˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E VINTE E OITO
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A RECONCILIAÇÃO DE Sooa e as duas garotas marcou uma mudança no espírito de Miyeon. Claro, ela estava feliz nas horas anteriores do dia e nos dias anteriores, mas encontrar o caminho de volta para suas amigas e ter alguém para conversar sobre toda a situação com Seojun foi muito bom.
— Então, ele beija bem? — Sooa perguntou, sua pergunta repentina arrancando um suspiro da garota ao seu lado. A garota Choi e Miyeon ficaram sozinhas quando esta avistou Suho vagando perto delas e empurrou Jugyeong para ir até ele - ela reconheceu aquele comportamento e sabia que iria continuar.
— Sooa! — Miyeon exclamou, seu braço ligado ao da garota de cabelo curto, que balançou a cabeça rindo, a franja dançando na testa.
— Isso significa que ele beija bem! A menos que não tivesse sim bom... Mas não consigo imaginar ele não beijando bem. — Sooa refletiu, rindo ainda mais quando Miyeon a empurrou para o lado com o ombro, apenas para ser puxada com ela. — Você tem que me contar tudo - quando você percebeu que tinha sentimentos por ele?
Miyeon informou Sooa sobre seus sentimentos por Seojun quando perguntou sobre Hyunwoo, que percebeu isso apenas por passar um tempo com ela. E ela não estava se arrependendo como pensava - o que significa que Sooa não reagiu exageradamente ou pulou e quase não gritou.
— Hum... Bem... Em algum momento da viagem escolar. — demorou um pouco para identificá-lo com exatidão e, mesmo assim, só poderia ser uma área geral de sua vida. — Não me lembro de ter sentido, em apenas um momento, que gostava dele. Mas fiquei com um pouco de ciúme quando todos perguntaram sobre ele e Jugyeong. — Miyeon admitiu, finalmente conseguindo um grito adequado para a garota.
— Isso é tão romântico! — Sooa sorriu, a expressão caindo por um momento. — Não toda essa coisa com Jugyeong... Mas apenas desenvolver sentimentos depois de serem amigos há anos! Isso faz meu coração palpitar. — a cabeça da garota Choi descansou no ombro de Miyeon com um suspiro de satisfação. — Ele também gosta de você? Ele deve gostar, se ele beijou você.
— É bastante complicado. Ele também gosta de outra pessoa. — Miyeon admitiu, a cabeça de Sooa se erguendo. — E antes que você pergunte - não, não posso te dizer. — sua cabeça voltando para a mesma posição. — Seojun diz que sente o mesmo... Mas também tem sentimentos por outra pessoa. Isso o está confundindo, mas prometi esperar por ele. Conversamos esta manhã sobre isso.
Sooa apertou o braço de Miyeon com um pouco mais de força. — Vai dar certo. Você verá - agora que penso nisso, é bastante óbvio que ele gosta de você. — ela disse. — Ah - tão fofo.
— Sério? Você acha que é óbvio?
— Põe desta forma. — Sooa puxou Miyeon para um banco, afastando seus braços e estendendo as mãos. — Por um lado, temos o Han Seojun que eu e o resto da turma conhecemos... Não tenho três mãos... Isso vai ser difícil. — em resposta, Miyeon estendeu a mão, Sooa sorrindo.
— Perfeito! E então nesta mão... — Sooa acenou com a cabeça para o ponteiro dos segundos. — Este é o Han Seojun que Suho, Chorong e sua família conhecem. E aí está o seu Han Seojun.
— Meu?
— Não literalmente... Aquele que você conhece. Eles são todos a mesma pessoa, obviamente, mas há partes dele que ele acrescenta. Há o Han Seojun que a turma vê - e que você, seus amigos e familiares veem. Depois, há a versão familiar que vocês dois também veem - não tenho ideia do que seja, mas confio que sim. Você, bem, você tem três versões, e isso eu experimentei por mim mesma. — Sooa estava falando incrivelmente rápido, toda a voz da razão quando explicou.
— Como você... O que você experimentou? — Miyeon estava segurando o final de cada palavra que Sooa falava.
— Tenho certeza que você já passou por isso em outro lugar, mas principalmente eu vi isso na escola. Ele sorri muito mais e é muito mais gentil do que qualquer outra pessoa. O que eu fiz foi conversar com você, ele te deu aquela pulseira e na viagem da escola, quando ele estava conversando com você - você percebeu que era diferente com você. — a voz de Sooa ficou cada vez mais suave enquanto ela explicava, mas logo voltou ao volume normal. — E foi tão fofo! — ela gritou, levantando-se e pulando, com as mãos batendo. — Eu tenho que encontrar o Taehoon!
Miyeon estava olhando para ela maravilhada, incapaz de compreender como ela tinha tanta energia. — Não conte a ninguém! — a garota Hwang gritou atrás dela, balançando a cabeça e virando-se para segui-la em um ritmo muito mais lento, apenas para ver Seojun sentado em um banco logo na esquina.
Ela estava se aproximando quando ele se levantou, tendo dito algo a alguém. Seguindo-o, o sorriso em seu rosto desapareceu quando ela viu o irmão mais novo de Jugyeong chorando. — Você está bem? — Seojun parecia estranhamente em pânico, inclinando-se para tentar dar uma boa olhada. — Você está chorando? Tenho certeza de que não bati em você com tanta força.
— Bateu nele? — Miyeon repetiu, os dois garotos pulando de medo e parando brevemente para olhar para ela. — Han Seojun, você o machucou?
— Não de propósito! — Seojun respondeu, Juyoung ainda chorando em sua manga. — Você normalmente não vem aqui... E aí? — ele perguntou, procurando em suas feições qualquer sinal de angústia.
— Eu estava andando com Sooa... Então ela saiu para encontrar Taehoon, então pensei em procurar por você. — Miyeon respondeu, um aperto de mão descartando sua preocupação. Olhando por cima do ombro dele, ela olhou para o menino mais novo. — Ele está bem?
— Ele está bem. — Seojun respondeu instantaneamente. Ele nem olhou para Juyoung, olhando para Miyeon com uma espécie de admiração nos olhos. Apenas aquelas poucas palavras - ela estava procurando por ele - fizeram seu coração palpitar e fazê-lo se arrepender de ter pensado que poderia ter sentimentos por outra pessoa que não fosse a garota bem na sua frente.
— Han Seojun! Você nem olhou! — a garota Hwang o virou para olhar para Juyoung, a mão dela sem se mover do braço dele. — Você deveria falar com ele - Juyoung, você está bem?
— Seojun... Miyeon... — Juyoung olhou para cima. — O que eu vou fazer? — ele choramingou, os dois adolescentes mais velhos foram pegos de surpresa quando ele os abraçou de repente, a cabeça caindo entre seus braços.
Miyeon encontrou os olhos de Seojun, hesitando antes de dar um tapinha nas costas dele.
— O que? — Seojun perguntou, adotando uma abordagem um pouco diferente. — Você foi rejeitado por Gowoon? — ele continuou com um amargo ressentimento em seu tom.
— Eu gosto tanto dela. — Juyoung respondeu. — Mas ela não gosta nem um pouco de mim. Meu coração dispara toda vez que a vejo. Então, como posso continuar amigo dela?
— Você tem razão. — as palavras de Seojun fizeram o estômago de Miyeon ficar um pouco estranho.
— Eu sei que serei muito bom para ela se me tornar seu namorado. — Juyoung continuou.
— Exatamente.
— Eu nunca imaginei o quão doloroso era ter uma queda por alguém. — o garoto choramingou, Seojun finalmente passou um braço em volta dele, um segundo pendurado no ombro de Miyeon e puxando-a para mais perto.
— Eu sei como você se sente. — a garota Hwang se recusou a olhar para Seojun, mas podia sentir os olhos dele sobre ela.
— Quem tenta de tudo não se arrepende. — eram palavras surpreendentes de sabedoria, e Juyoung se afastou dos adolescentes mais velhos, farejando. — Agora que fui rejeitado depois de convidá-la oficialmente para sair, acho que posso finalmente seguir em frente.
— É tão simples? — Miyeon perguntou com os olhos arregalados.
— Eu acho que é. — o menino mais novo assentiu. — Pelo menos vou tentar. — ele começou a chorar enquanto passava por Miyeon e Seojun, ambos olhando para o local onde ele estava.
Seus olhares finalmente se encontraram, sem dizer nada além da emoção em seus olhos falando por si. Foi realmente tão fácil?
Ele poderia realmente fazer isso?
Miyeon não tinha certeza se tinha, ou mesmo se poderia.