𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗔𝗠𝗜𝗟𝗬 ー LESTAPP...

By L-ESTAPP3N

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𝗖𝗥𝗜𝗔𝗥 uma criança não é um assunto fácil ainda, mas quando os dois melhores pilotos da atualidade são os... More

introdução - avisos
Apresentação - Personagens
Capítulo - 1
Capítulo - 2
Capítulo - 3
Capítulo - 4
Capítulo - 5
Capítulo - 6
Capítulo - 7
Capítulo - 8
Capítulo - 9
Capítulo - 10
Capítulo - 11
Capítulo - 12
Capítulo - 13.1
Capítulo - 13.2
Capítulo - 14
Capítulo - 15
Capítulo - 16
Capítulo - 17
Capítulo - 18
Capítulo - 19
Capítulo - 20
Capítulo - 21
Especial de 10k | Parte um.
Especial - 10k | Parte dois.
Capítulo - 22
Capítulo - 23
Capítulo - 24
Capítulo - 25
Especial de 20k. | Parte um.
Especial de 20k. | Parte final.
Capítulo - 26
Capítulo - 27
Capítulo - 28
Capítulo - 29
Capítulo - 30
Capítulo - 31
Capítulo - 32

Especial - 10k | Parte final.

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By L-ESTAPP3N

LEMBRETE — A fanfic é tanto social mídia como narrativa gosto de misturar esses dois mundos. Por favor qualquer erro de ortografia me avisem.

VOTEM E COMENTE POR FAVOR.






(23/07/2017) 10:00 PM.

Charles estava confuso, o monegasco sentia medo, o mesmo encontrava-se perdido em um mar de desconcerto e preocupação. Já fazia exatamente um mês, desde o episódio  no carro de Max, o futuro ferrarista se sentia fraco fisicamente, já que o mesmo estava com uma série de sintomas que o deixavam exausto, tonto e com náusea. Emocionalmente se sentia esgotado.

O futuro ferrarista tentou várias vezes falar com o holandês após aquela noite, mas o piloto da Red Bull apenas o ignorava, Lerlerc pela primeira vez na vida tinha desistindo de ter a atenção do Verstappen, a rejeição era pior que a doença desconhecida que sentia a exatamente a oito semanas, já não bastava ser humilhado ainda tinha que estar doente, o que fez o monegasco ser afastado por duas semanas das pistas.

O homem de olhos esverdeados, sentia-se derrotado em um dilema angustiante. Ele queria respostas, por que Max simplesmente o rejeitou depois da noite que passaram? Sendo que foi ele que tomou a atitude, Charles não entendia, ansiava por uma explicação plausível que afastasse suas inquietações e dúvidas.

— Por que você simplesmente fez isso comigo? Por que me rejeitou de novo? Eu não fiz nada de errado, então por que? Eu não entendo você Max. Perguntou Charles para si mesmo enquanto viajava em seus próprios pensamentos.

— A meu deus Charles, você está queimando meu café da manhã, eu perdi para você apagar o fogo quando estivesse pronto, enquanto eu estava no banheiro, e quando eu volto e você queimou tudo, fiquei preparado por quase uma hora a massa de waffles. Disse Charlotte enquanto empurrava levemente o amigo da beira do fogão para poder apagar o fogo, enquanto um forte aroma de queimado se instalava pela casa.

— Desculpe eu estava perdido em meus pensamentos, eu realmente não percebi, me desculpe Charlotte. Falou o monegasco enquanto esfregava seus olhos, sentia vontade de chorar apenas porque queimou o café da manhã de sua amiga.

— Não se preocupe, eu posso fazer mais depois ou podemos comer algo delicioso quando estivermos indo para sua consulta. Disse a mulher mais nova com um largo sorriso tentando reconfortar o amigo.

— Eu me sinto tão patético, primeiro essa doença maldita que eu não sei o que é, e agora por culpa ela eu estou afastado da fórmula um, ultimamente nada está dando certo na minha vida, e ainda tem Max que está me ignorando, porque ele simplesmente não fala comigo? Falou o futuro ferrarista demostrando toda a sua insatisfação.

— Fique calmo, logo você voltará para as pistas, você vai ver que não vai ficar muito tempo afastado das corridas. Seu problema real agora é a sua saúde, deixe de pensar naquele maldito holandês por um instante. Sua consulta é daqui, uma hora e meia e eu ainda não comi, então temos problemas maiores que o homem do Clio branco, vamos logo assim passamos em uma padaria e você come algo também. Disse  Charlotte puxando o monegasco para a saída de sua casa.

O monegasco se sentia extremamente grato por ter Charlotte ao seu lado, a garota forte e dócil estava cuidando dele desde o seu afastamento das pistas, sua família estava em outro país cuidado de negócios fora de Mônaco, sua mãe assim que soube do seu estado quis vir correndo, mas Charlotte tomou a frente e disse que cuidaria de seu amigo e que não precisavam se preocupar porque ela sempre estaria ao seu lado, sua mãe mesmo preocupada concordo, mesmo ligado todos os dias para saber de seu estado.

Charles sentia uma profunda emoção ao estar na companhia de sua amiga, que se tornara não apenas uma guardiã de seus momentos difíceis, mas também um porto seguro em meio à tempestade que assolava sua vida, desde a fatídica noite no Clio branco de de Max, a garota foi a primeira a saber, antes mesmo das fotos serem vazadas para a mídia. Enquanto as preocupações e incertezas tomavam conta de si, a presença calorosa e reconfortante de sua amiga era como um bálsamo para sua alma atribulada.

Quebra no tempo. | 11:00 PM.



O monegasco sentia seu coração bater descompassadamente enquanto aguardava ansiosamente na sala de espera da clínica obstetra, tinha feito um exame de sangue a duas semanas a pedido da equipe médica da Sauber, não tinha recebido resultado, o que o assustou muito, porque sua própria equipe não o deixaria ver o resultado do seu exame, tinha outra dúvida também, não entendi porque a sua equipe mandou seu exame de sangue para uma clínica obstetra. A lugar era apenas para pessoas grávidas, então o que estava fazendo lá? O futuro ferrarista não entendi.

— Eu tenho pavor de lugares como esses, me dá calafrios pensar que algum dia vou engravidar e vou ficar como uma melancia ambulante, eu espero que você esteja comigo nessas horas. Falou Charlotte enquanto terminava de comer um donut de chocolate, Charles não sabia o porquê mas não conseguia sentir o cheiro de chocolate sem querer vomitar.

— Sim estou com medo, porque a equipe médica da Sauber, marcaria uma consulta justo em um lugar desses. Grávidas me assustam, com todos os seus hormônios e um humor que muda a todo instante. Disse Charles enquanto ouvia sua amiga rir alto.

— Fale baixo, já pensou se uma dessas grávidas nos ouvem é capaz de se juntarem para nós bater. Falou Charlotte enquanto comia o último pedaço de seu donut, Charles agradeceu mentalmente o maldito cheiro de chocolate finalmente iria passar.

Os olhos de Charles vagaram pelo ambiente, capturando cada uma das pessoas grávidas que o rodeavam. Cada barriga proeminente o assustava, o monegasco nunca foi bom com criança, nunca sequer pensou em ter filhos, não se achava capaz para aquilo, a única coisa que queria era focar sua vida nas pistas, não queria distrações como um filho, mal sabia se cuidar direito, como cuidaria de uma criança que emanava atenção e tanto cuidado, definitivamente ser pai não era uma trabalho para ele, assim Charles sempre pensou.

— Estou com medo do que eu possa ter, e se for algo muito grave que me tire das pistas por muito, minha vida definitivamente iria para o buraco se isso acontecesse. Disse o homem monegasco nervoso e cheio de incertezas.

— Fique calma, por favor. Tenho certeza que você não tem nada grave, eu estou aqui com você para te apoiar e te ajudar com qualquer coisa que você esteja passando, deve ser uma gripe que logo passaram. Falou a mulher mais nova com um olhar de ternura, enquanto fez um leve carinho nos cabelos castanhos escuros do amigo.

— Eu tenho medo de estar aqui e ser uma coisa pior. Porque eu estou em uma maldita clínica obstetra? Eu sei que você está tentando me acalmar, mas eu sei que pensamos na mesma coisa, no minuto que eu entrei aqui eu me dei conta que posso, bem, você sabe. Eu não quero falar  isso em voz alta, isso me dá pânico. Disse o futuro ferrarista pensando na possibilidade de estar gerando uma vida, claro que queria uma resposta sobre sua doença desconhecida mas implorava para não ser a alternativa que ele pensava, gravidez.

— Se isso você tem duas escolhas, você pode manter ou, bem, você sabe também, fazer um aborto. Nas duas opções eu te apoiaria, sei que você é muito jovem ainda para ter uma responsabilidade tão grande, como é uma criança. Falou Charlotte tentando manter a calma, a mulher estava tão nervosa quanto Charles, mas precisa mostrar para seu amigo tranquilidade.

— Se for isso mesmo, eu mato aquele maldito holandês. Eu sabia que deveríamos ter usado proteção, mas naquele momento eu só pensava em passar com ele, meus sentimentos de merda não me deixaram pensar. Disse Charles rindo com Charlotte enquanto flashbacks passaram em sua mente.

No entanto, apesar da apreensão de Charles, uma esperança ainda brilhava em seu coração, sabia que tudo indicava que estava grávido, os sintomas, o afastamento médico feito por sua equipe e agora uma consulta marcada para si em uma clínica obstetra, o monegasco sabia que não poderia continuar ignorando a realidade, que precisava enfrentar seus medos de frente, mesmo que isso significasse encarar uma verdade que não queria, desejava do fundo do seu coração realmente não estar naquela situação, de estar gerar alguém.

— Senhor Charles Marc Hervé Perceval Leclerc, por favor, o médico está pronto para vê-lo agora, se quiser pode entrar com sua acompanhante. Por favor, siga-me até a sala do doutor. Disse uma enfermeira enquanto abria a porta da sala de espera.

Charles respirou fundo, o medo o cerco assim que ouviu seu nome completo sair da boca da enfermeira, agora seria a hora da verdade, reuniu toda a coragem que tinha dentro de si e seguiu a enfermeira junto com sua amiga Charlotte, sabia que a mulher mais nova estava com medo, mas mostrava ser forte, por isso as mãos da garota não paravam de tremer assim que ela agarrou a não do monegasco e o guiava junto com a enfermeira até a sala do médico. O futuro ferrarista estava pronto para enfrentar a possível "doença desconhecida" ou pelo menos esperava ser isso, tinha que descobrir a verdade, mesmo que aquele possibilidade o fizesse entrar em pânico, enfrentaria isso custe o que custasse. Pois, no fundo de sua alma, ele sabia que só encontraria a paz quando finalmente confrontasse isso de frente.

— Olá, meu nome é Dr. Marc Cellario.
Sou obstetra, é um prazer em conhecê-lo, sua equipe marcou uma consulta comigo, uma ultrassom, estou certo? Falou Marc, o médico com leveza e um sorriso, enquanto apertava a mão de Charles.

— Sim, bom eu realmente não esperava que um médico obstetra cuidasse apenas de uma doença simples. Falou Charles tentando convencer a si mesmo que aquilo não está acontecendo.

— Sinto muito senhor Lerlerc, mas acho que a equipe médica da Sauber não explicou o porquê da vinda aqui. Alguns dias atrás, o laboratório da clínica recebeu seus exames de sangue, e meus parabéns você está grávido de oito semanas, acho curioso a sua própria equipe esconder isso de você, é um fato muito importante. De qualquer forma, estou aqui para garantir que você e seu bebê recebam o melhor cuidado possível durante toda a gestação e o parto. Estou a sua disposição para responder suas perguntas, discutir suas preocupações e ajudá-lo em cada etapa do caminho, até a chegada do seu filho. Sua saúde e bem-estar são minha prioridade, e estou comprometido em proporcionar uma experiência positiva e segura para vocês, senhor Charles Lerlerc e seu bebê. Disse o médico calmamente enquanto Charles ficou paralisado.

O seu maior medo se concretizou, a possibilidade que tanto o assustou a minutos atrás agora era verdade. Estava gerando uma vida, em alguns meses teria alguém que seria sangue do seu sangue. A notícia de que estava grávido inundou o mundo de Charles, o mesmo não sabia se sentia felicidade ou tristeza, não sabia como reagir, as sombras das inseguranças cercavam o seu caminho. Em um instante, as preocupações e incertezas dominaram sua mente, uma pequena sensação de alegria tirou o monegasco dos seus pensamentos negativos, pensando que tinha uma parte de Max dentro de si, a noite que o holandês parecia ter odiar tanto gerou frutos, Charles sentiu vergonha de si mesmo de ter sentindo alegria só por causa do maldito holandês, mas não poderia mentir que ter um filho com Max o alegrou mesmo com tanta tristeza em seu coração.

— Espere. Como assim estou grávido? Não é possível, como eu puder ser tão irresponsável, mamãe vai me matar. Falou Charles em um breve sussurro tentando não olhar para nada, mas quando se deu conta sua amiga Charlotte estava paralisada com os olhos arregalados e as mãos na boca, claro que ela estaria mais nervosa que ele.

— Podemos começar a consulta? Peço que o senhor se deite na maca e levante sua blusa, assim podemos dar início a consulta, e se sua acompanhante quiser pode ficar do lado direito assim ele pode ver o seu filho. Disse o doutor e Charles seguiu o que o homem mais velho o disseram, enquanto Charlotte o seguia.

O médico olhou para o monitor onde mostraria os resultados da ultrassom, enquanto delicadamente passou um gel sobre o abdômen de Charles, e pegou um pequeno aparelho fazendo movimentos leves sobre a barriga do monegasco.

— Senhor Charles Lerlerc, aqui está o seu bebê, ele está com aproximadamente oito semanas, é pequeno como uma framboesa e tem pouco mais de dois vírgula cinco centímetros de comprimento. Disse o médico apontando para tela onde Charles e Charlotte viam apenas uma pequena macha.

— Ele é tão pequeno, muito pequeno. Disse Charlotte segurando as lágrimas enquanto apertava a mão direta de seu amigo.

O futuro ferrarista observou como Charlotte tirou uma foto rápida de si, estava tão assustando que não pensou em reclamar a atitude de sua amiga.

— Ele está se desenvolvendo muito bem, é saudável e forte para esta fase inicial da gravidez, a senhorita não precisa se preocupar. Disse o médico com sua voz calma e  transmitindo segurança.

— Uau. Isso é incrível, eu realmente não imaginava estar em uma situação assim. Ele é tão pequenino. Falou Charles com a voz trêmula enquanto olhava para a tela do monitor vendo apenas uma pequena macha, mas já imaginando como seu filho seria.

— Vocês podem ouvir o pequeno coraçãozinho dele batendo? Assim que a consulta terminar vamos enviar uma gravação por e-mail dos batimentos cardíacos do seu filho. Disse o médico ajustando o monitor para destacar o batimento cardíaco do bebê, um som que ecoa na sala como uma melodia de esperança e vida.



Quebra no tempo. | 11:50 AM.

Na saída da clínica obstetra, Charlotte estava chorando, a alta mulher não parava de chorar, Charles até riu de sua amiga enquanto envolvia os braços ao redor dela, a garota tinha ficado mais emocionada que si. Quando saíram da sala do médico, Charlotte começou chorar, as lágrimas escorriam livremente pelo rosto da mulher loira, o silêncio entre eles era preenchido por soluços, Charlotte realmente tinha ficado emocionada ao ponto de chorar feito uma criança. O monegasco acariciava suavemente as costas da mulher, enquanto via algumas pessoas da rua observando a grande mulher chorando em seus braços, transmitindo conforto e apoio em seu abraço caloroso.

— Eu sei que isso é uma surpresa, desculpe se estou chorando, devo parecer uma tonta. Era para eu estar te confortando, mas eu realmente estou emocionada, eu vou ser titia Charles, se estou chorando é de alegria. Disse Charlotte em voz baixa, embargada pela emoção enquanto se separou do abraço e se abaixo levemente na calçada para fazer um leve carinho na barriga de seu amigo.

— Mas estamos juntos nessa jornada, não importa o que aconteça. Você não está sozinho, imagina quando Carlos souber ele vai chorar mais que eu e você, precisamos contar para o seu holandês que ele vai ser pai, estou com curiosidade para qual vai ser a reação dele. Falou a garota pulando de alegria.

Charles fungou, lutando para conter suas lágrimas enquanto se permitia ser envolvida pelo calor reconfortante do abraço de Charlotte novamente. Agora ele estava chorando, a fixa que ele finalmente seria pai havia caindo, seria pai, e não qualquer pai, seria pai do filho do homem que amou a sua vida toda, e ainda amava.

— Eu sei que isso é muito para processar agora, Charles. Mas eu estou aqui para você, hoje e sempre. Juntou, vamos superar qualquer obstáculo, sinta-se feliz por estar carregando uma outra vida. Disse Charlotte, suas palavras fluiram com gentileza e compreensão.

A cada palavra de Charlotte, o peso no coração de Charles parecia diminuir um pouco mais. Ele se permitiu render-se ao abraço reconfortante de sua amiga, encontrando consolo na certeza de que não importava quais desafios o esperavam, ele não precisaria enfrentá-los sozinhos, tinha Charlotte ao seu lado.

— Eu vou ser pai, eu vou ter um filho que será como eu. Sinto que ele ou ela vai se parecer muito comigo, ele com certeza vai ter os meus olhos. Falou o monegasco enquanto secavam as lágrimas com suas mãos e um sorriso tímido se formava em seus lábios.

— Vou jogar na cara de Carlos que eu fui a primeira a saber, aquele espanhol provavelmente vai ser achar o melhor tio, mas eu soube primeiro, então eu sou bem mais importante e a melhor tia. Disse Charlotte fazendo Charles rir alta após tanto choro.

Charles sabia que toda sua vida mudaria drasticamente, passaria por muitas coisas novas, ele tinha uma enorme responsabilidade agora, o seu filho. Mas o monegasco sabia que teria o apoio de sua família e amigos, claro que receberia uma belo sermão de sua mãe, já que foi muito descuidado de ter dormindo com alguém sem proteção, como revelaria para sua mãe que estava grávido? Sua mãe certamente ficaria sem reação, seus irmão provavelmente ficariam alegres, e se seu pai estivesse vivo provavelmente seria o primeiro a parabenizá-lo e o abraçar em meio ao caos da sua família pela a notícia, seu pai sempre sonhou em ser avô, e agora Charles estava realizando o sonho de seu pai, esperava que onde quer que seu pai estivesse se sentisse feliz por ele. O futuro poderia ser difícil pois agora Charles não só cuidaria de si, mas também de um outro ser, um bebê pequeno e frágil, enfrentaria qualquer coisa pelo seu filho, se precisasse daria o mundo, pois o futuro ferrarista sentia que já amava seu filho.

— Eu espero que o meu sobrinho não seja parecido com Max. Eu odiaria ter que segurar o meu sobrinho e ver o rosto daquele mimado de merda. Falou Charlotte enquanto ria de suas próprias palavras.

— Eu estou gerando, claramente vai se parecer comigo, eu não tenho dúvida alguma. Agora vamos comer estou com fome, e nada de chocolate, aquela merda me fez ficar com enjôos a manhã inteira. Falou Charles seguindo para o estacionamento para buscar seu carro junto com Charlotte.




Quebra no tempo.|(24/07/2017)
00:00 AM.

O dia com a mulher loira foi reconfortante para o monegasco, o futuro ferrarista estava abatido desde seu afastamento das pistas, desdes daquele sentia uma grande tristeza, mas após a notícia de sua gravidez seu mundo foi apagando pelo o cinza e preto e deu o lugar a um dourando brilhante, as cores da sua vida ganharam cor. Os dois fizeram muita coisas juntos caminharam pelo parque, sentindo a brisa suave acariciar seus rostos enquanto absorviam a beleza da natureza ao seu redor, pararam para almoçar em um restaurante aconchegante, Charlotte insistiu para pedir uma sobremesa de chocolate mesmo que minutos depois Charles tiveram que correr para o banheiro apos sentir o doce cheiro da sobremesa de chocolate.

— Eu preciso fazer isso. Falou Charles para si mesmo.

O monegasco segurava o celular com mãos trêmulas, o coração pulsando com uma mistura de ansiedade e determinação. Era madrugada, não seria um bom horário para ligar para alguém, mas precisava dar a notícia para Max, que ele seria pai, que a noite que eles tiveram juntos não foi algo passageiro, e sim algo que ficaria marcado na vida dos dois, Max era pai do seu filho, e o mesmo precisava saber.

— Vamos charles, estou a mais de duas horas sentanda do seu lado nesse maldito sofá como uma estátua, esperando que você aperte um simples botão de ligar. Disse Charlotte bocejando enquanto rapidamente pegou o celular do amigo e clicou no botão de ligação.

A garota rapidamente entregou o celular de volta para o monegasco e colocou o ouvindo na parte de trás do celular, para ouvir a ligação junto com com Charles. O futuro ferrarista estava tremendo de ansiedade, respirando fundo várias vezes, esperando que Max atendesse logo o telefone, o som da ligação o enchia de ansiedade, se perguntava qual seria a reação de Max ao saber da grande notícia.


— Alô, com quem estou falando? A voz de Max parecia nervosa.

— Oi, Max aqui é o Charles. Você está bem? Eu preciso te contar algo muito importante. Perguntou Charles com a voz trêmula.

— Não acredito que você me ligou uma hora dessas. Lerlerc me esquece, esquece a noite que passamos juntos, foi um erro. Okay? Você foi uma boa foda admito, mas não se ache no direito de ligar para mim, você já me causou muito problema. Falou Max com raiva a cada palavra do holandês era firme, extremamente todo o seu ódio.

Bip . . .


A ligação foi encerrada alí, o coração de Charles estava despedaçado, não podia acreditar nas palavras de Max, porque o holandês falou assim com ele? O monegasco estava em êxtase, não sabia como reagir aquilo, a tristeza o invadiu, sentia vontade de xingar o piloto da Red Bull, porque Max tinha que o tratar tão mal? Não entendi essa explosão de Max, muito menos o tom duro e rude do mesmo.
As palavras do holandês foram como um soco no estômago de Charles. Max desligou na cara do futuro ferrarista sem sequer dar a chance de ouvir a notícia que o mesmo carregava com tanta felicidade e esperança.

O telefone caiu das suas mãos trêmulas, Charles sentiu as lágrimas começarem a escorrer por seu rosto, uma mistura de decepção, tristeza e incredulidade.


— Eu vou matar esse idiota, como ele tem coragem de falar assim com você, ele ao menos ouviu o que você tinha para falar para ele. Não se preocupe eu estou aqui você. Disse Charlotte enquanto abraçava o amigo com força.

— P-por que ele não quis me ouvir? Ele me tratou pior que nós outros dias, eu não sei o que fazer. Como eu vou contar para ele sobre a minha gravidez, por que ele não ouviu pelo menos por alguns segundos. Falou o monegasco chorando, as lágrimas grossas não se comparavam com a grande dor em seu peito.

— Ele é um completo idiota. Se acalme, por favor, nós vamos resolver isso. Eu não vou deixar ele simplesmente te abandonar assim. Disse a mulher loira fazendo um leve carinho nos cabelos castanhos escuros do amigo.

— Não, eu não vou contar nada para ele. Quer saber eu não me importo se tiver que criar essa criança sozinha, tudo que eu quero é viver uma vida tranquila, sem ter que conviver com todo esse sofrimento, Max em todos esses anos só me trouxe tristeza e dor. Falou o futuro ferrarista enquanto se separava do abraço.

— Como assim você não vai contar? Você tem que contar. Ele tem que te apoiar e te ajudar nesse momento difícil, ele precisa estar do seu lado para cuidar de você e do bebê, ele precisa te dar assistência durante a gravidez, os próximos meses vão ser como uma montanha-russa emocional para você, ele precisa estar com você na hora no parto. Charles, você tem sua vida profissional, sua vida nas pistas, um filho não vai atrapalhar isso, mas como você vai conselhar as corridas com um bebê recém nascido? Isso não é sobre Max assumir a paternidade, o que obviamente ele tem que fazer porque foi aquele merda que te levou pro carro dele com segundas intenções, isso é sobre você, que vai ficar sobrecarregado e exausto enquanto ele vai continuar vivendo normalmente. Disse a mulher loira enquanto limpava as lágrimas do rosto de Charles.

— Eu não vou conta, estar decidido. Se eu precisar esconder meu filho da mídia eu farei, mas não vou deixar aquele maldito holandês chegar perto de mim novamente ou do meu meu bebê. É apenas o meu bebê, é meu, e ponto. Falou o monegasco agarrou a própria barriga.





Quebra no tempo. | (01/08/2017)

Na solidão da manhã, Charles sentou-se em seu quarto, com o coração pesado de tristeza e incerteza. O monegasco estava inconsolável desde o dia que tinha ligado para max, sentia um misto de emoções  negativas, tristeza, desapontamento, raiva e uma profunda sensação de abandono. Era como se tudo estivesse dando errado em sua vida. Charles por um momento desejou nunca ter conhecido Max, aquele holandês sempre trouxeram apenas tristeza e inúmeras rejeições para si, o monegasco se perguntava porque o amava tanto mesmo após tudo isso, após tanta dor. As palavras de Max no dia da ligação foram como lâminas afiadas, cortando todo seu coração, porque tinha que  amar um homem que só o fazia sofrer? Charles se perguntava todos os dias.

— O que eu fiz de errado para você? E por que você me trata todos esses anos como se eu fosse nada ? Por que você não me perdoa? Eu só queria saber o que eu fiz de errado para você, e assim eu poderia te pedir desculpas, e talvez você me tratasse melhor. Falou Charles chorando no chão ao lado de sua cama, enquanto as lágrimas rolavam silenciosamente por seu rosto, o monegasco se perguntava o que havia feito de errado, o que poderia ter feito de tão grave para Max o tratar assim todos esses anos. Ele se sentia perdida em um mar de dúvidas e angústias, sem uma bússola para guiá-la através das trevas.

O fato do holandês ao menos ter deixado o futuro ferrarista contar sobre a notícia do filho deles, fez com que Charles se sentisse rejeitado, mais uma vez, mas não apenas por ele, sentia que Max também rejeitou o filho deles, a forma que Max falou que Charles foi apenas uma "boa foda" era como uma ferida aberta no coração do monegasco, uma ferida que doía até a alma. O homem de olhos esverdeados se sentia sozinho, abandonado, como se tivesse sido deixado para enfrentar essa batalha sozinho, sem apoio ou compreensão de Max.

— Você está chorando de novo? O meu deus Charles, você não sabe o quanto eu odeio Max por ter feito você se sentir assim por todos esses dias. Disse Charlotte entrando no quarto do monegasco.

— Isso é tudo culpa dos hormônios, normalmente as rejeições dele não me faziam chorar desse jeito, doía um pouco é claro, mas eu não chorava muito. Falou Charles com um leve sorriso no rosto.

— Chega de chorar, você é muito bonito para viver chorando. Aposto que seu filho já está sentido sua tristeza, e pesquisei e vi que os filhos podem sentir as emoções dos gestantes. Seu filho deve estar sentindo muita tristeza esses dias, então se levante, vai lavar seu rosto porque hoje sua família finalmente chega de viagem, vamos buscar eles no aeroporto. Disse Charlotte vendo pela primeira vez um sorriso sincero e genuíno na face de Charles após tantos dias.

— Eu não vejo a hora de ver minha mãe e meus irmãos, me sentir sozinho, sem eles nessas semanas. Falou o futuro ferrarista se levantando do chão e indo em direção a porta onde Charlotte estava.

— Ei, eu fiquei com você todos esses dias. Agora está me tratando como se eu não fosse nada, bom saber o tipo de agradecimento que seu pai está me dando bebê, após eu ter cuidado de vocês toda essas semanas. Disse Charlotte se abaixando na altura da barriga de Charles.

— Você é muito dramática, eu vou lavar meu rosto, tenho que tirar esse rosto choroso ou se não minha mãe vai ficar toda preocupada. Pegue meu casaco da Ferrari encima da mesa e meu celular. Falou o monegasco saindo do quarto deixando apenas Charlotte sozinha no ambiente.

— Folgado. Disse a mulher loira com um leve sorriso.

Charlotte caminhou até a mesa e viu o casaco vermelho da Ferrari de Charles em cima da mesa, o monegasco não tinha assinado ainda um contrato com a Ferrari, mas demonstrava todo o seu amor e fidelidade por aquela equipe. Perto do casaco vermelho a mulher mais nova viu o celular de Charles desbloqueado, então foi alí que surgiu uma ideia. Charlotte sabia que era um pouco arriscada e Charles provavelmente ficaria com raiva, mas a mulher loira colocaria a culpa em Max, foi o holandês que não quis ouvir a ligação até o final, então receberia a notícia que seria pai de uma forma não convencional, afinal Charlotte não deixaria seu amigo sofrer durante a gravidez toda, enquanto Max viveria sua vida de curtição.

. . .

. . .


Quebra no tempo. |(05/08/2017)

Charles não poderia acreditar no que Charlotte tinha feito, entendi as motivações de sua amiga, mas não queria se exposto assim para todos da mídia e muito menos para sua família. Sua mãe naquele dia saiu chorando do avião e foi correndo o abraçar dizendo que não precisaria se preocupar que ajudaria a cuidar de seu filho. O monegasco quis se afundar em poço, estava morto de vergonha apenas chorou nós braços de sua mãe, logicamente sentiu um pouco de raiva da mulher loira, mas logo a perdôo.

O post logo se espalhou por todas as redes sociais, Charles nunca pensou que veria seu rosto nos trending topics do twitter por quase três dias, a maioria dos comentários eram dos fãs desejando coisas boas, falando que estavam ansiosas pela a chegada do bebê, o monegasco sentiu um alívio no peito por seu filho está recebendo tanto amor por parte dos internautas, o medo o cerco quando viu algumas pessoas ligarem seu filho a Max, claro que o holandês era pai, não existe tinha dúvidas para a maioria das fãs, ligando a noite que passaram juntos a situação atual que o mesmo estava passado.

Mas o pior parte da notícia de sua gravidez ter se espalhado foram as palavras rudes de Jos Verstappen, pai de Max. Charles sempre soube que o homem mais velho nunca gostou de si, o mesmo sempre o viu como um inimigo pessoal e profissional de seu filho, nunca entendeu a razão de todo esse ódio de Jos por si, o pai de Max o odiava desde criança, desde a primeira vez que o virá. O monegasco se sentiu culpado por ter ficado feliz vendo como Jos foi massacrado pela internet, o homem até mesmo apagou suas redes sociais pelo número de mensagens de ódio que havia recebido.

O público realmente gostou de saber que Charles estava esperando um filho, o monegasco quase chorou quando viu os inúmeros presentes que os fãs haviam enviados para seu bebê, desdes de roupinhas personalizada até brinquedos, seu bebê era tão pequeno mas mesmo assim tinha tanta gente que o amavam.

— Ele realmente te amam, acho que eles gostam mais de você do que de mim. Estou tão feliz por todos terem aceitado tão bem você. Falou o monegasco enquanto passava a mão por sua barriga, não estava falando sozinho é claro, seu bebê estava alí o escutando.

Charles observava seu quarto enquanto visualizava cada presente para seu filho, deixando por fãs e marcas, alguns até fechados, pois Charles não teve tempo para abrir todos.

— Mãe pode entrar, você não precisa bater na porta, como você diz a casa é sua. Disse Charles olhando para um uma das roupinhas, o futuro ferrarista gostou especialmente dessa pois era vermelha com um pequeno símbolo da Ferrari do lado esquerdo.

— Definitivamente nosso filho não vai usar uma roupa da Ferrari, eu não vou permitir. Falou uma voz que o monegasco conhecia bem, ouviu a porta do seu quarto se abrindo e se fechando rapidamente atrás de si, era Max Verstappen, o pai de seu filho.

— O que você tá fazendo aqui? Quem deixou você entrar no meu quarto? Charles perguntou enquanto observava o rosto de Max completamente vermelho com algumas lágrimas ainda nos olhos.

Max não o respondeu apenas veio em direção ao monegasco e o abraçou fortemente, colocando sua cabeça no ombro de Charles, o holandês tinha agarrado o corpo do futuro ferrarista de tal forma que o mesmo não tinha como se separar do forte aberto, já que Max prendia seu braços no forte abraço.

— Ffoi sua mãe que me deixou entrar, me desculpe. Eu não deveria ter falado tudo aquilo para você, eu sinto muito, eu sei o quanto você se magoou, sei que nada justifica, mas meu pai está a semanas falando várias coisas sobre você, e isso me afeta muito. Disse o piloto da Red Bull enquanto suas lágrimas caiam na blusa branca de Charles.

— Max, eu te desculpo pois entendo tudo que você passa com seu pai ou passou, mas você não tem direito nenhum de me tratar como você vem me tratado. Falou o monegasco enquanto sentia o holandês apertando mas seu corpo contra o dele.

— Obrigada por me entender, eu vou ser uma pessoa melhor. Eu vou te tratar como você merece, eu sei que nesses anos todos eu fui um completo imbecil com você, mas eu vou mudar, eu vou ser uma pessoa melhor para vocês dois. Disse Max se aconchegando mais nos braços do monegasco.

— Eu espero. Precisamos nos tratar melhor, já que vamos ter um laço que nos ligaram para o resto da vida. Falou Charles batendo levemente na cintura de Max, para o holandês o soltar.

— Eu sei você está coberto de razão, mas eu quero ficar com o nosso filho. Sei que é meu, certo? Eu fiz as contas e batem perfeitamente com o dia da boate. Disse o holandês finalmente desfazendo o abraçando, e olhando para o monegasco com aqueles belos azuis que tanto chamavam a atenção de Charles.

— Sim, é seu. Eu dormir apenas com você naquele mês. Falou Charles desviando o olhar para o chão.

Obviamente era mentira, Charles se sentia envergonhado por nunca ter dormindo com alguém além de Max. Era um maldito virgem que engravidou na primeira vez que transou com alguém.

— Fique calmo, eu vou cuidar de vocês dois. Eu vou cuidar muito bem do meu filho, eu não acredito que finalmente sou pai. Disse Max fazendo um leve carinho na barriga do monegasco.

— Nosso filho, eu estou gerando. Falou o monegasco afastando a mão de Max da sua barriga, enquanto se aproximava de sua cama para pode deitar, estava se sentindo cansado.

— Eu que coloquei ele dentro de você. Vi em algum lugar da internet que você foi até um médico, então, o que ele falou sobre o bebê? O nosso filho está bem? Perguntou Max enquanto empurrava levemente o corpo do futuro monegasco para se deitar junto com o mesmo.

— Sim, o médico disse que ele está bastante saudável tem oito semanas, é pequeno como uma framboesa e tem pouco mais de dois vírgula cinco centímetros de comprimento, ele é tão pequeno, eu posso te mostrar depois as imagens e o vídeo dos batimentos cardíacos dele. Falou Charles quando sentiu Max deitar sua cabeça levemente em abdômen.

— Minha framboesa, aqui é seu papai Max, espero que você esteja me ouvindo. Estou muito animado de ser pai, eu ainda não vi seu rosto mas sinto que já te ama, você vai ser um campeão assim como eu. Você vai gostar tanto da Red Bull quanto eu, espero que você escolha dirigir para ela. Disse o holandês com voz baixa enquanto sorri levemente.

— Não coloque coisas ruins na cabecinha do nosso filho que ao menos nasceu, ele vai dirigir pela Ferrari, assim como eu vou dirigir no próximo ano. Falou o monegasco enquanto batia levemente na cabeça do holandês.

— A Ferrari não está indo muito bem Lerlerc nós sabemos, eu não quero ver meu filho dirigindo uma carroça. Aliás você vai largar as pistas enquanto estiver grávido? Eu não vou deixar você pilotar nesse estado, meu filho está dentro de você. Disse o holandês se deitando novamente ao lado do monegasco.

— Você não é nada meu, e muito menos alguém importante para me impedir de dirigir. Mas de qualquer modo eu não posso, restrições médicas e da minha equipe. Falou o Charles com firmeza enquanto via o rosto de surpreso de Max.

— Uau. São pouquíssimas vezes que você já falou comigo assim, estou impressionado. Os hormônios de gravidez de deixaram assim? Corajoso. Disse o piloto da Red Bull rindo enquanto ganhava outra tapa do futuro ferrarista.

— Cala boca seu maldito holandês. Só estou dizendo que você não é ninguém para mandar em mim, estou carregando meu filho então obviamente eu não posso dirigir, não sei porque da sua pergunta obviamente burra. Falou Charles com confiança, enquanto via o rosto de Max surpreso.

— Nosso filho, se não fosse por mim ele ao menos estaria dentro de você. Monegato preste atenção do jeito que você fala comigo, eu sou o pai do seu filho. Disse Max com um grande presunçoso no rosto.

— Vai fazer o que? Me bater? Não acho que seria muito bom para o seu histórico perfeito de bom moço, violência doméstica ainda mais com um gestante, o pai do seu filho, seria um escândalo. Falou o monegasco quando sentiu Max se aproximando de si.

— Sua mente é tão fértil, eu espero que meu filho não seja parecido com você, eu obviamente sou o melhor pai, claramente ele vai nascer como eu. Disse o holandês enquanto olhava para os lábios do monegasco.

— Claramente ele ou ele vai nascer como eu, ele tem que nascer parecido com o pai  bonito. Falou Charles quando sentiu os lábios do holandês contra o seu.

Um beijo um pouco brusco e cheio de paixão, sentia como Max dominava completamente o beijo. Max o beijava tão intensamente que o monegasco esqueceu completamente tudo que o maldito holandês fez para ele, se sentia um bobo por estar aceitando esse beijo tão fácil, mas o que podia fazer, amava o piloto da Red Bull com todo o seu ser.

— Vamos parar por aqui, eu não vou fazer nada com você na casa da minha família. É muito desrespeito. Disse o monegasco quando sentiu os lábios de Max indo em direção ao seu pescoço e sua mão direto para a sua cintura.

— Tá bom régua moral. Se quiser meu carro está na garagem eu posso te mostrar novamente um coisa para você lá. Falou Max rindo enquanto recebia o terceiro tapa de Charles .

— Eu nunca mais entro naquele Clio branco horrível, eu detesto aquele carro feio. Disse Charles afirmando, enquanto Max ris alto, o monegasco tinha apenas uma certeza na vida, que nunca mais entraria naquele carro.

Os dois pilotos passaram o dia juntos, conversando sobre o pequeno feto e trocando alguns beijos, Charles mostrou as fotos e o vídeo da ultrassom para Max, o monegasco observou como as mãos do holandês tremiam ligeiramente enquanto segurava as imagens da ultrassom do bebê de oito semanas e assistia ao vídeo dos batimentos cardíacos do feto. Seus olhos se encheram de lágrimas diante da tela, Charles viu pouquíssimas vezes o homem loiro chorar, se sentia muito feliz por Max compartilhar a mesma alegria que dele em ter um filho, viu como as lágrimas escorriam livremente pelo rosto do holandês, o mesmo tinha uma expressão pura de alegria. Max o seguia durante o dia inteiro, não deixando o monegasco fazer nada sozinho, sua mãe ria com a preocupação do homem loiro sobre ele.








continua. . .







notas da autora: DEMOROU MAIS SAIU, finalmente a terceira parte está no ar para vocês, minhas crianças. Charlotte a melhor tia, a amizade de Charles com ela é linda. O Max sendo um completo babaca, alguém surpreso? O Charles perdoa muito rápido, homem apaixonado é trouxa mesmo, eles passando o dia juntos, o Max em nenhum momento duvidando da sua paternidade. E o Charles, o ex virgem com menos sorte da vida KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. O que acharam do capítulo de hoje? Obrigada a todos que leram até aqui, um beijo da angel se cuidem minhas vidas.

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