Prenda-me Se for Capaz.

By _annelamarca

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Jeon Jungkook, um dedicado detetive, se vê em uma encruzilhada quando é designado para investigar uma série d... More

Jk, o detetive.
Procura-se.
Kiss Kiss
Class Fight
Como é sua mente?
Primeiro encontro.
Honestidade.
Honestidade ²
Uma noite, detetive.
Que merda eu fiz?
Cherry.
Mais um encontro.
O nosso nós.
Reunião.
Class Fight²
O presente.
Raiva, culpa e ódio.
Raiva, culpa e ódio²
Trabalho.
Perseguição.
Entre a mentira e desconfiança.
Sem Cherry.
Como namorados.
Uma ligação.
Jogo da verdade; decisão.
Jogo da verdade; preparação.
O martelo final.
Jk; o sádico.
O final.
Agradecimento.

Tag you It

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By _annelamarca

AVISO GATILHO

Menção de violência em cena de crime. Vale ressaltar que tudo não passa de ficção e que os nomes mencionados apenas fazem parte desta história sem nenhuma ligação a vida real.

🐰

Eu peguei você.

Estar nesse ramo durante tanto tempo lhe faz ter experiência em diversos assuntos. Facilmente Jungkook podia ditar quem estava mentindo, inseguro e desconfortável. Isso apenas analisando o indivíduo.

Após um curto período de dias, totalizando uma semana, Jungkook recebeu a notícia de que Jimin cometeu um novo assassinato. Desta vez, ele teve a oportunidade de acompanhar o perito. Preparou algumas folhas em brancos e uma caneta, anotaria tudo que pudesse ser útil de alguma forma. 

Antes de receber a ligação da recepcionista para informar o horário da perícia, Yoongi adentrou a sala e atrás de si, havia um homem bem vestido, semblante sério e aparentemente, novato.

— Licença, este é Jung Hoseok, ele irá ter um período de experiência por aqui, tudo bem por vocês? Caso não esteja, posso encaminhá-lo para outro departamento. — fitou nossas reações que não definiam muito coisa.

— Tudo sim, seja muito bem vindo! — Taehyung ditou do outro lado da sala.

Um sorriso abriu-se no rosto de Min, ele adorava novos funcionários. Ainda mais aqueles que demonstram ser genuinamente proativos na entrevista e analise do currículo e empregos anteriores. Para esta parte do departamento, toda cautela é extremamente necessária. 

Hoseok observava o local, fitou a pasta de arquivos, o quadro colorido em frente a mesa de Taehyung e o notebook de Namjoon. Sorriu dando um ar de simpático a sua imagem. 

─ Gostei muito da agência, admirei as notas de vocês nas finalizações dos casos durante muito tempo. Gostaria muito de trabalhar com vocês, estaria realizando um sonho.

─ Diz mais sobre você, Jung Hoseok. ─ Seokjin virou sua cadeira em direção ao recém chegado. ─ Já trabalhou em um departamento antes? Como é seu histórico com a área judicial?

Jung saiu de perto da porta, sua expressão era carregada de dúvidas como todo novato em algum local. 

─ Logo irão providenciar uma mesa naquele espaço para você, certo? ─ Jungkook direcionou seu olhar ao local vago da parede direita. ─ Por enquanto, sente-se em meu lugar e utilize minha mesa no período que eu me ausentar. ─ fitou Jin ─ Agora sim as perguntas, Sr. Kim Seokjin ─ soou engraçado entre a dupla. 

─ Já sim, trabalhei na escritório da policia civil enquanto me especializava para atuar como detetive. Terminei a formação recentemente e agora pude estar aqui. ─ respondeu enquanto sentava na cadeira de Jeon. 

Vibrações puderam ser percebidas no celular de Jungkook. Quando verificou quem era, recolheu as folhas que havia pego para si e seguiu porta a fora descendo até a recepção onde o motorista da agência o esperava. 

A cena foi executada em um galpão abandonado adentrando uma mata poucos quilomêtros da saída da cidade. Desta vez, não foi inteligente da parte de Park, havia fios de cabelos e digitais do mesmo em diversos locais da cena. Provavelmente de próposito. A vítima fora encontrada sentada em uma cadeira, seu rosto estava irreconhecível e havia sangue até mesmo nas paredes, possivelmente indicando que Park brincou com o sangue do individuo. Coletaram as provas devido a regra existente, sobretudo, todos os funcionários de todos os departamentos encarregados a casos criminais somente de ver a cena saberiam quem era o sujeito capaz disso. 

🐰

Em qualquer tipo de sociedade, existem pessoas que apresentam um comportamento cruel de alguma forma; inúmeros casos são marcados pela brutalidade. No entanto, é raro encontrar casos de pessoas mortas daquela maneira, pelo menos não na atual realidade que vivem. Por esse e outros fatores, enquanto Park Jimin estiver a solta, seguirá sendo suspeito.

Enquanto Jungkook e o perito continuavam examinando a cena do crime meticulosamente, uma folha de papel branco chamou sua atenção. O detetive apanhou-a, notando uma mensagem escrita com uma caligrafia elegante e aparentemente, familiar:

"É fascinante como você tenta desvendar meus jogos. Admito que sua persistência me intriga e me estressa. Deixe-me simplificar as coisas para você: sei que é você quem me persegue. Estou bastante entusiasmado, agora podemos realmente começar a brincar.
Prepare-se para uma emocionante partida de esconde-esconde. Então, prende-me se for capaz. 

Atenciosamente,
Candy, ou melhor, ratinho."

Malditos apelidos. 

─ Recado para minha pessoa ─ sua expressão endurecida dizia muito sobre a afronta; explicou ao perito antes que levasse uma repreensão por tocar em uma prova daquela maneira. O detetive olhou o papel uma última vez, tirou uma foto e o amassou. 

Uma hora você irá falhar e eu lhe pegarei. 

Solicitou o motorista que logo estava a caminho. Sua mente teorizava como Park descobriu que seu caso estava em suas mãos. Ninguém vazaria essas informações, apenas seu setor tinha noção disso. Então o que pode ter acontecido?

No carro, as palavras escritas por Jimin ecoavam a cabeça de Jeon, o fato dele lembrar dos apelidos e usa-los para uma provocação aparentemente, havia mexido com pontos importantes. Pontos estes que demasiadas vezes refletiu em considerar um psicólogo a dez anos atrás. Por alguns instantes, Jeon tentou lembrar o nome do local onde Jimin fora internado a dez anos atrás. 

─ Podemos mudar a rota? Preciso de uma ajuda especifica. ─ justificou fitando o motorista pelo retrovisor. ─ Para o hospital próximo a segunda saída da cidade, por favor. 

Em vinte minutos, Jungkook chegou, enquanto estava no carro certificou-se de anotar algumas perguntas nos espaços es branco que restaram nas folhas. 

Quando adentrou a recepção, estava totalmente vazia. Havia um pequeno sino no balcão, imaginou que deveria toca-lo para ser atendido. Assim fez e em segundos um homem apareceu forçando um sorriso. 

─ Como posso ajuda-lo? 

─ Sou do departamento de casos criminais e gostaria de ver alguns registros sobre uma pessoa em especifico. E caso os médicos que o trataram ainda trabalhem aqui, seria de grande ajuda contata-los. 

O rapaz observou seu distintivo e o convidou até uma sala. 

─ Ela irá ajuda-lo. 

A porta abriu possibilitando o detetive de sentir o ar gélido da sala totalmente branca que estava prestes a entrar. Pôde ver uma mulher idosa sentada numa poltrona. Havia dois grandes armários encostados do lado esquerdo da sala, eles cobriam quase toda a parede. 

─ Detetives? Não é a primeira vez. ─ pareceu lembrar-se de acontecimentos. ─ Por quem procura? ─ sua voz soava tensa.

─ Park Jimin. 

─ Pode me informar em que ano ele esteve aqui ou é isso que procura saber?

Jeon calou-se por menos de um minuto completo, recordava de quando tinha dezessete anos. Nesse ano Jimin foi internado. 

A senhora alcançou um banco que estava próximo a porta. Subiu lentamente abrindo um tipo de gaveta repleta por pastas transparentes. 

─ Aqui! ─ desceu abrindo duas pastas ─ Ele deu entrada no ano que você informou e conseguiu fugir cinco anos depois. Os médicos responsáveis por seu caso foram o Sr. Jackson e a Sra. Jihyo. ─ entregou as fichas ─ A Sra. Jihyo ainda trabalha aqui e por sinal, está em seu horário de intervalo. 

─ Posso ter um interrogatório com ela? Garanto ser breve. 

Após breves minutos, Dra. Jihyo adentrou a sala convidando o detetive até seu consultório. Era uma mulher elegante, não esboçava muitas expressões e Jeon demorou conseguir ler suas reações.

─ Estava me analisando? ─ questionou em tom suave. ─ Boa tarde, Sr...? ]

─ Jeon ─ esticou a mão direita ─ Desejo falar de Park Jimin, um paciente de alguns anos atrás. 

Seu consultório era de cores neutras, não inteiramente branco, talvez ajude em deixar o ambiente confortável. 

─ Ah...grande Jimin, foi um paciente difícil. Os diagnósticos dele foram complicados de definir, ele mentia para a psicóloga e jurava que conseguia me enganar também  ─ sorriu pegando uma caneta ─ Está fazendo anotações? Deixe-me escrever os diagnósticos, talvez seja necessário para saber com quem estão lidando. ─ soou como um aviso.

─ Ele teve algum progresso enquanto esteve aqui? ─ observava o rosto e mãos da doutora. 

─ Jimin apresentou mudanças quando aceitou fazer terapia por espontânea vontade, porém, a partir do que eu me recordo, seus problemas com emoções como a raiva imensurável que sentia voltaram mais fortes ─ suspirou ─ ele regrediu pouco tempo depois. Tornou-se cada dia mais difícil. ─ lhe devolveu o papel. 

Ele questionou se havia algum lugar citado nas sessões de terapia que ela se recorde da psicóloga ter comentado. Dra. Jihyo direcionou-se a porta do consultório levando-os de volta a sala da senhora que guarda os arquivos. Novamente as pastas foram pegues, desta vez, mais de cinco pastas. 

Eram notas sobre pontos importantes da terapia de Jimin, uma quantidade significativa para cinco anos dentro daquele lugar; muitas informações  que poderiam impulsionar a investigação. Jungkook precisava de um ponto de partida, um começo que ajudasse a encontrar o paradeiro dele. Esse detalhe inicial era sempre jogado em suas mãos e sempre lhe deixava entediado, mas este é um caso diferente. Este é o caso diferente. 

─ Acredito que nessas folhas ─ lhe entregou mais de quinze papéis ─ deve haver informações sobre locais citados, pessoas e pensamentos. ─ a senhora lhe entregou. 

Jungkook voltou a recepção, agora sentado em um espaço do sofá. Em seu colo estava os papéis não lidos e ao seu lado no sofá, estava os papéis lidos. Enquanto seus lumes redondinhos passavam ligeiramente linha por linha percebeu que havia dois locais. O endereço de sua antiga casa e uma mansão dos pais de Park no bairro "abandonado" da cidade. 

Seus olhos arregalaram ao discernir que realmente sua antiga casa fora citada em uma sessão de terapia. Agradeceu mentalmente por seus pais terem mudado de estado. A curiosidade em desejar saber porquê o endereço estava alí era inevitável, porém, precisava verificar a mansão primeiro. 

─ Você sumiu tem horas! ─ Namjoon ditou do outro lado da linha telefônica. 

Jeon assentiu enquanto seus olhos rolaram pairando sobre as notas das terapias. Iria até os endereços que tentava entender como ainda se recordava disso. Pediu que Namjoon viesse em um carro sozinho, irão juntos e sem terceiros, este era o combinado. 

─ Estou a caminho. ─ o mais velho desligou a breve ligação.

🐰

Hoseok questionava muitas coisas, Taehyung respondia a maioria lhe rendendo boas oportunidades para distribuir os boatos que soube pelas paredes da empresa. Jin notou que o recém chegado é um bom ouvinte enquanto Namjoon arrumava sua maleta com distintivo, uma arma e objetos que podem ajudar de alguma forma em qualquer ocasião. Jung não hesitou em perguntar onde ele iria. 

─ Jeon está precisando de minha ajuda, encontrou endereços sobre o novo caso. ─ virou-se para Taehyung ─ Cuide da papelada, por favor. 

Jung aproveitou que não estava sendo supervisionado naquele instante e retirou seu celular do bolso iniciando algumas chamadas e desligando segundos depois, como se quisesse apenas dar um toque. Digitava ligeiro contra a tela do celular. 

🐰

Uma buzina do outro lado da sua chamou a atenção de Jeon, este que levantou-se rapidamente deixando os papéis no balcão da recepção e dirigindo-se ao carro. 

Informou que descobriu dois endereços, disse que um estava no nome dos pais de Park - desejou com todas as suas forças que ele não questionasse nada sobre - e outro achou por acaso no meio dos papéis que conseguiu acesso. De certa forma, ocultar o detalhe sobre a ligação que existiu entre ambos era essencial para Jungkook, sua cabeça não precisava de mais problemas para lidar. 

─ Você é proativo demais, olha onde veio parar pra ler uns papéis e descobrir o paradeiro do alvo. ─ Nam comentou orgulhoso, fez as bochechas de Jeon corar levemente. 

─ Calma, ainda não sabemos se é realmente o paradeiro dele... ─ explicou-se tirando as falsas esperanças do outro ─ é apenas uma localização de onde ele possivelmente pode estar. 

O caminho foi silencioso, Namjoon concentrado nas ruas que logo escureceriam enquanto Jungkook fitava janela a fora imerso em seus pensamentos.

Despertou quando os movimentos do carro cessaram. Olhou de relance para Namjoon e o viu descendo do carro.

Em frente a grande porta, Jungkook estava verificando a fechadura. Não parecia ter sido trocada, contudo, ela estava trancada. Bastou um olhar para Namjoon afastar-se dando-lhe espaço o suficiente para arrombar a porta.

Uma tentativa falha o frustrou, não importava quantas vezes havia feito aquilo, de primeiro nunca ia.
Tentou novamente, desta vez, a porta abriu-se revelando um interior com aspecto antigo. Kim entrou primeiro, estava armado e disposto a atirar caso seja Jimin morando alí.
No primeiro andar, não havia ninguém. Na cozinha, não havia alimentos ou resquícios de comida. Subiram as escadas cautelosamente, os ruídos da madeira envelhecida causavam desconforto em Jungkook, fazendo-o lembrar de quando subiu essas escadas pela primeira vez escondido dos pais de Jimin.

— Não há ninguém aqui também. Verifique o banheiro, se tem água no chão ou evidências de que alguém mora aqui.

Seguiu as ordens de Kim e como suspeitava, não havia nada.

— Vamos embora, não adianta investigar o nada, literalmente. — Jungkook proferiu demonstrando frustração em seus gestos e voz.

— Logo iremos achar algo sobre ele, seu rosto está estampado em diversos locais, ele não irá muito longe, não mais do que já foi.

🐰

Acabaram voltando para o departamento. Jungkook escrevia um relatório sobre a perícia e o que descobriu indo até os locais que se dirigiu hoje. Aproveitou para fazer anotações pessoais para seu próprio trabalho.

Ao perceber que Seokjin arrumava sua maleta, verificou o relógio de pulso e levantou-se, havia encerrado o seu horário de expediente.

— Vou indo. Descansem hoje, não temos plantão. — Jin avisou antes de sair.

Jungkook seguiu o caminho de sempre, desceu até o estacionamento do departamento, ligou sua moto e dirigiu-se até em casa. As luzes da cidade chamavam a atenção de Jungkook, aquela carta deixada na cena horripilante de um crime rondava sua cabeça. Jimin tentará atingi-lo deixando-o em sua mente, igualmente agora.

🐰

O celular vibrou indicando mensagens e logo em seguida, o nome de Namjoon apareceu na tela.

— Jeon, eu descobri algo e tenho certeza que é obra daquele maldito! — Kim esbravejou pelo outro lado da linha. — Vou te encaminhar tudo por email, veja se faz sentido o que pensei. — pôde ouvir a respiração de Namjoon — Me recordei de um desaparecimento relatado a alguns anos, recentemente olhei os arquivos de alguns sumiços.

Levantou-se rápido desligando a chamada e indo a caminho do quarto. Abriu o notebook deitando ligeiramente na cama.

Ao analisar a foto do indivíduo desaparecido a quase seis anos seu coração acelerou gelando seu sangue. Era o garoto do ensino médio. Está desaparecido desde que Jimin fugiu do hospital psiquiátrico. As últimas informações eram mensagens em seu celular informando que iria até a casa de alguns amigos.

Quando Jungkook desceu o olhar na foto da conversa que Namjoon enviou, o endereço escrito pelo garoto fez com que Jungkook suspirasse frustrado.

— Que merda, Jimin! Que porra!

🐰

ooi amores, logo vocês irão saber quem é o tal "garoto do ensino médio".

Agradeço a quem está me acompanhando, de verdade, vocês me motivam muito!

Meu twitter: _autoraanne

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