Hidden Games (Fernanda Bande...

By bandnity

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S/n e Fernanda Bande eram inimigas declaradas no jogo, alimentando uma rivalidade que incendiava cada interaç... More

Patricinha mimada
O início do fogo cruzado
Castigo do monstro
A revelação do paredão
Jogada de sobrevivência
Conversas à beira do abismo
Moulin Rouge
Entre lençóis
Confinadas
A um passo da insanidade
Dispensando verdades
O retorno
Surpresas de jogo
Labirintos em falso
Entre sombras e luz
Redenção?
Confissões
Tempo de tempestade
Olhares e batidas
Sessão cinema
Ascensão
Cúmplices
Tocando as estrelas
Melodia distinta
Complexidades
Linhas de batalha
Relação intacta
Al(i)ados
Confronto de paz
A última resistência
Não é capítulo, só umas questões mesmo

Fazendo meu filme

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By bandnity

O Brasil clamava em expectativa para o sincerão daquela noite, local que teríamos Fernanda e s/n prometendo mais um conflito para a noite.

À medida que a noite caía sobre a casa, os participantes se reuniram na sala principal, prontos para começar a dinâmica. Tadeu, o apresentador, explicou as regras do Sincerão. Todos teriam que atribuir papéis entre os competidores, cada uma montaria o seu filme do BBB e atribuindo os papéis de diretor, protagonista, vilão, espectador e figurante entre as pessoas da casa.

"Vamos começar com as emparedadas" Tadeu falou com um sorriso no rosto "Alane".

Entre as emparedadas, os confrontos pareciam estar sendo construídos com o olhar dos participantes na sala. Entretanto, quando o momento da s/n chegou tudo pareceu piorar. Já que os nomes pareciam extremamente inconsistentes em relação ao jogo que a mulher mostrava na casa.

A tensão na sala era palpável quando chegou a vez de s/n. Os participantes trocaram olhares significativos, antecipando possíveis confrontos e revelações. Fernanda, em particular, parecia pronta para qualquer coisa.

"Boa noite, Tadeu, boa noite, Brasil" começou s/n, mantendo a calma apesar da atmosfera carregada e do tempo acirrado para suas justificativas.

"Alane, eu a vejo como a diretora do nosso filme. Ela tem mostrado uma habilidade incrível em liderar e influenciar as dinâmicas da casa."Alane, surpresa com a escolha, acenou com gratidão, reconhecendo a confiança depositada em sua liderança.

"Para Fernanda", continuou s/n, seus olhos encontrando os de Fernanda por um momento tenso, "eu a vejo como a protagonista de nossa história. Ela faz tudo isso aqui ser sobre ela. Eu concordo com o que ela faz? Não, mas ela atrai todos os conflitos pra ela" Fernanda ouviu a escolha com uma mistura de raiva a e desconfiança, percebendo que s/n estava tentando jogar com as expectativas da casa.

"Para mim mesma", prosseguiu s/n, "vejo-me como a vilã do nosso filme. Sei que minhas estratégias podem parecer obscuras às vezes, mas estou disposta a assumir esse papel em nossa narrativa. Se eu estou infeliz com algo, não vou ficar quietinha ou tentar ver o lado bom nisso" A revelação provocou murmúrios na sala, com alguns participantes surpresos com a autoatribuição de s/n como vilã.

"Para Pitel", s/n continuou, "a vejo como o espectador atento, observando as dinâmicas da casa com perspicácia e compreensão."Pitel sorriu com aprovação, reconhecendo a descrição de sua abordagem observadora ao jogo.

"E, por fim, para Giovanna, vejo-a como a figurante que ainda não teve a oportunidade de mostrar todo o seu potencial neste filme", concluiu s/n, oferecendo um gesto de solidariedade para com sua colega de confinamento.

"Obrigada, s/n. Nanda, minha líder, agora é com você"

Tadeu anunciou e a mulher caminhava até o quadro com um sorriso travesso no rosto. A loba tomou a palavra com uma expressão de desdém, pronta para desafiar as escolhas de s/n e lançar suas próprias avaliações sobre os participantes.

"Boa noite, Tadeu, boa noite, Brasil", começou Fernanda, sua voz ecoando na sala. Seus olhos brilhavam com determinação enquanto ela se preparava para suas atribuições.

"Para Alane", disse Fernanda, sua voz carregada de ironia, "a vejo como a diretora do nosso filme. Porque, afinal, quem mais poderia dirigir uma comédia tão trágica quanto essa?"

A sala ficou em silêncio, surpresa com a ousadia de Fernanda em desafiar Alane e s/n dessa forma.

"Para s/n", continuou Fernanda, com um sorriso sarcástico, "a vejo como a protagonista de nossa história, não porque ela mereça, mas porque ela sempre insiste em ser o centro das atenções, não é mesmo? Que câmera iria focar em outra pessoa quando tem a palhaça da s/n pra seguir?"

Os olhares se voltaram para s/n, que permanecia serena diante das críticas de Fernanda.

"Para mim mesma", prosseguiu Fernanda, sem se intimidar, "eu me vejo como a maior vilã deste filme, aquela que está disposta a lutar contra todos os fingidos mocinhos manipuladores que tentam roubar toda a atenção do filme. Meu filme é tipo meninas malvadas. Todos tentam, mas só uma é a Regina George"

A autoconfiança de Fernanda provocou murmúrios na sala, alguns admirando sua determinação, outros questionando sua arrogância.

"Para Pitel", continuou Fernanda, "a vejo como o espectador desse enredo, sempre presente e com ótimas análises de jogo que apoia sempre a vilã."

Pitel deu um sorriso confidente para a amiga.

"E, por fim, para Giovanna", concluiu Fernanda, sua voz carregada de desdém, "a vejo como a figurante que mal consegue manter-se no enredo, uma sombra da sombra do programa. Planta seria pouco pra ela, Tadeu".

A sala ficou tensa com as palavras de Fernanda, enquanto Giovanna tentava disfarçar sua mágoa diante das críticas públicas.

"Obrigada, Fernanda" O apresentador disse por fim encarando as próprias anotações. "Então a Pitel recebeu espectador quatro vezes e Giovanna três vezes como figurante"

A ideia no jogo era um simples confronto ao nomear determinadas posições, mas a briga silenciosa entre Fernanda e s/n era o enfoque da noite. Talvez por isso, Tadeu tinha saído o mais cedo que o comum daquele ao vivo, onde todo o público ansiava por ter acesso as câmeras mais vigiadas do Brasil. Mas nem sempre as coisas são como são e Giovanna resolveu ter a sua primeira aparição em uma briga entregando nada.

"Figurante? É assim que você vê alguém que joga com você?"Giovanna disse em tom de desafio.

"O que você fez de relevante pra essa casa?" Fernanda perguntou distraída em caminhar até o seu quarto "Ganhou alguma coisa? Você é café com leite, minha querida. Não fede e nem cheira" Fernanda disse calando Giovanna que parecia perplexa com a outra fase da loba.

"Você..." Antes que Giovanna pudesse falar algo, ela foi abruptamente interrompida por s/n.

"Sabe o que eu acho legal, Nanda?" s/n disse o apelido da participante com desdém.

"Lá vem a patricinha mimada" Fernanda revirou os olhos parando na cozinha para dar atenção a mulher.

"Você faz um espetáculo no ao vivo, incomodando de longe, mas parece que falta coragem para encarar a verdade na minha cara, não é mesmo? Fica enraizada naquele quarto, criando suas próprias regras."

Abruptamente Fernanda se aproximou de s/n a deixando confusa e com a respiração vacilante. Diferente das outras brigas que envolviam gritaria, o silêncio pairava no ar e as duas trocavam olhares odiosos, embora estivessem visivelmente abaladas com a proximidade.

"Você está perto o suficiente agora para ouvir o que eu tenho a dizer?" Fernanda provocou, depois de um tempo. Sua voz baixa e mais grave que o comum estava carregada de desafio. s/n ficou momentaneamente sem palavras, abalada com a intensidade do momento e a firmeza de Fernanda.

Após o momento de tensão entre s/n e Fernanda, o silêncio pairou no ar, preenchido apenas pelo som distante dos murmúrios dos outros participantes na casa. As emoções estavam à flor da pele, e cada olhar trocado entre as duas mulheres parecia carregar um peso insustentável.

Fernanda, com sua expressão desafiadora, aguardava a reação de s/n, enquanto esta lutava para esquecer as distrações e encontrar as palavras certas para responder à provocação.

Finalmente, após um instante, que pareceu uma eternidade, s/n reuniu sua compostura e respondeu com uma calma e ironia calculada:

"Você adora se colocar como a protagonista, não é, Nanda? Mas, no fundo, sabe que não passa de uma personagem secundária em um enredo que você mal compreende."

O olhar de Fernanda faiscou com uma mistura de incredulidade e raiva. Ela estava acostumada a ser a centro das atenções, mas a audácia de s/n em desafiá-la dessa forma a pegou desprevenida.

"Ah, então a mocinha resolveu abrir a boca", Fernanda retrucou, sua voz carregada de sarcasmo.

"Mas me diga, s/n, o que mais você tem a oferecer além de palavras vazias e manipulação barata?"s/n não recuou diante do desafio de Fernanda. Seus olhos brilhavam com determinação, e sua voz não vacilou quando ela se aproximou mais da Fernanda.

s/n não recuou diante do desafio de Fernanda. Seus olhos brilhavam com determinação, e sua voz não vacilou quando ela respondeu: "Pelo menos eu não preciso me esconder atrás de um falso verniz de coragem. Você pode se achar a vilã, Nanda, mas no final do dia, é apenas mais uma peça no jogo que eu estou disposta a vencer."

Fernanda estava sem reação, ela não odeia acreditar que s/n tinha dito aquilo. Por puro reflexo, ela se aproximou mais de s/n, os narizes das mulheres se chocaram e os olhares estavam fixos uma na outra.

"Não suponha nada sobre mim, eu ainda posso te surpreender"

Após a intensa troca de palavras entre s/n e Fernanda, a atmosfera na casa do Big Brother Brasil permaneceu carregada de tensão. Enquanto s/n recolhia seus pensamentos em um canto da sala, Fernanda rapidamente se afastou e caminhou até o seu quarto. Visivelmente ela estava abalada com aquele embate e foi nos braços de Pitel, em meio às lágrimas, que Fernanda passou a sua noite no quarto do líder.

Enquanto isso, os demais participantes pareciam divididos entre a curiosidade e o desconforto diante do confronto explosivo que testemunharam. Alguns murmuravam entre si, tentando processar o que acabaram de presenciar, enquanto outros permaneciam em silêncio, absorvendo a magnitude do momento.

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