Prenda-me Se for Capaz.

By _annelamarca

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Jeon Jungkook, um dedicado detetive, se vê em uma encruzilhada quando é designado para investigar uma série d... More

Jk, o detetive.
Procura-se.
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Class Fight
Como é sua mente?
Primeiro encontro.
Honestidade.
Honestidade ²
Uma noite, detetive.
Que merda eu fiz?
Cherry.
Mais um encontro.
O nosso nós.
Reunião.
Class Fight²
O presente.
Raiva, culpa e ódio.
Raiva, culpa e ódio²
Trabalho.
Perseguição.
Entre a mentira e desconfiança.
Sem Cherry.
Como namorados.
Uma ligação.
Jogo da verdade; decisão.
Jogo da verdade; preparação.
O martelo final.
Jk; o sádico.
O final.
Agradecimento.
SEGUNDA TEMPORADA!

Kiss Kiss

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By _annelamarca

A notícia da noite passada havia feito o que era pra ser apenas algumas horas de sono, ser transformada em uma madrugada em claro. Detetive Jeon Jungkook não conseguiu descansar seus olhos pesados devido ao sono em momento algum; por cerca de duas horas ele tentou criar caminhos para descobrir o paradeiro do fugitivo. Como em uma cidade tão imensa ninguém o viu até hoje? Isso era quase impossível. Sua mente trabalha com fatos, lógica era o que ele mais priorizava. 

No fundo, Jeon sabia que precisava ir na mansão novamente, desta vez, sem a companhia de Namjoon; ainda precisava ir no outro endereço e faria isso pela manhã. Bem, antes de finalmente o cansaço o vencer, encaminhou uma série de mensagens para seu chefe Yoongi. 

O despertador tocou as 9h, dormiu no máximo cinco horas, entretanto, Jungkook dizia precisar apenas de poucas horas de sono, pois autointitulava que seu tempo gerava atos que decidiam o bem dos cidadãos. Quando na verdade, ele daria tudo para se sentir realizado e suficiente com seu trabalho, para assim ficar a maior parte de seu tempo em outros ambientes. 

Passou na agência a fim de imprimir algumas folhas que estavam no computador do departamento. Neste curto período, pôde analisar que Hoseok estava confortável em seu tempo de experiência, principalmente na presença de Tae. 

─ Não virá trabalhar hoje, folgado? ─ Taehyung afrontou, sua voz entregava a ironia. 

─ Cuide de seu trabalho, fofoqueiro. ─ rebateu retirando os papéis da impressora ─ Vou até os endereços do caso que estou trabalhando. 

Namjoon abriu a porta distraindo os outros presentes na sala. Hoseok sentiu o olhar de Jeon pesar em si ao levantar-se em direção ao celular. Jungkook não agia de forma desconfiada. Aprendeu á não ligar para os ratos infiltrados pois estes logo são desmascarados e a justiça executada de forma limpa e correta. 

Ao lidar com casos considerados, em um termo comum, pesado, você aprende que qualquer pessoa pode ser capaz de cometer um crime, alguns não o fazem por temer consequências, talvez por falta de oportunidade, consideravelmente, muitos fatores. Contudo, a maldade humana pode ir longe, isso fora um tanto quanto assustador para Jungkook. Lidar com cenas de pessoas que poderiam ter tido uma vida bela não saía fácil de sua mente. Porém, ao passar de dez anos, ele acostumou, hoje em dia, tudo que mais deseja é poder mover ações contra os criminosos que cometem crimes por diversão. 

Quando se é do ramo de justiça, cargos de poder, autoridade e semelhantes a esses, seu principal papel é abdicar de emoções e impulsividades que poderão atrapalha-lo futuramente. Para Jeon tudo era um equilíbrio, não era alguém extremamente frio como descrito por muitos, era alguém humanizado como qualquer outro. Entretanto, Jungkook sentia que esse caso envolvia e puxava suas emoções, era perceptível como esse caso em particular, deixava-o pensativo. Todo caso é necessário dedicar um tempo, principalmente, casos que apenas um agente trabalha nele. Mas esse estava sendo diferente, os pensamentos não eram como os demais outros. 

Jungkook estava subindo em sua moto, a chave foi girada e assim seguiu como um raio até a outra casa, não estava com um mandato, porém havia uma família morando ali. Deu três toques na porta aguardando pacientemente ser atendido. 

Uma moça de cabelos escuros, longos e olhos castanhos abriu o atendendo com um sorriso gentil; uma criança apareceu em seguida abraçando suas pernas cobertas por um vestido claro longo. Por um instante, viu-se naquela criança e sua mãe parecia estar bem em sua frente, como se estivesse vendo o passado em sua frente. 

─ Eu...vim procurar saber de Park Jimin, sou o detetive James e meu departamento está em busca do sujeito. ─ informou piscando demasiadas vezes tentando ignorar o devaneio de segundos atrás. 

 ─ Não conheço nenhum Park Jimin. ─ respondeu enquanto Jeon a analisava; estava falando a verdade ─ Tem alguma outra forma que posso ajuda-lo na investigação? 

Jeon negou prontamente agradecendo de forma curta e simples. Direcionou-se de volta ao automóvel , dessa vez, a caminho da mansão Park. 

A porta ainda estava aberta, indicava que realmente não havia ninguém naquela casa. Adentrou indo para os fundos, tentou investigar o local, as paredes não estavam ocas, o piso estava...diferente. 

Bateu os pés algumas vezes e percebeu que algo estava errado. Agachou-se tateando o local, um pequeno relevo fora sentido. Era óbvio, uma passagem. Jeon forçou a levanta-la e conseguiu obter a visão de uma escada. Um lugar abaixo de sua casa, estava bem iluminado e resfriado. Desceu meticulosamente escada abaixo, seus passos eram silenciosos como passadas de gatos e ao adentrar o enorme corredor deparou-se com algumas portas, era uma segunda casa. 

Percebeu uma movimentação em suas costas, não iria virar, seu plano consistia em seguir andando cautelosamente ignorando a presença que sentiu, quando aproximasse de si iria reagir ao que sabe-se lá seja. 

Ameaçou abrir uma das portas e ouviu passos rápidos. Virou-se segurando o braço da pessoa colocando-o de costas para seu corpo. A diferença de altura não era tão grande, a risada parecia familiar. O detetive o soltou empurrando-o contra a parede fazendo suas costas baterem. 

─ Finalmente te achei, caralho. ─ fitou seus olhos ─ Não ouse se mover! A ordem é atirar assim que lhe achar, mas você será útil para fechar o caso. ─ aproximou-se engatilhando a arma. 

─ Pensei que iria me imobilizar por mais tempo...igual nos velhos tempos. ─ Jimin ditou sorrindo. 

Jeon não hesitou em apontar a arma e em seguida mover a cabeça para o lado indicando para ele andar. Jimin descolou-se da parede andando lentamente a frente de Jungkook. 

─ Abra as portas, quero ver o que há nelas. ─ ordenou colocando o bico da arma nas costas de Park. 

Jimin colocou a mão na maçaneta girando-a e adentrando primeiro, em seguida, deitou-se na cama. Era seu quarto. Por algum motivo, o alvo parecia tranquilo, não estava tenso, seu comportamento não dava ao detetive nenhum sinal de alerta. Ele estava gostando de estar com Jeon. 

─ Pode revistar, revirar, investigar e tudo o que você faz.

─ Você é realmente imprevisível. Taxado como alguém agressivo, mas não reagiu até agora. ─ comentou observando o quarto ─ Uma pergunta: você irá colaborar comigo ou terei que lhe amarrar em uma cadeira? 

─ Poderia me amarrar aqui... ─ deu batidinhas na cama ─ Irei colaborar, Bunny. 

─ Não me chame assim! ─ repreendeu entre os dentes ─ Não ouse. 

Jungkook fechou a porta colocando um banco que havia próximo de si na porta sentando nele. Fitou os olhos felinos de Jimin, ele ainda é tão bonito quanto antes, seu cabelo mudou apenas de tonalidade. De fios azuis a vermelho cereja. 

─ Você construiu isso ou sempre existiu? ─ questionou pronto para analisa-lo ─ Você está aqui a quanto tempo? Por que matou tantas pessoas de forma tão cruel? 

Jimin deu uma risada sincera. 

─ Quantas perguntas... ─ iniciou ─ Construi, mas o espaço sempre existiu.Estou aqui desde sempre, JK ─ passou a ponta da língua nos dentes superiores ─ Sobre matar, existem muitos fatores, pode ser vingança, pode ser revolta, diversão ou algum motivo a ser estudado. Não sei lhe dizer. 

O detetive cerrou os olhos, Jimin estava mentindo. 

─ Fale a verdade! ─ exclamou quase esbravejando. 

Você sabe porquê faço isso, Bunny. Sabe como e o porque tudo isso começou...

Jungkook sentiu sua garganta travar, a incredulidade ao saber que ele teria feito tudo por eventos do passado. Sua mente girava em confusão, tentava manter sua razão a todo custo. Jimin levantou-se da cama, caminhou até Jungkook e segurou em seu pulso. Pela revelação, estava sufocado demais para agir contra ele, deixou que Jimin o guiasse até onde desejava. Quando percebeu, estavam em frente a outra porta, está estava trancada e possuía a coloração vermelha em toda a extensão da porta. 

Jimin colou seu indicador frente a boca pedindo silêncio. Por precaução, Jungkook engatilhou novamente e pairou seu olhar frio e pesado no menor. Ao abrir a porta, podia-se ver um homem sentado em uma cadeira, de cabeça baixa, amarrado por cordas, cabelos cortados de forma desregular, havia cortes e cicatrizes por seu corpo. O alvo ligou as poucas luzes que possuía no local. 

─ Trouxe visitas, Pitter

Pitter.

Os olhos do detetive arregalaram. Sentiu suas mãos tremulas, fitou o chão com a boca entreaberta. Naquele momento, tudo pareceu ficar lento, tudo fez sentido, desde a fuga até agora; o padrão de vítimas, a forma como eram encontrados, o desaparecimento. 

─ Você o mantém em cativeiro a cinco anos, Park? ─ sua voz trêmula indicava que a razão que tanto prezava estava esvaindo. 

─ Eu não seria capaz de deixa-lo viver feliz, ainda mais sem saber se estava ou não com você, fugi e ele foi meu primeiro ato. ─ sorriu orgulhoso ─ Nos demos muito bem, não é, Sr. perfeitinho? ─ segurou em seu queixo levantando sua cabeça. 

Naquele instante, Pitter fitou Jungkook com os olhos quase sem vida, seu semblante estava exausto, sentia que naquele corpo já não existia nada. Como ele pôde ser tão extremo assim? 

Pitter forçou sua visão e finalmente enxergou Jeon Jungkook. 

─ Jeon... ─ ditou com a voz fraca. 

Os olhos de Park reviraram parando em Jungkook que não ditava uma sequer palavra, estava tentando acalmar todas as memorias que voltaram em sua mente. Ver Pitter naquela situação e saber que foi tudo sua culpa estava deixando-o estatico. 

─ Você fez tudo isso por um caso a dez anos atrás? Jimin, puta que pariu, qual seu problema, caralho? 

─ Até agora você vai defender esse cara? ─ aproximou-se de Jungkook ─ Eu fiz tudo por amor, por saciar minha raiva e principalmente, para me vingar dos anos que passei preso por culpa desse filho da puta! ─ gritou contra o detetive. 

Jungkook soltou sua arma, se o impacto fosse maior contra o chão um disparo iria ser executado. Colocou as mãos nos ombros de Jimin apertando levemente. 

─ Agora você vai ficar preso para sempre Jimin! ─ balançou o alvo em completo desespero ─ Você vai ser transferido, vai para outro hospital psiquiátrico de alta segurança, Jimin. Você fodeu sua vida! 

─ Você fodeu minha vida primeiro, Jungkook. 

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