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— Você vai gostar dela, Vinã. — digo abrindo a porta da confeitaria que tocou o sino assim que entramos.
— Eu sou tímido e você disse que ela também é tímida, não sei se vai da certo — ele riu nervoso tentando ao máximo falar em português — e também tem a Greice, eu sou afim dela.
— a Ava vai te fazer esquecer da Greice, ela é tão gentil que você vai se apaixonar a primeira vista — digo fingindo animação.
— Acho que você é quem gosta dela – ele riu baixo
— Não! — nego rapidamente — Somos só amigos
— Certeza? Você não parece muito feliz em querer me apresentar pra ela. — ele cruzou os braços
— Mas eu tô feliz, é que eu sou assim todo sério — dou de ombros tentando agir o mais natural possível.
— Boa tarde meninos — Ava disse nos encarando curiosas
— Ava — me levanto para a abraçar rapidamente — Esse daqui é o meu amigo, Vinã.
O Urguaio se levantou com um sorriso no rosto e a cumprimentou
— Prazer, eu sou a Ava.
— Eu sou o Vinã. — ele disse sorrindo envergonhado
— Bem, o que vão querer?
— Senta aqui, do nosso lado — a puxo pra se sentar ao lado da cadeira de Vinã.
— tudo bem – ela riu nervosa sabendo o que tava tentando fazer
— Então, você trabalha aqui, Ava? — ele perguntou curioso
— Sim, na verdade sou a dona.
— É um lugar muito lindo. Com certeza irei vim aqui mais vezes — ele disse analisando o local.
Não sei o porque mas só de imaginar que ele poderia frenquentar a confeitaria da mesma forma que eu frequento só para ver a Ava, me incomodou muito.
Acho que ja to me arrependendo.
— Vai ser muito bem vindo, o Gabriel sempre tá aqui.
— os docinhos daqui são uma delícia — digo coçando a nuca
— Quero muito prova-los — ele disse a encarando
— Pode deixar que eu pego um pra você — me levanto da cadeira indo em direção ao balcão
— Em que posso ajudar? — Isabele questionou
— Me vê três desse — aponto pros Capecake
— aqui está. — ela me entregou e já puxo o celular do bolso fazendo a transferência
— Obrigada — abro um sorriso voltando pra minha mesa e entrego um pra cada
— Hum, muito bom mesmo. — ele disse após engolir um pedaço.
— Esse foi eu quem fiz – ela disse me encarando
— Ava, tem chantilly aqui – dou risada apontando pro bigode
— deixa que eu limpo — Vinã disse rindo passando o dedo por cima com cuidado enquanto olhava dentro dos seus olhos. — Pronto.
Por que isso me deixou irritado?
— Obrigada — ela sorriu envergonhada
Vina diz algo em seu ouvido o que faz abrir um sorriso largo me fazendo olhar pro lado suspirando fundo
— Bom, acho que já vou indo — digo me sentindo incomodado com a situação
— Mas ja? — ela questionou confusa
— Sim, tô cansado do treino de hoje. Vim só trazer o Vina mesmo pra se conhecerem. Tchau. — beijo a testa dela e faço um toque com ele e rapidamente saio da confeitaria.
Se arrependimento matasse...
Entro dentro do carro e pego o meu celular entrando no contato de Júlia e suspirando fundo antes de ligar. Infelizmente, esse é melhor jeito de tentar esquecer Ava.
— Desculpa a demora, o trânsito tava horrível. — digo puxando Júlia pela cintura e abro a porta com pressa.
— Tem problema não, gatinho. — piscou maliciosamente
— tô doido pra tomar um Uísque — digo a jogando no sofá e pegando a bebida na adega — ainda mais se for no seu corpo, Av...Júlia. — tiro sua blusa com pressa.
— O que você ia falando? — me olhou com fúria no olhar
— Júlia? Eu ia falando Júlia — beijo seu pescoço
— Tive a impressão que era outro nome — ela riu baixo e nego
— Não, gatinha. — deixo a bebida no sofá e passo minhas mãos pela suas costas tirando o sutiã.
A deito no sofá e tiro seu short jeans rapidamente junto com a sua calcinha, abro a bebida e jogo por cima do seu corpo.
— Me fode.
Abro bem suas pernas e começo a chupar sua buceta, era uma delícia mas me perguntava o gosto da de Ava.
Acho que é bem melhor que esse.
Droga! Sai do meu pensamento, Docinho. Por favor.
Brinco com a minha língua no seu clitoris e ouço o seus gemidos alto que ecoa na minha sala. Assim que seu orgasmos desce até minha boca e engulo tudo, a faço ficar por cima de mim.
Olho pro seu rosto e vejo o de Ava me fazendo sorrir largamente, ela tira minha calça com pressa junto com a cueca e se encaixa em mim, sentando com força. Aperto com firmeza sua cintura entrando todo dentro dela.
— Oooooh, i..sso Docinho
— Docinho? Gostei — ela disse rindo maliciosa.
Assim que olho mais uma vez pro seu rosto e vejo o de Júlia Rodrigues o meu pau desmancha ficando mole me fazendo arregalar os olhos e ela me olhou surpresa.
— Meu Deus! — passo a mão no rosto nervoso e Júlia se deitou do meu lado
— Você broxou, Gabriel! – bateu no meu peitoral com raiva.
Não dá pra acreditar, eu tava tão excitado pensando que estava transando com a Ava que quando vi que era a Júlia, simplesmente aconteceu isso.
Onde eu enfio a minha cara agora? Puta que pariu, que vergonha.