AMOR ALÉM DO TOQUE.

By DraculaLeens

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#1 em Destiny. (19/05/24) #1 em Past. (01/06/24) Amor além do toque o que seria, um história sobre duas pesso... More

UM DIA COMO OUTRO QUALQUER.
ANIVERSÁRIO DA MIA.
PROBLEMAS, É PROBLEMAS.
EU LHE ESCOLHI.
COINCIDÊNCIA.
FESTA DO PIJAMA.
BOSQUE.
CACHOEIRA.
ÚLTIMO DIA.
GAROTINHA.
DESTINO.
A PROVIDÊNCIA.
TOQUE.
LIBITINA.
ESCOLHA.
...!?
CARTAS DE DOR.
O COLAPSO DA ALMA.
CULPA.
VOCÊ, O INESPERADO.
A CAIXA.
ORTOTANÁSIA.

UTOPIA.

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By DraculaLeens

Stella Coller.

Talvez, meu sonho, seja acordar, e, ver você me chamando de "Mamãe"

ㅡ Uma garota qualquer.

A festa do Christopher estava ótima. Me diverti bastante. E, o mesmo sabe dançar, o que é meio incrível, mas acho que por ser rico ele teve ensinamentos, ou modos de ética, para serem aprendidos. Eu vi, percebi, que ele estava evitando me tocar. Se afastando aos poucos. Tenso como se não quisesse dançar. Percebi seu comportamento estranho. Não disse nada para não deixá-lo desconfortável.

Sei que cada um tem sua insegurança, fobia, ou um probleminha. Respeito. Porém, diante todas as circunstâncias, ele estava um tanto quanto atraente. Seu perfume caro, quando entrou em contato com minhas narinas, era como tão bom ao ponto de se igualar á magnificência. Ele tem um jeito de ser alguém que cuidadoso com si próprio.

Não é inveja, mas, sortuda será a garota que desbravar o coração daquele garoto. Céus, sua namorada será tão sortuda.

Nunca havia ido, em uma festa daquela altura, tudo parecia como na TV ou em eventos de de pessoas com altas classes. O modo em que a festa foi elaborada, realmente dá a entender que a pessoa pensou em tudo, tudo mesmo.

Dançar com o mesmo foi um grande feito para mim. Ele continua estranho, digamos assim, mas, parece que se soltou ou se abriu na festa, acho que o mesmo está se evoluindo.

É, viramos bons amigos. Pelomenos espero que esse sentimento e essa amizade, sejam recíprocos.

Fiquei pasma ao vê-lo conversar com um garoto de sua idade. Ele estava se enturmando? Ou é impressão? Tanto faz.

A Lis, acho que deve ser uma tia do mesmo. Se não me engano, ele não tem pai ou mãe. Ela foi educada e gentil comigo. A mesma me ganhou com seu modo de falar. E, estava tão linda! Uma verdadeira dama.

Estranho alguém fazer uma festa assim do nada, mas, fui convidada, não posso de maneira nenhuma reclamar.

Eu estava na casa de da minha tia, a Eshiley. Cuidando do seu filho, o Jack. Um bebê recém nascido. Pois ela havia marcado de ir em um encontro, para negócios. Entretanto, não tinha ninguém, para ficar com o menor, então, eu voluntariei-me, para cuidar. Eu amo crianças, bebês na verdade.

Tia Eshiley cuidou de mim quando meus pais faleceram. Devo tudo á ela. Ela ajudou muito. Desde aos meus sentimentos, até todas as lembranças do falecimento de meus pais.

O mesmo havia pegado no sono, e eu estava o observando. Ao lado do berço sentada em um puff.

Literalmente, uma gracinha! Nossa!

Continuo o observando, e depois saio. Ando pela casa.

A Eshiley, era uma pessoa muito cuidadosa, e odiava sujeira, achei que a mesma tinha toc, até um tempo atrás. Mas, na verdade, era só impressão mesmo. Ela, é alguém muito limpa, odeia qualquer tipo de sujeira. Até ás minúsculas.

Como eu era louca, e sou. Fui até a biblioteca da mesma, que ficava, na metade do seu escritório.

Abri a porta, silenciosamente. Entrei, e deixei entreaberta, caso o Jack chorasse, eu conseguiria ouvir mesmo de longe. Atravessei o escritório, e fui para parte da biblioteca. Dedilhei cada livro da instante, e observei seus nomes, capas, e leitores. Até folheei alguns, pois, uns contém a capa disfarçada sobre o conteúdo, mas, não encontrei o que estava procurando.

Ah! Que coisa. Nenhum dark romance. Só livros de literatura, biografias, e histórias de guerras.

A sociedade não sabe o que significa desejar alguém que nunca existiu em um livro. Alguém que sabe amar a esposa. Mesmo as vezes, quase.. sempre a espancando, ou colocando ela em situações um pouco duvidosas..

Olho uma última vez a estante e por fim saio indignada com o que vejo.

Vou até o quarto do Jack, o observar. Ele estava dormindo profundamente. Então, saí novamente, e fui até a sala. Peguei meu celular, que estava dentro da minha bolsa. Vejo as horas, e eram exatamente 14:29.

Sento no sofá, pego e ligo novamente o celular. Abro um leitor de pdf.

Lá havia todos os dark's romance's, que eu não consegui comprar o livro, ou pegar para ler em biblioteca alguma.

Abro em um específico, que eu havia parado de ler. Logo na página 92.

Humm, interessante..

''Ele veio até mim, e elevou meu queixo, pois, estava olhando para baixo.

ㅡ O que foi princesa? ㅡ Disse, olhando em meus olhos.

ㅡ Nada.. -Afastei meu corpo.

ㅡ Poxa Ayla, não faça isso comigo, isso me quebra. ㅡ Indagou, colocando a mão sobre seu membro e o apertando levemente.

ㅡ Não fazer o que? ㅡ Perguntei, sabendo o motivo, sendo que minutos atrás eu o provoquei, e o deixei no vácuo.

ㅡ Não irei decidir por mim, se ficar fazendo joguinhos. ㅡ Me olhou abrindo um botão, de sua camisa branca.

ㅡ Poxa Victor, estou tão cansada. ㅡ Digo fingindo um bocejo, pois sabia o que iria acontecer.

ㅡ Você não está, mais irá ficar. ㅡ Disse me empurrando contra o banheiro e me sentando na pia. ㅡ Estamos em meu quarto, e como é a prova de som, faça o quanto quiser de barulho.

ㅡ No banheiro? Que coisa horrorosa. ㅡ Digo vendo o mesmo tirar meu vestido.

ㅡ Não lembro de você dizer isso, quando estávamos no do meu escritório, você parecia bem feliz até. ㅡ Tirou meu sutiã.''

Mais o que?

Engasgo ao ler. Encosto minha cabeça para trás.

Caramba! É uma mistura de suspense, e cenas de sexo, que fico até louca em distribuir esse raciocínio. Impressionante haver somente um gênero que me deixa assim, com excitação.

Era só um desse na minha vida, ah! Senhor.

Olho para o lustre do teto, e em seguida fecho os olhos. Tentando elaborar uma cena um pouco exótica em minha mente. Mas infelizmente, por obra do destino o Jack acorda chorando a bessa.

Não não é possível. Bem quando eu estava desfrutando da minha querida leitura, e da minha imaginação? Ah, Jack!

Levanto, vou até o quarto do pequeno. Entro, me dirijo até seu berço, e o pego no colo.

Posso estar indignada por essa interrupção, porém você não tem culpa alguma, nem consciência tem. Somente a de chorar para se alimentar.

-Oii meu amorzinho, o que foi? Você fez algo, ou é cólica? Você tem que dormir pequeno. -Passo minha mão delicadamente sobre seu rostinho. Coloco meu polegar entre sua minúscula mão. O mesmo me olha e em seguida fecha os olhinhos. Sua atitude me faz sorrir.

Pois bem, se não foi nenhuma dessas opções, foi um mero susto então.

-Vem com a titia Stella, vem ler com ela. -O levo para sala, me sento no sofá com ele. Ligo a TV, vou no Spotify, coloco em uma música chamada ''Let me love you'', amo essa música, e ela é tão nostálgica!

Abaixo o volume em uma quantidade razoável, para não fazer mal para ele.

Jack, você é tão inocente e adorável! Vê-lo dormir assim, me faz querer ter uma filhinha.

Nossa, que inveja! Ah! Mas, um dia.. esse dia vai chegar, vai! Deus, ele vai. Eu vou ter uma filhinha linda, igualzinha á mim.

Começo a niná-lo, até ver que o mesmo pegou realmente no sono, e fico com o mesmo no colo até sua mãe chegar.

Leio e ouço diversas músicas. O pequeno continuou dormindo plenamente, nem sequer acordou ou mexeu.

Eshiley chega. Então pego o Jack e levo até seu quarto, e o coloco no berço. Deixo a porta entreaberta. E, volto para a sala.

Eshiley estava sentada no sofá, mas logo levanta ao me ver.

-Ele deu trabalho? -Perguntou apreensiva. Sua feição dizia que estava plenamente exausta. Bateu uma dó.

Mãe solo. Trabalha arduamente para se sustentar e sustentar seu filho pequeno. Cuida dessa casa enorme sem nenhuma empregada. Sofre com o divórcio que aconteceu á alguns meses atrás. Por dizer que estava grávida e, descobrir que seu esposo a traia com prostitutas e amigas dele. Porém ela não esquece nunca.

Sinto pena de você, tia Eshiley.

-Não, não! Calmo como sempre. -A olho, pego meu celular, e minha bolsa. -E, como foi lá? -Tento sair para deixá-la em paz, pois com total certeza, depois de trabalhar, ela quer ficar só e descansar.

-Que bom! Ocorreu tudo certo. -Disse cruzando os braços e sentando no sofá. -Já vai? Por quê não fica para o jantar? -Perguntou coçando o cenho franzido.

-Eu como no caminho, está bem? Não se preocupe, vá descansar. -Abro a porta para sair. -Bom saber que tudo deu certo! Boa noite, bênçã? -Olho para a mesma ainda sentanda me observando sair.

-Deus te abençoe, obrigado querida! -Acenou com um sorriso de orelha a orelha.

Saio e fecho a porta.

No caminho, observo as formações das nuvens, com certeza iria chover esta noite, ou talvez pela madrugada.

As ruas de Nova York, próximo do bairro em que moro, estão calmas, sem trânsito ou multidões andando para lá e para cá. Algo incomum de acontecer. Acho que nunca a tinha visto tão calma como hoje. Algo que ser algo até espantoso de se ver.

A tranquilidade aqui está  reconfortante, trazendo uma paz para meus olhos e minha mente. Incrível, é até agradável apreciar este espaço vazio..

Caminho até meu apartamento. Entro. Deixo minhas coisas. Ou seja, minha bolsa, e meu celular encima da mesa. E, ando pela casa descalça, pois havia tirado minha sandália ao adentrar a casa. Ela estava totalmente limpa, e o seu ar estava como se fosse purificado.

Vou até meu quarto, sento em minha cama e olho para o teto.

Eh! Agota me pego pensando em como seria ter uma filhinha, enquanto cuidava do meu priminho Jack para a minha tia Eshiley. Aquela sensação de ter um bebê nos braços, de alimentar, trocar fraldas, acalmar, ensinar um mundo novo a cada dia. Ver ele soletrando Ma-ma..

Toda a responsabilidade, mas principalmente todo o amor que transborda do meu coração ao olhar para Jack, aquele serzinho tão frágil e ao mesmo tempo tão cheio de vida.

Imagino os sorrisos, as brincadeiras, os choros, as noites em claro. O medo de não ser boa o suficiente, a vontade de acertar a cada passo. Mas, acima de tudo, a certeza de que a minha filhinha seria o maior presente que eu poderia ter.

Uma família. Eu, ela, e ele.

Ver o primeiro engatinhar. Primeiro olhar ou mamar. A primeira queda, sílaba, comidinha, roupinha, sandálinha, xuxinha, lacinho, vestidinho..

Ah, ser mãe aparenta e é tão mágico e puro.. Um verdadeiro dom dado por Deus,  para nós mulheres.

Ser mãe é uma das experiências mais incríveis que uma mulher pode ter. Descobrir o amor incondicional e uma vontade imensa de protegê-la e cuidar dela para o resto da minha vida. Ser mãe é ter a oportunidade de ver um serzinho crescer e se desenvolver, é ensinar valores e princípios, é estar presente em cada momento especial e apoia-la em cada desafio que surgir.

Não é atoa que quando somos pequenas, nossas mães nos dão uma boneca e nos ensina á brincar.

Parece algo simples, mas na verdade, é uma forma de nos ensinar desde cedo sobre responsabilidade, empatia e cuidado com o próximo e com algo que é nosso ou irá ser. Creio que elas fazem isso, pois sabem que é importante que suas filhas aprendam a ser gentis, prestativas e atenciosas com os outros. O primeiro passo para que, no futuro, elas possam cuidar de outras pessoas com amor e dedicação.

Acho fundamental que todas as mães ensinem suas filhas a importância do cuidado e da empatia, pois é a partir desses valores que iremos construír uma sociedade melhor. É preciso que as mulheres ou garotas sejam fortes, independentes e solidárias, e isso começa com a educação que recebem em casa. Para quando chegar o futuro saibam lidar só.

Sonho com os momentos em que poderiamos ensinar e aprender juntas, partilhar experiências e descobertas, ver o mundo pelos olhos dela e aprender a ver o mundo de uma maneira completamente nova.

Ser mãe seria uma jornada de desafios, mas também de alegrias incontáveis. Uma jornada que, tenho certeza, mudaria para sempre quem eu sou e o que eu penso sobre o amor e a vida.

Sei que não acredito no amor, e não vejo eu no futuro casada. Mas, eu mal posso esperar para esse sonho se tornar realidade..

Desde muito cedo, aprendi a ser independente e determinada, sempre mantendo o controle total sobre minha vida. Nunca acreditei no amor, achava-o e ainda o acho um sentimento frágil e ilusório, capaz de me fazer perder minha essência e liberdade. Construí uma barreira ao meu redor para me proteger de possíveis desilusões amorosas e nunca sequer imaginei ou imagino que alguém possa olhar para mim com desejo.

Olho para o tento e sinto um peso terrível sobre o meu corpo. Como se algo extremamente pesado havia passado por cima, inúmeras vezes.

É.. tenho que evitar o máximo, percorrer caminhos longos, eu estou tão exausta. Meu pescoço está dolorido.. deve ser o mal jeito, em que dormi.

Acaricio meu pescoço, no local onde doía.

Bom.. tenho que tomar banho, e ler, não tenho nada mesmo, para fazer mesmo.

Me levanto e vou.  Tomo uma banho quente, que por sinal demorou longos minutos. Ao sair saio envolvida por uma toalha e com outra, envolta do meu cabelo molhado.

Vou até meu guarda-roupa, procurando um pijama, caço e não encontro. Fuçando o inteiror, acabo encontrando um porta-retrato, dos meus pais comigo, de quando eu era pequena.

Mamãe estava linda como sempre, com suas roupas vintages, e seu coque incomparável, e aquele olhar tenso e brilhoso. Papai estava de terno, sua expressão pálida e séria. E eu, de mãos dadas com eles, meu eterno vestido branco com bolinhas vermelhas, e uma flor de lado.

É, sinto falta de vocês..

Pego o porta-retrato, o levo em minhas mãos, até minha cômoda, e o coloco lá.

Volto a ficar em frente meu guarda-roupa.

Ah! Não é possível, eu o coloquei aqui ontem.. ou hoje. Merda.

Não vou vestir meus trapos, quero meu pijama, está um clima frio lá fora. E, um banho quente, mais pijama, adicionando um livro sobre dark romance, é igual e resulta em paz.

Eu me recuso, ah! Droga, isso só acontece comigo, tudo some ou desaparece.

Me levanto á mil, pego um vestido, visto. Pego o secador, seco meu cabelo, e faço um coque qualquer nele. Saio do quarto, vou até a sala, perto da estante, pego meu querido livro.

Apago as luzes da sala, e da cozinha. Vou correndo para o meu quarto, pois ninguém é de ferro.

Fecho as cortinas. E deixo somente um luzinha acesa, e o abajur ao lado de minha cama. Cubro meu corpo com a coberta até minha cintura.

Sentada, abro o livro onde eu estava lendo.

Hum.. e agora? Será que ele vai trair-lá ou tortura-lá, ou talvez comprar algo extremamente valioso? É, hoje eu viro a noite lendo.

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