𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗔𝗠𝗜𝗟𝗬 ー LESTAPP...

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𝗖𝗥𝗜𝗔𝗥 uma criança não é um assunto fácil ainda, mas quando os dois melhores pilotos da atualidade são os... More

introdução - avisos
Apresentação - Personagens
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13.1
Capítulo - 13.2
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Especial de 10k | Parte um.
Especial - 10k | Parte dois.
Especial - 10k | Parte final.
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Especial de 20k. | Parte um.
Especial de 20k. | Parte final.
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32

Capítulo - 29

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LEMBRETE — A fanfic é tanto social mídia como narrativa, gosto de misturar esses dois mundos. Qualquer erro de ortografia por favor me avisem. (Capítulo dedicado para minha filha kokies2 que completou aniversário ontem)

VOTEM E COMENTE POR FAVOR.















MÔNACO| 15/04/2024

Checo andava apressado pelo o aeroporto, o mesmo não se importava com as câmeras ou com alguns fãs o puxando, tudo que o mexicano queria era sair daquela grande lugar o mais rápido possível mas tudo parecia difícil já que o mesmo tinha um grande buquê em seus braços e malas. O mesmo não entendia porque simplesmente não queria jogar o buquê fora, não queria se desfazer daquele presente tão inusitado.

O mexicano logo pediu um carro por conta própria, não queria ter que esperar por seu companheiro de equipe, Max. Checo tinha medo de encontrar com o britânico novamente, o maldito britânico do sorriso bonito. O mesmo que tinha o beijando a alguns dias atrás, o beijo não foi totalmente ruim, o homem de sardas poderia até sentir que gosto. Um sentimento de incerteza o cercava, afinal ele nunca possuiu um  relacionado com um homem antes.

— Merda de buquê gigante, por que Lewis tem que ser exagerado em tudo? Eu não sei ao menos quantas rosas tem isso. Disse o mexicano bufando observando o grande buquê.

O piloto da Red Bull sabia que ele não era um exemplo de fidelidade, o mexicano sabia que nem ao menos ele respeitava seu casamento, sempre ouve inúmeras traições principalmente da sua parte, sua esposa Carola também não ficava atrás, era uma linda mulher então é claro que tinhas seus casos assim como ele, com essas inúmeras traições das duas partes o relacionamento deles aínda funcionava. O casal eram como amigos, amigos que estavam casados, confuso né? Mas tudo isso por causa de seus filhos, se não houve divórcio até agora foi apenas por Carlota, Sérgio Jr, Emílio e Olívia, seus filhos.

Carola era uma boa mulher, muito paciência, bondosa e com uma grande lingua afiada. Aquela doce mulher era realmente muito mais que Checo merecia, o mexicano sabia que nunca tinha a amado verdadeiramente, até mesmo a mulher sabia. Após a mesma descobrir sobre as traições de seu marido, a mulher permaneceu muito calma, muito calma para quem tinha acabado de descobrir que seu marido tinha acabado de a trair. Checo ficou confuso no começo, mas depois de semanas descobriu também a infidelidade por parte de Carola.

COMEÇO DO FLASHBACK | 11/10/2023.

Checo estava sentado pensativo, não poderia acreditar no que tinha acabado de ver, sua esposa estava o traindo? Em sua própria casa, o mesmo não poderia acreditar. O mexicano realmente não acreditava que Carola poderia devolver na mesma moeda, e ainda pior pois traição foi em sua própria casa.

— Está me traindo? Eu realmente não acredito nisso. Checo indagou a mulher com um olhar confuso.

— Sérgio não haja inocentemente, muito menos tente me colocar na posição de vilã. Eu apenas fiz o mesmo que você, se você não quer estar comigo por mim tudo bem, mas tem milhares de homens por aí que querem. Falou a mulher mexicana rindo levemente.

Checo definitivamente não conhecia esse lado de Carola.

— Já que não suportarmos esse casamento deveríamos fazer a coisa mais sensata, se separar. Você não quer ficar comigo e muito menos com você, é o melhor para se fazer. Disse mexicano vendo o rosto de espanto de sua esposa.

— Não, definitivamente não. O que todos vão falar, eu não quero isso, devemos ficar juntos como um casal perfeito. Falou Carola com firmeza.

O piloto da Red Bull ficou confuso. Por que a mulher estava se negado a um divórcio? Era o mais lógico a se fazer em uma situação como essa.

— Você quer continuar com essa vida de mentiras apenas porque você se importa com o que as pessoas falam, você está se ouvindo Carola? Disse Checo com nervosismo, o mesmo não entendia porque a mulher parecia querer ficar nessa situação.

— Isso não é só pela mídia, e sim pelos meus pais. A última coisa que eu quero é receber as opiniões ácidas deles pelo meu casamento ter acabado, você sabe o quanto isso é importante para mim. Falou Carola pensativa.

O piloto da Red Bull sabia da relação complicada de Carola com os pais. A mulher mexicana nunca se deu bem com os mesmos, Carola faria de tudo para receber a aprovação e respeito de seus pais, a mesma só queria trazer orgulho para seus pais. A mexicana viu os olhos de seus pais brilharem quando anunciou que se casaria com um piloto de formula um, a mulher sentiu como se fosse a primeira vez que seus pais realmente tiveram orgulho dela, e Carola faria de tudo para não perder o orgulho de seus pais, algo que ela lutou a vida inteira para ter não escaparia de suas mãos tão facilmente.

— Mas continuar com essa farsa não será bom para nenhum de nós dois, você não se sente mal apenas fingindo que me ama incondicionalmente quando todos à nossa volta percebem ao contrário? Checo questionou a mulher a sua frente que parecia decidida sobre sua resposta.

A mulher mexicana apenas cruzou os braços ignorando completamente as palavras de Checo.

— Você realmente não vai dizer nada? Está decidida e satisfeita realmente com essa vida? Quando você poderia encontrar alguém que você possa amar verdadeiramente. Falou Checo incrédulo com a atitude de sua esposa.

— Eu não vou te dar o divórcio, tente de tudo, mas isso não funcionará. Eu estou decidida sobre a minha decisão, além do mais você não pensa nos nossos filhos? Como eles se sentiriam vendo os pais divórcio? Lembre-se de você mesmo, a sua infância Sérgio Perez. Disse Carola com um grande sorriso no rosto, enquanto Checo apenas desviou o olhar sobre a mulher à sua frente e levou para o chão.

Carola tinha conseguido atingir Checo, a mulher sabia muito bem. A infância de Sérgio sempre foi maravilhosa na opinião de todos, o mesmo nunca passou qualquer dificuldade financeira seu pai era um grande político no México e sua mãe era um modelo famosa também no seu país de origem, tudo na vida de Checo parecia incrível, certo? Sim, até os doze anos do Jovem, quando o pequeno Sérgio recebeu a notícia que seus iriam se separar, Checo se viu perdido o mesmo sempre viu seus pais como modelos de tudo em sua vida, eles eram o casal perfeito para o jovem Sérgio.

Depois do divórcio de seus pais, Checo passou a ser uma criança muito quieta, tímida, e até mesmo isolada de seus amigos. Xingar a todos era quase como um escudo para proteger sua dor, o mesmo passou a não acreditar mas no amor, casamentos era como um piada para piloto da Red Bull, seus pais se amavam tanto então por que um divórcio inesperado? Checo nunca entendeu. A decisão de Sérgio de casar partiu de seu pai, já que o ele tinha engravidado a jovem mulher em uma noite de bebedeira. Checo ao menos se lembrava dessa tal noite, mas aceitou se casar apenas para agradar seu pai. O mexicano não pensou em si, e agora vivia uma vida infeliz ao lado de um mulher que nunca amou. Sua mãe, Marilú, nunca concordou com o casamento, a mesma só foi no casamento pois Checo Insistiu muito.

— Está bem Carola, se quer continuar com o casamento nós vamos continuar. Falou Checo como um leve sussurro vendo o grande sorriso no rosto da sua esposa.

FIM DO FLASHBACK | 11/10/2023.


Carola estava decidida a nunca dar o divórcio para Checo, e assim o casamento deles funcionava. Afinal, conforme o tempo os dois se tornaram amigos, os dois até mesmo falavam abertamente sobre as pessoas que acabavam ficando, o único assunto proibido entre os dois era o divórcio. A mulher mexicana viraram um pessoal irreconhecível quando se tratava desse assunto.

— Senhor Perez, chegamos no seu destino final. Quer ajuda com as malas? Disse o motorista do carro tirando Sérgio de seu transe.

O mexicano já poderia ver sua casa pela janela, ao mesmo tempo que Checo queria estar logo em casa com seus filhos, uma parte dele queria estar em um paddock com todos os pilotos.

— Sim, obrigado. Falou Checo assentindo, enquanto fazia um leve sinal com cabeça.

O piloto da Red Bull logo saiu do carro com certa dificuldade pois tinha consigo com grande buquê para carregar, e o motorista o ajudou com as suas bagagens que estavam no porta-malas.

— Uau! Eu realmente não tinha visto um buquê tão grande em toda a minha vida, essa pessoa certamente quer te impressionar ou se desculpar, você tem sorte, senhor Perez. Falou o motorista já dentro de seu carro.

Checo ficou confuso.

— Como assim sorte? Perguntou o mexicano com a sobrancelha levantada.

— Sorte por ter alguém que se importa tanto com você, senhor Perez. Nem todo mundo recebe um gesto tão generoso hoje em dia, essa pessoa parece gostar muito de você mesmo de um forma tão exagerada. Respondeu o motorista dando partida em seu carro, deixando Checo completamente confuso.

Sergio caminhava até a entrada de sua casa pensativo. O mesmo pensava o que deu em Lewis para lhe dar algo com essa dimensão, não era algo caro mas também não era qualquer coisa. Rosas era algo tá clichê, tão clichê como Lewis Hamilton, o senhor perfeitinho tinha que ser perfeito em tudo? O piloto da Red Bull se perguntava.

Assim que Checo abriu a porta de sua casa e fechou atrás de si, viu toda sua família reunida na sala, seus filhos e Carola.

— Papai você finalmente está em casa, sentir tanto sua falta nesses últimos dias. Disse seu filho mais velho, Sérgio Jr.

O pequeno garotinho de apenas sete anos olhava para Checo com um brilho em seus grandes azuis, o pequeno menino estendia seus braços na direção de seu pai para o abraçar, um abraço cheio de emoções e saudades, afinal fazia uma semana onde os dois não se viam.

— Eu também sentir saudade de você filho, na verdade de todos vocês. Falou o mexicano com Sérgio Jr em seus braços, enquanto andava até o sofá onde estava seus dois filhos menores.

Calorta, uma adorável garotinha de cinco anos de idade com seus cabelos castanhos claros até os ombros, e seus olhos de corça azuis assim como de seu irmão mais velho. Já Emílio tinha cabelos castanhos claros, quase loiros com seus também olhos azuis.

O piloto da Red Bull ficava surpresa com quão parecidos seus filhos eram com Carola, o mesmo chegava até ter um pouco de ciúmes por seus filhos não se parecem tanto com ele, uma pequena birrinha que o mesmo nunca relevaria para ninguém.

— Papa, Papa, Papa! Balbuciou o pequeno Emílio no colo de sua mãe, com um sorriso no rosto após ver a aproximação de seu pai.

— Meu pequeno bebê, parece que estava com saudades de mim? Checo se sentou no sofá ao lado de Carola com Sérgio Jr em seu colo.

O pequeno menino apenas bateu palmas.

— Quelo colo, papa. Murmurou o pequeno garotinho com dificuldade pela chupeta, estendendo seus braços em direção ao homem mexicano.

Com ajuda de Carola, a mulher mexicana colocou a pequena criança no colo de Checo, enquanto o menino parecia finalmente se acalmar da agitação após finalmente descansar a cabeça no peito de seu pai.

— Papai é bom te ver, eu senti muito saudades de você, eu vi sua corrida, você foi tão bem. Mas o que é esse grande buquê jogado no chão da sala? Por que tem tantas rosas? Eu nunca vi tantas rosas na minha vida. Disse Calorta finalmente aparecendo no campo de visão de Checo com uma rosa em sua mão.

— Eu ganhei de presente. Falou Sérgio com nervosismo.

Carola que estava sentada ao lado de seu marido, rapidamente se levantou e se dirigiu até o local onde sua filha disse que  estaria o buquê, logo voltando com o grande buquê em seus braços.

— E quem te daria um presente tão grande? Carola disse com uma sobrancelha levantada.

— Presente de um torcedor. Falou Sérgio um pouco apreensivo.

O mesmo agradecia internamente por ter guardado o bilhete de Lewis no seu bolso, Checo não queria imaginar a reação de Carola se visse o bilhete.

— Um torcedor que com toda certeza apaixonado por você papai. Disse a pequena Calorta rindo com seu irmão mais velho.

— Um torcedor apaixonado pelo o papai? Mas ele ou ela nem deve conhecer o papai direito, como se apaixonaria assim? Perguntou Sérgio Jr com o rosto confuso.

Calorta bufou.

— Não seja burro irmão, é muito fácil se apaixonar por alguém. Talvez não seja paixão e sim admiração. A garotinha afirmou com os braços cruzandos, o que fez Checo achar extremamente adorável.

— Assim como você sente admiração pelo o Lewis Hamilton? Ou é paixão? Perguntou Sérgio Jr com um sorriso para irmã, o que fez as bochechas da pequena garotinha ficarem vermelhas.

O piloto da Red Bull sentiu seu coração bater mais forte com a menção do nome de Lewis, o mesmo se sentia nervoso.

— Não é paixão Sérgio...eu apenas admiro ele, Lewis é um grande piloto e eu sou sua maior fã. Falou Calorta afirmando com um tom envergonhado, a menção de sua ídolo sempre deixava a jovem garota com vergonha.

Não era segredo para ninguém que Carlota era uma grande fã do piloto britânico, a garota sempre deixou claro sua admiração pelo mecerdista. A menina dos olhos azuis tinha uma coleção inteira de coisas do mecerdista, além de ser torcedora da equipe do mesmo, afinal como a mesma afirmava ela é a maior fã de Lewis Hamilton.

— Aliás papai, eu queria perguntar sobre Lewis, você falou com ele no paddock? Você falou sobre mim para ele? Nós poderíamos convidar ele para um almoço aqui em casa, eu adoraria conversar com ele. Disse Calorta com um grande sorriso no rosto.

— Não, foi muito complicado mi pequeña niña, nós não somos da mesma equipe então eu raramente vejo ele no paddock, bem, eu vou ver Olívia. Eu não vi ela ainda, também estou com saudades dela. Falou Checo apressadamente deixando Sérgio Jr sentando no sofá e entregando Emílio para Carola.

Checo saiu rapidamente do local, o mesmo odiava mentir para sua garotinha, a mesma gostava muito de Lewis, mas Sérgio estava com medo. Medo pela a menção do nome de Lewis Hamilton, desde o beijo, Checo evitou qualquer interação com o britânico. Sergio não entendia porque se sentia nervoso todas as vezes que pensava no beijo, o mesmo nunca havia beijado um homem antes, foi diferente, mas não um diferente ruim.

Sentir os lábios do mecerdista contra os seus foi uma sensação nova, Lewis era um campeão, ou melhor um heptacampeão, Checo sempre se sentiu como se fosse nada na presença do britânico, afinal eles tinham quase a mesma idade, mas não as mesmas conquistas, aquilo era frustante para Checo.

— Olivia eu não entendo o que está acontecendo comigo. Eu nunca beijei um homem antes e quando eu beijo um tinha que ser logo o senhor perfeitinho. Tinha que ser justo o Lewis Hamilton, esse idiota. Checo bufou enquanto fazia um leve carinho no bebê adormecido no berço.

Beijar um homem foi uma sensação diferente, as mãos quentes e grandes de Lewis apertado suas bochechas e mandíbula, os olhos castanhos claros fixados em si, os lábios grossos tomando completamente os seus. Tudo isso foi tão bom, Hamilton era bom até mesmo beijando. Mas Checo se sentia diferente, nenhum de seus inúmeros amantes foi um homem, e agora ele tinha um beijo e um grande buquê dando por um homem, e não qualquer homem era de Lewis Hamilton o heptacampeão do grid.

— Eu sou sortudo por ter recebido tudo isso do maiorial e heptacampeão Lewis Hamilton? Disse Checo se lembrando das palavras do motorista.

Talvez o piloto da Red Bull era um grande sortudo mas ainda não tinha percebido, afinal beijar um homem não foi tão ruim, desde que esse homem fosse Lewis Hamilton.


17/04/2024

Raiva e irritação, essas eram as palavras que definiam tudo que Checo sentia. O mexicano era uma pessoa mal humorada naturalmente, principalmente de manhã, o mesmo odiava acordar de manhã cedo, principalmente por ter insônia e não conseguir dormir muito bem a noite. Por que as coisas mais importantes do dia tinham que sempre ser de manhã, o piloto Red Bull nunca poderia entender. Checo queria apenas sua cama, era pedir muito.

— Vamos Checo se anime, as entrevistas são sempre divertidas. Falou Yuki balançando os ombros do homem mais velho com suas pequenas mãos.

Checo bufou.

— Divertido para você que é um jovem piloto. Experimente fazer isso por mais de dez anos e você vai achar insuportável. Reclamou o mexicano com uma carraca no rosto.

O mexicano estava realmente de mal humor, nem mesmo Yuki com toda doçura e alegria poderia amolecer o coração ranzinza de Checo.

— Não seja tão malvado Checo, eu vi que o repórter de hoje é uma jovem mulher, ela tem a minha idade, provavelmente ela não vai ser tão chata quanto os jornalistas velhos e chatos. Disse o japonês sentando-se ao lado do homem mais velho.

— Ótimo, então vai ser uma intrometida como você. Eu conheço bem essa geração de repórteres, eles perguntam sobre cada detalhe da nossa vida pessoal, menos algo realmente relevante. Pontuou o mexicano com as mãos na cabeça.

— Você é pior que Max quando está mal humorado. Falando nele onde está ele? Eu pensei que ele também estaria aqui para a entrevista. Perguntou o japonês com uma sobrancelha levantanda.

— Ele simplesmente se recusou a comparecer à entrevista de hoje falando que tinha coisas mais importantes para fazer. Vantagens de ser o primeiro piloto da equipe. Bufou o mexicano com irritação.

Checo se perguntava porque os primeiros pilotos tinham tantas vantagens dentro das pistas e fora delas. Max poderia muito bem se recusar a fazer um entrevista ou até mesmo tomar seu lugar na corrida se o mexicano estivesse em uma posição melhor na corrida, claro que isso não era culpa do holandês e sim ordens da equipe. Mas aquilo para o mexicano era totalmente injusto.

O mexicano apenas deitou sua cabeça sobre o encosto do sofá enquanto ouvia o japonês falar, Yuki era sempre muito falante o mesmo falava pelos cotovelos. Alguns assuntos Checo ao menos entendia apenas concordava com a cabeça.

— Pierre, eu não sabia que você estaria aqui. O que está fazendo aqui? Meu amor é tão bom te ver. Gritou Yuki saltando do sofá onde estava com Checo e andando rapidamente para o francês.

Checo levantou a cabeça visualizando a cena onde Yuki pulou sobre colo de Pierre com um grande sorriso, o mesmo sorrio levemente vendo o jovem casal. Eles eram um casal bonito na opinião de Checo. Mas logo o sorriso no rosto do mexicano de desmanchou quando viu Lewis atrás de Pierre.

— Mas o que esse maldito está fazendo aqui, mierda Sergio, porque nunca se puede tener un día tranquilo. Checo sussurrou para si mesmo vendo o homem britânico caminhar em sua direção.

O homem de sardas queria simplesmente fugir daquele sala de reunião, o mesmo não poderia acreditar que Lewis Hamilton estava alí vindo na sua direção.

Mi chico, é ótimo finalmente te ver. Como você está? Nós não nos falamos desde a última corrida. Disse o britânico se sentando ao lado do mexicano.

Checo queria tanto sair dessa situação, queria simplesmente fugir daquela sala. Mas sabia que teria problema com seus dirigentes.

— Não vai me responder Checo? Estou falando com você. Você nem ao menos me agradeceu pelo meu presente, você gostou? Falou Lewis com um sorriso presunçoso no rosto.

O piloto da Red Bull poderia ouvir a risada de Yuki e Pierre, Checo certamente sentia vontade de matar o jovem casal.

— Não estou te ignorando. Eu apenas não estou em um dia bom, apenas isso. Respondeu Checo desviando do olhar de Lewis.

O homem mais velho o deixava nervoso e Checo não sabia o porquê.

— Se quiser eu posso te fazer sentir melhor. Disse o mercedista com um grande sorriso no rosto.

Merda. Lewis Hamilton realmente estava flertando com ele? O senhor certinho realmente estava flertando com um homem casado? E por que aquilo fazia seu estômago revirar? E por que nervosismo estava tomando conta de si? Checo se perguntava enquanto observava o rosto do britânico se perguntando se aquelas palavras que acabaram de sair da boca do homem mais velho eram realmente verdadeiras e não apenas fruto de sua imaginação.

— As pessoas dizem que minha companhia é ótima. Disse o britânico vendo a confusão no rosto de Checo.

— Merda Checo. A última vez que eu ouvi isso foi de Pierre, e acredite ele me levou para cama. Falou Yuki sorrindo para Pierre.

— Vale pontuar Mon cher, que você ficou tão vermelho quanto Checo está agora. As reações de vocês dois são parecidas e muito engraçadas. Lembro-me que naquele dia foi realmente emocionante, eu adorei aquela noite. Disse o francês apertando a cintura do japonês contra seu corpo.

— Vocês dois, seus jovens hormonais de merda, é melhor parar de falar essas besteiras e parar de pensar o que vocês estão pensando, porque não é nada disso. Além do mais eu não quero saber da vida sexual de vocês. Checo reclamou o casal com o rosto completamente ruborizado sentindo como se suas bochechas estivesse fervendo.

— E o que eles estão pensando Checo? Perguntou Lewis olhando para o mexicano fixamente, como se estivesse memorizando todo o rosto do mesmo, cada lugar.

Checo definitivamente depois de matar Yuki e Pierre mataria Lewis. O britânico não afirmou em sua carta que se sentia arrependido pelas provocações, piadas e as brincadeiras de mal gosto, então por que estava fazendo isso com ele novamente? Neste exato momento.

— Cala boca Hamilton e de preferência pare de falar comigo. Falou o mexicano completamente vermelho.

Lewis sabia como deixar o mexicano completamente nervoso, era praticamente um dom do britânico um dom que Checo detestava.

— Desculpe interromper os senhores, mas a reporte já está aqui. Peço que se coloquem nos seus lugares e daqui a alguns minutos vamos começar a entrevista. Disse uma assessora ruiva com um óculos grandes entrando na sala de reunião, chamando a atenção dos pilotos.

— Venha Pierre você vai se sentar do meu lado. Falou Yuki puxando o francês pelo braço.

No sofá, Yuki e Pierre estavam sentados lado a lado, com o francês na ponta e o japonês no meio de Lewis e Pierre, enquanto o britânico estava do lado de Checo que estava sentando na ponta do sofá. O jovem casal conversava animadamente em seu próprio mundo, esquecendo completamente dos outros dois pilotos, Yuki estava recostado no ombro de Pierre enquanto ele estava com o braço ao redor do menor. Seus sorrisos revelavam a intimidade que compartilham, sem se importar com a equipe de filmagem que entrava na sala arrumando os equipamentos para a entrevista que aconteceria em alguns minutos.

Checo se sentia tão nervoso, que apenas olhava para o chão. O mesmo se sentia como se tivesse sozinho naquela sala com Lewis, já que o homem britânico não tirava os olhos de si, um olhar tão intenso que Sérgio se sentia constrangido.

— Aqui está seu microfone senhor Perez, quando for responder alguma pergunta use, mas não muito próximo se não pode causa interferência no som. Disse um dos funcionários da equipe de filmagem entregando o instrumento para o mexicano, que tinha um olhar confuso.

Lewis apenas riu da reação de Sérgio, o que deixou o piloto da Red Bull mais nervoso do que já estava. Hamilton estava mexendo com Perez.

Todas as câmeras estão posicionadas para os pilotos com a luz branca, os cercados, e uma jovem repórter sentando em uma cadeira em frente das câmeras.

— Boa tarde, pessoal! Meu nome é Amber Davis, e você está assistindo a bbc news. Estamos aqui com os incríveis pilotos de Fórmula um, Pierre Gasly, Yuki Tsunoda, Sérgio Perez, mas conhecido como Checo e por último nosso heptacampeão Lewis Hamilton. Nossas grandes estrelas do automobilismo vão nos contar como foi a última corrida no emocionante circuito da Arábia Saudita. Vamos ter uma conversa exclusiva sobre as experiências dessa prova e as estratégias que os pilotos estavam usando para a conquista desse grande prêmio. Disse a jovem mulher com entusiasmo.

Yuki e Pierre sorriso alegremente para as câmeras, e Lewis acenava levemente enquanto Checo apenas não tentava demonstrar o nervosismo pelas inúmeras câmeras e o mecerdista que estava do seu lado.

— Com todos esse entusiasmo podemos começar com a primeira pergunta, que é para você Checo. Falou Amber com um grande sorriso no rosto.

Merda, tinha que ser logo para mim. Pensou o piloto da Red Bull.

— Certo, vamos lá. Disse Checo fixando seu olhar para jovem ruiva pois sentia que Lewis ainda estava olhando para si, e a última coisa que o mexicano queria era que seu olhar se encontrasse com o do britânico.

— Na última corrida, soubemos que você fez algumas reclamações sobre o sistema de freios do seu carro, no seu rádio para os engenheiros. Você poderia nos dizer mais sobre esses problemas que enfrentou e como você e sua equipe estão trabalhando para resolver essas questões antes da próxima corrida, que vai acontecer no Japão no circuito de Suzuka? Perguntou a jovem mulher.

Tinha que ser logo essa pergunta? Justo com um dos seus maiores problemas nas pista, se não o maior, hoje não é mesmo seu dia Sérgio Perez. Pensou o piloto da Red Bull para si mesmo.

— Sim, desde o início da minha carreira na Fórmula um, tenho lutado um pouco com o sistema de freios. É uma área em que sempre busco melhorar, mas, infelizmente, tem sido um desafio constante para mim. No entanto, estou determinado a superar essa dificuldade e trabalhar em conjunto com minha equipe para encontrar soluções que melhorem meu desempenho nas corridas. Falou o mexicano com confiança no microfone, o mesmo se sentia feliz por não ter gaguejando e muito menos errado alguma palavra.

Sergio sentia que as coisas poderiam melhorar, era só uma entrevista.

— Se quiser, meu grande companheiro de grid a anos, eu posso te levar até meu carro e te ensinar a como usar os freios adequadamente. Disse o britânico com um grande sorriso presunçoso no rosto, piscado levemente para Checo.

O britânico tinha um olhar fixo no rosto do mexicano desde o momento que entrou na sala, mas aquela foi a primeira vez que Checo retribuiu o olhar. Sergio estava completamente vermelho e sem reação, o mesmo não poderia acreditar no que o homem tatuado tinha dito na frente de todas as câmeras.

Yuki e Pierre por outro lado só poderiam rir da reação assustada de Checo, que estava com a boca aberta, bochechas vermelhas e uma expressão de êxtase. Aquilo tinha sido claramente um flerte não um simples convite amigável, todos da sala tinham percebido desde os funcionários da equipe de câmeras, som e luz a jornalista que tinha uma expressão de surpresa. Ninguém esperava por uma resposta dessa.

— Bem, com isso vamos para a próxima pergunta, que é para você Yuki. Disse Amber tentando quebrar o clima de tensão que pairava por toda a sala.

Durante toda a entrevista, Checo permaneceu em silêncio, mantendo-se reservado em seu próprio espaço e interagindo apenas quando necessário. Enquanto isso, Yuki e Pierre assumiram o protagonismo, engajando-se mais com as câmeras e a jornalista, assegurando o fluxo da reportagem. O mexicano estava extremamente envergonhado pela fala de Lewis, aquela simples frase fez o mesmo ficar pensativa durante toda a entrevista.

Enquanto a jornalista fazia suas perguntas, Checo podia sentir ocasionalmente olhares nada discretos na direção dele, eram todos de Lewis, claro. O homem tatuado ao seu lado não era nada discreto, o piloto da Red Bull até mesmo pegou Lewis sorrindo para ele algumas vezes, aquilo o deixava
apreensivo, mas o pior parte para Sérgio foi os toques do mercedista sobre si. Como os dois estavam sentados lado a lado, a perna de Lewis roçava suavemente na de Checo. Cada contato, embora sutil, enviava uma onda de nervosismo através do mexicano, o mesmo podia sentir seu coração acelerando enquanto tentava manter a compostura, desviando o olhar para evitar o contato visual constrangedor com Lewis.

Cada vez que Lewis se mexia, o corpo do mexicano parecia reagir instintivamente, um misto de ansiedade e vergonha percorriam as veias de Checo. O piloto da Red Bull tentava disfarçar o desconforto, mas sua mente continuava a se fixar na sensação eletrizante que a simples proximidade do britânico sobre si o causava, afinal Lewis parecia não estar nem um pouco preocupado que todos tivessem notado, mas Checo sim.

O britânico por outro lado apenas observava o mexicano ao seu lado, como se quisesse capturar todos os movimentos do homem mexicano, enquanto Checo respondia às perguntas da jornalista com confiança e um com um pouco de nervosismo perceptível, Lewis admirava a postura firme e sua expressão confiante. A cada resposta que o piloto da Red Bull respondia, ele notava a profundidade de seu conhecimento e a paixão em suas palavras, o mercerdista ficou encantado.

Conforme os anos o heptacampeão, nunca tinha reparado tanto no homem mexicano, depois do beijo entre eles é como se uma tela preta tivesse caindo dos olhos de Lewis, e o mesmo passou a ver Sérgio com outros olhos. O britânico sabia que estava atraindo por Checo, depois do beijo o mesmo passou o final de semana todo pensando no homem menor, o mesmo não saia de sua cabeça, até mesmo em seus sonhos o mexicano começou a aparecer.

— Pierre, vamos logo. Nossa reserva para o restaurante é daqui a uma hora, e eu não quero perder. Disse o japonês puxando o francês pelo braço até saida.

Checo nesse exato momento foi tirando dos seus pensamentos quando ouviu a porta se fechando, o mexicano olhou em sua volta e percebeu que toda a equipe de gravação e a repórter não estava mais na sala, aparentemente o mesmo estava sozinho.

Cariño. Disse uma voz rouca e firme no ouvido de Checo atrás do mesmo, o que fez o mexicano pular de susto.

O mexicano se virou e viu Lewis rindo atrás de si, enquanto o mesmo vinha em sua direção se sentar ao seu lado como na reportagem a alguns minutos atrás.

— Você está louco seu idiota? Quem você acha que é para me assustar desse jeito?  Você não pensa antes de agir, seu filho da puta. Reclamou o mexicano enquanto via Lewis rir de si

— Por que você xinga tanto? Isso certamente não combina com você. Perguntou o britânico se aproximando de Checo.

— Isso não te interesse, a forma como eu falo ou deixo de falar, interessa apenas a mim. Além disso, cada indivíduo nesse país tem sua própria maneira de se expressar. Disse Checo se levantando andando até a porta, enquanto caminhava o mesmo poderia ver o rosto brincalhão de Lewis.

O que diabos aquele europeu de merda estava planejando? O mexicano se perguntava em seus pensamentos.

O piloto da Red Bull se aproximou da porta com cautela, ansioso para escapar daquele lugar sufocante, o mesmo não aguentava ficar mais um minuto naquela sala. Com mãos trêmulas, o mexicano tentou girar a maçaneta, mas a porta não cedeu. Confuso, o mesmo tentou novamente, mais forte dessa vez, mas o resultado foi o mesmo: a porta permaneceu firmemente fechada.

— O que você fez seu merdinha? Você nos trancou aqui? Checo perguntou com nervosismo vendo o homem tatuado vir em  sua direção.

O coração de Checo acelerou ao perceber que estava preso ali com Lewis, os olhos do mexicano se encontraram com os do britânico, com uma mistura de raiva e nervosismo. Uma sensação de desamparo começou a se instalar no homem de sardas, enquanto tentava processar a realidade que estava nesse exato momento

— Você realmente não para de xingar em nenhum momento. Disse Lewis levando seu braço até a porta, descasando sua mão no local com Checo entre seu corpo e a porta.

O mexicano estava completamente vermelho, Lewis Hamilton estava enlouquecendo.

— Você está bebendo ou se drogando? Por que está agindo assim comigo? Você acha que eu não percebi seus olhares durante toda a entrevista, ou como você me tocava a todos segundo? E o que diabos foi aquilo de me levar até seu carro? Você definitivamente está perdendo a cabeça. Gritou Checo no rosto de Lewis, não vendo qualquer expressão no rosto do britânico que tinha apenas um sorrisinho de ladinho.

O piloto da Red Bull via o olhar do mecerdista que parecia totalmente focado em seus lábios.

— Talvez eu esteja perdendo a cabeça, ou talvez eu apenas te queira muito Sérgio Perez. Falou Lewis vendo os olhos de Checo se arregalarem.

O britânico adorava como mexicano era sempre muito expressivo.

— Eu sou casado. Afirmou Checo com o rosto completamente ruborizado.

— Não se preocupe, eu acho que Carola não se importa tanto com suas traições, muito menos teria ciúmes. Eu sei muito bem de sua vida fora das pistas, a mídia deixa bem claro como você trata seu próprio casamento. Disse o mecerdista vendo como Checo mordeu os lábios com ansiedade.

Lewis sentia tanta vontades de beijar o mexicano mas não poderia fazer isso sem a permissão de Checo.

— O que está dizendo seu imbecil? Você acredita mesmo nas merdas que a mídia diz? Como você é bobo Lewis, bobo demais para alguém da sua idade. Falou Checo com um leve sorriso no rosto, o mesmo não deixaria Lewis continuar por cima de si.

— Se você diz eu acredito em você, eu não acredito que alguém tão hermoso possa mentir assim. Você gostou do meu presente? Você ao menos me agradeceu, que mal educado você Checo. Disse Lewis levando sua outra mão para a mandíbula do mexicano, com os dedos tatuados do homem mais velho apertando as bochechas avermelhadas do piloto da Red Bull com uma certa pressão.

— Eu odiei, eram rosas demais, um buquê muito grande, pesado e eu ao menos sei quantas rosas tinham aquilo, você é muito exagerado. Sabe Hamilton, no seu bilhetinho você disse que respeitaria meu casamento, eu não vejo nenhum respeito na situação que você está me colocando. Falou o mexicano olhando vendo o corpo do britânico completamente colado com o seu.

— Eram trezentas e sete rosas. Disse Lewis lambendo os lábios enquanto apertava mais as bochechas do mexicano

o mesmo adorava como aquela parte do rosto de Checo eram tão macia.

— Trezentas e sete rosas? Estava sem dinheiro para completar trezentas e e dez rosas? Checo riu com dificuldade pois os dedos de Lewis em suas bochechas atrapalhavam um pouco.

—Não fale bobagens, meu Checo. Tenho recursos de sobra para encher o autódromo de Hermanos Rodríguez com rosas, se assim você desejar. Trezentas e sete rosas... Sabe por que esse número específico? Trezentas, em homenagem aos preciosos momentos que passamos juntos na sala da Mercedes, totalizando trezentos segundos, e sete em reverência aos meus sete campeonatos mundiais, todos eu dedico inteiramente a você. Disse o mercerdista apertando seu corpo contra o do piloto da Red Bull.

Checo não poderia acreditar no que estava ouvindo, por que Lewis estava dizendo isso para ele? Lewis Hamilton tinha acabando de dizer que dedicava seus sete campeonatos mundiais para ele, definitivamente aquele homem estava louco.

Lewis olhava atentamente para Checo esperando qualquer reação do homem que parecia estar em seu próprio mundo, mas não justamente aquela. O mexicano tinha dando um chute no meio de suas pernas, o britânico sentiu suas pernas enfraquecerem por causa da dor, o mesmo estava no chão tentando recuperar o fôlego.

— Não, definitivamente não. Isso não pode estar acontecendo. Falou Checo com nervosismo, o mesmo não conseguia processar o que Lewis tinha acabado de dizer.

Checo realmente era rápido mesmo fora das pistas, mesmo sem um carro, isso Lewis tinha que admitir, durante todo seu momento de dor o mexicano apenas o olhava com um rosto de surpresa e espanto.

— Está louco seu merdinh-...mi amor, sabe o quanto isso dói. Merda, eu nunca na vida recebi uma rejeição assim, se não queria precisava apenas falar não. Disse Lewis respirando fundo.

— I-isso é tudo culpa sua. Como você pode dizer essas coisas para mim, o que você esperava? Disse Checo se virando enquanto girava a maçaneta.

O mexicano tentou novamente abrir a porta, o mesmo girava e girava a maçaneta, mas sem sucesso. Os dois pilotos estavam realmente tracados, e aquilo só fazia a ansiedade de Checo aumentar. O mesmo bateu o punho na porta e voltou seu olhar para chão onde estava Lewis, o britânico estava com as mãos em cima da superfície de sua própria calça, massageando o local onde Checo tinha chutado segundos atrás.

— Como você viu ainda estamos presos aqui, e você me deu um grande chute. Será que você pode me ajudar a pelo menos a sentar no sofá, seria melhor que o chão. Falou o britânico com um sorriso presunçoso no rosto, enquanto via o mexicano apenas assentir com a cabeça.

Checo se aproximou de Lewis estendendo a sua mão com gentilmente ajudando Lewis a se levantar do chão, enquanto o britânico apoiava um braço na cintura do mexicano para manter o equilíbrio, e Checo tinha seu braço sobre os ombros de Lewis para o ajudar. Com um braço em volta de Checo, e o mexicano tão perto de si servindo como apoio, Lewis podia sentir o perfume do mesmo um perfume dócil e suave, como um perfume infantil. Com cada passo até o sofá, o mercerdista aproveitava para respirar mais fundo, deixando-se levar pelo aroma que o transportava para um lugar de calma e de conforto. Com cuidado, Checo guiou o britânico até o sofá, onde Lewis se sentou confortavelmente, o mexicano fez o mesmo se sentando ao lado do britânico.

Lewis olhava para Checo analisando como o homem mais novo estava nervoso, o homem de sardas mexia suas próprias mãos em seus colo enquanto olhava para cada canto da sala.

— Pare de me olhar com esses olhos. Disse Checo depois de alguns minutos que estavam sentados ali.

— Que olhos? Como eu te olho Sérgio Perez? Lewis perguntou com um tom de brincadeira.

Checo bufou.

— Não sei. É um olhar que eu desconheço, mas você não olhava para mim alguns meses atrás, é estranho. Falou Checo olhando para Lewis.

— As coisas mudam. Talvez eu tenha percebido uma coisa que eu nunca tinha visto antes, mas estava na minha frente todo esse tempo. Disse o mercedista com sinceridade e um leve sorriso no rosto.

Sinceridade, que o piloto da Red Bull sentia. Lewis definitivamente estava louco, mas pelo menos não estava mentindo.

— Que coisa séria essa? Checo perguntou apreensivo tinha medo o que Lewis poderia dizer.

Não era como se o britânico fosse dizer aquilo, definitivamente Lewis não diria aquilo, ele não poderia dizer.

— Eu quero passar mais tempo com você, eu quero estar com você sempre, eu quero te beijar e te abraçar. Algo dentro de mim desde o dia da sala da Mercedes pede para mim ficar ao seu lado, é o que eu estou sentindo. Lewis disse como se estive tirando um peso de suas costas.

Sergio respirou fundo.

Gracias a Dios. Ainda bem que você não disse aquilo, eu realmente estou aliviado. Falou Checo com um grande sorriso no rosto, com alívio em sua fala.

Lewis estava sem entender, o mesmo estava com uma sobrancelha franzida.

— O que seria "aquilo"? Que você se refere como ainda bem que eu não disse? Perguntou Lewis sem entender o que o mexicano queria dizer.

— Por um momento eu achei que você iria dizer que me amava. Falou Checo dando os ombros.

Aquilo era um alívio para o mexicano, já para o britânico não. Lewis se perguntava se seria tão ruim se ele disse para Checo que estava começando do mesmo.

—Não se preocupem, ainda é muito cedo, mas sem dúvida alguma, compartilharei isso com você, quer você gostar ou não, são meus sentimentos, e eu não vejo problema algum em expressá-los abertamente. Disse Lewis, com um tom de voz carregado de determinação.

Checo tinha percebido o tom Irritação na fala de Lewis, o mexicano sabia que o britânico era a pessoa mais calma que conhecia, o que era estranho para o esporte que eles estavam e praticavam. Mas Lewis conseguia, impressionante para o homem de sardas.

— Mas eu vejo. Falou Checo com hostilidade.

— Por que? Alguém que gosta de você é tão ruim na sua visão? Você deveria se sentir especial, afinal um heptacampeão está gostando de você. Disse o mecerdista em tom do britânico enquanto via o rosto do piloto da Red Bull se avermelhar.

Que te jodan a ti y a tus títulos mundiales. Entendeu isso seu britânico de merda. Falou Checo enquanto ouvia a risada alta de Lewis.

— Para sua sorte, Sérgio Perez, no he faltado a mis clases de español. Falou o britânico se aproximando para falar a última parte perto o bastante dos lábios do mexicano.

— Que sotaque estranho é esse? Você definitivamente não é bom no espanhol. Disse Checo rindo.

— Eu estou me esforçando, okay. Pelo menos veja o meu esforço. No es bueno para ti mi amor? Falou Lewis com um tom de indignação com um leve sorriso no rosto.

— Não está nada bom. O espanhol definitivamente não é para você, apenas aceite Lewis. Disse o mexicano com um sorriso presunçoso.

O britânico encostou a cabeça no encosto de sofá e apenas riu e bufou. O mesmo se perguntava como o mexicano poderia ser tão difícil.

Os dois pilotos estavam em uma conversa animada, Lewis e Checo mergulharam em uma série de tópicos, desde trivialidades do dia a dia até assuntos mais profundos e pessoais. Os dois até dividiram assuntos sobre os carros e seus companheiros de equipe. O tempo parecia se dissolver enquanto trocavam risadas e compartilhavam histórias. Lewis mal percebia que as horas avançavam, tão imersa por estar na presença do mexicano. Cada momento juntos só aumentava a certeza do que o britânico já sabia: estava profundamente apaixonado por Sérgio Perez.

— Minha bateria definitivamente morreu e eu estou morrendo de sono e fome. Reclamou o piloto da Red Bull com uma leve careta enquanto esfregava os olhos.

Lewis notou que os olhos do mexicano começaram a pesar, revelando sinais de cansaço evidentemente.

— Eu deveria ter pensando nisso, desculpe. Por favor deite-se aqui, pelo menos você descansa melhor. Falou o mercedista apontando para seu ombro.

A essa altura do campeonato o mexicano apenas aceitou, não iria brigar ou insultar Lewis o mesmo estava muito cansado para isso. O britânico se sentiu feliz pelo o mexicano ter aceitado sem reclamar, aquilo acendeu uma chama de esperança em seu coração. Então, com um gesto terno, Lewis retirou sua jaqueta e cobriu Checo com delicadeza, o mercedista poderia jurar que viu um leve sorriso no rosto do piloto da Red Bull, mas não comentário sobre isso agora.

— Como assim você "deveria ter pensando nisso?" O que você quiser dizer com isso?  Perguntou Checo enquanto olhava para cima pois estava com sua cabeça apoiada no ombro de Lewis.

— Eu pedi para Susie nos trancar aqui. Disse o britânico com os olhos fechando esperando os inúmeros insultos ou até mesmo um tapa que ganharia do mexicano, mas apenas ouviu uma leve risada.

— E ela aceitou tão facilmente? Perguntou Checo com curiosidade.

— Eu revelei para ela como eu estava me sentindo sobre você e bem...ela disse para mim tomar cuidado e disse que se realmente quisesse estar com você ela me apoiaria e me ajudaria. Eu não posso negar que foi uma grande ajuda. Falou Lewis vendo as bochechas de Checo se avermelharem.

— Eu também não posso negar que foi uma grande ajuda, tenho que admitir que você não é uma companhia tão ruim como eu pensava. Disse Checo com um grande sorriso no rosto.

Lewis estava encantado, o mundo do britânico estava em festa internamente. Ver o mexicano com um grande sorriso para si, com os lábios avermelhados, as bochechas coradas, os grandes cílios em seus olhos castanhos claros tão chamativos e as lindas sardas decorando seu rosto eram demais para o pobre coração do mercedista.

— Merda Checo. Eu poderia ser seu amante para o resto da vida, eu aceitaria ser a segunda opção se fosse por você. Falou Lewis com um tom de brincadeira enquanto via o mexicano rir alto.

— Não diga besteiras Lewis, você merece muito mais. Você é um homem muito bom para viver às escondidas comigo, hipoteticamente falando é claro, se eu gostasse de homens. Disse o mexicano vendo o olhar surpreso do britânico.

— Você retribuiu meu beijo, e está dizendo que não gosta de homens? Perguntou Lewis.

— Eu retribuir porque eu não sabia o que fazer, além do mais não foi o pior beijo da minha vida. Mentiu o mexicano tentando passar confiança para o britânico.

— Claro que não foi um beijo ruim, você estava beijando Lewis Hamilton definitivamente não tinha como ser ruim. Disse o mercedista com um tom de brincadeira.

— Você é uma grande idiota mas um idiota legal. Eu achei muito bonito você dizer que dedicou seus sete campeonatos mundiais para mim, eu sei que não reagir da melhor maneira mas foi porque eu não esperava, ninguém espera ter algo desse valor dedicado para si, você não deveria dedicar algo assim para mim, nós nos conhecemos a anos mas até semana passada eu poderia jurar que você era um babaca tentando ser perfeito em tudo apenas por sua imagem. E como diabos você contou os segundos que passamos juntos naquela maldita sala?Falou o mexicano bocejando.

— Eu posso dedicar meus campeonatos para quem eu quiser, então eu dedico para você porque você é especial para mim, e como são meus eu posso fazer o que eu quiser. E sobre como eu contei os segundos eu vou te explicar, eu olhei as câmeras de segurança, eu contei desde o segundo que Alice foi ao banheiro deixando nós completamente sozinhos até o segundo do beijo. Totalizando cinco minutos em trezentos segundos. Explicou o mercedista vendo a surpresa no olhar no piloto da Red Bull.

Após mais alguns minutos de conversam os olhos de Checo começaram a se fechar lentamente, e pequenos bocejos escapavam de seus lábios. Seu corpo relaxava gradualmente no sofá, e sua cabeça se aconchegava no ombro do homem tatuado cada vez mais, enquanto seus movimentos se tornavam mais lentos e desajeitados, e assim o mexicano finalmente adormeceu no ombro de Lewis.

— Eu só quero ser seu Sérgio Perez, Susie tinha razão quando disse que você não seria nada fácil. Falou Lewis deixando um beijo na têmpora de Checo.

Checo até poderia ser um homem sem paciência, que xingava muito, com um gênio totalmente difícil de lindar e um pouco louco. Mas mesmo com tudo isso Lewis tinha certeza que ele apenas queria que o mexicano fosse seu, assim como ele já era de Checo, afinal tudo que Lewis Hamilton queria era ser de Sérgio Perez. Mesmo que isso demorasse anos, ele ainda não desistiria de Checo, pois lutar pelo o  mexicano valia a pena

Lutar pelo o amor de Checo seria algo complicado, pois o piloto da Red Bull era uma pessoa casada e nunca tinha se relacionado com um homem, mas Lewis enfrentaria tudo isso para estar do lado de Checo.






CONTINUA. . .

























notas da autora: OBRIGADA PELOS 70K MEUS FILHOS, essa fanfic a cada dia cresce mais eu nunca pensei que chegaria tão longe. Tá liberando pensar já no especial de 100k? Alguém tem ideias para esse especial de 100k se algum dia essa fanfic chegar a essa marca? Checo com a infância de pais separando, a relação dele da Carola??? O Checo com os filhos coisa mais fofas. O Lewis flertando descaradamente na entrevista KKKKKKKKKKKK a Susie diva ajudando o Lewis conseguir o homem dela.  O Checo e Lewis se dando bem. O que acharam do capítulo de hoje? Obrigada a todos que leram até aqui, um beijo da angel se cuidem minhas vidas.

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