo 8•
•Capítulo 9•
•Capítulo 10•
•Capítulo 11•
•Capítulo 12•
•Capítulo 13•
•Capítulo 14•
•Capítulo 15•
•Capítulo 16•
•Capitulo 17•
•Capítulo 18•
•Capítulo 19•
•Capítulo 20•
•Capítulo 21•
•Capítulo 22•
•Capítulo 23•
•Capítulo 24•
•Capítulo 25•
•Capítulo 26•
•Capítulo 27•
•Capítulo 28•
•Capítulo 29•
•Capítulo 30•
•Capítulo 31•
•Capítulo 32•
•Capítulo 33•
•Capítulo 34•
•Capítulo 35•
•Capítulo 36•

•Capítulo 4•

149 12 0
escarlateee tarafından

Ayume Martins.
19:00 Da Noite.

Após uma tarde inteira de sexo, fui acordada pelos suaves toques na porta do quarto. A luz do entardecer já filtrava pelas cortinas, tingindo o ambiente com tons de laranja e vermelho, revelando o contorno de Puma, ainda profundamente adormecido ao meu lado, seu braço ainda em volta de minha cintura.

— Querida, está tudo bem aí dentro? — A voz de minha mãe atravessou a porta com uma mistura de preocupação e curiosidade.

— Estou bem, mãe! Só estava tirando um cochilo. —respondi rapidamente, minha voz um tanto abafada pela pressa em não revelar o que realmente ocorria ali dentro.

— Preparei o jantar. Desce quando estiver pronta. —ela informou, já se distanciando da porta.

— Estarei aí em alguns minutos! — eu disse, esperando ouvir seus passos se afastando antes de me voltar para a tarefa urgente à mão.

Olhei para Puma, cuja respiração ainda era tranquila e ritmada, sinal claro de que o sono o mantinha alheio ao meu dilema. Com suavidade, mas com uma certa urgência, comecei a sacudi-lo suavemente pelo ombro.

— Puma, acorda. — sussurrei. — minha mãe está em casa. Você precisa vazar.

Ele piscou, confuso, antes de a realidade o atingir. Rapidamente, compreendeu a situação e se sentou, esfregando os olhos.

— O que eu faço? — ele perguntou, olhando em volta como se procurasse uma rota de fuga.

— Pode usar a janela do meu quarto para sair. Vai dar no quintal dos fundos, e de lá você pode pular o muro sem que ninguém veja. — expliquei, enquanto ajudava a reunir suas roupas que estavam espalhadas pelo quarto.

Ele assentiu, vestindo-se rapidamente e movendo-se em direção à janela. Abri-a com cuidado, verificando antes se não havia sinal de minha mãe ou de qualquer outra pessoa por perto. Puma lançou-me um olhar agradecido e preocupado.

— Nos vemos depois? — ele murmurou, uma nota de esperança misturada com a preocupação em sua voz.

— Claro. — sussurrei, dando-lhe um rápido beijo. —Me manda uma mensagem assim que chegar em casa.

Ele acenou positivamente, e com agilidade, escalou a janela e desapareceu. Fechei a janela cuidadosamente, arrumando rapidamente o quarto para eliminar quaisquer sinais de que alguém mais estivera ali.

Respirando fundo para compor-me, desci para juntar-me à minha mãe no jantar, coisa que era bem estranho um jantar a essa hora.

Ao entrar na cozinha, vi minha mãe servindo a comida nos pratos. Ela me olhou brevemente e comentou, com um sorriso suave:

— Demorou um pouco no seu cochilo, não foi?

— Sim, eu estava realmente cansada. Acho que precisava recuperar o sono — respondi, tentando manter a calma enquanto me sentava à mesa.

Ela assentiu, passando-me um prato.

— Espero que você esteja se sentindo melhor agora que descansou. O jantar está simples, fiz seu prato favorito, espero que esteja do seu agrado.

— Está perfeito, mãe. Obrigada — disse, sorrindo, tentando focar na comida.

Enquanto jantávamos, minha mãe continuava a conversa, passando de assuntos triviais para algo um pouco mais pessoal:

— Então, querida, como estão as coisas com os amigos? Alguma novidade?

— Nada de novo, realmente. Todos estão ocupados com suas coisas, sabe como é — respondi, mantendo meu tom neutro.

— E namoro, algum interesse especial no momento? — ela perguntou, olhando-me diretamente.

Pausei, sentindo o peso da pergunta, e respondi com cuidado:

— Ah, estou só me focando em mim mesma por agora, mãe. Namoro não é prioridade no momento, prioridade é a minha faculdade.

Ela pareceu aceitar minha resposta, acenando levemente.

— Isso é bom. É importante se conhecer bem antes de se envolver seriamente com alguém — ela disse, continuando a comer.

A conversa desviou-se para outros tópicos, como planos para o futuro e comentários sobre eventos familiares recentes. Participei ativamente, aliviada por minha mãe não aprofundar mais em minha vida amorosa.

Após o jantar, ajudei a limpar a cozinha, ainda pensando sobre a tarde com Puma. Subi para o meu quarto depois de tudo limpo, e enviei uma mensagem para Puma:

— Chegou em casa bem?

Ele respondeu rapidamente:

— Sim, e obrigado por hoje. Precisamos ser mais cuidadosos, mas valeu cada segundo.

Sorri para a tela do celular.

Depois de confirmar que Puma tinha chegado em casa seguro e trocar algumas mensagens com ele, eu me virei para o monte de livros espalhados pela minha mesa. O primeiro semestre da faculdade de medicina estava quase acabando, e eu realmente precisava focar.

Peguei meu livro de anatomia, que estava aberto na página sobre o sistema cardiovascular. Eu sabia que tinha que entender isso direitinho, então comecei a fazer anotações e desenhar esquemas no meu caderno, tentando fixar tudo na memória. Estudar medicina é super puxado, mas eu tô determinada a me sair bem.

Fiquei várias horas ali, alternando entre o livro e as minhas anotações, totalmente focada. Era um saco ter que estudar tanto, mas eu sabia que valeria a pena no final. Entre um diagrama e outro, minha cabeça até dava uma viajada, pensando no Puma, mas eu logo me forçava a voltar para os livros. Eu quero muito ser médica, então não posso deixar nada me distrair muito, nem mesmo um romance. Assim, fui até tarde da noite, fazendo o possível para me preparar para as provas.

Sábado
09:00 Da Manhã.

Sábado de manhã e meu celular vibrou com uma mensagem que já fez meu dia: era o Breno, já jogando aquele plano top pra cima de mim. "Bora passar o fim de semana no Rio? Vai ser foda!" Ele sempre tem essas ideias de última hora que são as melhores, não tem como negar.

Respondi na hora, super animada: "Com certeza! Que horas a gente sai?" Nem acreditei que estava topando isso com tão pouca antecedência, mas às vezes é isso que você precisa, sabe? Uma escapada da rotina pra esquecer da vida.

Logo depois, Breno me ligou e falou todo empolgado: "Pensei em pegar a estrada por volta das três da tarde. Dá tempo de você se organizar?" Ele sempre faz tudo parecer fácil e divertido.

"Claro, vou arrumar minhas coisas agora mesmo," falei já correndo pelo quarto, pensando no que levar. Puxei a mochila de sempre e comecei a enfiar um biquíni, um short, umas blusinhas, chinelos, claro, um montão de protetor solar.

Enquanto eu arrumava minha bag, não parava de pensar no quanto seria legal descansar um pouco, curtir a praia, dar umas risadas com o Breno e quem mais fosse se juntar. Breno é aquele tipo de amigo que sempre faz tudo ficar mais leve e divertido, mesmo que a gente só esteja sentado na areia olhando o mar.

(...)

Quando bateu três horas, ouvi a buzina do Breno e desci correndo, já sentindo a vibe do fim de semana. Joguei minha mochila no porta-malas, dei tchau pra minha mãe e pulei no banco da frente.

— Vamos nessa! — Breno falou, e cara, a sensação de liberdade batendo com a estrada se abrindo à nossa frente era tudo que eu precisava.

Com o som alto, janelas abaixadas e o vento bagunçando nosso cabelo, estávamos prontos pra aproveitar cada segundo.

(...)

Horas depois, já era noite quando finalmente chegamos ao Rio. A viagem foi longa mas valeu cada minuto. O Breno estacionou o carro em frente ao prédio onde minha mãe tem um apartamento em Copacabana, com aquela vista incrível da praia que sempre me deixa de boca aberta.

Descarregamos nossas coisas e subimos para o apartamento. O lugar estava exatamente como eu lembrava, aconchegante e convidativo, com aquelas janelas enormes que deixam você praticamente abraçar o céu. Jogamos as mochilas em qualquer canto e fomos direto para a varanda, respirar um pouco daquela brisa gelada.

— Qual é o plano para hoje à noite? — Exclamo.

Breno, que estava se jogando no sofá, se levantou com um sorriso travesso.

— Já que estamos aqui, bora aproveitar o que o Rio tem de melhor. Que tal a Vila do João? Hoje tem o Baile da Disney, um dos bailes mais tops daqui. E adivinha quem vai cantar? — ele fez uma pausa dramática, sabendo que ia me surpreender.

Minha curiosidade estava nas alturas.

— Quem? Fala logo!

— Orochi vai estar lá, junto com outros cantores. Sei que ele é seu favorito. — Breno soltou essa bomba e me observou surtar de alegria.

— Não acredito, Breno! Orochi! Sério?! — quase gritei, sentindo uma onda de empolgação me invadir. — Isso vai ser pica. Temos que nos arrumar agora!

Rapidamente voltamos para nossos quartos para tomar banho e se arrumar.

Eu queria um look que combinasse estilo com conforto, algo que me permitisse dançar livremente mas que também fizesse eu me sentir incrível. Depois de vasculhar minha bolsa, escolhi um vestido que sabia que seria perfeito para a ocasião. Optei por um mini vestido de malha preta, ajustado ao corpo, com um decote discreto e mangas curtas. O tecido era leve e tinha um pouco de stretch. Para dar um toque especial, o vestido tinha detalhes sutis de brilho distribuídos pelo tecido. Escolhi usar um par de Jordan. Eles não só adicionavam uma pitada de estilo ao look, como também garantiam meu conforto durante toda a noite.

Para a maquiagem, decidi focar nos olhos. Apliquei uma sombra preta esfumada, criando um olhar dramático, e adicionei um pouco de glitter dourado no canto dos olhos para um brilho extra. Finalizei com várias camadas de máscara de cílios para dar volume e definição. Na pele, usei uma base matte de longa duração, um pouco de blush pêssego para dar cor, e um iluminador suave nas têmporas. Para os lábios, escolhi um batom nude matte para manter o foco nos olhos. Decidi deixar meu cabelo solto em ondas naturais. Usei um babyliss médio para criar ondas suaves que adicionavam volume e movimento. Depois de modelar, passei um pouco de spray de textura para manter as ondas no lugar sem deixar o cabelo duro ou pegajoso.

Depois de finalizar meu look com o toque final de um gloss labial, fui encontrar Breno na sala. Ele estava incrível, todo trajado de Nike, com uma camiseta branca bem cortada e um short. Seus tênis, também da Nike, eram tão estilosos quanto os meus.

— Uau, você está demais! — exclamei, impressionada com o esforço dele em combinar tão bem as peças.

— Você também está arrasando! — ele respondeu, me dando uma rápida olhada de cima a baixo. — Pronta para causar no Baile da Disney?

— Nasci pronta! — brinquei, pegando minha bolsinha de lado, uma pequena pochete prateada que batia certinho com os detalhes do meu vestido.

Descemos juntos para a garagem, onde o carro de Breno estava estacionado. O clima entre nós estava elétrico, a antecipação pela noite que nos esperava fazendo o ar vibrar. Entramos no carro, e Breno deu partida, dirigindo em direção à Vila do João. Logo chegamos à entrada da favela, onde não era permitido entrar de carro. Estacionamos ali mesmo e continuamos a pé.

Assim que começamos a entrar na favela, percebi os olhares curiosos das pessoas. A música já pulsava ao longe, um grave constante que fazia o chão vibrar levemente sob nossos pés.

— Sente essa vibe, Breno! — falei, quase tendo que gritar por causa da música.

— É outro nível, né? — ele respondeu, sorrindo enquanto nos guiava por entre as pessoas.

Caminhando, eu sentia os olhares se voltando para nós. Alguns reconheciam a empolgação de forasteiros vindo para curtir um dos bailes mais famosos do Rio, outros talvez avaliassem nossos trajes nada discretos. Mas isso não me incomodava; na verdade, até me alimentava, a atenção me fazia sentir a tal.

— Todo mundo está nos olhando — comentei, um pouco tímida, mas ainda entusiasmada.

— Relaxa, eles estão só admirando — Breno disse, confiante, puxando-me pela mão. — Vamos nos misturar, sentir a música, dançar como se ninguém estivesse olhando.

À medida que nos aproximávamos do coração do baile, a densidade da multidão aumentava. As casas coloridas e as ruas estreitas vibravam com a energia do funk que agora tocava alto e claro. Finalmente chegamos ao local, onde um grande palco tinha sido montado e estava realmente estilo Disney, e uma multidão já se aglomerava, dançando e cantando ao som dos DJs.

Enquanto Breno e eu nos empurrávamos pela multidão para chegar mais perto do palco, senti alguém tocar meu ombro. Virei, esperando encontrar mais um rosto desconhecido, mas para minha surpresa, era o Pantera. Ele era um antigo rolo da minha mãe, mas ao longo dos anos, tinha se tornado um amigo da família e alguém que eu gostava bastante. Mesmo sendo um dos caras influentes da cúpula do TCP, ele sempre teve um carinho especial por mim e pelo Breno, como se fôssemos da sua própria família.

— Ei, pequena! Olha só quem está aqui! — Pantera exclamou com um sorriso largo, me envolvendo em um abraço apertado. Seu abraço era sempre reconfortante, como um lembrete de tempos mais simples da infância.

— Pantera! Que surpresa te ver aqui! — respondi, sorrindo enquanto me desvencilhava do abraço para olhá-lo melhor. Ele estava com o mesmo visual de sempre, uma camiseta larga e jeans, mas com um cordão pesado de ouro brilhando no pescoço.

— Como eu poderia perder o Baile da Disney, ainda mais sabendo que minha garota favorita e o Brenola estariam aqui? — ele brincou, dando uma piscadela para Breno, que riu e cumprimentou Pantera com um toque de mão e um abraço.

— Cara, é sempre bom te ver — disse Breno, claramente feliz por encontrar um rosto familiar.

— Querem subir para o camarote? — Pantera ofereceu, apontando para uma área elevada, visivelmente mais tranquila e exclusiva.

— Sério? Seria incrível! — exclamei, animada com a ideia de assistir ao show de um lugar privilegiado.

— Claro, vocês são praticamente da família. Vamos, vou levar vocês — ele disse, nos guiando através da multidão.

Subimos umas escadas laterais que nos levaram ao camarote, onde a vista para o palco era deslumbrante. O espaço era menos apertado, e algumas pessoas nos olharam curiosas quando chegamos com Pantera, reconhecendo sua posição e influência.

— Vocês querem alguma coisa? Bebida? Comida? — Pantera perguntou, enquanto nos mostrava onde poderíamos sentar.

— Eu aceito um gin, por favor — pedi, enquanto Breno pedia um whisky.

Pantera acenou para um dos servidores e rapidamente fomos atendidos. Sentamos em um sofá que dava uma visão perfeita do palco. O som ainda estava alto, mas ali era possível conversar sem ter que gritar.

— Você cresceu tanto, garota. Lembro quando sua mãe te teve, era pequenininha. Lembro das festinhas de aniversário, de tu pela quadra de Heliópolis. — Pantera começou, um sorriso nostálgico nos lábios.

— Pois é, aqueles eram tempos bons. Você sempre foi tão legal com a gente. Lembro de você me defendendo dos outros garotos — comentei, rindo ao lembrar.

— E sempre vou defender — ele afirmou, sério por um momento antes de sorrir novamente. — Mas me conta, como está a faculdade? Sua mãe disse que você está estudando Medicina, certo?

— Sim, está bem puxado, mas estou gostando. Muito trabalho, muitas noites sem dormir, mas espero que valha a pena no final — expliquei, e ele assentiu, claramente orgulhoso.

— Eu não tenho dúvidas de que você vai conseguir, você sempre foi determinada. E você, Breno? Como vão as coisas? — Pantera se virou para Breno, incluindo-o na conversa.

— Trabalhando muito, tentando fazer acontecer, sabe como é, o pai tá rico bem novinho. Tô no ramo de investimentos. — Breno respondeu, e os dois homens começaram a falar sobre trabalho e planos futuros.

A conversa fluiu naturalmente, e enquanto conversávamos, o show começou. Orochi subiu ao palco, e a energia do lugar se elevou. Nós nos levantamos, prontos para dançar e cantar junto com a música.

(...)

Okumaya devam et

Bunları da Beğeneceksin

438K 1 1
A vida já é uma constantes mudança. Pra quê temer a mais uma reviravolta?
4.8K 167 28
Você me libertou, por favor, fique Quem foi que te enganou com essas fanfic? Com você eu tive meu valor Com você senti o melhor sabor Meu amor livre...
839 70 8
Nossa conexão é tão forte;eu juro que igual eu nunca vi...
124K 8K 29
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...