Prenda-me Se for Capaz.

By _annelamarca

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Jeon Jungkook, um dedicado detetive, se vê em uma encruzilhada quando é designado para investigar uma série d... More

Jk, o detetive.
Procura-se.
Tag you It
Kiss Kiss
Class Fight
Como é sua mente?
Honestidade.
Honestidade ²
Uma noite, detetive.
Que merda eu fiz?
Cherry.
Mais um encontro.
O nosso nós.
Reunião.
Class Fight²
O presente.
Raiva, culpa e ódio.
Raiva, culpa e ódio²
Trabalho.
Perseguição.
Entre a mentira e desconfiança.
Sem Cherry.
Como namorados.
Uma ligação.
Jogo da verdade; decisão.
Jogo da verdade; preparação.
O martelo final.
Jk; o sádico.
O final.
Agradecimento.

Primeiro encontro.

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By _annelamarca

A manhã de sábado estava nublado, aparentemente, pelas previsões iria chover ao entardecer. Jungkook despertou cedo, hoje seu dia seria repleto de tarefas para cumprir antes da chuva manifestar-se, nada que envolva trabalho. No momento, estava em seu treino de superiores, geralmente, treinar arrancava seus pensamentos, deixava sua mente em branco, entretanto, Jimin não saia de sua cabeça. A sua voz de alguma forma ecoava, a forma como ele foi tão longe por outra pessoa, esta que ao decorrer do tempo pensava em tudo menos nele. 

Voltando correndo da academia de seu condomínio, Jeon sentiu o vibrar de seu celular. Era uma mensagem de...Park? Jimin demandou sobre os encontros, mas o detetive não respondeu. 

🐰

Park acordou no horário de sempre, as 9h, levantou indo a caminho de seu armario, pegou alguns tonalizantes misturando-os e levando até o banheiro. Iria matizar e hidratar seus fios, esfoliar sua pele, skin care e por fim, escolher uma roupa para o entardecer. Tudo o que planejou executar demorou cerca de quase três horas, quando percebeu, caminhou ligeiramente a cozinha. Precisava cozinhar o almoço de Pitter e consequentemente, o seu. Pegou alguma algas e fez alguns sushis. Havia algumas polpas de frutas na geladeira, bateu-as no liquidificador com gelo e levou até Pitter. 

─ Bom dia, quase boa tarde. ─ ligou as luzes com movimentos delicados para não derrubar a bandeja ─ Trouxe nossa comida, vamos comer juntos hoje, não é ótimo? 

─ Você é um filho da puta! 

─ Será que todos os dias você realmente precisa me dizer isso? Porra, Sr. Perfeitinho. 

Park colocou a bandeja no colo do outro e levou o hashi até sua boca com um sushi. Esperou sua reação, mas como sempre, não esboçou nada. Pitter possuí uma personalidade forte, mas raramente expressava o ódio que sentia por Jimin indo além de xinga-lo. 

─ Viu como Jeon sentiu minha falta também? ─ Park sorriu levando outro sushi até a boca de Pitter ─ Ele sempre foi meu e bem, acho que alguém foi deixado de escanteio depois de cantar vitória antes da hora...pobre Pitter, pensou que agir como uma putinha fosse lhe dar algo. 

Ele ficou em silêncio, mesmo que quisesse gritar contra Park e ofende-lo de todas as ofensas do mundo, mas não havia como defender sua pessoa. Ele lembrou todos os malditos dias dos cinco anos que se passaram em como reagiu quando descobriu por alguns colegas de classe que Jungkook estava a caminho de um relacionamento com outro alguém; ele sabia que deveria se manter longe, mas Jeon pareceu tão certo, deixou seus sentidos tão bagunçados...lembou de como insistia em flertar, Jeon não respondia suas investidas, vez ou outra elogiava comparando Pitter ao seu tão falado Jimin. Mesmo assim Park entendeu como um elogio, afinal, em partes, era.

─ Fale o que quiser de mim, não estou em posição de lhe julgar. 

Park gargalhou deitando no chão um pouco distante de Pitter. Ele não dava moral para nada que o outro falava, apenas o desprezava, sempre fez isso, desde o colegial. 

─ Você é péssimo, sabia? 

Jimin sentia-se exausto apenas de olhar Pitter, não entendia como conseguia sentir tanta aversão por alguém como sentia dele. Fitando o teto recordou-se de Jeon, lembrou que teria um encontro a montar. 

Trancou a porta e caminhou até a cozinha deixando a bandeja, seguiu até seu quarto. Sentou-se na cama e discou um número. Esperou chamar algumas vezes. Pediu que lhe trouxesse balões de coração, um champagne e um vinho, antes das 17h. 

Vou pedir que o chefe leve aí. Não posso sair agora estou no escritório.

🐰

Jungkook cumpriu suas metas para o dia e agora pôde desfrutar de um banho relaxante na banheira recém-adquirida. Fitou a parede do banheiro, nesse instante, ponderou se realmente deveria ir até a mansão. Apesar de ter feito um acordo, o alvo iria se entregar daqui três meses contados. 

Saiu da banheiro a caminho de seu guarda-roupas. Jeon não era do tipo que costumava vestir as melhores roupas possíveis, prezava por seu conforto acima de tudo, e por esse fator, decidiu vestir uma social preta e uma calça larga. Penteou os fios bagunçados e seguiu a caminho do estacionamento pegar sua moto. 

— Acordos são acordos. 

🐰

Em frente ao espelho, um sorriso iluminava o rosto de Park, ele penteava os fios avermelhados enquanto pensava em mil coisas para dizer a Jk. Sentia um frio o consumir, estava tão ansioso, desejava estar com seu amado o mais rápido possível. De alguma forma, os sentimentos de dez anos ainda existiam em Jimin,ele havia ficado apenas com uma pessoa desde que fugiu, e ainda assim, fora para conseguir chegar onde está; chegar em Jeon Jungkook.

Vestiu uma bermuda curta e um tanto quanto colada, uma camiseta preta com uma arte atrás parecida com as que usava na adolescência. Passou seu perfume mais doce, um hidratante labial pigmentado e acessórios de prata. Estava subindo para o andar de cima quando pensou em provocar Pitter. 

Enquanto isso, Jeon observava os sinais mudarem de cores de acordo com as ruas que passava deslocando-se para o bairro abandonado de Seul. Na porta da mansão, ele suspirou verificando o horário e guardando o celular no bolso. Espero estar acertando dessa vez. Me desculpe, Yoongi, daqui três meses fecho o caso. 

─ Hoje Jeon virá me ver, estou bonito? ─ questionou soando provocativo ─ Uma pena não ser você em meu lugar, não é? ─ ouviu uma voz chamando por seu nome. ─ Vou indo, Sr. Perfeitinho. ─ riu debochando de Pitter.

Deu três toques na porta indicando sua presença. A porta abriu-se e o detetive fora recebido por Park com um belo sorriso. Percebeu o aroma doce do perfume de Jimin espalhar-se no ar. O menor avançou para um abraço, todavia, Jungkook o segurou impedindo de realizar sua ação. Fitou Park com olhos sérios e marcantes, como se estivesse comunicando sobre limites. Fez um biquinho logo desmanchando em um sorriso por Jeon ter realmente vindo. 

─ Como conseguiu meu número? ─ franziu o cenho colocando o capacete no chão do corredor. 

─ Sei de mais coisas do que você imagina. ─ piscou ajeitando os cabelos. ─ tenho uma surpresa! ─ desviou o assunto colocando-se a caminhar. 

 Jimin havia limpado um quarto da mansão, desejava um espaço maior para o que decorreu em seus pensamentos. Jeon mantinha-se em um silêncio ensurdecedor, Park sentiu-se moderadamente incomodado com isso, mas não iria força-lo a relaxar, afinal, estava na área do inimigo. Acima de tudo, ambos sentiam-se tensos e levemente incomodados um com o outro. 

Ao abrir a porta do quarto, Jimin revelou alguns balões e um balde metálico com duas garrafas. Jungkook encontrava-se hesitante, não adentrou ao quarto, encostou a lateral de seu corpo na porta recentemente aberta. Os braços cruzados indicavam sua defensiva. 

Park sorriu pegando um balão e erguendo os braços na direção do detetive, esperava alguma aprovação do maior, contudo, ele permaneceu onde estava e em silêncio; seu ato fez as expectativas de Park quebrarem em centenas de pedaços, sua mente conturbou um pouco, porém, existia toda uma noite pela frente. 

─ Entre, comprei vinho e champanhe para nós. ─ informou ─ podemos conversar? 

Jungkook observou os movimentos de Jimin, ambos estavam se arriscando demasiadamente, por fim, entrou no comodo sentando em uma das cadeiras disponíveis pegando uma taça e a analisando. O alvo riu do detetive, ele ainda não percebeu o porquê Park havia o chamado, ainda estava desconfiado. 

─ Você mudou bastante...está mais forte, alto e tatuado... ─ elogiou sentando na outra cadeira ao outro lado da mesa redonda de vidro. ─ pensei que jamais se tatuaria, mas pelo visto você mudou bem mais do que pensei. 

─ Pense menos, Jimin. ─ respondeu-lhe cortando o assunto. ─ Onde almeja chegar? 

─ Quero lhe conhecer novamente, Bunny... 

Jeon lançou um olhar de repreensão, mas Jimin não resistia. 

─ Passamos dez anos longe, fomos o primeiro amor, primeira vez e primeiro beijo, Bunny, por favor, me dê essa chance de conhecer você. ─ insistiu tirando a taça de sua mão e segurando a destra do outro. 

A reação do detetive não fora uma das mais agradáveis, ele puxou a sua mão afastando-a de Jimin. Abaixou sua cabeça fitando o chão por alguns segundos, segundos o suficiente para fazer Park cravar as unhas nas palmas de suas mãos machucando-as. O detetive voltou seu olhar ao alvo e atirou palavras. 

─ Podemos seguir como amigos durante esses três meses. Se deseja me conhecer, que seja como amigos. ─ deu-lhe uma opção. 

─ Pode abrir o vinho? ─ questionou deixando a pergunta vagando nos ares. 

Jeon se pôs de pé abrindo a rolha da garrafa, serviu meia taça a sua companhia e um pouco menos para si. Jimin bebericou o líquido mantendo seu olhar fixado em Jungkook. 

─ Deseja uma amizade? ─ soou irônico ─ Talvez não dê certo em vista do que temos. 

─ O que nós temos? 

Jimin suspirou deixando a taça sobre a mesa, juntou as pernas ajeitando-se na cadeira e colocando os cotovelos apoiados no vidro. Pensou em surtar e mostrar que Jk não tinha escolha, porém, queria algo genuíno com seu amado. Queria o amor verdadeiro vivido por tão pouco tempo. 

─ Temos o restante da chama de um amor hesitante, um amor interrompido, esse amor existe em nós dois. Antes que negue, lembre-se que o que é seu, sempre voltará para ti. Eu voltei e você voltou, mesmo que não tenha saído da minha cabeça nesses dez anos de distância. ─ confessou sem desviar sua atenção dos olhos marcantes do detetive. 

─ Esqueça o passado, Jimin. Não se prenda a uma adolescência. ─ repreendeu ─ Diga suas curiosidades sobre mim já que quer me conhecer. 

─ Você namorou ou se casou? ─ ficou apreensivo ao questionar, temia a resposta. 

Ciúmes retroativo. 

─ Não. 

Park suspirou pegando a taça e bebericando novamente. 

─ Como está sendo sua vida? Morando sozinho? 

─ Monótona. Moro sozinho, então mesmo sentindo gratidão por isso, é um tanto quanto tedioso. 

─ Tem dormido com alguém? ─ inseguro com a resposta que sairia da boca de Jeon, Jimin fitou os próprios dedos a fim de estralar.

─ Isso realmente importa? 

Jimin entreabriu a boca, porém nada saia, direcionou seu olhar para o lado evitando ver Jungkook depois do desvio de conversa que ele fez acontecer. Não era magoa, afinal, Jeon era solteiro, todavia, imaginar alguém ao lado de seu amado lhe causava náuseas. Desta vez, o detetive quem quebrou o silêncio. 

─ E você? Como tem vivido? ─ pronto para analisa-lo. 

─ Bem, me sinto relaxado e em paz. ─ ainda desviando o olhar. ─ Não há muito o que falar de mim. Então, posso perguntar algo que era assunto delicado. 

Assentiu com um breve "prossiga" e Jimin perguntou de seus pais; como está sua relação com eles e se eles já o aceitaram. 

─ Me afastei devido aos cursos para minha profissão. ─ Não vou demonstrar fraquezas, ratinho.

Jimin sabia que ele sentia falta de seus pais, que após se assumir eles mudaram bruscamente. 

i know that you got daddy issues.

Desculpou-se por ter oesado o clima e levantou indo até Jungkook ficando frente a frente. jeon ainda estava um tanto quanto desconfortável, Jimin abaixou-se na altura de seus olhos. Disse que estava tudo bem, disse que seus pais quem estavam perdendo e ofereceu um abraço amigável; mesmo que desejasse estar o abraçando como bons namorados.

Jungkook levantou-se elevando os braços e envolvendo Park no abraço quente. Confortável como antes. Não demorou para afastar-se voltando para a cadeira. 

─ Você teve outro alguém durante esse tempo? ─ Jk demonstrou sua curiosidade. 

─ Isso realmente importa? 

Jeon cerrou os olhos bebericando o liquido restante na taça. 

─ Eu dormi com algumas pessoas, Jimin. Nada romântico ou que envolva sentimento. ─ confessou desviando o olhar. 

─ Tive apenas uma única noite com uma única pessoa. ─ confessou em seguida, seu o olhar de nojo com um pouco de raiva pairou em Jungkook. 

O celular de Jeon vibrou algumas vezes indicando mensagens, estas que ele se quer desejou ver quem era. O alvo questionou se ele não iria responder, afinal, pode ser de seu trabalho ou alguém importante. 

─ Não se deve usar celular em encontros. Estamos em um, não é mesmo? ─ soou provocativo e sedutor, a voz aveludada com certeza ficaria marcada na mente de Park durantes longas semanas. 

Jimin sorriu, um sorriso genuíno formou-se em seu rosto e a coloração rosada em suas bochechas. Aproveitando a brecha de Jungkook, o espertinho decidiu fingir derrubar um anel no chão e inclinar-se para pega-lo. Por um desvio, Jungkook observou a bela visão que estava tendo. O shorts tão colados que seria possível a costurar não aguentar segurar as nádegas fartas de Jimin e rasgar. Quando Jimin sentiu o olhar do outro queimar sobre si, soltou uma risada baixa e levantou-se.  

─ O que acha de visitarmos, Pitter? ─ sua voz carregava euphoria. 

─ Não. Ainda é assustador o fato do que você fez e pelo visto, continua fazendo.

O barulho da chuva caindo chamou atenção de ambos, Jungkook passou as mãos na testa e Jimin aproveitou para fazer um convite. 

─ Choveu de repente ─ comentou voltando sua atenção ─ oO que acha de fazermos um jantar? De todo jeito, preciso levar comida para Pitter...

Jungkook se viu sem conseguir recusar, mas pensou na possibilidade de comprar um carro, não suportava ter que ficar em ambientes contra sua vontade devido a chuva forte repentina. Acompanhou Jimin até o andar de baixo, onde está escondido, sentou-se próximo a mesa e observou Park abrir os armários. 

─ Onde consegue alimentos? 

─ Você irá descobrir daqui três meses... ─ deixou vagar no ar ─ O que acha de macarrão? 

Jungkook deu de ombros voltando sua atenção ao redor que lhe cercava, não era uma cozinha tão grande comparada a da mansão em si, era uma metade dela. Jimin vez ou outra lançava olhares para Jeon, este que estava sendo pego fitando Jimin. Não havia maldade, ele apenas tentava entender como o garoto doce que estava em sua frente podia  cometer aquelas atrocidades. 

─ Não me olhe assim, Bunny... ─ provocou chamando-o em tom manhoso.

Porra. 

Não fode, Jimin. 

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